sexta-feira, 22 de julho de 2005

Abrigos das paragens de autocarro

Em resposta ao email enviado à Carris a propósito da ausência de abrigos nalgumas paragens de autocarro, como se vê aqui, o Provedor do Cliente respondeu hoje, avançando um pouco em relação ao que houvera dito ao Rodrigo:


Considerando o teor do e-mail que nos enviou, o qual agradecemos, esclarecemos que a colocação de abrigos nas paragens, na cidade de Lisboa é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, através das suas concessionárias de abrigos. Iremos, assim, endereçar a reclamação à autarquia

Contudo, informamos que a área em causa, integrada na chamada "Alta de Lisboa", não tem ainda os arruamentos finais, decorrendo ainda situações de obras que poderão alterar a circulação e localização de paragens dos autocarros.

Sempre ao vosso dispor, apresentamos os melhores cumprimentos.

O Provedor do Cliente


Ou seja, a responsabilidade da colocação dos abrigos é da CML. Esta celebrou em tempos um contrato com a JCDecaux para colocar abrigos nas paragens de autocarro, entre outros equipamentos de utilidade pública, em troca de placards de publicidade (Mupis) espalhados por Lisboa.

O facto de a Alta de Lisboa não ter ainda os arruamentos finais não nos é desconhecido. Prevê-se a conclusão deste enorme projecto para 2015, se não houver atrasos, e a política de incentivo à utilização de transportes públicos não deverá ficar adiada até lá. Mesmo em arruamentos não definitivos, que serão alterados, por exemplo, daqui a um ano, justifica-se pelo menos um abrigo provisório que traga conforto durante a espera dos utentes.

Esperemos então pela resposta da CML.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pelo trabalho de investigação!

Rodrigo Bastos disse...

Atenção que o caso da Estrada da Torre não está bem neste âmbito... O passeio do lado de quem vai para o lumiar já está bem definido e concerteza poderá ser instalado um "suporte de paragem", de forma a se assegurar melhores condições aos utentes deste meio de transporte.

Ao contrário do que eu próprio estava a pensar (pois já são três fontes a indicar o mesmo), a Carris só se está a esforçar em encaminhar as pessoas para a CML. Ora independentemente de quem subcontrata quem, não nos podemos esquecer que quem presta o serviço de carreiras é a Carris e tendo em conta toda esta conjuctura (Carris -> CML -> JCDecaux), deveria ser esta a primeira a por mãos à obra e a fazer "pressão" junto da CML/JCDecaux para assim garantir uma melhoria das condições dos seus utentes.

Espero que todos estes mail's (e talvez outras mais tantas reclamações ) tenham surtido algum efeito, pois dizer que se encaminha não chega só por si só para se desresponsabilizar, muito pelo contrário...