quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Recomendação sobre o cruzamento das 18 faixas aprovada por unanimidade

A recomendação sobre o cruzamento das 18 faixas apresentado pelo CDS-PP na Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa de ontem foi aprovada por unanimidade.

Quanto tempo levará agora a vermos alguma diferença naquele cruzamento perigoso?

9 comentários:

Carlos Moura-Carvalho disse...

Parabéns. É uma boa noticia.
Agora talvez se possa finalmente implementar uma solução. Ou o projecto que existe na UPAL, ou outro...
A tis.pt pode certamente ajudar na resolução deste problema.

Anónimo disse...

Oxalá apareça alguém inteligente para variar, que perceba de prolongamentos de cidades, que não entre em pânico com cruzamentos, que perceba de artérias e que faça, faça efectivamente, que faça tudo o que até agora não fizeram quando podiam e deviam ter feito os responsáveis.Temos estado infelizmente mal servidos de pessoas que realmente se interessem pelo bem estar desta população.

Mr. Steed disse...

eu não percebo grande coisa destas terminologia. o que quer dizer que a recomendação foi aprovada por unanimidade?

tem algum resultado prático? vincula a CML a algum tipo de acção?

Anónimo disse...

Será que a ideia se vai concretizar? Pelo menos, valeu a pena o esforço!!!
É para continuar, quer no lançamento das ideias, soluções e projectos (para quem as tem), quer na sua concretização (para quem pode).
De qualquer forma e em qualquer das partes o querer tem muita força. Querer é poder, mas primeiro é necessário que o ser humano sonhe para que o mundo avance. A humanidade está à espera do esforço de cada um!

Luís Lucena disse...

É isso mesmo Mr. Steed: reconhece-se o mérito desta iniciativa e ainda bem que tomou forma, mas qual o VALOR DA PALAVRA da CML?

Afinal, a recomendação é duplamente redundante (ou seja, até podia nem se ter dado para “vincular” a CML): pelo absurdo da situação e porque a CML está implicitamente, contratualmente, obrigada a acompanhar o PUAL.

Recomenda-se ainda que alguma força política recomende a implementação da outra rotunda, a tal da Porta Sul e a sua ligação ao Campo Pequeno. Ou será preciso serem os cidadãos a implementá-la, para vir a CML, envergonhadamente, desfazer, depois o "carrocel" dos media, depois a "discreta" recomendação zinha? ...

Luís Lucena disse...

Ops, Ligação ao Campo Grande, claro.

Diogo Moura disse...

Caros colaboradores e visitantes do Viver:

A pedido do Tiago Figueiredo, venho esclarecer-vos quanto ao carácter vinculativo da aprovação das recomendações.

As recomendações, sejam elas aprovadas por maioria ou unanimidade, são documentos em que se solicitam/exigem medidas e soluções.
Por regra, a CML deverá dar resposta sobre a situação de cada processo.
Assim, e por uma questão de ética política e de respeito institucional pelo órgão fiscalizador da CML, a Assembleia Municipal, devem estar dar execução ao conteúdo de cada proposta.
A verdade é que a legislação que vigora não obriga a que a CML cumpra, portanto tudo depende da vontade do executivo que agora governa.
Julgo, na minha opinião, que uma proposta aprovada inclusivé pelos partidos que sustentam a maioria (PS e BE) acarreta uma dupla responsabilidade: a de apoios dos referidos e de respeito pela Assembleia Municipal.
No que cabe ao CDS-PP, iremos continuar a fiscalizar o trabalho do executivo, e caso não haja nenhuma resposta ao teor da recomendação, volaremos a insistir nos órgãos competentes.

Cumprimentos,

Diogo Moura

Pedro Cruz Gomes disse...

Há cerca de um ano, o Gabinete do Vereador Sá Fernandes solicitou, aos vários serviços implicados, esclarecimentos relativamente à suposta permuta de terrenos da Quinta das Conchas. Quando,depois de uma nossa insistência, pretendeu ver esclarecidas algumas das (não)explicações contidas nas respostas, viu ser-lhe respondido qualquer coisa como "mais do que isso não sabemos".

Esperemos que os serviços não respondam algo semelhante ao Vereador encarregue de esclarecer a excelentíssima Assembleia e que a vereação não se escude nos mesmos para justificar a não-tomada das medidas urgentes (a solução provisória) solicitada.

Luís Lucena disse...

Caro Diogo Moura,

Com todo o respeito pela bravura da sua participação partidária e “bloguista” e pelo esclarecimento que nos trás – colaboração que se reconhece e agradece – fica a ideia que o que disse significa que a natureza de uma recomendação da Assembleia Municipal é “não vinculativa".

Ou seja, se o Executivo se “marimbar” para tal recomendação, não haverá qualquer resultado que não seja mais “conversa” (em Português: perda de tempo, caos, confusão) em próximas sessões camarárias: interpelações, novas recomendações, insinuações, interrupções de sessões, abandonos das câmaras, ordens de trabalhos confusas e longas, um “sei lá” de chatices.

Seria interessante que uma postura de respeito pela "ética política e de respeito institucional pelo órgão fiscalizador da CML" fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos programas eleitorais fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos orçamentos fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos contratos assumidos pela CML fosse uma coisa corrente. Que o respeito pela palavra fosse uma coisa corrente. Que o respeito pelos Cidadãos fosse uma coisa corrente.

Ou seja, que o respeito, de todas as formas, fosse uma coisa corrente. Será que é? Claro que não.

Como podemos mudar?