A recomendação sobre o cruzamento das 18 faixas apresentado pelo CDS-PP na Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de ontem foi aprovada por unanimidade.
Quanto tempo levará agora a vermos alguma diferença naquele cruzamento perigoso?
Quanto tempo levará agora a vermos alguma diferença naquele cruzamento perigoso?
9 comentários:
Parabéns. É uma boa noticia.
Agora talvez se possa finalmente implementar uma solução. Ou o projecto que existe na UPAL, ou outro...
A tis.pt pode certamente ajudar na resolução deste problema.
Oxalá apareça alguém inteligente para variar, que perceba de prolongamentos de cidades, que não entre em pânico com cruzamentos, que perceba de artérias e que faça, faça efectivamente, que faça tudo o que até agora não fizeram quando podiam e deviam ter feito os responsáveis.Temos estado infelizmente mal servidos de pessoas que realmente se interessem pelo bem estar desta população.
eu não percebo grande coisa destas terminologia. o que quer dizer que a recomendação foi aprovada por unanimidade?
tem algum resultado prático? vincula a CML a algum tipo de acção?
Será que a ideia se vai concretizar? Pelo menos, valeu a pena o esforço!!!
É para continuar, quer no lançamento das ideias, soluções e projectos (para quem as tem), quer na sua concretização (para quem pode).
De qualquer forma e em qualquer das partes o querer tem muita força. Querer é poder, mas primeiro é necessário que o ser humano sonhe para que o mundo avance. A humanidade está à espera do esforço de cada um!
É isso mesmo Mr. Steed: reconhece-se o mérito desta iniciativa e ainda bem que tomou forma, mas qual o VALOR DA PALAVRA da CML?
Afinal, a recomendação é duplamente redundante (ou seja, até podia nem se ter dado para “vincular” a CML): pelo absurdo da situação e porque a CML está implicitamente, contratualmente, obrigada a acompanhar o PUAL.
Recomenda-se ainda que alguma força política recomende a implementação da outra rotunda, a tal da Porta Sul e a sua ligação ao Campo Pequeno. Ou será preciso serem os cidadãos a implementá-la, para vir a CML, envergonhadamente, desfazer, depois o "carrocel" dos media, depois a "discreta" recomendação zinha? ...
Ops, Ligação ao Campo Grande, claro.
Caros colaboradores e visitantes do Viver:
A pedido do Tiago Figueiredo, venho esclarecer-vos quanto ao carácter vinculativo da aprovação das recomendações.
As recomendações, sejam elas aprovadas por maioria ou unanimidade, são documentos em que se solicitam/exigem medidas e soluções.
Por regra, a CML deverá dar resposta sobre a situação de cada processo.
Assim, e por uma questão de ética política e de respeito institucional pelo órgão fiscalizador da CML, a Assembleia Municipal, devem estar dar execução ao conteúdo de cada proposta.
A verdade é que a legislação que vigora não obriga a que a CML cumpra, portanto tudo depende da vontade do executivo que agora governa.
Julgo, na minha opinião, que uma proposta aprovada inclusivé pelos partidos que sustentam a maioria (PS e BE) acarreta uma dupla responsabilidade: a de apoios dos referidos e de respeito pela Assembleia Municipal.
No que cabe ao CDS-PP, iremos continuar a fiscalizar o trabalho do executivo, e caso não haja nenhuma resposta ao teor da recomendação, volaremos a insistir nos órgãos competentes.
Cumprimentos,
Diogo Moura
Há cerca de um ano, o Gabinete do Vereador Sá Fernandes solicitou, aos vários serviços implicados, esclarecimentos relativamente à suposta permuta de terrenos da Quinta das Conchas. Quando,depois de uma nossa insistência, pretendeu ver esclarecidas algumas das (não)explicações contidas nas respostas, viu ser-lhe respondido qualquer coisa como "mais do que isso não sabemos".
Esperemos que os serviços não respondam algo semelhante ao Vereador encarregue de esclarecer a excelentíssima Assembleia e que a vereação não se escude nos mesmos para justificar a não-tomada das medidas urgentes (a solução provisória) solicitada.
Caro Diogo Moura,
Com todo o respeito pela bravura da sua participação partidária e “bloguista” e pelo esclarecimento que nos trás – colaboração que se reconhece e agradece – fica a ideia que o que disse significa que a natureza de uma recomendação da Assembleia Municipal é “não vinculativa".
Ou seja, se o Executivo se “marimbar” para tal recomendação, não haverá qualquer resultado que não seja mais “conversa” (em Português: perda de tempo, caos, confusão) em próximas sessões camarárias: interpelações, novas recomendações, insinuações, interrupções de sessões, abandonos das câmaras, ordens de trabalhos confusas e longas, um “sei lá” de chatices.
Seria interessante que uma postura de respeito pela "ética política e de respeito institucional pelo órgão fiscalizador da CML" fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos programas eleitorais fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos orçamentos fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos contratos assumidos pela CML fosse uma coisa corrente. Que o respeito pela palavra fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos Cidadãos fosse uma coisa corrente.
Ou seja, que o respeito, de todas as formas, fosse uma coisa corrente. Será que é? Claro que não.
Como podemos mudar?
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