sábado, 29 de outubro de 2005

Cafés das Calvanas

Há uns tempos dei uma volta pelo Bairro das Calvanas, tirei umas fotografias, falei com algumas pessoas, e contei depois aqui parte da impressão com que tinha ficado. Entretanto foi-me dito que havia imprecisões nalguns dados apresentados, nomeadamente quanto aos estabelecimentos comerciais.

A D. Paula convidou-me a conhecer os dois cafés ainda existentes no Bairro das Calvanas para além do Café Oliveira, a Cantina X2 e a Churrascaria S. Simão.

Ficámos de conversar ainda na próxima semana sobre as histórias do Bairro, mas deu para saber, por exemplo, na curta mas afável conversa que tivemos, que o processo de mudança de residência dos moradores das Calvanas não contempla o comércio local existente, estando neste momento os proprietários dos cafés com uma enorme incógnita quanto ao seu futuro profissional. Decorrem conversas e negociações com a UPAL.

Tendo em conta que o comércio local é um elemento fundamental para o enraizamento e dinamização da vida social e urbana da cidade, seria importante também aproveitar a experiência e motivação destes moradores tornando mais rápida a humanização das zonas novas.


Cantina X2



Café S. Simão

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Pequeno avanço na Santos e Castro




Como referiu o Pedro no post anterior, a avenida Santos e Castro é urgente para a resolução dos problemas de tráfego excessivo que afectam já a população residente no Alto do Lumiar.

Prevista a conclusão para Dezembro de 2004, os atrasos têm sido sucessivos e só agora foi posta a primeira camada de alcatrão em metade do troço que vai das Calvanas ao terminal da Carris na Musgueira.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Reflexões sobre a mobilidade na Alta de Lisboa

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Após cerca de 1 mês a habitar este novo bairro de Lisboa foi fácil aperceber-me das dificuldades diárias que os cidadãos que aqui residem têm que enfrentar: trânsito difícil nas horas de ponta (mesmo caótico em dias de chuva), falta de passeios, ruas enlameadas, paragens de transporte público sem abrigo, falta de iluminação pública, etc.
Desde a altura do seu lançamento (em 1998) houve tempo para a construção de muitos edifícios novos, quer para o realojamento, quer para a venda livre e, em consequência disto, estima-se que na Alta de Lisboa habitem actualmente cerca de 20.000 pessoas.
O plano de urbanização desta zona de Lisboa é muito ambicioso porque prevê a construção de inúmeras infra-estruturas que fazem falta a qualquer cidade do mundo. Uma das grandes mais valias deste plano é, seguramente, a criação de importantes áreas de parques e jardins, aspecto que tem sido descurado na Grande Lisboa ao longo das últimas décadas. A grande qualidade do plano urbanístico desta zona de Lisboa tem sido o grande atractivo para a fixação de habitantes. Ora, dado que este plano é muito ambicioso, é compreensível que nem tudo corra bem, porque determinados projectos são muito complexos e acabam por demorar muito mais tempo a ser executados do que o inicialmente previsto. Enquadra-se nesta situação a porta sul que irá ligar as Calvanas ao Campo Grande, o eixo viário norte sul com o complexo viaduto do Lumiar, os vários nós de ligação com a malha antiga do Lumiar e da Ameixoeira, a avenida Santos e Castro, o passeio central, só para nomear as acessibilidades mais importantes.
Na minha óptica, como cidadão, compreendo e existência de dificuldades que estão de certeza a atrasar muito estes projectos. O que não de compreende é que o crescimento da Alta de Lisboa esteja a ser comandado pelo ritmo da construção de novos edifícios para habitação e não pelo ritmo de edificação de infra-estruturas básicas necessárias às pessoas que já habitam a zona. Assim, a meu ver, graças às dificuldades em coordenar tantas frentes de obra, está criada uma Alta de Lisboa de “1.ª categoria” separada fisicamente de uma outra Alta de Lisboa de “2.ª categoria”. Para quem habita os empreendimentos situados a sul do Parque Oeste (ou do Vale Grande) tem forma de sair e entrar do bairro escapando ao caos do trânsito que reina nas horas de ponta na via que substituí a avenida Santos e Castro, na Alameda das Linhas de Torres ou na Avenida Padre Cruz. Para quem habita a zona norte vê-se nas horas de ponta da manhã completamente preso no trânsito, quer tente sair para a Ameixoeira, quer para o lado do Aeroporto e não tem alternativa nenhuma, mesmo indo a pé! A existência de uma estação de metro (da Ameixoeira) a cerca de 500 m da rotunda Cardeal Patriarca D. António Ribeiro (local baptizado pela SGAL como “nova centralidade”) não resolve o problema da mobilidade dos cidadãos da zona norte. De facto, os acessos a esta estação, fazem-se através da estreita azinhaga de S. Bartolomeu que não tem condições para o escoamento do pesado trânsito rodoviário que por lá passa, e muito menos para os peões que correm o risco de ser atropelados por um camião TIR!
Tudo isto se está a certamente a reflectir nas vendas dos apartamentos promovidos pela SGAL. Portugal está a atravessar uma grave crise no imobiliário por haver demasiada oferta e pouca procura de casas. Só a conclusão das grandes infra-estruturas da Alta de Lisboa poderá salvar esta zona de Lisboa da desertificação e do abandono ao torná-la num zona de excelência e não numa zona igual a tantas outras da Grande Lisboa.

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terça-feira, 25 de outubro de 2005

colaborador 5

Aceitei o desafio do Tiago para colaborar neste blog

porque acredito no sentido da palavra Comunidade,

porque acredito que é sempre melhor agir que dizer mal,

porque acredito que também temos uma palavra a dizer na construção do nosso bairro.

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domingo, 23 de outubro de 2005

Parque Oeste, ou Parque do Vale Grande




Está cada vez mais bonito.

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A longa espera



Continuação disto.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Ciclovias na Alta de Lisboa - Esclarecimentos



Na Alta de Lisboa a discussão sobre as questões que envolvem a utilização da bicicleta foi iniciada no blogue do Tiago, “Viver na Alta de Lisboa”, e logo generalizada a outros. Dos comentários e partilha de opiniões nasceu a ideia de um 1º Encontro de moradores agendado para o próximo sábado com o objectivo de se criar um grupo de trabalho que a vários níveis defenda e promova a utilização da bicicleta nesta zona de Lisboa. Trata-se de um movimento de cidadãos com carácter informal.

O mote para este encontro foi a “ciclovia” prevista para o ainda virtual Eixo Central (ou “passeio de Lisboa”). Pretende-se fazer uma visita ao terreno e analisar as potencialidades para a implementação de infra-estruturas facilitadoras da utilização da bicicleta – vias dedicadas à circulação de velocípedes sem motor; espaços canal interditos ao trânsito motorizado (onde coexistam as bicicletas, os patins, os skates, as crianças, os idosos, pessoas de mobilidade reduzida ou em cadeiras de rodas, etc.); zonas residenciais com limite de velocidade de 30 km/hora onde a via pública possa ser partilhada por todos os utentes e em segurança, entre outras soluções.

Este grupo terá a forma, denominação, organização e objectivos a definir por todos aqueles que o queiram integrar, e que o podem fazer em qualquer altura. As pessoas poderão colaborar ao nível da divulgação de iniciativas, do trabalho de campo, da sensibilização, da logística, dos contactos institucionais, etc. Cada um pode oferecer um pouco do seu tempo e do que sabe fazer (um vizinho publicitário fez o cartaz, os informáticos e não só têm colaborado na divulgação e muitos outros podem ajudar – os artistas, professores, eu, você e o vizinho do lado). Podemos dar um verdadeiro sentido à palavra CIDADANIA. Mesmo quem não tenha disponibilidade pode simplesmente participar nos encontros, passeios, debates, dar opinião e ajudar a formar uma massa crítica na Alta de Lisboa.

Optou-se nesta fase por reunir apenas os moradores para discutirmos o que queremos para a nossa Alta. A iniciativa foi divulgada às associações locais, mas não às entidades "oficiais" - SGAL e autarquias (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia). Numa próxima ocasião serão convidadas, pois já está a ser preparada uma lista de contactos, bem como envolvidos jornalistas interessados em nos acompanhar num próximo evento. Quanto aos partidos políticos também não foram convidados e pessoalmente considero não haver qualquer interesse de seus representantes integrarem este movimento. O movimento pode ser político, mas deve ser apartidário.

Como nem todas as vias dedicadas à circulação de bicicletas (ou vias cicláveis) se denominam ciclovias (podem ser também pistas cicláveis, ecopistas, ciclocaminhos, etc.) e as expressões têm significados diferentes conforme se segrega ou não o trânsito de bicicletas do tráfego motorizado, a abordagem a seguir no futuro também deverá ser definida pelo grupo.

Visando as propostas a concretizar e a apresentar pelo grupo/movimento às entidades executoras, todos os técnicos são bem vindos desde que prestem colaboração de forma gratuita. Como utilizadora de bicicleta já me disponibilizei para este grupo. Tenho desenvolvido trabalho também nesta área e aqui o que me “move” é a defesa intransigente da bicicleta nas suas múltiplas vertentes (utilitária, lazer, manutenção, desporto, etc.) como um instrumento fantástico para um desenvolvimento que se quer sustentável e com potenciais mais valias em diversos sectores (mobilidade, transportes, ambiente, saúde, turismo, economia, energia, emprego, entre outros). Também defendo que o grupo não compre nem venda nenhum projecto, pois temos é que "pôr" os técnicos da Câmara Municipal (projectistas, arquitectos, desenhadores, etc.) e outros a trabalhar para o objectivo comum.

Estou ligada à Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (há 10 anos que sou sócia e colaboro neste âmbito), que apoia a nossa iniciativa, tem protocolo com a autarquia e uma ideia para uma Lisboa Ciclável tendo conseguido sensibilizar várias instâncias para estas questões (conseguiu, por exemplo, a permissão do transporte gratuito da bicicleta no Metropolitano aos fins-de-semana e feriados). Numa próxima ocasião poderá certamente partilhar connosco essas ideias, quem sabe num debate público a organizar aqui na Alta...

Estou confiante no potencial deste movimento que pode desencadear a criação de outros que se queiram dedicar à nossa COMUNIDADE local.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Ciclovias na Alta de Lisboa



A informação está toda no cartaz, mas os comentários podem servir para tirar dúvidas. Esta iniciativa parte da Ana Louro e de um conjunto de moradores que estão interessados no aproveitamento das potencialidades da Alta de Lisboa para a utilização de ciclovias.

Quem estiver interessado em participar no passeio ou no grupo de trabalho poderá aparecer! :-)

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segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Abrigos das paragens de autocarros - resposta do Provedor do Cliente da Carris

Chegou agora mesmo a resposta, não adiantando quase nada em relação ao que sabíamos anteriormente. Será que daqui a seis meses teremos de voltar a enviar os mesmo emails para lermos depois as mesmas respostas? A solução está na UPAL, definitivamente. É urgente um contacto estreito com as entidades promotoras do Alto do Lumiar para que estas saibam quais as prioridades e anseios dos moradores.

Aqui fica a resposta do Provedor:


Exmo. Senhor

Considerando o teor do e-mail que nos enviou, o qual agradecemos, esclarecemos que a montagem dos abrigos é da responsabilidade da Câmara Municipal através dos seus concessionários.

Contudo, a rede viária no Alto do Lumiar não está ainda estabilizada, havendo vias ainda provisórias, pelo que os percursos das nossas carreiras actualmente efectuados não são ainda definitivos. Por outro lado, em alguns locais nem existem passeios em condições de permitir a instalação dos abrigos.

Entretanto, a Carris e a Unidade de Projecto do Alto do Lumiar da C.M.L. vêm mantendo contactos no sentido de definir as localizações definitivas de paragens para aí serem instalados rapidamente os respectivos abrigos. Este processo irá sendo utilizado conforme o desenvolvimento viário da área.

Por último, devemos anotar que é do interesse da Carris e da Autarquia proporcionar as melhores condições de estadia e segurança nas paragens do transporte público.

Na expectativa de o termos esclarecido, apresentamos os melhores cumprimentos.

O Provedor do Cliente
[assinatura legível]

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quarta-feira, 12 de outubro de 2005

Abrigos das paragens de autocarro




Ainda no início do Verão deste anos, vários blogs da Alta de Lisboa fizeram junto da Carris e do seu provedor vários pedidos de esclarecimento acerca dos abrigos das paragens de autocarro. Começou aqui, continuou aqui e aqui.


A resposta a este último mostrou-nos que a responsabilidade não é exclusiva da Carris. O que se passa então é o seguinte:


A Carris estabelece a sua rede de trnsportes, define a localização da paragens, dando conta desta planificação à CML que tem então a obrigação de colocar os abrigos nas paragens de autocarro. Como foi dito também noutro post, a CML celebrou um contrato com uma empresa privada, a JCDecaux, para a colocação destes abrigos. Saliente-se também, que a a colocação dos abrigos só se efectua quando a localização da paragem é definitiva.


Ora este argumento não é de todo satisfatório numa zona como a Alta de Lisboa, que se prevê definitivamente concluída apenas em 2015. Já não basta haver arruamente não finalizados há cerca de seis anos, com passeios em terra batida, enlameados com a chuva, como ainda não se coloca abrigo na paragem porque só daqui a uns anos é que se define a localização final da paragem. Isso não é uma gestão que sirva a comunidade.


Desta forma proponho que voltemos a fazer pressão junto da Carris e CML para que a situação se resolva. Para simplificar, proponho o seguinte texto, roubado e adaptado do Rodrigo:



Exmos Senhores,

Venho desta forma requerer aos vossos serviços um pedido de esclarecimento em relação às paragens das carreiras de autocarros da Carris existentes no Alto do Lumiar.

Gostaria de saber porque razão a Carris e a CML ainda não avançaram com a instalação do equipamento de suporte às paragens, com um sistema para protecção das condições climatéricas à semelhança de outras existentes na cidade de Lisboa.

O equipamento referido seria de grande utilidade e comodidade para os vossos utentes e munícipes enquanto esperam pelo transporte público.

Agradecendo desde já uma resposta rápida e atenção a este problema,





Depois é acrescentar o nome e enviar para:


Provedor do cliente da Carris: provedor.cliente@carris.pt

CML - Departamento de Construção e Conservação de Equipamentos
Telefone: 217804634

UPAL - Unidade de Projecto da Alta do Lumiar
Telefone: 217510270

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terça-feira, 11 de outubro de 2005

Evolução da construção dos equipamentos

Excelente, a ideia do Rodrigo em colocar no Portal de Moradores da Alta de Lisboa um quadro com os equipamentos previstos para o nosso bairro. Dá uma ideia mais clara do que temos, do que iremos ter, e quanto falta para o podermos usufruir.

Temos de contactar a UPAL para trocarmos informações acerca disto. Nós precisamos da UPAL, e eles precisam de nós. Faz cada vez mais sentido estreitarmos laços e vias de comunicação.

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Limpeza das janelas dos Jardins de S. Bartolomeu



Eu até gosto de emoções fortes e actividades radicais, mas limpar estes vidros promete ser uma tarefa para intrépidos aventureiros. É mais uma questão que os futuros moradores dos Jardins de S. Bartolomeu terão de discutir. O ideal seria que arquitectos e construtores, com muito mais experiência nestas coisas do que nós, pudessem dar uma ajuda na discussão avançando com possibilidades técnicas. Como pode o próprio morador limpar os vidros exteriormente, que empresas existem para fazer este serviço, quanto custa, etc.

Da minha parte, por enquanto, vou rever alguns filmes para apurar a técnica.

P.S. Para que não digam que estou a brincar com a situação ou a "infantilizar" a discussão, acrescento que já dispendi cerca de uma hora à procura na net de serviços de limpeza de janelas, mas não encontrei. Quando conseguir colocarei a informação nos comentários. Alguém me quer ajudar?

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segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Creche e Pré-escolar para breve?



Esta escola não faz falta? Os arruamentos estão ainda neste estado porquê? Porque é que, por uma vez que seja, uma data apontada como prazo não falha por excesso em vez de defeito?

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Jogo de definições...

Morador
adj., que mora;s. m., aquele que mora;habitante;inquilino.

Organizar
Conjugar

de órgão

v. tr., criar, preparar, dispor convenientemente as peças de um organismo;
instituir, constituir um organismo;
regularizar, dispor as coisas de forma a que elas concorram para determinado fim;
estabelecer as bases de;
ordenar;
arranjar, adaptar às condições;
apropriar.

Vizinho
do Lat. vicinu

adj., que está ou mora próximo;
limítrofe;
confinante;
contíguo;
semelhante;
análogo;
não afastado;
s. m., morador;
aquele que mora perto de nós.

Civismo
s. m., dedicação pelo interesse público, pela pátria;
patriotismo.

Associação
s. f., acto de associar-se;
reunião de pessoas e de esforços para um fim comum;
pessoa colectiva sem fins lucrativos;sociedade;
comunidade;
agrupamento de animais ou plantas diferentes, mas adaptadas ao mesmo meio;
união;
conexão;
liga;
Psic., fenómeno psíquico que estabelece relações entre estados e actividades psíquicas da experiência de um indivíduo;
Fisiol., processo pelo qual dois ou mais centros nevosos estão temporariamente ligados;
- de ideias: raciocínio segundo o qual uma ideia sugere outra.

Comunidade
do Lat. communitate
s. f., qualidade do que é comum;
comunhão;
congregação;
mosteiro;
convento;
comuna;
agremiação;
sociedade;
a totalidade dos cidadãos de um país;
o Estado;
Ecol., grupo de organismos interdependentes que partilham o mesmo meio ambiente e interactuam, particularmente no que diz respeito às cadeias alimentares estabelecidas.
-s Europeias: conjunto de organizações (Comunidade Económica Europeia, Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e Comunidade Europeia da Energia Atómica) constituídas no pós-guerra na Europa Ocidental e dotadas de órgãos comuns com o objectivo de criar um mercado único, uma política comum e uma moeda única europeia; desde 1993 designa-se por União Europeia.

Sociedade
do Lat. societate
s. f., reunião de pessoas que têm a mesma origem e pelas mesmas leis;
parceria, participação;
associação;
agremiação;
reunião de pessoas que se juntam para conversar, jogar, etc. ;
relações, convivência;
casa em que se reúnem membros de uma agremiação;
Zool., reunião de animais que vivem em estado gregário.

Fonte:
PRIBERAM

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Movimento Moradores Associados de Lisboa

Com a organização dos Encontros entre moradores e candidatos na Voz do Operário, nasceu o Movimento Moradores Associados de Lisboa, que pretende unir os esforços de todos os que se têm dedicado, individual e colectivamente, à melhoria da qualidade de vida na cidade. Este movimento carece agora da atenção e apoio de todos os que se mobilizam quotidianamente por uma cidade gerida com a participação de cada bairro.


Talvez a experiência dos membros fundadores deste Movimento possa dar uma ajuda às pessoas interessadas e com disponibilidade para fazer a Associação de Moradores do Alto do Lumiar.

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Foram eleitos e agora acção...

Começou uma nova era para o poder político local português.

A grosso modo, a côr politica do executivo da Câmara de Lisboa manteve-se,
(...)
na JF do Lumiar também,
(...)
na JF da Charneca o PS irá governar sozinho e sem a CDU como era dantes e
(...)
na JF da Ameixoeira a coligação PS/CDU deu lugar a um executivo do PSD.

Os próximos quatro anos irão ser preponderantes para o projecto da Alta de Lisboa.

Os novos executivos irão representar-nos.

Irão tomar muitas decisões importantes e relevantes.

Terão de confirmar a Alta de Lisboa como sendo o "maior projecto urbanistico português" e não o "maior flop urbanistico português".

Os "números" da Alta de Lisboa:

  • Investimento a rondar os 1.100.000.000 de euros
  • 300 Hectares de Terreno
  • População idêntica à cidade de Coimbra
  • 2.500.000 m2 de construção
  • 20.750 fracções
  • 80.000 habitantes
  • 500.000 m2 destinados ao sector terciario
  • 4 estações de metro
  • 3 Grandes parques verdes
  • 70 hectares de zonas verdes
  • 20 recintos desportivos
  • 21 escolas, creches, centros de ocupação de tempos livres, centros de dia, lares de 3 idade, centros culturais, centros de juventude
  • 1 esquadra da policia
  • 2 quartéis de bombeiros
  • 25 km de rede viária
  • Criação de 7.000 postos de trabalho
  • 4.000 familias realojadas
Acção!!

"A Alta em Alta"

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Que saudades tinha da chuva!

O melhor deste dia foi a chuva! Tinha saudades do frio dos pingos na cara, no ruído da água a correr no chão, da chuva a bater nas coisas, no cheiro a terra molhada e folhas húmidas que não sentia há tanto tempo. Espero que esteja para ficar, uns bons meses. Não me importava!

Foi também dia de eleições e a mornice portuguesa, esta incapacidade optar por algo diferente que os sensaborões e cinzentões PS e PSD deixa-me deprimido. Valha-nos o Avelino Ferreira Torres... O povo não o escolheu. Como teria sido em Marco de Canaveses?

Mas deixo-vos o bom humor do Planeta Reboque, nas suas análises aos debates, declarações e resultados.

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domingo, 9 de outubro de 2005

Hoje não se pode falar de candidatos, mas fazer links é batota?

Se há coisas nestas eleições que não têm graça nenhuma, há análises políticas com muito humor nestes dois posts (este e este) no Planeta Reboque, e outra, mais séria, n'O céu.

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sábado, 8 de outubro de 2005

O repto deu em nada



Dois emails diletantes, três ausências de resposta, cinco casos de desinteresse. Que o Alto do Lumiar precisa de atenção e implementação de equipamentos, como o disseram os candidatos à CML no último debate televisivo, qualquer morador da Alta de Lisboa o sabe. Que existe um plano de urbanização que vai sendo cumprido também se sabe. Mas qualquer projecto tem uma fase de planeamento e previsão a longo prazo e também uma necessidade de avaliação do presente para aferir a necessidade de acelerar a implementação do que estava previsto ou mesmo a alteração de algo para corrigir ou compensar eventuais desequilíbrios.

A Alta de Lisboa atraiu e atrai muita gente precisamente porque o projecto inicial é muito aliciante. Mas a realidade existente não é um mar de rosas, há problemas que não podem esperar meses pela inércia, preguiça, incompetência ou ignorância dos poderes.

O silêncio deste repto, das cinco listas candidatas à CML, das listas candidatas à Junta de Freguesia da Ameixoeira, Junta de Freguesia da Charneca do Lumiar e Junta de Freguesia do Lumiar não augura nada de bom. O desleixo e desinteresse por parte das autoridades competentes quanto à implementação e manutenção do PUAL, como tem vindo a ser constatado nos vários blogs da Alta de Lisboa, parece estar para ficar, tornando este mega investimento menos interessante e apelativo. Talvez quando se aperceberem disto SGAL, UPAL, GEBALIS, JF e CML actuem com maior rapidez.

Não há dúvida que é nas pessoas que reside a esperança de construir um mundo melhor, começando nas nossas casas, nas nossas ruas, bairros, cidades, países. Depende das pessoas, se quiserem. Depende de nós, se quisermos. Se nos juntarmos, se formos solidários, se gostarmos de viver em comunidade, se quisermos melhorar as nossas vidas. E se finalmente percebermos que não temos de ser refém resignados, amargurados com a falta de qualidade do sistema e actores políticos que temos. A união faz a força.

Não é necessária vocação política para querer mudar as coisas, é necessário amor à vida, vontade de viver. Está nas nossas mãos.

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sexta-feira, 7 de outubro de 2005

É hoje, é hoje!!!!!!

A acreditar na boa fé, competência e sabedoria dos cinco candidatos à CML e seus acessores de campanha, hoje iremos receber as suas ideias e propostas para a Alta de Lisboa.

Para quem viu o debate de ontem, algumas questões relacionadas com o Alto do Lumiar foram abordadas, nomeadamente a necessidade de garantir o mais rapidamente possível a implementação de serviços, equipamentos e comércio local, salientando que o Plano de Especial de Realojamento deve ser acompanhado com a máxima atenção. Ora a política deve fazer-se de propostas concretas, apresentando soluções detalhadas para os problemas encontrados. E é isso que vamos ter todos hoje a oportunidade de ver!

Infelizmente até agora só o CDS/PP e o PS nos garantiram que iriam apresentar as duas ideias, mas com o bombardeamento de email que as outras candidaturas receberam não é possível que não saibam da existência deste pedido de informação, lançado por quatro blogs sobre a Alta de Lisboa lidos por centenas de actuais e futuros moradores. Sendo assim, e sendo hoje o último dia possível para se falar destas coisas já que amanhã é dia de reflexão onde obrigatoriamente é imposto o silêncio às campanhas para depois votarmos conscientemente no Domingo, dia 9, É HOJE o dia em que vamos receber notícias das 5 candidaturas!

Logo que possamos, apresenta-las-emos nos nossos blogs.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Repto aos candidatos, ainda...

Faltam três dias para Domingo, dia 9 de Outubro, dia das eleições autárquicas. Foi lançado um repto por quatro blogs da Alta de Lisboa para que as cinco candidaturas apresentassem as suas reflexões e projectos para a zona da cidade que habitamos ou iremos habitar. Até agora, apenas duas, a do CDS/PP e a do PS, responderam e apenas para dar conta que tinham aceite o desafio.

As respostas, ideias e propostas para a Alta de Lisboa ainda não chegaram. Faltam três dias.

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Estufas de S. Bartolomeu



A discussão sobre o problema de sobre-aquecimento pela exposição solar dos Jardins de S. Bartolomeu pode ser agora discutida também no portal dos moradores da Alta de Lisboa, aqui.

Um grande obrigado ao Sérgio Sá e João Baptista que têm envidado esforços para a discussão e solução deste tema.

[Este post não tem comentários propositadamente. A discussão segue no portal dos moradores da Alta de Lisboa e no blog Malha 20.1]

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segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Calvanas





O bairro das Calvanas está a ser demolido para dar lugar ao Campo Novo, uma enorme área ajardinada que ligará a 2ª circular ao Passeio Público, o Eixo Central da Alta de Lisboa.

O Bairro das Calvanas começou a ser construído em meados da década de 70 em muitos casos por pessoas retornadas das ex-colónias. Apesar de ser de construção ilegal, criou-se uma situação sui generis em que as habitações estavam fornecidas de electricidade, água canalizada e rede de esgotos, chegando os moradores a pagar contribuição autárquica.

Os mais de 300 moradores constituiram no início dos anos 80 a Associação de Moradores do Bairro das Calvanas que posteriormente entrou em acordo com a CML e SGAL para a libertação dos terrenos para o projecto da Alta de Lisboa.



Actualmente são já poucos os residentes no Bairro das Calvanas. As casas vão sendo destruídas enquanto os moradores são temporariamente realojados em habitações municipais antes de se mudarem para as casas que estão a ser construídas na Alta de Lisboa.

Mesmo assim, o sr. Vítor, dono do único café do bairro que também é mercearia, o Café Oliveira, ainda trabalha todos os dias. O stock não está a ser reposto, o sr. Vítor sabe que não faria sentido, mas as saudades que já sente pelo bairro, pela casa, pelo café, atrasam-no na partida.



Em tempo de eleições é engraçado dar de caras com achados arqueológicos como este, com cerca de 25 anos, num tempo em que havia menos cartazes e mais pinturas murais.



O desaparecimento do Bairro das Calvanas, mesmo sendo muito diferente em termos antropológicos, culturais e arquitectónicos, faz lembrar Vilarinho das Furnas ou a Aldeia da Luz. O sentimento de perda nas pessoas é semelhante.

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Mais debates com pessoas



Recebi, mais uma vez através do Aníbal Henriques, que é um activo morador do Bairro Azul, mais um anúncio dos debates públicos promovidos pela Associação de Residentes de Telheiras.

A uma semana das eleições, é uma excelente oportunidade de ver ao vivo os nossos políticos a conversar, sem o stress e pressão mediática dos focos televisivos. As informações necessárias estão no cartaz, basta clicar para o aumentar.

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domingo, 2 de outubro de 2005

www.altadelisboa.net

Um blog retêm efemeramente as visões pessoais do seu criador. Tem um lado extremamente cativante de percurso diário, de vivência comentada, mas acaba por deixar cair no tempo algumas questões que são eternas. Esse tratamento e discussão é mais facilmente tido num suporte diferente de um blog, e assim nasce o www.altadelisboa.net. Será gerido e mantido também por alguns actuais e futuros moradores da Alta de Lisboa, alargando um movimento de cidadania que a nossa cidade bem precisa.

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