sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Trabalhar bem em 3 lições

Do blogue Death To Rosallis, uma teoria sobre as causas da crise económica.

Ou três fantásticas lições sobre como trabalhar correctamente.

Rir ou chorar. A opção é vossa.

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O Halloween na Alta




Hoje é a Noite das Bruxas. De origem Celta, o termo "Halloween" deriva do gaélico "Oíche Shamhna", "A Noite do Samhain".

Era um festival de Outono, a celebração do final do Verão. Numa cultura que vivia ao ritmo das estações e das colheitas esta era a altura em que os mortos regressavam para visitar os vivos e fogueiras acesas um pouco por toda a parte destinavam-se a manter os seres maléficos à distância.

A comercialização do Halloween começou nos Estados Unidos no princípio do século passado e espalhou-se um pouco por todo o mundo.

Em Portugal, a forte tradição católica impôs o Dia de todos os Santos ou dia de finados. Mas nos últimos dez anos a versão americanizada da Noite das Bruxas ganhou força e já é possível ver, em algumas partes de Lisboa, grupos de crianças a pedir "doçuras ou travessuras". Isto claro, para lá do divertimento dos mais velhos em festas temáticas um pouco por toda a parte.

É claro que as opiniões se dividem:

- Mais uma importação feita por motivos comerciais.
- Excesso de protagonismo da cultura anglo-saxónica.
- Um disparate sem qualquer mensagem positiva para as crianças.

ou um bom pretexto para nos divertirmos?

Deixo-vos um desafio. Contem-nos o que acham do Halloween e, sobretudo, contem-nos como passaram a Noite das Bruxas na Alta de Lisboa.

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A propósito de um editorial do jornal Público

Parque das Conchas, 26 de Outubro de 2008

No dia 29 de Outubro, o editorial do jornal Público escrito pelo seu director, José Manuel Fernandes, tocou no tão falado assunto da crise financeira mundial. Este texto muito bem escrito aborda um ponto essencial que tem passado ao lado da grande maioria dos analistas políticos e económicos. Este editorial com o título “Se os economistas não são oráculos, podemos recorrer aos historiadores?” começa por avançar com a ideia de que o conhecimento do passado nos pode ajudar a evitar cometer os mesmos erros no futuro. Ora, isto encaixa como uma luva na “mão” da crise financeira que hoje estamos a atravessar. Mais do que remediar a situação é preciso tirar a lição do que se passou. No antepenúltimo parágrafo José Manuel Fernandes afirma que “… o ponto agora deixa de ser saber se esta é ou não uma crise financeira devastadora para a economia real, mas o de saber se esta é apenas uma pequena crise se pensarmos no que teremos de enfrentar se não debelarmos alguns problemas planetários de sobrepopulação, crise ambiental e, por que não referi-lo também, falta de lideranças fortes.”. No parágrafo seguinte o director do jornal Público toca, a meu ver, na essência da crise que estamos a atravessar: “…a ideia de que é impossível viver demasiado tempo acima das nossas possibilidades. Ideia que é verdadeira tanto para o sobre-endividamento dos Estados Unidos (ou de Portugal) como para o ritmo a que consumimos recursos naturais vitais. Se a crise não nos chegasse pelo lado da “bolha do crédito imobiliário”, chegar-nos-ia – como já estava a chegar – pelo lado da escassez dos recursos e da nossa recusa em mudar de hábitos ou renunciar a certos consumos (o que sucedeu com o preço do petróleo este Verão pode ter sido apenas uma pequena amostra do que nos espera quando regressarmos, se regressarmos, a uma nova era de crescimento)”.

Na minha perspectiva a sociedade consumista em que vivemos está num beco sem saída. Este modelo do “quanto mais se consumir melhor” está a dar os seus últimos gritos, simplesmente, porque o nosso planeta não vai aguentar o agigantar da “pegada ecológica”. Aliás, segundo o relatório bianual “Planeta Vivo 2008”, divulgado no dia 28 de Outubro, os recursos do nosso planeta estão a desaparecer a um ritmo muito acelerado. Consequentemente, o nosso “cartão de crédito ecológico” está a ficar sem saldo. Segundo as previsões que constam neste relatório em 2030, ou seja daqui a pouco mais de 20 anos, a humanidade vai depender dos recursos naturais de dois planetas. Das duas uma: ou mudamos de estilo de vida ou, em alternativa, de planeta.

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A Cidade no Século XXI - ciclo de conferências

Cliquem no cartaz para melhor ver o programa. Parece aliciante.

[graciosamente enviado por email pela amiga Raquel]

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Os leitores do Viver andam a pé nas ruas da Alta de Lisboa?

Segundo a sondagem recentemente realizada, das 194 pessoas inquiridas,

92 dizem que sim, sem problemas (47%)

35 dizem que sim, mas com algum receio (18%)

24 dizem que sim, mas só de dia (12%)

10 dizem que saem só para ir ao pequeno comércio (5%)

33 dizem que não, que andam sempre de carro (17%)

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Troncos


Por onde anda a razão? Mais prosaicamente, quem é que tem razão?

No presente, a razão, a certeza, fica sempre com o lado vencedor, só o tempo permite esse distanciamento que abranda paixões e permite um discernimento outro, uma desempatia que liberta a investigação desprovida de emoção.

E hoje? Na espuma dos dias o que permite dizer, com alguma certeza, qual o campo a eleger, qual dos lados a apontar, não como vencedor, antes como o que a posteridade ditará como a mais justa, a mais certa?

Hoje à tarde e há bocado em todos os serviços noticiosos televisivos, uma turba hululante e contidamente violenta ameaçou todos os que, publicamente ou na sua imaginação, ao estarem contra a expansão do parque de contentores do Porto de Lisboa, estavam contra o seu trabalho.


Parecia ter voltado aos delírios de 1975 e ao cerco da Assembleia Constituinte, com uma mesma manipulada e ignorante turba a ofender e ameaçar fisicamente (quase) todos os deputados. Faltou ver o Presidente da Câmara a entrar em greve como o Primeiro-Ministro da altura, mas ainda deu para ver um Miguel Sousa Tavares visivelmente perturbado pelo apertão acabado de levar, com a sua tonitruante voz tremelicando adaptada à situação acabada de viver.

E a verdade? E a razão? É a extensão do porto revestida da leveza e inoquidade com que a APL a pinta ou o retorno do divórcio com a cidade que caracterizou a margem durante muitas décadas?

Lisboa pode viver sem porto? Bom, Lisboa pode sobreviver sem porto... Mas não se poderá reformular tudo aquilo de um outro modo, que conjugue rentabilidade com urbanismo? E não nos poderemos entender todos para além deste diálogo de surdos?

Quanto aos troncos... por onde andarão e o que dirão hoje em dia todos aqueles que, de capacete de obra e atrás dos bulldozers acamparam por uns dias em S. Bento?

Mais subtilmente, onde andarão os que incentivaram o cerco de há 33 anos e o que comentarão os óbvios beneficiários da manifestação de hoje? O lumpen é o mesmo, os puppeteers é que são completamente diferentes... Ou não?

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Movimento lança petição contra ampliação de terminal de contentores

Ligação para a notícia no site da RTP.

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Com dedicatória especial para o Pedro Veiga

O vice-presidente da CML anunciou a intenção de voltar a trazer a Volta a Portugal em Bicicleta à cidade de Lisboa.


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FIL – Salão Imobiliário

Terminou ontem (Domingo) mais uma edição da FIL – Salão Imobiliário.

A SGAL esteve presente, com o que na minha modesta opinião e das pessoas com quem troquei impressões, seria dos stands mais bem conseguidos e arrojados.








Considerações estéticas à parte o stand destacava-se do meu ponto de vista dos demais pela qualidade da oferta, pelos recursos disponibilizados (conseguindo sinergias com outras entidades) e coerência da mensagem (contribuindo para reforçar a imagem Alta de Lisboa e não apenas uma soma de partes).

Vanguarda tecnológica: foi apresentado o projecto em curso para dotar a Alta de Lisboa de fibra óptica. Para tal foi criada uma área apoiada por técnicos para explicação e distribuída informação especifica. Para reforçar a imagem de vanguarda tecnológica o Stand tinha incorporado um pavimento interactivo.

Sustentabilidade e qualidade ambiental: foi apresentado o projecto nos Jardins de S. Bartolomeu que se prefigura como o maior condomínio microprodutor de energia do país. Além da informação distribuída foi colocado um painel solar ilustrativo dos 288 que estão a ser instalados sendo novamente apoiado por técnicos para poder dar uma explicação objectiva.

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sábado, 25 de outubro de 2008

Politiquices - O Renault Roadshow

Há alturas em que o silêncio é de ouro.

De acordo com notícia do site do Expresso, as vereadoras Helena Roseta e Manuela Júdice, dos Cidadão Por Lisboa, protestaram em comunicado contra a realização do Renault Roadshow na zona da Avenida da Liberdade.

O movimento Cidadãos por Lisboa lamentou hoje a realização do evento de fórmula 1 no fim-de-semana na Avenida da Liberdade, argumentando que é uma utilização abusiva do espaço público, sem deliberação camarária ou informação aos moradores.
"A Avenida da Liberdade é um espaço que deve estar aberto a eventos cívicos ou desportivos, que não agravem as condições de poluição sonora e atmosférica do local", afirmaram, em comunicado, as vereadoras Helena Roseta e Manuela Júdice.

As vereadoras argumentam que a realização do evento, autorizado pelo vereador do Espaço Público, Marcos Perestrello (PS), dá um "sinal errado" numa altura em que, defendem, deveriam ser propostas "soluções para melhorar o ambiente urbano da cidade".

Helena Roseta e Manuela Júdice recordam que têm pendente desde Junho para apreciação da Câmara uma proposta de "Regulamento municipal sobre Direito ao ambiente urbano e à reserva de publicidade no espaço público", que visa impedir este tipo de utilizações do espaço público que consideram "abusivas".
(ver proposta AQUI)

"Lamentamos ainda que, mais uma vez, esta decisão fosse tomada sem informação aos moradores e sem deliberação do executivo", defendem.

A iniciativa "Renault Roadshow" vai pagar mais de 16 mil euros em taxas de publicidade, 533 euros de taxas de ruído e cerca de seis mil euros pelo trabalho de funcionários municipais de apoio ao evento.

O evento obriga ao condicionamento de trânsito e estacionamento na Avenida da Liberdade, Marquês de Pombal e Restauradores.
Como a Câmara é parceiro no evento, a iniciativa não pagará taxas de ocupação do espaço público.

O vereador José Sá Fernandes também disse não ter "qualquer simpatia por este evento".

Esta súbita perseguição relativamente ao uso do espaço público por privados é um daqueles disparates que só se compreende pela vontade de criar maior volume de clipping de imprensa.

Não é um evento de dois dias, ao fim-de-semana, numa zona que costuma estar morta, que irá transformar ou agravar a qualidade do ar na Avenida da Liberdade. Não incomoda especialmente ninguém, nem causa transtornos de maior ao trânsito porque existem alternativas e tudo se passa fora dos dias úteis.

Quanto a mandar sinais negativos de alguma espécie, bom, é o tipo de especulação e aproveitamento político que se espera de um partido tradicional.

Já no que diz respeito às declarações do vereador Sá Fernandes, bem retiram-lhe mais uns valentes pontos à credibilidade que começa a esmorecer.

O "Renault Roadshow" é um evento que traz movimento ao centro da cidade e é divertido. É publicidade para uma marca? Sim é. Tal como os aviões da Red Bull no Porto ou, se pensarmos bem, o Lisboa-Dakar (promovido pela ASO) ou o Rally de Portugal, ou Euro 2004 e, se forem avante com essa ideia parva, um Mundial de futebol.

Sinceramente vereadoras, só me lembram o Diácono Remédios com estas tiradas inúteis e com pretensões a políticamente correcto.

Ou como diria o outro, o dos Contemporâneos: "Vão mas é trabalhar, fazer rotundas e jardins. Querem é aparecer: ó para nós, somos vereadoras e não gostamos de Fórmula 1 porque faz barulho. "

:) Texto publicado também aqui

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Concurso Teoria da Conspiração "Quem bifou a rotunda?"

Depois de horas de reunião, o júri do Concurso da Teoria da Conspiração "Quem bifou a rotunda?", chegou finalmente a um veredicto.

Houve polémica, membros do júri que faltaram, outros que se levantaram e retiraram da reunião considerando "indignas" as propostas a concurso, outros que aproveitaram a onda para fazer uma aproveitamentozinho bacoco da infantilidade do colega. De nada serviu. O Presidente do Júri é uma pessoa adulta e não vai em fitas. A ordem foi resposta na sala e as votações deram não um, não três, mas dois vencedores. Empatados, no mesmo lugar. Diz-se ex aequo, mas foi preciso ir ao google ver como se escrevia porque ninguém se entendia com a ortografia.

E assim, os vencedores da Teoria-da-Conspiração-mais-marada-sobre-o-desaparecimento-da-rotunda-no-cruzamento-das-dezoito-faixas são:

[rufos..... trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr]

Laura, a deitar as culpas ao Sr. Justino do 2º dto (quem mais poderia ser?)

e

Carlos Moura Carvalho, com uma típica teoria palíndromo que funciona sempre muito bem nestes concursos.

Estão os dois de parabéns! Os prémios, o direito a publicar um post aqui no Viver (sabemos que é fraquinho, mas tivemos de pagar o IMI e a Taxa de Esgotos e foi-se de repente a verba para as medalhas), serão entregues em breve.

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Recomendação sobre o cruzamento das 18 faixas aprovada por unanimidade

A recomendação sobre o cruzamento das 18 faixas apresentado pelo CDS-PP na Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de ontem foi aprovada por unanimidade.

Quanto tempo levará agora a vermos alguma diferença naquele cruzamento perigoso?

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O Sol é a Nossa Energia


Para quem possa ainda não ter reparado, desde o início do mês que tem surgido de forma mais recorrente diversas noticias, referências e publicidade à Alta de Lisboa em vários jornais.



Registo com um enorme agrado, que a imagem pretendida para a Alta de Lisboa tenha como fio condutor a sustentabilidade ambiental nomeadamente através da microprodução de energia.

Ainda pela positiva, por permitir aumentar a visibilidade da Alta de Lisboa, a SGAL está presente na FIL – Salão Imobiliário (aberta ao público a partir de hoje até Domingo). Fica a sugestão para visitarem.

Para mais informações:
http://www.imobiliario.fil.pt/

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

A pensar na vida

Comecei a escrever este texto como resposta a um comentário sobre o artigo do Miguel Sousa Tavares. Começou a exceder as dimensões aceitáveis e decidi transformá-lo num post.

Dizia o leitor do Viver na Alta:


"É nestes momentos que me questiono onde andam os demagogos que, em situações idênticas anteriores mas com cores politicas diversas, andavam tão abespinhados a colocar tudo e todos em tribunal!

Será que o poleiro onde estão actualmente ou as casas da Câmara dadas a torto e a direito foram pagamentos suficientes para se calarem e olharem para o lado?

Felizmente vivo fora do país, mas é com tristeza que ouço e vejo todos os dias estas noticias.
Digo que, daqui, os portugueses que optaram por outras realidades e os povos que nos aceitaram, começam a ver o nosso país como a "Republica das Bananas", na qual o compadrio e o favorecimento são as únicas formas de se ver obra feita.

Não que esteja contra a obra feita por privados, aliás, julgo ser essa iniciativa a única que pode trazer alguma actividade e desenvolvimento (pois a do estado é a que vê). Mas ver que esta só consegue algo com favores..."

O problema se calhar está mesmo aí. No capitalismo viciado pelas ligações ao estado. Ou, como se costuma dizer: lucros privados, prejuízos públicos.

Desculpem o tom panfletário e repetitivo mas, o grande problema deste país está na falta de qualidade das elites. E isto já vem de trás.

Os monárquicos do bigodinho retorcido e do fadinho, que empurram para a república a origem de todas as maleitas e tristezas que nos afligem, esquecem que a 4 de Outubro de 1910 o país também estava malzinho muito obrigado, deixado ao abandono por governantes fracos e/ou incompetentes. Os de sangue azul e os outros.

A Primeira República devorou-se a si própria mas, genericamente, foi apenas mais do mesmo.

Depois veio o 28 de Maio e iniciou-se um período que foi sobretudo de isolacionismo. Um finca-pé que nos fez perder todo o século XX. A casinha portuguesa concerteza, o caciquismo, o elogio da ignorância e da subserviência, as colónias. Debaixo da capa inovadora do corporativismo, criou-se um sistema político que não era fascista, nem nacional-socialista, nem nada. Era apenas o que mais se adequava à manutenção do país num casulo. Imutável. Orgulhosamente bimbo.

O 25 de Abril, apesar do revisionismo ridículo de alguns, permitiu a ruptura e trouxe melhorias significativas ao país. E quem vier dizer que não mente ou tem uma falta de memória que aconselha cuidado médico urgente.

A revolução foi positiva mas, como é hábito nas revoluções, não conseguiu mudar tudo. Continua a faltar massa crítica. Capacidade de pensar e agir. De formar alternativas.

Por todo o mundo existem políticos cinzentões, populistas, manipuladores. Faz parte do pacote que vem com a democracia.

Por todo o mundo os gestores estão preocupados sobretudo em obter lucro. Faz parte do pacote que vem com o capitalismo.

Não conheço melhores formas de gerir uma sociedade ou uma economia. As alternativas colocadas em prática falharam de modo dramático nos séculos anteriores.

O pequeno drama nacional é que, por um lado, os políticos são mais incompetentes e centrados nos seus partidos do que é admissível. Por outro, os capitalistas são mais gosmas e menos competentes do que é admissível num mundo em que, como estamos a ver, o capitalista médio já é muito gosma.

O resultado é este:

Falta qualidade na liderança. Qualquer tentativa de mudar de modo profundo e permanente é cortada pelas estruturas partidárias, viveiros de oportunistas e medíocres. Gente chata, com uma verborreia que merece investigação séria de especialistas em linguística e semiótica.

Falta de força na justiça. No modo como são avaliados e punidos os excessos.

Falta de uma opinião pública forte e eficaz. Que obrigue a ter vergonha na cara. Que aponte o dedo às trocas de favores, às casinhas da câmara, aos lugares na administração, aos regressos à política após fracassos provados.

Costumo dizer que não temos de ser perfeitos. Só nos falta um bocadinho mais de eficiência, disciplina e melhor liderança para sermos muito melhores.

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Os negócios na frente ribeirinha

Ligação para a crónica de Miguel Sousa Tavares no Expresso onde é abordado o tema da frente ribeirinha de Lisboa e dos projectos de construção previstos para a zona.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rotunda pirata vai a discussão na Assembleia Municipal

O email, que transcrevemos abaixo, foi-nos enviado pelo CDS-PP. Reflecte a cada vez maior capacidade de influência positiva dos movimentos cívicos na discussão política. Seguiremos atentamente o resultado da discussão na Assembleia Municipal de Lisboa. O Viver agradece a atenção dada ao assunto por parte dos deputados municipais do CDS-PP.


Exmos. Senhores,

Venho por este meio remeter-vos o texto da recomendação apresentada pelos deputados municipais do CDS-PP Telmo Correia, José Roque e Carlos Barroso, a qual será discutida e votada na sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, a decorrer amanhã.

O documento incide na problemática existente na falta de sinalização no cruzamento da Alta de Lisboa em que o Vosso movimento erigiu uma rotunda.

[...]

Com os meus cumprimentos,

Diogo Moura
Concelhia de Lisboa do CDS-PP


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As hortas de Sá Fernandes

O vereador Sá Fernandes, para alguns o grande paladino do povo, para outros o tipo que não queria o túnel do Marquês, avança com um plano ambicioso para novas zonas verdes, zonas pedonais, ciclovias e hortas urbanas.

De onde veio o dinheiro assim de repente?

Imagino que das taxas e impostos que alegremente pagamos. De qualquer modo, o vereador do Ambiente e Espaços Verdes diz que uma parte será recuperada com receitas provenientes de concessões.

Pessoalmente, deixo uma ideia. Não seria mal visto começar por recuperar o que já existe. Se os serviços da CML já mal conseguem dar conta dos espaços verdes, azuis e amarelos às risquinhas que existem como vão conseguir manter estes novas áreas?

Vão começar a trabalhar de modo eficiente e organizado?

Vão contratar mais pessoal e enquadrá-lo de modo capaz?

Espero sinceramente que sim.

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domingo, 19 de outubro de 2008

Último aviso

Já estamos tão habituados que mal nos ressentimos. Todos os Outonos - todos sem excepção - Lisboa inunda-se com as primeiras chuvadas, mercê da absoluta ausência de um atempado  desentupimento de sumidouros e sarjetas agravado, nos anos mais recentes, pelo aparecimento de chuvadas torrenciais muito acima - em termos de intensidade e duração - dos valores teóricos empregues no dimensionamento das redes de drenagem.

Se a esta falta de vontade da CML em contribuir para o bem-estar da população que é suposto servir, acrescentarmos o crescente envelhecimento da rede da cidade, a progressiva impermeabilização dos solos e o demorado processo de reformulação dos sistemas de escoamento de águs pluviais, temos todos os ingredientes básicos para as futuras "tragédias" (o termo não é meu: será o empregue por todos os media e pelos políticos da oposição, da próxima vez que ocorrerem) que nos visitarão ainda esta temporada.


Acabo com um sinal de alerta: estejam atentos às previsões metereológicas de véspera e planeiem uma saída antecipada para o trabalho nos dias para os quais se antecipem grandes chuvadas - enquanto não fôr construída a sub-rede de drenagem a Norte do Colégio S. João de Brito (e a mesma só pode ser feita após a retirada do estaleiro do AJ Neves) são inevitáveis inundações como a que nos fustigou no Inverno passado (lembram-se? - aquela que levou os mais afoitos a experimentar a resistência dos passeios do Parque Oeste e os mais infelizes a uma noite de luta contra a subida das águas no seu prédio), ou , se quisermos ser mais precisos, como as que, ciclicamente, afectam a Alta e o Lumiar desde a sua construção. Mais uma vez, não sou eu a exagerar - foi o próprio director da UPAL que o confirmou na nossa última conversa.


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Alone in four walls

A primeira longa-metragem documentário de Alexandra Westmeier, uma ex-actriz russa que prosseguiu estudos em realização, resultou da tentativa de fazer 4 curtas-metragens de ficção num reformatório infanto-juvenil na Rússia onde estão misturadas crianças que cometeram delitos pequenos como roubar fruta numa mercearia com outras que já mataram com violência.


O material humano que Alexandra Westmeier encontrou foi tão interessante que optou por realizar um documentário sobre essas crianças, desistindo da ideia das curtas de ficção. Talvez por essa razão, por a equipa técnica ter sido pensada para cinema de ficção, temos em Alone in four walls, um objecto cinematográfico invulgarmente belo e perfeito tecnicamente, com fotografia sublime e movimentos de câmara não habituais no género documental. Filmado em alta-definição, a qualidade de imagem destaca-se da maioria das restantes obras exibidas no DocLisboa.

A proposta de Alexandra Westmeier é saber quem são estas crianças que, junto das famílias e nos seus bairros, foram capazes matar com violência fria, mas que num reformatório-escola que entrelaça disciplina militar com escola de ofícios se tornam filósofos adultos, com uma capacidade de observação da condição humana fora do vulgar. Ouvimos os medos, as memórias, os desabafos, os traumas que carregam das famílias, todas problemáticas.


Alone in four walls visita também algumas dessas famílias, o ambiente urbano onde muitas das crianças cresceram, e também as famílias das vítimas, descrentes da sua reabilitação, eternamente inconsoláveis e injustiçadas.


O filme termina com uma frase choque: 91% destas crianças voltam a cair no crime e são mais tarde julgadas e encarceradas em prisões de adultos.

Perante estes números, vale a pena a existência destes reformatórios?, perguntou um espectador à realizadora no pequeno debate final. Alexandra respondeu que o problema não era o reformatório, onde as crianças diziam ver recuperada a sua infância, mas as famílias, as cidades que habitam e a sociedade que as condena para a eternidade.

Um filme a não perder, candidato sério a vencer a competição internacional. Ainda o poderão ver no DocLisboa deste ano, no dia 23 às 17h30, no cinema Londres.

Será também uma das prioridades do CineConchas 2009. O trailer disponível não lhe chega aos calcanhares, acreditem. Um grande, grande filme.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Mais empréstimos à habitação podem ser descontados no IRS

Segundo artigo do Jornal de Negocios(16/10/2008), a partir do próximo ano, as famílias vão poder deduzir no IRS um valor superior de despesas com empréstimos à habitação. Mas a medida não é para todos.

Em primeiro lugar, apenas se aplica às habitações próprias e permanentes (estão excluídas as segundas residências, por exemplo) e casas arrendadas. A segunda restrição é que as deduções apenas aumentam nos escalões de rendimento mais baixos. Actualmente, quem tem um empréstimo à habitação pode abater ao IRS até 30% do valor de juros e amortizações que paga anualmente ao banco, mas até um valor máximo de 586€.

No entanto, a partir de 2009, este tecto máximo de dedução é largado e dependerá dos rendimentos do agregado. Assim, quem apresentar um rendimento colectável até 7.017€ por ano (correspondente aos actuais primeiro e segundo escalões de IRS) poderá deduzir até 879 euros (mais 293€ do que até aqui).

Quem tiver um rendimento entre 7.017 e 17.401€ poderá deduzir 703€ (mais 117 euros) e quem apresentar rendimento colectável até 40.020E, poderá deduzir 644€ (mais 58€).Os restantes escalões continuarão a ter os mesmos tectos.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Bicicletas na Quinta das Conchas (ACTUALIZADO!!!)

ACTUALIZAÇÃO:

Graças a uma dica de um dos nossos leitores, conseguimos mais algumas informações sobre estes cursos:
O custo da inscrição é 5,76€ e podem enviar a ficha preenchida por fax para o 218 170 245 (neste caso o pagamento é efectuado na primeira sessão) ou entregá-la em mão na Recepção do Espaço Monsanto, Estrada do Barcal – Monte das Perdizes - Tel. 218 170 200 (onde também pode efectuar o pagamento).


A Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Federação Portuguesa de Cicloturismo vai iniciar cursos de formação de ciclistas. O primeiro curso começa já este Sábado na Quinta das Conchas, tal como poderão ler no artigo do Jornal de Notícias.
Em termos práticos, o curso irá, por uma lado, ensinar a andar de bicicleta. Malta que, como eu, nunca teve confiança naquela geringonça de duas rodas, pode finalmente aprender. Por outro, dará formação sobre como dar ao pedal em percursos urbanos.

É uma excelente iniciativa. No entanto, a comunicação parece-me fraquita.

Alguém, entre os nossos leitores, tinha conhecimento deste curso que vai ter lugar mesmo aqui à nossa porta?

Nota mental para a equipa do Viver na Alta: enviar mail para o gabinete de imprensa da CML a solicitar a inclusão deste blogue na lista de distribuíção de press-releases.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

PÚBLICO também fala da rotunda pirata

O jornal diário PÚBLICO interessou-se no "caso" da rotunda feita por moradores. Tentou perceber quem a retirou, mas agora ninguém assume. Nem CML, nem Junta, nem UPAL, nem SGAL. A Direcção Municipal de Tráfego nem sequer respondeu à pergunta. Que razões haverá para este silêncio?

O Viver lança aqui um concurso. Quem deixar na caixa de comentários a teoria da conspiração com mais graça ganha a possibilidade de escrever um post nestas páginas. O prazo vai até ao final do dia de amanhã, 5ª feira às 23h59.


Moradores transformaram cruzamento em rotunda para reduzir acidentes no Lumiar
15.10.2008, Ana Nunes

Após vários contactos infrutíferos com a câmara, os moradores decidiram montar
uma rotunda com separadores de plástico. Durou dois dias e desapareceu

O movimento cívico Viver na Alta de Lisboa acusa a Câmara de Lisboa de "levar anos a decidir soluções para o espaço público, bastando-lhe meia manhã de expediente para mostrar autoridade e repor a incompetência anterior". A história teve início "há mais de um ano" e respeita a um cruzamento em que confluem 18 vias de circulação, no Alto do Lumiar, no qual os moradores decidiram construir uma rotunda improvisada na madrugada do dia 4.

"A Rua de Helena Vaz da Silva vem de norte, a Avenida de Vasco Gonçalves vem de noroeste, a Rua de Arnaldo Ferreira vem de oeste, a Avenida de Eugénio de Andrade vem de sul e, por fim, a Avenida de Álvaro Cunhal vem de leste". Assim se forma o cruzamento onde desembocam todas estas ruas e avenidas e onde a confusão no trânsito, nas horas de ponta, é total. De acordo com os moradores da zona, "não existe qualquer sinalização no local", sendo que "o movimento é intenso no período da manhã e o perigo de colisão é constante".

Depois de passar "mais de um ano a fazer telefonemas, enviar e-mails e cartas para a câmara", alertando para o perigo de um "cruzamento com 18 faixas", o movimento Viver na Alta de Lisboa queixa-se de não ter recebido qualquer resposta. Os moradores acrescentam que durante todo esse tempo, em que "nada foi feito", muitos foram os acidentes que podiam ter sido evitados com uma simples rotunda.

Face ao silêncio da autarquia, a solução encontrada pelos queixosos foi a criação de uma rotunda improvisada com blocos de plástico brancos e encarnados, usados na sinalização de obras rodoviárias, e quatro sinais de rotunda. De acordo com os promotores da iniciativa, "a rotunda funcionava, o trânsito fluia e a segurança aumentou enormemente".

Dois dias e meio depois, porém, a rotunda foi retirada. O que não se sabe é quem o fez, diz Tiago Figueiredo, um dos elementos do movimento Viver na Alta de Lisboa. Ouvido pelo PÚBLICO, o assessor de imprensa da presidência da câmara, Duarte Moral, assegurou que a autarquia "nada teve a ver com o assunto", sugerindo um contacto com a UPAL (Unidade de Projecto do Alto Lumiar).

O director deste departamento camarário, Nuno Caleia, garantiu igualmente que "não foi esta unidade a retirar a rotunda" e que não sabe quem terá sido.
A SGAL, Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, empresa responsável pela urbanização da zona, afirma também que desconhece o caso.

O presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Nuno Roque, por seu lado, diz que "a junta não teve conhecimento de nada", enquanto que a Direcção Municipal de Tráfego não respondeu às perguntas feitas. Nuno Roque defende, todavia, que a rotunda é "essencial para a segurança rodoviária no local", dizendo não compreender porque é que ainda não foi construída.

O autarca considera que, "após várias tentativas feitas pela junta de freguesia e pelos moradores, esta foi a forma de os moradores chamarem a atenção para o problema". O presidente da Junta do Lumiar defende igualmente que "deve ser feito um projecto para resolver a questão rapidamente". "Espero que, tal como se passou com a morte de uma aluna da escola D. José I, não seja necessário que alguém perca a vida para que as obras sejam efectuadas", comenta Tiago Figueiredo.

O director da UPAL garantiu ao PÚBLICO que o assunto está a ser estudado por forma a que seja possível avançar com "uma futura intervenção". Para o caso, adiantou, "existem duas soluções: ou manter o cruzamento, ou fazer uma rotunda, mas ambas têm problemas".


Caso já foi discutido em reunião de vereadores
15.10.2008

A situação deste cruzamento da Alta de Lisboa já foi abordada numa reunião de câmara pelos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, que apresentaram uma proposta para resolver o problema. Nessa ocasião, os vereadores do PSD abandonaram a sala, não chegando a haver votação.

A social-democrata Margarida Saavedra considerou que o assunto tinha sido agendado com base em "critérios televisivos de desgraças que acontecem ou de um vereador que passa por um buraco e fica aborrecido". A vereadora acrescentou que esse sistema não é "justo" por não servir "as preocupações de cidadãos que não conseguem chegar à câmara e particularizar o seu caso".

Na proposta apresentada podia ler-se que "confluem dezoito faixas, provenientes de cinco vias, cuja geometria implica um cruzamento muito distendido, o que provoca atravessamentos muito longos, passíveis de provocar acidentes por problemas de visualização ou por excesso de velocidade de quem entra no cruzamento com prioridade - como acontece frequentemente". Para resolver a situação, os vereadores propunham que o estudo de "uma solução para o cruzamento, com o objectivo de garantir a segurança de quem ali circula" e ainda que os serviços competentes "analisassem a possibilidade de adoptar como solução, a criação de uma rotunda".

Na reunião seguinte o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, explicou que os serviços analisaram a situação existente e concluí-ram que uma rotunda no local não "seria uma boa solução", pelo que a proposta foi retirada.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

a armar aos pássaros

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Em procissão pela Alta.



Fotos da procissão que decorreu ontem.

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domingo, 12 de outubro de 2008

Entrevista a Dr. Nuno Caleia I

O Viver pergunta: Quando é que a esquadra da polícia será ocupada como inicialmente previsto e não apenas com a Divisão de Trânsito?

O Dr. Nuno Caleia responde: Nós estamos a acompanhar a essa situação com o Ministério da Administração Interna e com a PSP no sentido de que exista esquadra da polícia ali. A decisão de haver uma Super-Esquadra ali é uma questão que nos ultrapassa, porque é uma directiva da própria PSP. (...) Nós continuamos com o comprometimento por parte da PSP de localizar uma esquadra no Alto do Lumiar (...) que co-habite com com a Divisão de Trânsito. A nós preocupa-nos que o investimento que ali está feito esteja sub-aproveitado e não está a ser capitalizado para a população e para o meio urbano onde se insere como podia ser.


O Viver pergunta: Quando será colocado o abrigo da paragem de autocarros da Carris da Rua Helena Vaz da Silva?

O Dr. Nuno Caleia responde: Não tenho desenvolvimento de matéria em relação a isso, mas registo a preocupação (...).



O Viver pergunta: Quando será expropriada a parcela do Alberto Joaquim das Neves?

O Dr. Nuno Caleia responde: Esta expropriação já foi aprovada pela Assembleia Municipal, o acordo já foi estabelecido, agora está a ser implementado. (...) O acordo tem um ano para ser cumprido, a contar a partir de Maio de 2008. (...)

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sábado, 11 de outubro de 2008

Entrevista ao Dr. Nuno Caleia, Director da UPAL

Durou duas horas e meia a entrevista que quatro dos escribas do Viver fizeram ao Dr. Nuno Caleia, Director da UPAL (Unidade de Projecto do Alto do Lumiar).

Nos próximos dias serão colocadas aqui as respostas, resumidas ao essencial e não transcritas na íntegra, em pequenos grupos.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Alô SGAL daqui é o Steed, lonas publicitárias junto ao Parque Oeste estão em fanicos

Não era má ideia mandarem retirar o que resta e tentarem substituir por outras em locais onde não seja assim tão fácil destruí-las.

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Orçamento Participativo online


Mesmo a calhar.

Temos neste momento oportunidade de sugerir propostas concretas à CML. Vamos ao site, registamo-nos, e escolhemos 3 áreas de intervenção. Para cada uma delas podemos fazer uma proposta concreta, até ao limite máximo de 600 caracteres, complementando-a também com documentos em formato Word, pdf, Excel ou DWF até um limite total de 5 MB.

Eu vou propor a rotunda. E vou pensar em mais dois projectos aqui para a nossa zona. Podemos todos fazer o mesmo, e sem ser pela calada da noite, sentadinhos em frente ao ecran. Depois, seleccionam-se as propostas e vão a votos numa segunda fase. Mas está tudo explicado em baixo no comunicado de imprensa.

Comunicado de Imprensa

Orçamento Participativo da CML

Propostas já podem ser apresentadas em http://www.cm-lisboa.pt/op

Participe e apresente as suas sugestões até 24 de Outubro.

Entre 8 e 14 de Novembro vote nas propostas que considerar melhores para a cidade.

Lisboa conta consigo!

Desde ontem, dia 8, e até 24 de Outubro, decorre a primeira fase do Orçamento Participativo da CML.

No site da Câmara Municipal de Lisboa, através de http://www.cm-lisboa.pt/op, podem ser apresentadas propostas sobre quais devem ser as prioridades da autarquia em matéria de investimento.

Cinco milhões de euros é o valor destinado aos projectos escolhidos pelos munícipes, que poderão ser aplicados nas áreas que considerem ser prioritárias, entre Educação e Apoio à Juventude, Cultura, Acção Social, Urbanismo e Reabilitação Urbana, Habitação, Desporto, Turismo, Comércio e Promoção Económica, Segurança e Protecção Civil, Infraestruturas Viárias e Estacionamento, Protecção Ambiental e Energia, Espaço Público e Espaços Verdes, Modernização e Atendimento.

Depois de analisadas as propostas, por parte dos serviços municipais, estas são seleccionadas e passam à segunda fase do processo, a fase de votação, que decorre entre 8 e 14 de Novembro.

Nesta segunda fase, que terá um carácter deliberativo, serão votados os projectos concretos apresentados. Os cidadãos podem votar num máximo de três projectos, por ordem de prioridade. Os projectos mais votados serão integrados na proposta de plano de actividades e orçamento municipal até ao valor de 5 milhões de euros. O Plano e o Orçamento serão depois formalmente aprovados pela Câmara e pela Assembleia Municipal.

No final, será disponibilizado um relatório que indicará todos os contributos recebidos e o destino dos mesmos. Caso as propostas sejam contempladas em orçamento, será indicado o projecto respectivo. No caso de não serem contempladas em orçamento, será apresentada uma justificação.

A selecção de propostas prioridades e a votação são feitas online, em formulários próprios disponibilizados em http://www.cm-lisboa.pt/op.

Serão 5 milhões de euros que serão investidos da forma que as pessoas quiserem e decidirem. Desta forma, a CML dá um passo de gigante no aprofundamento da democracia participativa na gestão da cidade.

É muito importante a participação de todos neste processo!

O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes
9 de Outubro de 2008

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mais rotunda na TVNET


Via TVNET

Nuno Roque, presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, concorda com o Viver: estas soluções urbanas não devem ser decididas e implementadas pela população. Cabe aos serviços da CML estudar, analisar, decidir e implementar as melhores soluções para que a população seja o mais bem servida possível.

E é para isso que a população paga impostos, é para isso que o Estado paga os ordenados aos funcionários da CML. Para pensarem, agirem, resolverem problemas. De preferência antes deles acontecerem.

Mas, perante a passividade da CML, o Viver aplaude o grupo de cidadãos que deitou mãos à obra. Fizeram numa madrugada, sem receber um tostão, o que a CML em vários anos não conseguiu tirar do papel.

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Os bravos das cadeiras de rodas

Digo-o sem qualquer ponta de ironia.

Já não é a primeira vez que vejo pessoas em cadeira de rodas ali no final da Av. Vieira da Silva, no cruzamento com a Alameda das Linhas de Torres e a Av. Raínha D. Amélia.

E é precisa grande coragem para circular numa cadeira de rodas em Lisboa. Os passeios ou são altos ou estão ocupados e a nossa calçada portuguesa, fantástica mas de manutenção difícil, está esburacada por alguma obra que deixou pedras espalhadas por todo o lado.

A solução é andar nas faixas de rodagem, bem junto aos carros estacionados. E esperar pelo melhor.

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O estranho caso da monovolume na passadeira

Não sou Poirot nem Sherlock mas este caso intriga-me.
Diariamente, seja a que hora for, está estacionada mesmo antes da passadeira em frente ao colégio São Tomaz uma carrinha monovolume. Uma monovolume que tapa completamente a visão a quem vem a descer a avenida.
Ou seja, nunca conseguimos ver os miúdos na passadeira.
É parvo, estúpido, perigoso, desrespeita a lei e - opinião muito própria- é mais uma prova de estatuto social não dá educação nem civismo.

E sim, a Divisão de Trânsito está mesmo em frente.

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Stanley Ho injecta 150 milhões de euros na Alta

A notícia é do Diário Económico.

Esperemos que a SGAL os saiba aproveitar e que a CML não invente mais motivos para bloquear.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TVNet fala também da rotunda



Via TVNET

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Viver entrevista Dr. Nuno Caleia, Director da UPAL


Está marcada para amanhã às 10h uma entrevista do Viver na Alta de Lisboa - BI cívico ao Dr. Nuno Caleia, Director da UPAL (Unidade de Projecto do Alto do Lumiar), o departamento da CML na Alta de Lisboa.

Como somos um movimento cívico, lançamos o seguinte desafio aos nossos estimados leitores:

Tem alguma pergunta que gostasse ver respondida pelo Director da UPAL? Escreva-a na caixa dos comentários. As melhores serão seleccionadas para fazerem parte da entrevista na 5ª feira de manhã.

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

A má gestão de imagem do produto ALTA DE LISBOA

A SGAL tem um produto para vender. Chama-se Alta de Lisboa. Recentemente, mandou renovar toda a imagem desse produto. Novo site, novo logotipo, novas lonas colocadas em locais de passagem ou grande visibilidade, campanha de publicidade em diversos meios.

Tudo isso acabou desperdiçado por má imprensa.

Ontem, todo o país viu três escolas serem encerradas por falta de higiene. No ecrã lia-se, "Alto do Lumiar". Mais do que uma pessoa me perguntou " então, andam a servir formigas aos miúdos aí onde moras?"

Quase em simultâneo são publicadas notícias sobre a falta de ordenamento no trânsito e protestos dos moradores sobre a falta de uma solução para um cruzamento perigoso.

Estes acontecimentos, são negativos para a zona. Criam uma ideia negativa deste produto e sobrepõem-se ao investimento publicitário da SGAL. Não basta fazer uma campanha toda bonita. É preciso acompanhá-la de um bom produto. Ou então controlar muito bem a imprensa. Este é o bê-á-bá do marketing.

De que se irão lembrar os potenciais compradores? Do logotipo novo, ou das formigas na sopa? Do site com promessas do paraíso na terra ou da história de um cruzamento onde se juntam 5 vias?

Ou seja, não basta um logotipo novo e umas lonas catitas. É preciso mudar mais qualquer coisa.

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CML sobre o cruzamento perigoso


Cidadãos por Lisboa - Abril de 2008


Cidadãos por Lisboa - 7 de Outubro de 2008


Nuno Caleia, Director da UPAL (Unidade de Projecto do Alto do Lumiar), em declarações ao 24 Horas - 7 de Outubro de 2008

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24 Horas noticia a rotunda


GRUPO DE CIDADÃOS PROTESTOU CONTRA CRUZAMENTO COMPLICADO
Moradores fazem rotunda “pirata”
Texto • Hugo Soares
hugo.f.soares@24horas.com.pt


Cansados de esperar por uma solução por parte do poder público, um grupo de moradores da Alta de Lisboa decidiu resolver o problema do cruzamento da Rua Helena Vaz pelos seus próprios meios — construíram uma rotunda. No entanto, esta durou pouco tempo — ontem de manhã foi desmontada e o caos do cruzamento voltou a apoquentar os moradores da zona.

A situação foi descrita no blogue Viver na Alta de Lisboa (viveraltadelisboa.blogspot.com), cujo responsável descreveu ao 24horas todo o processo. “Houve inúmeros acidentes naquele cruzamento”, onde confluem cinco ruas, contou Tiago Figueiredo.

Então, “um grupo de cidadãos resolveu lá colocar a rotunda”, na madrugada de sábado. Esta, garantiu Tiago Figueiredo, “funcionava”. “O trânsito fluía”, garantindo que a rotunda foi retirada ontem por volta das 11h00.

Segundo o responsável do blogue, a procura de uma solução para aquele cruzamento dura “há mais de um ano”, pelo que acredita que a construção da rotunda foi “uma forma de protesto” contra a falta de soluções.

Uma situação admitida por Nuno Calaia, da Unidade de Projecto do Alto do Lumiar, entidade da Câmara de Lisboa que trata da implantação do plano de urbanização na área.

“Compreendo a insatisfação” da população, afirmou ao 24horas, já que “o esforço” de tentar arranjar uma solução para o cruzamento “não é visível” para os moradores. “A solução que lá está neste momento não é satisfatória”, admite ainda Nuno Calaia, que garante que será encontrada uma nova solução a “curto prazo”.

“Tivemos uma reunião com o Departamento de Tráfego da Câmara a 16 de Setembro”, explicou, garantindo que “falta uma escolha técnica” para resolver o problema. Em cima da mesa está a colocação de semáforos ou a construção de uma rotunda, que permita uma melhor regulação do trânsito. “O mais urgente é tomar a decisão, depois depende do tempo da obra”, afirmou.

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Uma comédia de enganos


As declarações que o presidente da SGAL prestou ao jornal "Metro" vieram esclarecer algumas das questões levantadas pela conferência de imprensa realizada há quatro meses pelo mesmo. (ver post e comentários aqui)

Relembre-se que a mesma teve por objectivo anunciar a "normalização" das relações entre a empresa e a CML e o relançamento do projecto-Alta mais orientado para o terciário e para o comércio.

Ao reconhecer agora a inexistência de novos lançamentos nessa área, desculpando-se com a crise económica mundial, o presidente vem acentuar o que parece óbvio desde há muito: o imobilismo de uma empresa que não soube nem antecipar problemas nem apresentar soluções criativas que pudessem compensar as desvantagens que - mesmo tendo uma qualidade global acima da média - o projecto apresentava.

Não bastava citar estafadamente - qual aristocrata empobrecido - o pedigree arquitectónico e urbanístico (até porque o mesmo está eivado de pequenos erros que causa grandes aborrecimentos ou mesmo acidentes - vejam-se, por exemplo, a profundidade "criminosa" dos lagos da 1ª fase do Parque Oeste ou os vários cruzamentos perigosos que existem) e atacar quem tentava ver mais longe ou mais aprofundadamente. Era necessário demonstrar através de realizações presentes a sua mais-valia face às alternativas. A situação de quase exclusividade da habitação - ao aprofundar a desertificação diurna - constituiria um factor negativo se prolongada por muito tempo - não seriam de prever planos alternativos se a mesma se verificasse? Há quantos anos está a Av. Santos e Castro parada? Há quanto tempo está a Porta Sul adiada? Quanto tempo esteve o Eixo Central suspenso?

Era preciso ir, não mais longe, mas por outros caminhos, diversificar, INOVAR. Ao anunciar a viragem para o terciário, a SGAL parecia iniciar essa mudança. Ao vir agora desculpar-se com os sinais da crise económica mundial - e portuguesa e imobiliária - os quais já estavam bem presentes há quatro meses, é redutor e soa a uma de duas coisas: vistas curtas ou vista grossa. 

Relativamente à referência às obras do Eixo Central: estarão prontas, "o mais tardar daqui a dois anos"? É lapso do jornal? Considerando que começaram há mais de um ano, serão três anos para concretizar "a maior avenida de Lisboa"... É este o incentivo anunciado à instalação do terciário na Alta - uma intervenção a passo de caracol? Parece-me demonstrado que, mais do que um processo proactivo, o método anunciado encobria um "wishfull thinking" - a de que alguma grande empresa "distraída" acreditasse na decisão de avançar e, com isso, decidisse reinstalar-se na Alta (trazendo o dinheiro que pagaria à cabeça parte do investimento em infra-estruturas). Uma boa acção de propanganda, um mau passo de engenharia.

Passaram 4 meses e vão passar muitos mais. O projecto da Alta encalhou definitivamente até ao próximo "boom" económico mundial.

Por favor corrijam-me se eu estiver enganado. Mas não com palavras.

Com resultados.

PS - Roseta prepara "o" Plano de Habitação para a cidade. Considerando que o acaba antes das próximas eleições e que o PS o aprova e considerando que manterá as ideias que defendeu nos últimos anos e as ideias das comunidades que mais de perto privam com o seu movimento, podemos prever a inundação do mercado com a disponibilização de inúmeras casas baratas no centro da Lisboa. Ainda que os estratos etários e sociais beneficiados possam não se sobrepor com o público-alvo da Alta, eles têm sido a base do desenvolvimento imobiliário que possibilita a viabilização de projectos como este. Ergo... 

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Foi retirada e funcionava

Hoje de manhã, pelas 8 horas e 45 minutos, a nova rotunda estava a funcionar bem. Tinha sido evitado o perigo da confluência de 5 vias num só ponto.

Situação antiga:



Nova rotunda, entretanto retirada:


Mas pouco tempo depois foi retirada. É pena!

Nota: É visível, na segunda situação (com a rotunda), uma diminuição sensível da velocidade de circulação no local do cruzamento, motivada pela existência da estrutura da rotunda. Só este facto contribuía em muito para a diminuição do risco da sinistralidade. Só um estúpido é que não vê isto!

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Alta de Lisboa no jornal Metro

Obras avançam na Alta de Lisboa
A SGAL falou ao METRO das obras que tem em curso naquela zona de Lisboa.

No início de Junho, a Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) apresentou a estratégia do projecto para o período 2008-2010. Quatro meses depois, em jeito de balanço, Amílcar Martins, presidente da comissão executiva da SGAL, salienta a existência de uma melhoria “substancial” nas relações com a Câmara Municipal de Lisboa (CML). “Além das reuniões mensais, que foram retomadas [ao fim de quatro anos], temos tido também reuniões semanais de coordenação”, disse ao METRO Amílcar Martins.

Sobre as obras em curso, o responsável referiu que a SGAL está a “trabalhar em força” na construção do Eixo Central, estrada que fará a ligação desde a Porta Norte (junto a Loures) até à Segunda Circular). Entretanto, Amílcar Martins garante que se está a proceder à movimentação de terras para começar a construir o Parque Sul, que terá dois campos de râguebi.

Ambas as obras estarão concluídas “em menos de dois anos”, afirmou também. Sobre a conclusão da Avenida Santos e Castro, dependente de expropriações e aquisições de terrenos entre a Câmara de Loures e a de Lisboa, o presidente da SGAL garantiu ao METRO que a CML “tem actividades em curso no sentido de que alguns terrenos sejam libertados”, mas não há previsões de quando é que isso acontecerá.

Moradores estão insatisfeitos
Em declarações ao METRO, Pedro Cruz Gomes, do movimento cívico “Viver na Alta de Lisboa”, afirmou que “o que está a ser feito é insuficiente, perante as expectativas criadas” em Junho pela SGAL. “O desenvolvimento da Alta de Lisboa passa pela aposta no sector terciário e isso, apesar de ter sido anunciado, não está acontecer”, declarou. Por seu lado, Amílcar Martins justificou a falta de investimento na zona com a crise económica vivida a nível mundial.
MARTA COSTA SANTOS

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A rotunda foi retirada

Desalento.

Depois de mais de um ano a fazer telefonemas, enviar emails e cartas para a CML a alertar para o perigo de um cruzamento com 18 faixas que provocou vários acidentes, não recebendo qualquer acção ou mínima demonstração de preocupação ou vontade em resolver o problema, um grupo de moradores da Alta de Lisboa, transversal a classes sociais, afinidades políticas, movimentos ou colectividades, fez uma rotunda pelas suas próprias mãos.

As reacções não podiam ter sido melhores. Os utentes aprovaram. A rotunda funcionava, o trânsito fluía, a segurança aumentou enormemente.

Mas hoje a meio da manhã os blocos de plástico e os 4 sinais de rotunda colocados nos postes foram retirados.

Foi a morte de uma rotunda que viveu dois dias e meio.

Alguém anda a sabotar o projecto da Alta de Lisboa. Quem?

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Workshop de Formação “Grupos, Associações e Colectividades – Como fazer um Projecto?

Para todos os interessados.

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Pais encerram três escolas por alegada falta de higiene

As escolas encerradas foram:
Básicas 34 e 91 e a Secundária D.José I na Alta do Lumiar.
Notícia mais desenvolvida no site do Público.
Quer a CML e restantes poderes gostem ou não, parece que os moradores andam activos por estas bandas.

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sábado, 4 de outubro de 2008

E foi.


Regular o trânsito e zelar pela segurança rodoviária é uma competência da CML.

A actuação ou inércia da CML tem consequência na vida de todos nós.

As soluções urbanas não devem ser implementadas pelos cidadãos - mal seria se cada um de nós interviesse conforme critérios pessoais, sem competência técnica, sem estudos feitos.

No entanto, se a espera é eterna, se as entidades gestoras adormecem durante anos, apesar dos avisos e pedidos, a acção das pessoas passa a ser um meio de protesto.

Não devia ter sido necessário que os moradores fizessem esta rotunda.

Mas acaba por ser uma demonstração de amor pela cidade, da capacidade de mobilização das pessoas para resolver os problemas do seu bairro.

E seria excelente que a CML, animada pelos munícipes, se juntasse e fizesse também o seu papel.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Jornalismo felattio

Há uns meses, já lá vão mais de dois anos, acompanhei uma jornalista de um dos mais conceituados diário nacionais num périplo pela Alta de Lisboa. Expliquei-lhe a génese, as motivações do projecto, o que estava feito e o que faltava, o que correu bem e o que correu mal. Ela só perguntava e criminalidade, não há? Vocês andam à vontade na rua?. Não estamos à vontade na rua? Sente-se insegura?, respondi. A visita terminou na parte mais alta, na zona da Feira das Galinheiras, com vista para a Alta, ainda em esboço, mas com visível plano de urbanização subjacente, e à direita o caos suburbano de Odivelas e Santo António dos Cavaleiros.

Confessou-se impressionada, que Lisboa precisa de planos de urbanização assim, pensados de raiz, que evitem os erros dos subúrbios e das cidades-dormitório. Que era incrível a CML estar tão alheada de um projecto que tinha lançado e que dependia dela. Espere uma semana, Tiago, faço um artigo daqui a uma semana.

Passaram mais de dois anos. Lembro-me que cerca de um ou dois meses depois a mesma jornalista assinou um artigo sobre a inauguração de uma clínica dentária no centro comercial Twin Towers, em Sete-Rios.

Ontem, no PÚBLICO, saiu mais um artigo de grande interesse jornalístico: a abertura do Starbucks em Lisboa. Assinado por outra jornalista igualmente jovem, igualmente a recibos verdes, igualmente igualmente.

Também o Diário de Notícias, desde que tem João Marcelino como director (ex-Correio da Manhã), substituiu a secção Cidades, que abordava temas como transportes, urbanismo, cidadania, por uma secção dedicada a crimes de faca e alguidar.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

E se...


neste cruzamento "indigno" das 18 faixas a confluir, este que lembra Índia, Sri Lanka e Marrocos todos juntos, onde alguns leitores propuseram pintar um buraco que pregasse sustos aos mais velozes, onde outros acharam mesmo que só com um obus é que se ia lá, mas onde houve quem se lembrasse de puxar uma rotunda de plástico existente lá mais acima cá para baixo, o pessoal pusesse mesmo mãos à obra e numa noite de grande maluqueira, sei lá, pelas 4 da manhã duma destas sextas-feiras, vinte tipos se juntassem e fizessem a gracinha?

Ganhava a comunidade, ficaria mais segura, ganhava quem alinhasse na aventura porque cenas radicais é muita giro e um gajo não esquece, e prontos, pelo menos não ficávamos todos assim muito ansiosos com medo que o livro negro que o PSD prometeu para Lisboa se esquecesse aqui do cruzamento.

Mas, oh Meu Deus, como combinar uma coisa dessas? Como?

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Dia 1 de Outubro - Dia Mundial da Música


Tempo, melodia, harmonia, contraste, surpresa, dinâmica, alma, paixão, emoção, drama, rigor, critério, equilíbrio, afinação, tensão, distensão, libertação, misticismo, energia, paz, inteligência, ajuste, articulação, postura, leveza, física, material, vibração, silêncio, ritmo, ciclo, elevação, espiritual, brilho, criação, inovação, expressão, movimento, dança, estrutura, caos, memória, comunicação, mensagem, intemporal, universal, humanidade, vida.


Hhei! Pukethskhephuah!


Viva a Música!

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