quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Stanley Ho injecta 150 milhões de euros na Alta

A notícia é do Diário Económico.

Esperemos que a SGAL os saiba aproveitar e que a CML não invente mais motivos para bloquear.

3 comentários:

Anónimo disse...

Com os 42 milhões que o mesmo Stanley Ho vai pagar à CML pelo Casino Lisboa, não há mesmo desculpas, e já temos um bom nome para a rotunda...

Anónimo disse...

Em Portugal acontece um fenómeno engraçadíssimo que é o renomear público de praças, rotundas e afins...
Digam o que disserem, chamem-lhe o que quiserem aquela será no futuro a Rotunda do Viver...
Até a ilustre Praça Francisco Sá Carmeiro é a Rotunda do Areeiro, querem um exemplo melhor....?

Anónimo disse...

E que tal a CML gastar algum dos 42 m. do Stanley Ho na Alta...

Quando as galinhas tiverem dentes.

Câmara de Lisboa aprovou projectos para financiar com as contrapartidas do casino
09.10.2008, Luís Filipe Sebastião
Maioria socialista, Bloco de Esquerda e Cidadãos por Lisboa viabilizaram alteração orçamental para investimentos até 2010
O Teatro Capitólio, no Parque Mayer, vai ser reabilitado com as verbas das contrapartidas do Casino de Lisboa. O executivo municipal aprovou ontem os projectos a financiar com os dinheiros do jogo, mas o degradado Pavilhão Carlos Lopes terá que esperar por outros apoios, uma vez que, das receitas do Instituto de Turismo, só haverá aplicação na requalificação das áreas envolventes do antigo recinto desportivo.
Segundo o presidente da autarquia, António Costa, "o casino funcionava sem nenhum benefício para o municipio", pois a câmara ainda não apresentara os projectos a financiar pelas contrapartidas das receitas do jogo. O autarca socialista garantiu que, apesar do atraso, ainda se foi "a tempo de recuperar" as verbas destinadas a obras municipais, que terão de ser aplicadas até ao fim de 2010.
De acordo com o mapa de investimento, da contrapartida inicial serão investidos dez milhões de euros na reabilitação do Teatro Capitólio, no Parque Mayer, repartidos por obra, concurso de ideias, plano de pormenor e arranjos exteriores. Na área envolvente do Pavilhão Carlos Lopes, serão aplicados 1,722 milhões, mas apenas para rede de rega, recuperação de espaços e equipamentos públicos e de restauração e restauro de estatuária. Estas verbas estão incluídos num montante global de 42,065 milhões que a câmara receberá pelo casino (ver caixa).
António Costa sublinhou que estas "não vão ser obras adiadas" e que muitas estão em condições de serem adjudicadas. O vereador Pedro Feist, do movimento Lisboa com Carmona, justificou a oposição às opções de investimento das verbas pelo facto de o Parque Mayer se encontrar numa batalha judicial e de a câmara, sem que exista uma decisão, poder "estar a fazer obras em local alheio". O autarca considera, por outro lado, "bizarro que se faça investimentos nas áreas envolventes e não se recupere o Pavilhão Carlos Lopes".
"Não sei se o Carlos Lopes aguenta mais dois invernos", comentou também Ruben de Carvalho, da CDU, reforçando o lamento de Rita Magrinho sobre a degradação do pavilhão do Parque Eduardo VII. A vereadora comunista defendeu que o recinto seja recuperado como espaço desportivo, função para que foi concebido, e para o qual chegou a existir um projecto que nunca saiu da gaveta. O vereador José Sá Fernandes (BE), que se recorda de ali ter assistido "a concertos de rock", garantiu que o pavilhão será reabilitado, para uso cultural e desportivo, através de uma parceria com o Instituto do Desporto.
Do imposto de jogo, que ascende a 29,964 milhões de euros, serão aplicados 11,592 milhões na mobilidade pedonal em zonas históricas e 1,17 milhões em percursos pedonais e cicláveis. Para o Bairro Alto vão 1,2 milhões, em recuperação urbana e videovigilância. A Estufa Fria terá 1,057 milhões, os jardins recebem 2,31 milhões e equipamentos culturais contam com 10,556 milhões.