quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Junta de Freguesia da Alta de Lisboa?


(Imagem retirada do site da SGAL)


E porque não, já que a Alta de Lisboa é um projecto pensado de raiz, com fronteiras bem definidas, com organismos (SGAL e UPAL) criados exclusivamente para construir e tratar de assuntos referentes a esta área urbana, pensar-se numa Junta de Freguesia da Alta de Lisboa?

Não pretendo ser bairrista e considerar mais importantes os assuntos da Alta de Lisboa do que os da Charneca do Lumiar ou da Ameixoeira. Mas parece-me que existem problemas comuns aos vários bairros que constituem a Alta de Lisboa, problemas de toda a espécie, fruto de uma drástica e repentina trasformação, que poderiam ser tratados de forma mais eficaz se os vários organismos envolvidos não tivessem um leque de preocupações dispersado noutros bairros com características sociais e urbanas diferentes. Relembro que a Junta de Freguesia do Lumiar, por exemplo, abrange não só parte da Alta de Lisboa, como também o Lumiar propriamente dito e Telheiras.

Não interessa que nome tem esta zona de Lisboa, se o nome Alta de Lisboa é apenas uma forma comercial de tornar mais atractiva ao cliente. A verdade é que se existe planeamento na construção de novos bairros em Lisboa é na Alta de Lisboa que o encontramos, e seria coerente criar uma organização celular (Hospital, Centro de Saúde, Super Esquadra, Escolas e Liceu, Junta de Freguesia) dedicada exclusivamente ao projecto.

Gostaria de recolher opiniões acerca desta hipótese. Se é vantajosa, se, por outro lado, poderá prejudicar os habitantes de outros bairros ou se não faz sentido de todo.

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terça-feira, 30 de agosto de 2005

Condomínio do Parque



Alguém sabe se está tudo a correr bem com o Condomínio do Parque? A entrega dos apartamentos está a decorrer dentro do previsto? Existem já muitos futuros moradores?

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segunda-feira, 29 de agosto de 2005

Reunião pública da JF do Lumiar, hoje, às 21h

Hoje, segunda feira, dia 29 de Agosto, às 21:00, será realizada mais uma reunião pública do executivo da Junta de Freguesia do Lumiar, local onde os moradores poderão intervir, expor as suas dúvidas, receios, e propor soluções para os problemas.

Relembro que a Alta de Lisboa não está abrangida apenas pela Junta de Freguesia do Lumiar mas também pelas da Charneca e da Ameixoeira. Será importante sabermos a breve termo quando estão marcadas as respectivas reuniões públicas.

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domingo, 28 de agosto de 2005

Jornal Público faz referência à criminalidade na Alta de Lisboa

Os problemas de segurança tão debatidos no blog Condomínio da Torre, aqui, foram alvo de notícia no Público de hoje, no suplemento Local. Sem link, porque é a pagar, deixo aqui apenas a entrada do texto. Se alguém tiver assinatura electrónica do jornal e queira fazer o favor de me enviar o texto, todos ficamos gratos.

Deixo apenas alguns pormenores:

parágrafo 18: "O PÚBLICO tentou obter estes dados [estatísticas da criminalidade na Alta de Lisboa] junto da Direcção Nacional da PSP, na terça-feira. Até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta."

parágrafo 20: "O PÚBLICO tentou ouvir a SGAL, bem como a UPAL - Unidade de Projecto do Alto do Lumiar (departamento da câmara incumbido de planificar o alojamento e os equipamentos do empreendimento), mas, apesar da insistência, ninguém se mostrou disponível para prestar esclarecimentos."

Estas entidades não são abstractas. Trabalham pessoas que recebem mensalmente, algumas pagas pelo Estado, para dar resposta a estes problemas. Fugir às questões, como tem acontecido demasiadas vezes, não lhes fica bem, desprestigia as causas que representam, desacredita o projecto, prejudica as pessoas que nelas confiaram.

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sábado, 27 de agosto de 2005

Debate Autárquicas 2005 - Sintra, na SIC Notícias

O debate das autárquicas da SIC Notícias para a Câmara Municipal de Sintra, (espantem-se!) a segunda maior do país, foi lamentável. Apenas três candidatos presentes, Fernando Seara (PSD), actual presidente da CMS, João Soares (PS) e Baptista Alves (CDU), por opção da SIC.

Pouco se discutiu. João Soares e Fernando Seara deram um triste e degradante exemplo de como não se deve discutir os assuntos. Interrompendo-se constantemente, raramente se deram oportunidade de esclarecer os eleitores quais as suas ideias, quais as dificuldades que os esperam e como pensam ultrapassá-las. Sintomática a postura que adoptavam quando Baptista Alves intervinha, respeitando a palavra. Sabem perfeitamente que a vitória será de um deles e confiam mais na táctica do ruído, esperando que os eleitores votem por afinidade e simpatia do que por esclarecimento.

Lá está. É pena que estas coisas não se decidam pela competência dos candidatos, equipas escolhidas e programas propostos. Com toda esta poluição retórica, com os milhares de cartazes de 24m2 cada vez mais próximos dos anúncios de automóveis, não se espere grande consciência de voto no dia 9 de Outubro.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Ciclovias



Outra vez a Holanda. Apesar da densidade populacional e falta de espaço para expansão urbana, as ciclovias são uma constante em Amesterdão. Quase sempre bem delimitadas, com duas faixas de rodagem, são utilizadas por residentes e turistas. Existem várias lojas para alugar e arranjar bicicletas.

As ciclovias são um exemplo do aproveitamento das características geográficas de um país. A Holanda é quase toda plana, pelo que as deslocações de bicicleta são extremamente fáceis. As vantagens são inúmeras: por haver menos automóveis na cidade existe também menos poluição atmosférica e sonora, menos stress, e a saúde de quem anda diariamente de bicicleta é provavelmente melhor.



Vê-se todo o tipo de pessoas a andar de bicicleta. Turistas de mochila às costas, casais de idosos a passear, gente a trazer as compras do supermercado, raparigas de vestido e saltos altos a caminho de um jantar, empregados de escritório de fato e gravata com o portátil a tiracolo. O uso é generalizado.



Não há automóveis em cima dos passeios, mas qualquer poste ou gradeamento serve para acorrentar a bicicleta. Junto à Estação Central de comboios existe um enorme parque de bicicletas com três andares.

Não é só na cidade que existe espaço para ciclistas. Fui até uma vila a cerca de 20km de Amesterdão e rolei sempre em ciclovias.


Lisboa tem uma configuração geográfica demasiado acidentada para ter uma rede de ciclovias em toda a sua área, mas no eixo que vai desde a Alta de Lisboa, passando pelo Campo Grande, Avenidas Novas, Marquês do Pombal, Avenida da Liberdade até à Praça do Comércio seria perfeitamente possível andar confortavelmente de bicicleta sem ser um atleta de alta competição. Mas, sem ciclovias, andar de bicicleta em Lisboa é um exercício arriscado. Esta é mais uma infraestrutura que depende apenas da vontade política dos nossos autarcas.

P.S. Aqui fica um estudo da Comissão Europeia para o Ambiente, Cidades para Bicicletas, Cidades de Futuro. Seria bom que alguns autarcas das nossas freguesias o lessem. Mas mesmo que não o façam, esta é uma das propostas que podemos levar avante por meio de abaixo assinados, petições na Assembleia Municipal e de Freguesia. A Alta de Lisboa, por estar ainda em construção, pode ser o início de uma mudança de hábitos e mentalidades nos transportes da cidade.

Outros blogs que falam do assunto: Ambientalistas da Amadora, A-Sul e Massa Crítica.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Clima, pessoas, cidadania

As características climatéricas e geográficas condicionam largamente as possibilidades de um país. Querermos encher o Alentejo de campos de golf, como existem em Inglaterra ou na Escócia, por exemplo, é um disparate criminoso do ponto de vista ambiental. Mesmo que possa trazer proveitos económicos com o turismo, a água necessária para manter um campo de golf é imensa para um país que tem um clima quente e seco e que apenas recolhe 10% da água que cai do céu. Também é um erro não aproveitar o Sol que temos para secar a roupa e propor aos habitantes o uso de máquina de secar. São recursos naturais que são desperdiçados.

É realmente verdade, como foi dito num comentário, que a produtividade e riqueza é maior em países europeus com menos calor e horas de exposição solar, mas isso não nos impede de tentar contrariar essa tendência, aproveitando ao máximo as características geográficas que temos. De qualquer forma, tudo o que seja política fiscal, planeamento urbano ou florestal ou de sistema educativo não pode ser justificada com a fatalidade da temperatura média.

O planeamento urbano caótico que temos é um reflexo da nossa incapacidade de pensar a longo prazo. Quer queiramos quer não, está associado às características cívicas, humanas e profissionais que nos leva a ter os piores níveis de escolaridade ou a maior área florestal ardida da Europa. A justificação para esta catástrofe não é apenas climática.

Com os exemplos holandeses que tenho dado não pretendi apenas louvar o que é estrangeiro e maldizer com amargura o que é português. Continuo é a acreditar firmemente que se os cidadãos se juntarem podem alterar e intervir na construção das cidades, das florestas, do país, e melhorar a qualidade de vida de todos.

Termos consciência de bons exemplos e compará-los com a nossa realidade ajuda-nos a ter maior lucidez para exigir. O que falta é saber como intervir na máquina burocrática (juntas de freguesia, câmaras municipais, etc.) para as medidas necessárias serem tomadas.

A Associação de Moradores será um orgão fundamental de representatividade para estabelecer esse contacto. Encontro também cada vez mais virtudes e potencial na internet, nomeadamente nos blogs, para divulgação e congregação de ideias. Blogs e Associação de Moradores poderão coexistir de forma muito interessante.

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terça-feira, 16 de agosto de 2005

Amsterdão Norte

Toda Amesterdão impressiona pela harmonia entre edifícios e espaços verdes. Qualquer área não utilizada com edifícios, estrada, passeio ou ciclovia é destinada a um espaço verde. Se na zona histórica de Amesterdão isto é possível, a zona Norte de Amesterdão, construída em meados do séc. XX, surpreende pela quantidade de parques, jardins e bosques. Nesta zona existem edifícios com mais de dez andares, blocos construídos em linha, mas que distam cerca 100 metros entre si, devidamente rodeados de árvores.



Amsterdão depara-se neste momento com a necessidade de expansão, por haver maior procura do que oferta de habitação, e o tema tem sido alvo de aturada reflexão. É sintomático que não seja sequer equacionada sacrificar a enorme área de espaço verde que existe na periferia da cidade para construção de novas urbanizações. Aparentemente uma árvore na Holanda é tão sagrada como uma vaca na Índia.



E quanto mais tempo passa mais me interrogo pelas razões de termos o Portugal que temos, com as zonas históricas das cidade a serem desfiguradas para substituir alguns prémios Valmor por mamarrachos de 10 andares, as zonas novas a serem construídas sem qualquer planeamento, ao sabor dos interesses imobiliários e à velocidade da corrupção dos autarcas. Interrogo-me onde estarão as diferenças entre dois países, se nas leis, se na consciência cívica e estética que passa de geração em geração, se na preparação académica da sua população, ou numa cadeia de valores mais difícil de perceber, fundamentar e formar. Seja como for, a democracia na Holanda funciona em moldes semelhantes aos nossos, há pessoas eleitas para governar, planear e gerir as coisas durante um mandato limitado no tempo, mas as diferenças começam na qualidade dos eleitos e na vigilância constante dos eleitores.

O que faria um autarca português, com os seus vinte anos de carreira política, num país como a Holanda? Que profissão teria, até onde conseguiria chegar?

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sábado, 13 de agosto de 2005

Separação entre zona urbana e vias-rápidas


(Zona Norte de Amesterdão)

A Holanda dá-nos excelentes exemplos de urbanismo bem pensado. O critério é o respeito pela qualidade de vida dos cidadãos. Como ilustra a fotografia, as vias-rápidas estão separadas das zonas urbanas por placas protectoras e ainda uma densa parede de árvores.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Plano de Urbanização do Alto do Lumiar

Recebi por email, de um morador da Alta de Lisboa, o Carlos Pereira, o link para o Diário da República onde foi publicado o PUAL. Não poderei agora lê-lo com atenção, mas aqui fica para quem quiser saber quais os planos originais para a Alta de Lisboa, perceber se têm sido cumpridos, se existem vazios legais que permitam deixarem de ser cumpridos, etc.

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sábado, 6 de agosto de 2005

Ora digam lá se isto não é uma utopia tornada realidade!

Em França, num clube que milita actualmente na 2ª divisão dos distritais, o Web Football Club, as decisões técnicas são tomadas pelo universo de utilizadores do site. Opções como a táctica, a equipa titular, os marcadores de penalties, o treino específico ao longo da semana, são votadas pelos internautas que seguem atentamente o clube e rendimento da equipa. A influência de cada treinador modifica-se com o acerto das opções tomadas. Assume-se que é uma sociedade de elites, onde alguns decidem mais que outros, mas porque decidem melhor e não por razões menos relacionadas com competência.



O 4º lugar num grupo de 12 na época transacta não foi suficiente para continuar a ascenção meteórica de divisão em divisão que o WFC tem tido nas últimas épocas. Mesmo assim, o saldo é excelente!

Mas o interesse desta questão não é desportiva.

O céu está carregado de fumo, o ar, pesado, é difícil de respirar. Portugal repete todos os verões o pesadelo dos incêndios florestais, o pesadelo de uma classe política incompetente, irresponsável e infantil na sua própria desresponsabilização. Pouco foi pensado ou precavido. Os discursos de pesar e promessas de medidas urgentes são repetidos segundo a minuta utilizada no ano anterior. As populações juram votar na oposição na próxima oportunidade, num protesto de buzinão, irado, sem propor soluções, sem consciência do logro do voto de reacção.

A escolha política é meramente clubística, sem critérios objectivos além dos afectivos. A devoção partidária é quase sempre herdada dos pais. Se existe vontade de contrariar os pais, o voto passa para o partido oposto, mas raramente é verdadeiramente pensado. Daí a crescente pobreza do discurso político, o ridículo a que os cartazes eleitorais chegaram, o vazio das propostas, as mentiras usadas sem qualquer pudor. As nomeações políticas desavergonhadas só possíveis pela inércia dos eleitores.

Daí também a estúpida necessidade de rotular as pessoas de serem de esquerda ou direita para simplificar a análise do discurso. Há dias vi a Alberta Marques Fernandes, no início de uma entrevista de 15 minutos, a perguntar ao José Sá Fernandes em que quadrante político se inseria. No início da entrevista, sem falar sequer das propostas da sua candidatura. Qual é a relevância? É como ajuizar a qualidade de um quadro ou sinfonia sabendo de antemão a autoria da obra, pelo argumento de autoridade, sem avaliar realmente a obra em si.

É mais fácil avaliar a competência de um treinador de futebol que de um autarca. A diferença de golos marcados e sofridos é mais do que objectiva. Seria um bom exercício de férias para todos nós pensarmos no que queremos realmente quando votamos para as autárquicas, as legislativas, europeias ou presidenciais. Para que o voto não seja meramente afectivo, como ser do Benfica ou do Sporting.

O nosso sistema político funciona realmente? Mesmo que seja o pior a seguir a todos os outros, é suficiente? Não é já tempo de pensarmos que a acção parte de nós? Que os senhores que são eleitos para o Estado têm responsabilidades perante nós? Quanto tempo mais vamos pactuar de forma estupidificante (ora o silêncio e alheamento, ora a revolta fácil do buzinão) com a corrupção, a incompetência e a vigarice da nossa actual classe política?

Uma solução como a do WFC pode não ser fácil de aplicar, pode até ter demasiados defeitos para ser benéfica, mas lá que dá vontade, dá!

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quinta-feira, 4 de agosto de 2005

União Desportiva da Alta de Lisboa



Este campo pelado é o estádio do Clube Desportivo da Charneca. Esteve para ser destruído. Mas em negociações entre a CML, UPAL e o CDC foi feita a proposta de fundir este com o Sporting Clube da Torre. Em troca o estádio é reestruturado com bancadas novas, balneários e piso sintético. O novo clube chamar-se-á União Desportiva da Alta de Lisboa.



Os sócios do CDC ficaram tristes com o desaparecimento do seu clube, fundado há mais de 70 anos, ate porque o CDC é bem maior que o SCT, mas conseguiram que as cores da camisola do UDAL se mantivessem azul e grená. Faz lembrar o Barcelona FC, e em Portugal só o Desportivo de Chaves as usa também!


Aqui, onde era o pelado do Sporting da Torre, estão a fazer as terraplanagens para a continuação da Avenida Eng. Kruz Abecassis que irá também ligar ao Eixo Norte-Sul. O UDAL, por fazer referência à Alta de Lisboa, será patrocinado pela SGAL.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2005

A política pensada e planeada, ou mais uma forçazinha para um aeroporto faraónico com virtudes difíceis de entender

Referências de referências a interesses imobiliários inconfessáveis relacionados com a Alta de Lisboa, junto à Alta de Lisboa.

P.S. E seguindo a proposta do José Pacheco Pereira,


MICRO-CAUSAS:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

"Respeito muito os signatários, mas há sociedades que valorizam mais a especulação e a análise, enquanto outras valorizam mais a busca de soluções."
(Manuel Pinho, Diário Económico, 28-07-07)


Todos nós ficaríamos mais informados e poderíamos discutir melhor, aceitando inclusive as razões do governo para tão vultuoso e controverso investimento. Não há nada a temer pois não? Não há segredos de estado, pois não? Não há razões para não se conhecerem, pois não? Até já deviam estar na rede. Eles devem estar feitos em suporte digital, é suposto. Por isso, ainda hoje podem ficar em linha, ou este fim-de-semana. Não há razões para demora.

Sugiro também, para no governo se ouvir melhor, que outros blogues e mesmo os meios de comunicação social possam todos os dias repetir a pergunta, o pedido, até ele ter a única resposta razoável. SFF.

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Construção do Eixo Norte-Sul







Está em fase adiantada de construção o túnel que liga o nó da Ameixoeira ao nó da Avenida Krus Abecassis. A dimensão impressionante desta estrutura de betão armado dificilmente se percebe nas fotografias. Alguém me sabe dizer se vão cobrir de terra o túnel depois de terminado, continuando a colina de São Gonçalo?

Outra das obras mais complexas do Eixo Norte-Sul, o viaduto sobre a Avenida Padre Cruz que irá concluir a ligação deste novo troço ao já existente desde Telheiras à ponte 25 de Abril, não teve ainda início, pelo que o usufruto desta importante ligação rodoviária da Alta de Lisboa ao centro da cidade só será possível daqui a muitos meses.

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terça-feira, 2 de agosto de 2005

Jardins de S. Bartolomeu - efeito estufa



O tema tem vindo a ser discutido aqui, e hoje recebi um muito amável email do Sérgio Sá a mostrar uma carta que irá enviar à SGAL pedindo esclarecimentos acerca das soluções para o efeito estufa dos Jardins de S. Bartolomeu. Como me foi autorizado a dar eco aqui dessa carta, optei por transcrevê-la integralmente para que todos possamos acompanhar o processo.

Aproveito também para saudar a iniciativa do Sérgio que a todos nós ajuda na compreensão do problema.


Exmos Srs,

Na qualidade de promitente comprador de uma fracção no empreendimento Jardins de S. Bartolomeu, venho por este meio solicitar o seguinte esclarecimento.

Tenho-me vindo a aperceber com crescente preocupação que o período de exposição solar a que estão sujeitas as fachadas do empreendimento em referência é elevado o que, apesar das reconhecidas vantagens que se lhe reconhece, possui igualmente alguns efeitos menos positivos.

Como é do Vosso conhecimento, as fracções dos Jardins de S. Bartolomeu possuem uma ampla superfície vidrada, sobretudo na fachada virada a sul, a qual substitui na totalidade a parede.

Tendo presente este facto, é de prever que a referida exposição resulte num aquecimento excessivo, sobretudo durante os meses de verão. Assim sendo, é de prever que muitos condóminos, entre os quais me incluo, venham a procurar minorar os impactos desta exposição solar, nomeadamente através da instalação de aparelhos de ar condicionado.

Acontece que, tanto quanto me é dado saber, o edifício não possui a infra-estrutura necessária para a instalação deste tipo de equipamentos, o que, infelizmente, não obsta a que os condóminos procurem resolver o seu problema, nomeadamente recorrendo às fachadas exteriores para alojar as unidades de refrigeração.

Como é de imaginar, esta não é uma solução que me pareça agradar à SGAL em particular nem tampouco aos condóminos de uma forma geral, uma vez que não só é ilegal como desvirtua as fachadas do edifício, elemento estético que, a par de outros, terá tido o seu peso na decisão das famílias de investir nos Jardins de S. Bartolomeu.

Assim sendo, gostaria que me esclarecessem sobre a possibilidade actual de implementação da infra-estrutura necessária à instalação de ar condicionado nas fracções, designadamente a instalação de todo o circuito de refrigeração.

Mais gostaria que me informassem sobre os moldes em que tal iniciativa poderia ocorrer, e muito concretamente, sobre a disponibilidade da SGAL para participar activamente neste processo.

Não sendo possível a implementação da referida infra-estrutura, gostaria que me informassem sobre que outras soluções poderiam ser tidas em conta para minorar o impacto referido, nomeadamente qual a viabilidade de alterar as fachadas por forma a possibilitar a colocação das unidades externas de refrigeração sem dano estético, e qual a disponibilidade da SGAL para colaborar nessa solução com os futuros moradores.

Certo que o presente pedido de esclarecimento será alvo da Vossa maior atenção, endereço os melhores cumprimentos,

Sérgio Sá


P.S. Recebi também uma fotografia de um nosso futuro vizinho, o João Baptista, de uma fracção do 9º andar, onde a superfície de vidro duplica, com a agravante de não existir a pala exterior para limitar a incidência directa do Sol.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2005

Ainda o Parque Oeste


25 de Junho de 2005


15 de Julho de 2005


31 de Julho de 2005

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