domingo, 12 de agosto de 2007

Gig Street no CanaLta 17b!



O CanaLta 17b congratula-se por ter firmado um acordo verbal com Leonard Blair, vocalista, saxofonista e elemento principal da jazz band Gig Street, para difusão das suas actuações.

Gig Street é uma banda trio composta por Leonard Blair, um músico de New Orleans, Claude Gonnet, francês e guitarrista, e Gianni Mozzillo, italiano e contrabaixista. Têm dois discos gravados e costumam tocar em mercados e feiras provençais. Fizeram já digressões em Espanha e Suiça. Leonard Blair mostrou-se muito satisfeito com o interesse revelado pelo nosso canal e enviou cumprimentos aos telespectadores.

A música que hoje apresentamos é Nature Boy, de Edan Ahrez. Tem na sua melodia uma sequência de seis notas, audíveis entre os segundos 24 e 27, que muito fazem lembrar uma obra de outro compositor completamente distinto. O CanaLta 17b lança assim um desafio aos seus telespectadores, e já agora também aos leitores do Viver, para que identifiquem essa relação. Avançamos com uma dica: o excerto pertence a uma banda sonora de um filme de qualidade. O prémio para o primeiro telespectador/leitor a acertar na resposta, e a publicar nos comentários, é uma assinatura anual gratuita das emissões do CanaLta 17b e a Honras de Estado na apresentação da resposta.

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O eixo viário que divide o Lumiar

Aqui está uma imagem bem elucidativa da forma como o eixo Norte-Sul divide o Lumiar ao meio.

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Os agradecimentos vão para o Mário Oliveira que teve a gentileza de me enviar esta excelente fotografia obtida por ele no dia 5 de Agosto de 2007.

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

Eixo Norte-Sul - Algumas achegas

Há muito tempo, estava prevista a ligação do Eixo Norte-Sul à Avenida Padre Cruz em túnel - eu vi o projecto. Aparentemente foi abandonado, provavelmente por razões orçamentais.
O estudo prévio para este troço foi realizado em 1996 e penso que o desenvolvimento do mesmo terá sido efectuado com base num traçado pensado muito mais cedo. O Alto do Lumiar era já uma ideia a ganhar forma e a necessitar de bons acessos e as preocupações ambientais que permitiriam garantir o sossego aos moradores do Lumiar ainda não tinham atingido o estatuto de politicamente correcto que têm hoje em dia. Terá sido o "bom senso" a ditar não haver justificação para os custos que um túnel implicaria.
Este "desprezo" pelo bem particular em detrimento do "bem comum" é patente de uma forma muito clara nas conclusões do respectivo Estudo de Impacto Ambiental elaborado em 2004. Nas suas conclusões, todos os aspectos benéficos estão associados à melhoria da circulação na Avenida Padre Cruz bem como à da fuidez dos acessos à Alta de Lisboa enquanto nos aspectos negativos apenas se encontram citados os impactos... na paisagem e nos edifícios que se pretende demolir (já demolidos). Nem uma palavra sobre os moradores a quem, necessariamente, o ruído de seis faixas de circulação automóvel rápida deveria afectar. A quem a construção de um viaduto na proximidade das suas habitações deveria afectar. Nem uma palavra sobre a negatividade de manter construções (como são o Mercado e a Junta de Freguesia) sob um emissor de ruído tão grande como será o viaduto.
De uma hipocrisia calculada (ou sendo consequência de uma pirueta intelectual para justificar positivamente o projecto do cliente) é o capítulo final:
"Da análise efectuada, conclui-se que os impactes negativos decorrentes da implantação da via serão compensados pelos benefícios que esta trará, particularmente se forem cumpridas todas as recomendações patentes no presente estudo, complementadas pelos projectos de medidas de minimização, nomeadamente o Projecto de Protecção Sonora e Projecto de Integração Paisagística, que acompanham o presente EIA."
Ora pois. Não há nada como uns opacos tapumes coloridos a adicionar ao alto do cinzento e altaneiro tabuleiro para transformar uma dôr de cabeça num benefício para a nação.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Eixo Norte-Sul

O outro eixo em construção é o norte-sul. A opção de construção em viaduto está dividir o Lumiar em duas metades. O aspecto visual é terrível para quem habita próximo desta mega auto-estrada. As fotografias falam por si e representam o estado de evolução das obras no dia 5 de Agosto de 2007.

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Eixo central da Alta de Lisboa

A construção de uma avenida como a do eixo central da Alta de Lisboa é uma boa oportunidade para se pensar na mobilidade urbana baseada em transportes públicos de qualidade.

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Alta de Lisboa, Agosto de 2007

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Alta de Lisboa, Agosto de 2007

Este local deveria ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma rede de eléctricos que fizesse a ligação entre os bairros situados a norte da 2.ª circular e os principais interfaces de transportes públicos. Seria uma espécie de metropolitano de superfície, à semelhança do melhor que se tem construído na Europa desenvolvida.

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Amesterdão, Abril de 2005

O que é certo é que os nossos autarcas têm alguns preconceitos em relação a este tipo de transporte público. Todavia, este meio de transporte tem algumas vantagens muito importantes: não implica grandes investimentos na construção e é muito eficaz como meio de transporte entre locais pouco distantes entre si.
Outra grande vantagem deste tipo de transporte é a humanização das cidades. As ruas ganham mais espaço para os peões ao suprimir o excesso de vias destinadas aos automóveis particulares. O utente viaja comodamente à superfície ficando facilmente em contacto com a cidade, ao invés do que acontece com o metro subterrâneo. Até o comércio de rua ganha com esta opção porque a facilidade de entrar e sair do eléctrico convida as pessoas a usufruir da cidade.

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Amesterdão, Abril de 2005


Como os tempos que aí vêm recomendam vivamente a poupança de recursos energéticos a implementação destes veículos não poluentes vai ao encontro desta recomendação. Pensem bem nisto, senhores autarcas de Lisboa!

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domingo, 5 de agosto de 2007

Palmeiras do Parque Oeste

O que fazer para salvar estas árvores?

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Um ano que passou

No dia 29 de Julho de 2007 fez um ano que a primeira fase do Parque Oeste abriu ao público. Foi inaugurado pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa da altura, o Professor Doutor Carmona Rodrigues, que hoje é vereador desta câmara.

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Um ano depois o principal caminho de atravessamento deste parque ainda aguarda pelo arranjo final que lhe dará a dignidade de caminho pedonal. Por enquanto encontra-se coberto de brita solta. Até quando?

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Cinema ao Ar Livre



É tempo de férias, de descanso, de sol, de rua. Tudo é mais vivo e tem mais brilho. E mesmo para quem ainda não foi de férias ou quem já voltou a trabalhar, os dias convidam a um final de tarde relaxante, a um encontro especial, a um passeio que há muito tempo se queria fazer ou simplesmente a uma noite diferente.

E foi isso que eu fiz na 3ª feira. Fui ao cinema. Ao ar livre e com ecrã gigante. Fui à Festa do Cinema do Inatel. Já tinha ouvido falar mas nunca tinha ido. Gostei muito e recomendo!

Pelo sexto ano consecutivo o Inatel anima as noites quentes de Verão da cidade de Lisboa com um ciclo de cinema ao ar livre que decorre no Estádio 1º de Maio de 28 de Julho a 11 de Agosto. São duas semanas a passar filmes diariamente, à excepção das segundas-feiras, às 21H45.

A noite estava quente e a ideia pareceu-me boa. Não me arrependi.

O ecrã gigante tem 25mx12m estava colocado no relvado do campo principal, ao longo do comprimento do mesmo, em frente à bancada central, que é coberta por uma pala. A bancada estava quase cheia, apenas as filas de baixo não estavam ocupadas. 1400 pessoas, soube depois. O ambiente era fantástico! Apesar de haver bares no recinto adjacente, não havia muita gente a comer pipocas. E o filme era o Homem-Aranha 3 e havia naturalmente algumas crianças. Era ainda noite de lua cheia, que apesar de prejudicar um pouco a sessão com tanta luminosidade, envolvia todo o cenário com uma certa mística.

Como demorei meia hora para estacionar o carro, quando cheguei já o Mário Augusto estava a falar. O jornalista cinematográfico faz umas breves apresentações no início dos filmes e conta histórias e peripécias das suas entrevistas. Os acidentes ocorridos durante a rodagem, as substituições dos actores e todas as curiosidades relacionadas com o filme. Depois passam apresentações dos filmes dos dias que se seguirão e finalmente o filme começa.

Este ano a Festa do Cinema tem uma novidade bem gira: os jantares temáticos. As pessoas podem comprar um bilhete para Jantar+Cinema por 12,50 € ou 10 € se for sócio do Inatel. Sem jantar, o bilhete custa 3 € ou 2 € respectivamente. Quem compra este bilhete tem direito a jantar antes e enquanto vê o filme, mas deverá comprá-lo de véspera. Começa-se a jantar por volta das 21H00 até, mais ao menos, ao início da sessão. As ementas têm nomes de pratos relacionados com o filme. Naquele dia, a entrada era "Omelete à Harry"; o prato principal, "Spider Man Pizza" e a sobremesa, "Teia de Maçã". Ontem, como o filme era o "Diamante de Sangue", tínhamos "Crocantes de Mandioca", "Vitela à Serra Leoa" e "Diamantes de Manga". Depois, durante a exibição do filme, alguns dos alimentos que aparecem no ecrã poderão ganhar vida e ser servidos aos comensais... é divertido! As pessoas que jantam assistem ao filme na tribuna, numa espécie de camarotes e têm uma vista muito boa. Achei que era uma boa sugestão e fiquei com vontade de experimentar.

Até dia 11 de Agosto ainda poderá ver Mr. Bean em Férias, A Noite do Museu, O Segredo de Terabítia, Ocean’s 13, Psycho, Filme da Treta, O Labirinto do Fauno, Happy Feet e 300.

A mim soube-me muito bem. Esqueci-me do calor e das correrias. Cheirava a Verão e a Férias.

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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Caminho pedonal e outras preocupações

Finalmente o caminho pedonal da Alta de Lisboa começa a ser finalizado, no seu primeiro troço, entre os Jardins de S. Bartolomeu e o Condomínio do Parque. Quando estiver terminado, este caminho será um importante eixo de ligação para quem quiser percorrer a pé esta área da cidade de Lisboa, desde o monte de S. Gonçalo até à porta sul, junto à segunda circular.


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Em Portugal, a existência de caminhos pedonais é encarada como algo atrasado e desajustado à época do automóvel e do progresso em que vivemos. Assim, qualquer espaço das nossas cidades está entregue ao automóvel porque este é o único meio de transporte rápido e confortável disponível. Estamos longe do nível de desenvolvimento de determinados países europeus onde, por exemplo, a existência de boas linhas ferroviárias a diferentes escalas permite a um simples cidadão visitar um enorme número de localidades sem necessitar de um automóvel (próprio ou alugado). Mas, apesar do nosso atraso nesta matéria, pode-se dizer que tem havido nos últimos anos alguns progressos no que se refere ao desenvolvimento do transporte ferroviário. Hoje já possível ir num mesmo comboio do Porto até Faro. Parece uma ser uma viagem banal, mas a verdade é que só com a conclusão obras na Ponte 25 de Abril é que tal viagem passou a ser possível.

O desenvolvimento das vias de comunicação em Portugal tem sido feito praticamente à custa da construção de auto-estradas que hoje já ligam a grande maioria das capitais de distrito do país. Este desenvolvimento está assente na premissa de que o preço dos combustíveis fósseis se manterá a um nível baixo por muitos anos independentemente da evolução das conjunturas políticas, económicas e sociais à escala mundial. Ora, actualmente, existe uma enorme pressão sobre o preço da matéria-prima energética que está na base de todo o nosso desenvolvimento – o petróleo. Já não são só motivos políticos ou económicos que empurram para cima o preço do crude. Na base da subida do ouro negro está o aumento da sua procura, a dificuldade em aumentar o ritmo de refinação que satisfaça a procura e, acima de tudo, o facto de a natureza geológica da Terra estar a atingir o limite máximo na capacidade de “oferta” de hidrocarbonetos líquidos. Em palavras simples pode-se dizer que em relação ao petróleo já bebemos “metade do copo” em cerca de 150 anos. Agora, falta a outra metade que ainda existe por baixo dos nossos pés. Todavia, ao ritmo actual de extracção, a segunda metade terá um tempo de vida útil muito menor do que 150 anos. Mas o pior problema é que a nossa sede é enorme e com o “copo a meio” é impossível continuar a beber em ritmo continuamente crescente. Se pensarmos que o petróleo é usado para quase tudo o que necessitamos hoje em dia desde os adubos, passando pelos medicamentos e indústria petroquímica até ao combustível que compramos nas estações de serviço, ficamos com a ideia de que é urgente fazer algo que evite o caminho para a desgraça das nações e dos povos. A este propósito deixo aqui o endereço de um filme acerca da crise energética que passou recentemente numa cadeia de televisão irlandesa: http://www.rte.ie/tv/futureshock/av_20070618.html

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