sexta-feira, 30 de março de 2007

Boas ideias para 2007 - Malha 6


Será aqui, nesta faixa de terreno entre o Condomínio da Torre e o Parque Oeste, que irá ser contruída a Malha 6, projecto que deve ser lançado em breve. Só daqui a uns anos teremos enfim concluída esta parte do projecto da Alta de Lisboa, o que irá certamente corrigir o aspecto periférico, marginal e baldio que se vive ainda. Aos poucos esta zona irá sendo mais habitada, o comércio instalar-se-á, mais pessoas circularão nas ruas. Mas ainda faltam uns anos, sim. É assim em todas as cidades que crescem.

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Requiem de Verdi, hoje à noite, no CCB


Se não tiverem nada já planeado para hoje à noite, o Viver propõe uma ida ao CCB, onde pelas 21h00 será apresentado no Grande Auditório o Requiem de Verdi. Sob a batuta de Donato Renzetti, toca a Orquestra Sinfónica Portuguesa, e cantam o Coro do Teatro Nacional S. Carlos e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat.

Mais informações aqui.

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quinta-feira, 29 de março de 2007

Finalmente a Extensão do Centro de Saúde?

Já há diferenças no espaço que há quase um ano foi preparado para a transferência da Extensão do Centro de Saúde que existiu durante anos num barracão pré-fabricado. Parece que a ARS finalmente se dignou a pegar na papelada burocrática, já veio colocar uma placa indicativa no local e está a mobilar o centro com o equipamento necessário ao seu funcionamento. Não deve faltar muito para abrir.

Outra nota, que não tem nada a ver com o assunto: Na obras do Centro de Saúde foram colocadas no exterior do edifício placas de betão cartonado em substituição das anteriores que tinham sido vandalizadas. Aguentaram-se uns meses intactas, mais do que o esperado, mas já estão partidas novamente. Parabéns aos projectos de Schwarzenegger pelo auto-domínio; melhorou um pouco. É também mais uma indicação para o Arq. Valssassina e para a SGAL que se calhar é melhor pensar num material alternativo. Mais resistente, talvez...

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quarta-feira, 28 de março de 2007

As cidades e os automóveis

Ontem, na "Ordem do dia", na TSF.

Tenho normalmente o rádio ligado quando estou na cozinha. Muitas vezes não o ouço realmente porque me embrenho nos meus pensamentos ou no que estou a fazer. Mas ontem, na "Ordem do dia" as palavras do Arq. José António Bandeirinha resgataram a minha atenção. Um discurso lúcido que, penso, se vai fazendo cada vez mais. Espero que se vá ouvindo cada vez mais, também. Faço questão de o recomendar a todos. A ouvir aqui.


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Viver no Jornal Metro









O Post "Eixo Norte-Sul" publicado aqui no "Viver" pelo Pedro Veiga no dia 20 de Março foi reproduzido parcialmente na rubrica "O Que Se Diz de LIsboa" no Jornal Metro de ontem.
É sempre bom saber que os jornalistas (tal como os politicos) vão passando por aqui.







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UDAL e Águias da Musgueira empatam a zero

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terça-feira, 27 de março de 2007

Vai uma Ajudinha para preencher o IRS?
























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sábado, 24 de março de 2007

U.D. Alta de Lisboa vs R. Águias da Musgueira

Emoções ao alto. Rivalidades antigas, assumidas pelo Águias, camufladas numa nova roupagem pela UDAL, resultado da fusão do Sporting da Torre e do Desportivo da Charneca, serão vividas intensamente este Domingo, 25 de Março, no Estádio Municipal da Alta de Lisboa, pelas 16h.

O Águias tentará manter-se na liderança do campeonato, mas um jogo destes é de tripla, com desfecho imprevisível.

Até lá, para dar ambiente, fica um fadinho de Artur Gonçalves, sacado aqui.

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Mais árvores nas ruas


Aproveitando o início oficial da Primavera, dia 21 de Março, também Dia Mundial da Árvore, têm vindo a ser plantadas as árvores que faltavam nas ruas mais recentes da Alta de Lisboa. Av. Nuno Krus Abecassis, Av. Sérgio Vieira de Melo, Rua Tito de Morais, são algumas das vias abrangidas.

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sexta-feira, 23 de março de 2007

Eixo Norte-Sul - A maior ciclovia do Mundo!

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terça-feira, 20 de março de 2007

Eixo Norte-Sul

Afinal o eixo norte-sul não irá abrir ao tráfego automóvel na sua totalidade em Abril próximo, porque o troço que falta construir ainda está neste estado de desenvolvimento:

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Cruzamento do eixo norte-sul com a Av. Padre Cruz


Apenas o troço mais setentrional está praticamente concluído:

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A acreditar nas palavras do Presidente da CML é possível crer que iremos ter mais uma inauguração parcial, muito típica do seu estilo.
Se assim for, será mais uma inauguração de “estilo parcial”, a somar a outras como a do parque oeste:

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Parque Oeste, caminho pedonal

Ou da pista de atletismo Moniz Pereira:
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Área das instalações de apoio à pista de atletismo

Esta pressa de cortar a fita sem se acabarem de vez as obras está a tornar-se muito comum por estes lados e ainda não estamos em tempo de eleições!

Só peço aos urbanistas inteligentes da CML que estejam conscientes do que é uma auto-estrada:

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Eixo norte-sul, nó da Ameixoeira

A terminar numa azinhaga:

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Azinhaga de S. Bartolomeu

O aviso fica feito.

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segunda-feira, 19 de março de 2007

A alegria de trabalhar em companhia



O Centro Social da Musgueira sempre foi um projecto de muitos... Desde a sua génese em 1963, quando um grupo de muitos voluntários impulsionados pelo Pe. José Manuel da Rocha e Melo s.j. decide “deitar mãos à obra” e apoiar a população do que viria a ser o Bairro da Musgueira Norte, não mais parou de conquistar simpatizantes e amigos, pessoas conhecidas e anónimas, que têm mantido de pé um ideal e sobretudo, o têm tornado realidade.

A zona da Musgueira integrava, na altura, uma grande área periférica da cidade de Lisboa, deixada livre de construções por constituir zona de protecção ao aeroporto da Portela.

Esta circunstância possibilitou a fixação desde 1961 de um elevado número de famílias provenientes de locais diferenciados. Todas elas vinham de um desalojamento imposto que se prendia com catástrofes naturais (aluimento de terras, incêndios) ou por necessidades urbanísticas (população oriunda da Av. de Ceuta e do Alvito devido à construção dos acessos à Ponte sobre o Tejo). A migração sobretudo do interior centro e norte do país foi também elevada. A ocupação teve sempre um carácter provisório.

As precárias condições de habitabilidade, as carências sociais dos novos residentes e a dificuldade da CML em assegurar a essas famílias condições minimamente aceitáveis, determinou a intervenção de outras entidades, nomeadamente, a do Centro Social da Musgueira.


O Pe. José Manuel Rocha e Melo conseguiu seduzir um grupo de jovens voluntários e juntamente com eles, dedicou-se a ajudar os mais necessitados nas formas mais variadas, desde a reparação de barracas, o fornecimento de refeições, a implementação de Salas de Estudo, a organização de uma Cooperativa de Consumo, até aos mais diversos trabalhos de apoio.

Em 1981, segundo o XII Recenseamento Geral da População, a população residente na Musgueira Norte (bairro com aproximadamente 20 ha) era de 5219 indivíduos, correspondendo a 1364 famílias, das quais 47,5% viviam em barracas. O bairro mostrava elevados valores de densidade populacional e apresentava problemáticas referentes aos actuais flagelos sociais marcados pela pobreza e exclusão social: toxicodependência, baixo nível de escolaridade e qualificação profissional, trabalho precário, agregados sem qualquer ocupação, entre outros.


O Centro Social centrou-se não só na construção e viabilização de alguns equipamentos mas também na mobilização de esforços para sensibilizar as entidades competentes para a necessidade de criar infra-estruturas no bairro. A sua acção nos campos da habitação, saúde, educação, nas actividades sócio-culturais, económicas e religiosas, moldaram profundamente o bairro.

A promoção do trabalho entre as instituições do Bairro, o encontro de parcerias, foi sempre uma tónica presente no dia a dia.

Nunca foi um trabalho isolado. Os primeiros pavilhões de lusalite deram lugar aos actuais edifícios, construídos com a ajuda da população. Os serviços prestados pelo Centro Social foram progressivamente adaptados às necessidades dos moradores, acompanhando a sua evolução. Assim surgiram o A.T.L., as Colónias de Férias, o Convívio para a 3ª idade, a Associação de Cultura e Recreio (com actividades muito variadas), as Actividades de “Porta Aberta”, os Campos de Férias, os Campos de Férias Familiares, o Atendimento Social e a Catequese (década de 60). Depois surgiu o Jardim de Infância, e mais tarde o Centro de Dia para os idosos (1985) e o Serviço de Apoio Domiciliário aos acamados ou dependentes (1989). Em 1987, funcionaram cursos de formação profissional subsidiados pelo Fundo Social Europeu. O Centro Social proporcionava ainda, reuniões de moradores, com representantes de cada uma das ruas e dos lotes, onde eram discutidas as necessidades mais prementes de cada um e os moradores se envolviam activamente na sua resolução.


Foi também com muitos moradores que começou a ser criado o corpo de funcionários de uma grande equipa que diariamente e até hoje, continua a trabalhar para servir. Para servir bem, com qualidade e com regras, com muito respeito por quem solicita os seus serviços. Sem nunca deixar de contar com o apoio de voluntários e do generoso auxílio financeiro de muitos particulares, o Centro foi-se progressivamente dotando de uma estrutura técnica profissionalizada. Mais uma vez, são muitos braços. Esforçados, dedicados, com a devoção daquele que sente que é uma peça valiosa numa grande engrenagem. Mas como quem corre por gosto não cansa, são conhecidos e reconhecidos pela sua alegria no trabalho.

A missão continua a ser a mesma: a promoção social e humana, a capacitação, o desenvolvimento, a aprendizagem em conjunto, a integração.

A realidade é que felizmente mudou. A Musgueira, sinónimo muitas vezes de degradação e marginalidade, já não existe. Deu lugar a condições dignas de habitabilidade, a uma cidade nova que obedece a um plano urbanístico, e que quando finalizada, será ela própria uma referência. Os seus antigos moradores têm hoje outras oportunidades e enfrentam desafios novos. Certamente as mudanças são muitas e requerem algum tempo de treino, mas têm a oportunidade de tentar... O Centro Social da Musgueira continua apostado nessa tentativa de desenvolvimento, de integração. Assim, continuará a adaptar as suas respostas sociais às necessidades de cada momento, dirigidas agora a uma população, não da Musgueira, mas da Alta de Lisboa.

Actualmente, e desde 1987, é presidido pelo Pe. Afonso Herédia, s.j.. Conta com 100 crianças no Jardim de Infância e 20 no ATL. O Centro de Dia acolhe diariamente 60 idosos e o Serviço de Apoio Domiciliário apoia 50 dependentes. No trabalho com os jovens, dinamiza uma Mediateca com múltiplas actividades de educação não formal dirigidas a cerca de 200 jovens e proporciona Salas de Estudo a 50 jovens que encontram um apoio escolar do 5º ao 12º ano. O Centro mantém também, um serviço de atendimento social à Comunidade e promove campos de férias, acções de formação e inúmeros projectos.

Todas as actividades em curso são comparticipadas pelos utentes, à medida das suas possibilidades. Este factor, além de uma questão de sobrevivência, corresponde desde a primeira hora a uma filosofia e pedagogia da Instituição.

O Centro Social da Musgueira enquanto Instituição que se quer ao serviço de uma comunidade, vive no momento um desafio e uma esperança: a de vir a ter as condições que lhe possibilitem dar continuidade ao seu projecto de promoção e apoio social a uma Comunidade, seja ela mais a norte ou mais a sul.

Prolongam-se desde 1995 as negociações do realojamento da Instituição. Apenas as valências de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário se encontram a funcionar em novas instalações no Bº da Cruz Vermelha desde 2001.


Esta semana foram finalmente colocadas as primeiras estacas que delimitam o terreno onde serão construídas as novas instalações do Centro Social da Musgueira que acomodarão as crianças e jovens. É um momento histórico. E dá a todos, funcionários e utentes, alento para suportar mais um ano o abandono a que foi votado, e as dificuldades no acesso ao Centro que, com verdadeira heroicidade, diariamente têm que ultrapassar.

O futuro será moderno, desafiante, adaptado à nova realidade humana, de integração e desenvolvimento. Um espaço onde todos são convidados a pensar, propor, dinamizar e participar.

E mais uma vez... hoje, tal como ontem, somos muitos. E com muita vontade de fazer bem.

Hoje, 19 de Março de 2007, o Centro Social da Musgueira faz 44 anos.
Muitos Parabéns!

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segunda-feira, 5 de março de 2007

Crise?

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No blog "malha 20.1" há uma referência a esta notícia publicada no Diário Económico:

"Projecto urbanístico da Alta de Lisboa em crise
Stanley Ho despede gestor do empreendimento por não cumprir metas de vendas, por Nuno Miguel Silva

Stanley Ho, accionista maioritário da promotora imobiliária SGAL, demitiu Carvalho Fernandes, presidente da Comissão Executiva (CE) desta promotora imobiliária responsável pela construção e comercialização da Alta de Lisboa, e substituiu-o por Amílcar Martins, apurou o Diário Económico junto de fonte ligada ao processo. Stanley Ho foi buscar o responsável pelo projecto imobiliário de Macau (Nam Van) para ”voltar a dinamizar a SGAL e o projecto da Alta de Lisboa, que nos últimos anos têm perdido embalagem e projecção no mercado imobiliário nacional”, de acordo com fonte do sector.

Além de Carvalho Fernandes, Stanley Ho impôs também a saída de mais um membro da CE, René Souto. Mantiveram-se neste órgão executivo da SGAL João Silveira Botelho, Ambrose So e Miguel Queiroz. Como saíram dois elementos e só foi nomeado um substituto, espera-se nova nomeação para ficar completa a CE da SGAL.

“A actividade e o conceito da Alta de Lisboa do ponto de vista comercial do imobiliário poderá não ser brilhante e isso deve provocar algum desequilíbrio financeiro face aos avultados investimentos que a SGAL fez e deverá fazer. Mas, mais importante do que isso é que os projectos da Alta de Lisboa não estão a sair como esperado, o que afecta o bom desempenho da empresa, a par dos ‘stocks’ elevados que devem ter para vender e do mau nível de qualidade de que os seus clientes se queixam”, sustém outra fonte do sector imobiliário contactada.

A SGAL foi fundada em 1984, para lançar o maior mega-projecto imobiliário da Europa, com uma área de intervenção de 300 hectares, dos quais 70 para áreas verdes. Previa um investimento de 1.100 milhões de euros – mais de um terço do que custo da Ota – para construir uma “cidade” de 65 mil habitantes.

Mas, já há vários anos que a SGAL não lança projectos. Dos 10 produtos referidos no seu ‘site’, cinco já estão vendidos a 100% e outros dois parcialmente. Face à rarefacção da oferta, a empresa optou por promoções, em detrimento do produto, para escoar o ‘stock’ junto de camadas sócio-económicas de menor exigência. “É necessário lançar mais um ou dois Parque das Conchas [empreendimento da SGAL de topo de gama com grande êxito] para a empresa alimentar a imagem de qualidade que tem estado a perder”, conclui outra fonte do sector."

Algo não vai bem há muito tempo com esta empresa...

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