quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mais um

Ora cá vai o nosso postal de Boas Festas. Sem desejos redundantes de Festas Felizes, porque toda a gente já sabe que assim o desejamos, e porque é forte e unânime convicção dos escribas do Viver que estes votos não se devem apenas desejar e lembrar na última semana de cada ano.

A vida é demasiado curta para balanços, promessas e resoluções anuais. O tempo passa a correr, esquecemo-nos facilmente dos objectivos e depois os anos passam, passam, e não fazemos nada.

Lembrem-se lá do que foi dito no final de 2007 aqui para a Alta para verem o que se avançou nestes últimos 12 meses. Por isso talvez seja bom fazermos postais de votos no final de cada mês. Vamos tentar, mas isto não é uma promessa.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Alta de Lisboa: da utopia à realidade

Frases catitas que nos enchem de esperança:

Alta de Lisboa

Alta de Lisboa

Alta de Lisboa

Alta de Lisboa

Alta de Lisboa

Mas a realidade ainda pesa:

Alta de Lisboa
Futuro eixo central

Alta de Lisboa
Centro social da Musgueira e futuro eixo central

Alta de Lisboa
Área do antigo bairro da Musgueira Norte

Alta de Lisboa
Obras num dos troços do eixo central

Alta de Lisboa
Lisboa Condomínio embargado

Alta de Lisboa
Lisboa Condomínio servindo de suporte à "qualidade de vida" prometida

Alta de Lisboa
Pormenor do empreendimento Lisboa Condomínio inacabado

Alta de Lisboa
Arruamentos por terminar (aqui, o avanço das obras é lento)

Alta de Lisboa
2ª fase do Parque Oeste em fase final de acabamento; ao fundo, o eixo norte-sul

Alta de Lisboa
Outra perspectiva do Parque Oeste (2ª fase)

Alta de Lisboa
Edifícios da malha 6 em construção

Alta de Lisboa
Avenida Krus Abecassis

Desejos para 2009: que todos estes (e outros) projectos sejam concluídos em tempo útil!

Nota 1: todas as fotografias foram tiradas a 30 de Dezembro de 2008.
Nota 2: a área de intervenção é grande. São cerca de 300 hectares se a memória não me trai. Muito há ainda para mostrar; sobretudo no extremo norte da área de intervenção, onde abundam os caminhos cheios de lama ou de poeira, consoante a estação do ano. Estes aspectos merecem outra reportagem fotográfica num futuro próximo. Aqui fica a promessa. Não são elas, as promessas, que nos dão alento e esperança?

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domingo, 28 de dezembro de 2008

Rolling Heads


Parabéns Milton Friedman, Adam Smith, Hayek, Rothbard. E condolências a todos os que messianicamente os citaram e seguiram.

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Desejos para o Ano Novo - concurso de ideias

Depois de intensa discussão interna, revelamos finalmente o postal de Boas Festas do Viver. A insatisfação constante - própria dos perfeccionistas dirão os leitores que mais nos acarinham - não nos deixa felizes com o resultado.

Por isso decidimos lançar-vos o desafio: Qual a frase que melhor se adequa a um cartão de Boas Festas e Feliz Ano Novo aqui da Alta? A mais original terá honras de figurar no postal a enviar pela redacção a todos os leitores, parceiros e entidades gestoras de Lisboa.

A frase vencedora será anunciada a 29 de Dezembro.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Entrevista ao Dr. Nuno Caleia (na íntegra) - IV

Viver na Alta de Lisboa: Existem já vários anos de estudos e aprovações de projectos para a Porta Sul. Um Director do Urbanismo do Arqº Manuel Salgado anunciou um novo concurso público internacional e portanto, vamos ter que esperar mais 6 anos para uma nova aprovação e o início da obra. Isso não demonstra por parte da CML uma vontade de concluir não só a Santos e Castro, como uma ligação eficaz da Alta de Lisboa ao resto da cidade porque aí também entronca o Eixo Central.

Nuno Caleia: Esse processo já foi aprovado e lançado. Garantir até ao final do ano que vem um nó de ligação com a 2ª Circular e um nó de ligação ao Eixo Central, que numa primeira instância se considerou como uma rotunda provisória e, neste momento, é essencialmente a 1ª fase da rotunda definitiva. Este desenvolvimento não faz perigar a abertura da Santos e Castro nem a abertura do Eixo Central. Vai faseá-lo no tempo, no sentido de ter primeiro esta situação implantada no território, e aquilo que de algum modo foi a avaliação feita até ao momento. Esta solução faseada foi a forma de minimizar o dano em obra e tentar maximizar a opção final. Neste re-equacionar da decisão, há algum passo atrás em relação à Porta Sul. Mas parece-me que se podem minimizar danos e conseguir pôr as estruturas a funcionar em tempo útil. Havendo uma re-decisão, não há propriamente um impacto de ficarmos sem nada. Não.

Viver na Alta de Lisboa: Esta reformulação vai estar também ligada à reformulação da Rua das Murtas e à ligação ao Campo Grande, ou não?

Nuno Caleia: Essa questão foi por nós alertada com a necessidade de lançamento do projecto. Que o projecto definitivo integrasse o conceito da ligação ao Campo Grande, que era uma coisa que neste ponto nos parecia um bocadinho deficiente. Ainda que seja uma questão para fora da nossa área de intervenção directa enquanto Unidade de Projecto, não deixamos de referir esse aspecto: que a solução final conceba ou estabilize de que modo se chega ao Campo Grande de maneira a poder responder àquele conceito, àquela ideia, aquele princípio de prolongamento do eixo histórico por dentro do Alto do Lumiar. O eixo histórico como eixo viário, portanto, Av. Liberdade-Av. Fontes Pereira de Melo-Av. Da República-Campo Grande. E mais do que o prolongamento do eixo histórico, a fusão dos dois eixos principais. O outro eixo é o da Av. Almirante Reis–Av. Roma. Ambos se aproximam aqui na Av. Do Brasil e portanto este ideal urbanístico, digamos assim, de poder fazer a ligação aos dois eixos principais, não deixa de ser uma tentação.


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domingo, 21 de dezembro de 2008

Anoitecer na Alta de Lisboa



Este é o primeiro video em formato widescreen publicado no Viver.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Há vida para além da crise?

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Entrevista ao Dr. Nuno Caleia (na íntegra) - III

Viver na Alta de Lisboa: Vamos a factos concretos. Um dos casos dos que está a citar é o da Av. Santos e Castro, a parcela dos Armazéns Ruela…

Nuno Caleia: São 2 parcelas que faltam expropriar para fazer o nó dois ali da Santos e Castro e mais 2 parcelas em Loures.

Viver na Alta de Lisboa: O que é mais penoso para a CML, para os moradores ou para a Cidade: aguardar por uma situação favorável financeiramente para tratar disso ou deixar uma obra incompleta?

Nuno Caleia: Há a parcela dos Ruela e a parcela dos Pedrosa, sendo que em relação à aquisição da parcela dos Pedrosa nós já estamos à beira de realizar a escritura. A outra parcela, a dos Ruela, não faz perigar o funcionamento da Santos e Castro em plena via, dificulta essencialmente a construção do nó e depois a ligação para cima. Ou seja, não será tanto por aí que a Santos e Castro não avança. Na questão dos Pedrosa há uma dificuldade evidente pela situação do talude.

Viver na Alta de Lisboa: Qual é a previsão para a aquisição dessa fatia dos Pedrosa?

Nuno Caleia: Já tínhamos uma decisão de Câmara para essa aquisição. A aquisição foi feita em 2006. Depois, por impossibilidade registal não foi feita logo a assinatura. Houve problemas documentais que depois foram reunidos e em 2007 o proprietário já se apresentava em condições de fazer o acto registal e aí houve problemas financeiros que não permitiram resolver o problema na 2ª metade de 2007 e só tivemos essa situação negociada em 2008.

Viver na Alta de Lisboa: Atrasou cerca de 2 anos a aquisição da parcela…

Nuno Caleia: Nem sempre imputáveis à CML.

Viver na Alta de Lisboa: Que análise é que faz aos atrasos consequentes da inexistência da Santos e Castro? Que consequências exteriores acontecem?

Nuno Caleia: Para mim, o funcionamento da Santos e Castro depende da implantação da Porta Sul e da aquisição dos terrenos em falta para a execução da via da Santos e Castro. O não funcionamento da Santos e Castro tem um problema que é o de não desempenhar o seu papel de retirar do interior da Malha o tráfego que a atravessa mas não a serve, e fazer um melhor funcionamento que, por um lado serve melhor quem vai para Camarate ou para Loures e, por outro, serve melhor os moradores porque os desanuvia do trânsito. Portanto, nas ditas horas de ponta, há custos associados a essa inexecução. Por outro lado, há o custo do investimento que a CML faz. O investimento é sempre da CML. Simplesmente como estamos num trabalho público-privado a SGAL adianta alguns investimentos e faz algumas obras para depois ser ressarcida em lotes a ser pagos pela CML. Portanto, são sempre dinheiros públicos que estarão em causa.

Viver na Alta de Lisboa: A questão da parcela do pilar de Loures parece ser a mais simples de ser resolvida. Porque é que estamos há três anos com um viaduto coxo?

Nuno Caleia: Há aqui duas coisas: 1) a possibilidade de estabelecer com Loures um protocolo em que Loures colabora nessa decisão ou resolução. Mas não é tão linear ou tão simples um concelho adquirir parcelas noutro concelho 2) cooperação entre os dois concelhos no sentido de poder ser Loures a adquirir as parcelas e com essa aquisição viabilizar a implantação do viaduto e, no final, a abertura da Santos e Castro. Mas esse protocolo não chegou a concluir-se. Nós não temos esse protocolo assinado. Por isso já temos as avaliações feitas para podermos avançar com a aquisição da parcela. Está a ser feita a negociação com os proprietários no sentido de estabilizar o montante indemnizatório.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O fim do embargo ao LX Condomínio?

A notícia vem no site da RTP. Diz que vai ser discutido em sessão pública, na próxima segunda-feira.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Entrevista ao Dr. Nuno Caleia (na íntegra) - II

Viver na Alta de Lisboa: Como tem corrido essa gestão? Ou seja, como tem corrido esse contrato tripartido entre a CML, a UPAL e a SGAL?

Nuno Caleia: Há vitórias muito significativas. Há um plano que, com desvios, tem mantido a sua linha e tem vindo a ser implementado. Há atrasos que nos angustiam. Há uma linha condutora que tem estado a funcionar e há grandes objectivos que foram alcançados. Há alguns prejuízos que têm a ver com a falta de celeridade de alguns processos que fazem com que estruturas fundamentais do Plano como o Eixo Central ainda não estejam desenvolvidas e com isso todo o território fique mais coxo

Viver na Alta de Lisboa: Consegue encontrar razões para esses atrasos?

Nuno Caleia: Há razões de duas naturezas. Uma é que o modelo de desenvolvimento do Plano pressupõe que a CML toma conta de todo o território primeiro e depois o distribui. Ou seja, faz a aquisição integral do terreno e depois distribui. Às vezes este modelo de funcionamento encontra dificuldades. Se nós tivéssemos tido a capacidade de adquirir todo o território primeiro, tínhamos toda a capacidade de gerir as infra-estruturas e os timings de execução no momento que era ideal para a obra. Como não adquirimos todas as parcelas, vamos adquirindo e vamos executando, chegámos a um determinado momento em que, aquilo que não conseguimos adquirir não é de fácil aquisição (processos judiciais, jurídicos), a situação de tesouraria não está mais fácil mas isso também é conhecido e portanto, começamos a ditar outras prioridades por não termos as parcelas.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

um olhar sobre uma exposição

a exposição cité radieuse da maumaus – escola de artes visuais, patente numa loja do condomínio da torre, ao fundo da alameda da música, assume publicamente querer fundar um novo conceito de exibição, aproveitando as largas montras da loja para que o visitante, se chegado como nós antes da hora de abertura da galeria, não parta sem ver as obras pensadas a partir da "análise à condição urbana da Alta de Lisboa em relação a modelos de habitação anteriores."

no mesmo texto de apresentação do evento se lê: "a exposição reúne trabalhos de artistas que partiram de uma análise à condição urbana da alta de lisboa em relação a modelos de habitação anteriores. paradigmas da arquitectura moderna dos anos 50/60, conceitos de cidade-jardim e de arquitectura-vertical, aparecem como pano de fundo para uma reflexão sobre a contemporaneidade."

estas fotografias são um olhar sobre os objectos expostos, inspirado nos desafios da exposição. tentam romper com as noções normalizadas de um objecto visual documental e da sua função média.

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Pista de Atletismo Moniz Pereira - finalmente alguns treinos

A Pista de Atletismo Moniz Pereira não tem ainda uma utilização intensiva, mas vai havendo já alguns treinos que dá gosto ver. Hoje era de 4X100m. Ficámos a perceber que a técnica de passagem de testemunho não é coisa para qualquer um.

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Carta ao Director do diário PÚBLICO, publicada no Domingo

Junta de Freguesia do Lumiar em desgraça

Testemunhei, a 10 de Dezembro de 2008, pelo exterior, as terríveis condições do barracão alojado nas traseiras do edifício da Junta de Freguesia do Lumiar (Lisboa), em frente ao Supermercado Europa, que tem servido para albergar prostitutas e seus clientes, toxicodependentes, assaltantes em fuga da polícia, etc. Toda a delinquência do Lumiar conhece bem aquele ninho como escape à Polícia e o que ainda não compreendi é a razão de não deitarem abaixo aquela barraca que não serve a ninguém para propósitos construtivos, ou, pelo menos, encerrarem com tijolos e cimento as portas e janelas do mesmo! É uma vergonha para os habitantes da freguesia e, a par disso, uma humilhação para um órgão autárquico como a Junta de Freguesia do Lumiar, que não aparenta preocupação pela negligência descarada.

Na pior das hipóteses, caso o dinheiro não abunde, que organize acção de mecenato junto das empresas construtoras em Lisboa e arredores que aceitariam, de bom grado, a troco de alguma publicidade, a resolução do problema a curto prazo.

João Pedro Santos
Lisboa

[via PS Lumiar]

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O Zé

O Público de hoje traz um artigo sobre o senhor vereador Dr. José Sá Fernandes, o ex-Zé. Nele fala-se sobre a metamorfose da antiga esperança da política nacional e paladino do povo em cinzentão sem ideias próprias, repudiado pelo Bloco de Esquerda que o elegeu.



PS: É quase uma
private joke mas a peça é assinada pela Kathleen Gomes, a antiga crítica de cinema conhecida pelo ódio que gerou (alegadamente, a senhora não gosta lá muito de cinema e ganhou fama de dizer mal de tudo). Tanto que até teve direito a um blogue que lhe foi dedicado. Entretanto as autoras agora dedicam-se a martirizar o Pedro Mexia.

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Entrevista ao Dr. Nuno Caleia (na íntegra) - I

Viver na Alta de Lisboa: o que é a UPAL? Para que serve a UPAL? Qual o papel que a UPAL tem na Alta de Lisboa?

Nuno Caleia: A UPAL é uma Unidade de Projecto que está ligada ao urbanismo, à gestão urbanística e ao planeamento urbano mas extravasa um pouco essas competências. Enquanto a maioria das Unidades de Projecto da CML essencialmente articula intervenções de obras particulares ao nível do licenciamento e efectua o planeamento urbanístico na vertente do Plano Municipal de Ordenamento do Território (quando ele existe), no caso da UPAL tem uma intervenção directa de uma parceria pública-privada com a SGAL na implementação de obras, de infra-estruturas e de equipamentos e na coordenação da implementação dessas obras, infra-estruturas e equipamentos. Para além dos licenciamentos das obras particulares também articula com o parceiro privado e com os serviços da CML a intervenção em obra, arranjos dos espaços exteriores, etc. Como é uma situação impar, nós todos os dias estamos a limar fronteiras na nossa área de intervenção. Ou seja, saber se nos compete a nós ou compete melhor ao serviço do lado. No meu entendimento, a unidade de projecto não deve duplicar a estrutura da CML. Não deve trazer para cá todos os técnicos de iguais valências. Então há uma estrutura de coordenação e uma estrutura de gestão.

Viver na Alta de Lisboa: Qual é o poder efectivo e decisório que a UPAL tem?

Nuno Caleia: A UPAL faz a sua leitura crítica. Há alguma capacidade de tentar sintetizar e coordenar os diferentes serviços da CML numa decisão e há o elo de ligação com a SGAL. A SGAL em vez de falar com todos os serviços da CML para cada obra, fala connosco e nós temos capacidade de intervir e de uma forma pró-activa devemos conduzir a execução das infra-estruturas ou conduzir o processo.

Viver na Alta de Lisboa: A UPAL então não faz os licenciamentos das obras?

Nuno Caleia: A UPAL faz o licenciamento. Se há necessidade de pareceres de especialidades, vai a outros serviços da CML para parecer de especialidade. Por exemplo, na fiscalização do Parque Oeste nós temos reuniões sistemáticas com os serviços do ambiente. Para mim é fundamental que a CML receba os espaços e os passe a gerir como qualquer outra infra-estrutura da cidade. Portanto, a UPAL nesse aspecto é uma entidade transitória. Não faz sentido eternizar a implementação. É importante por isso que os serviços da CML acompanhem a fiscalização. Houve situações dessas que não ocorreram no passado e deixam-nos numa posição um pouco ingrata que é: O serviço pode ter alguma resistência na recepção da obra porque não foi ouvido e é confrontado com o facto consumado. Essa resistência não pode ser eterna. A cidade precisa de funcionar. Para evitar esse mal-estar é importante que os serviços estejam presentes e nós temos a obrigação de coordenar tudo isso e o dever de levar connosco os serviços da CML mais importantes em cada uma das estruturas.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

Coisas de blogger

Há quem não goste do Blogger como plataforma para a criação e edição de blogues.

Os mais sofisticados preferem o Wordpress pela adaptabilidade que proporciona a quem sabe algumas coisinhas de código.

De qualquer forma, o Blogger continua a ser uma plataforma bem simpática para quem quer começar ou se contenta com um formato mais basico.

Nos últimos tempos, desde que passou a fazer parte do império Google, o Blogger adicionou uma quantidade notável de novas aplicações que se podem imbutir nos blogues.

O Tiago esteve a incluir algumas delas no "Viver" . A partir de hoje, a barra aqui do lado já permite ver quando cada link é actualizado e tem uns favicons para melhor identificação de cada um e uma melhor leitura geral.

Outra função recente é a possibilidade de "seguirmos" outros blogs. Se forem ao Dashboard do vosso blogue poderão ver uma lista de leitura onde poderão adicionar os favoritos e depois aceder numa só página aos posts mais recentes.

Se forem a Customize, poderão ainda ver todas as novas as funções e aplicações que o Blogger tem ao vosso dispor. Algumas mais úteis que outras, é certo, mas pode ser que descubram algo interessante.

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Vai ou não haver Metro na Alta de Lisboa?

O cidadão Luís Magalhães, morador na Alta de Lisboa e amigo aqui do Viver, enviou-nos por mail um alerta a todos os moradores.

As mais recentes declarações de Joaquim Reis, presidente do ML, podem indiciar um abandono dos planos antigos da passagem da linha vermelha pela Alta de Lisboa.

Citando o Diário Económico:
Sobre o cruzamento da linha Amarela com as linhas Vermelha e Verde no Campo Grande, Joaquim Reis destaca que se “pretende fazer ali um interface das três linhas”.

(imagem não oficial editada)

O que podem os moradores da Alta de Lisboa fazer?
Encolher os ombros e suspirar.
Tentar pressionar os poderes decisórios para que os planos da estação de Metro na Alta e Lisboa sejam cumpridos (independentemente da ligação final da linha vermelha).

O leitor Luís Magalhães escolheu a segunda. Talvez se cada um de nós fizer o mesmo seja mais fácil.



----- Mensagem encaminhada de Luís Magalhães -----
Data: Tue, 02 Dec 2008 12:42:54 +0000
De: Luís Magalhães
Assunto: Fwd: Nova fase de expansão do Metro de Lisboa - Urgente reflexão
Para: gab.presidente@cm-lisboa.pt, gab.manuel.salgado@cm-lisboa.pt, gab.vice.presidente@cm-lisboa.pt, gab.lcc@cm-lisboa.pt, gab.psd@cm-lisboa.pt, gab.cpl@cm-lisboa.pt, gab.pcp@cm-lisboa.pt, aml@cm-lisboa.pt

Ex mas. Senhoras e Ex mos. Senhores autarcas de Lisboa,

Envio a V. Excelências cópia da minha mensagem evidenciando preocupação sobre notícia vinda a público sobre a nova fase de expansão do Metropolitano de Lisboa, enviada para os gabinetes do Ministério das Obras Públicas e da Secretaria de Estado dos Transportes.

Agradeço a vossa atenção, uma vez que sois intervenientes no estudo prévio destas grandes obras.

Atenciosamente
Luís Magalhães

----- Mensagem encaminhada de Luís Magalhães -----
Data: Thu, 27 Nov 2008 23:32:04 +0000
De: Luís Magalhães
Assunto: Nova fase de expansão do Metro de Lisboa - Urgente reflexão
Para: gset@moptc.gov.pt
Para: gmoptc@moptc.gov.pt


Ex ma. Senhora Secretária de Estado dos Transportes,

De acordo com as notícias vindas a público sobre o estudo da nova fase de expansão do Metro de Lisboa, não posso deixar de expressar a minha preocupação com a afirmação do Senhor Presidente do Metropolitano de Lisboa. Passo a transcrever parte da notícia publicada no Diário Económico:

"Sobre o cruzamento da linha Amarela com as linhas Vermelha e Verde no Campo Grande, Joaquim Reis destaca que se "pretende fazer ali um interface das três linhas"."

Se acontecer o que a noticia revela, a nova fase de expansão do Metro deixa de fora o maior bairro de Lisboa, diria mesmo, o maior bairro do país, a Alta de Lisboa. O interface das três linhas de metro no Campo Grande, se for feita com ligação directa da linha vermelha a partir da futura estação do aeroporto da Portela, deixa cair o antigo projecto de estação no eixo central da Alta de Lisboa, tão só a 5ª avenida do eixo principal da capital, e que serviria potencialmente os mais de 30 mil moradores do bairro. Estima-se que entre 2015 e 2020 habitem no bairro mais de 60 mil pessoas e lá trabalhem mais de 9 mil.

A solução pensada agora desmonta também a estratégia de fazer da linha vermelha uma circular limítrofe do concelho, que ligaria às restantes linhas na coroa mais afastada da cidade e proporcionaria uma ligação rápida entre as duas zonas mais populosas da cidade, Alta de Lisboa/Lumiar a Benfica/Colégio Militar.

A solução que aponto não é nova. Há anos que é referida:

- em 2008, no estudo de impacte ambiental do troço da linha vermelha para Campolide;

- em 2006, pela Câmara Municipal de Lisboa, na proposta de revisão do PDM;

- em 2004, na intervenção do Ministro das Obras Públicas, na inauguração da extensão Pontinha-Falagueira do Metropolitano de Lisboa, da qual passo a transcrever parte: "Linha Vermelha será, ainda, a que vai receber maiores ampliações.


Deste modo:

- foram já concluídos os estudos e será brevemente apresentada a candidatura ao Fundo de Coesão para o seu prolongamento entre a Gare do Oriente e o Aeroporto da Portela (os concursos internacionais serão lançados no 4º trimestre deste ano), prevendo-se a conclusão da obra no final de 2007;

- está já em estudo a ligação entre a estação do Lumiar e a futura estação do Aeroporto, que a partir de 2009 irá servir a zona da Alta de Lisboa e estabelecer correspondência com a Linha Amarela e foi já analisada uma possível ligação a Sacavém;

- foram também já dadas instruções ao Metropolitano de Lisboa para estudar as opções de extensão a partir do Lumiar, levando em conta as orientações decorrentes dos estudos de reestruturação do Sistema de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa, recentemente realizados.

Deste modo, a Linha Vermelha constituir-se-á numa dupla circular que, com as outras linhas radiais, se constituirá numa verdadeira rede, melhorando significativamente a cobertura da área urbana de Lisboa e a conexão entre as linhas, permitindo percursos mais racionais.";

- em 1998, no Plano de Urbanização do Alto do Lumiar (Quadro n.º 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 126/98)

Seguem em anexo comprovativos destas referências.

Espero que esta reflexão contribua para uma solução sensata do vosso grupo de trabalho.

Atenciosamente
Luís Magalhães

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Lua mais cheia dos últimos 15 anos

A última vez que os terráqueos a viram assim, 14% mais gorda e 30% mais brilhante, foi em 1993. Hoje a Lua passará, em consequência da órbita elíptica que descreve desde uns anos após o Big Bang, cerca de 30.000 Km mais próxima do nosso Planeta. Antes que perguntem o que tem isto a ver com a Alta, o Viver avança em primeira mão que a Lua passará também a esta distância encurtada aqui pelo bairro.

E já sabem, noites de Lua Cheia são ocasiões especiais, de lobisomens e outros fenómenos insólitos.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Demonstração por Redução ao Absurdo

O que sou? Que existência? O que penso? O que faço? Do que é que gosto? Que valores tenho? Em que acredito? Sou filho de quem? O que quero para os meus filhos? Tenho vontade? Tenho vergonha de ser quem sou? Estou arrependido de ter nascido? Peço desculpa por existir? Quando morrer? Minha coragem? Não me assumo? Minha identidade? Como me chamo?




Não sou!

Não existo.
Não penso! Não existo, logo não penso; não penso, logo não existo.

Não faço! Se fizesse, faria “zapping” adormecendo, repastelar-me-ia espreguiçando-me. Também diria coisas fazendo de conta que seriam opiniões. Outras vezes ofenderia fingindo ser sério. Na maior parte do tempo seria um “voyeur” nada fazendo.

Existisse eu, nada apreciaria e não teria preferências nem critérios de apreciação.
Se valores tivesse ou defendesse, de dinheiro estaria pensando, caso pensasse.
Se fosse filho, meus pais ter-me-iam dado o que não deram e eu não seria o que sou não sendo.
Desejasse ter filhos, quereria dar-lhes nada de tudo porque ainda que tudo fossem, de nada seriam para quem é nada que sou não sendo. Nada de não sei o quê, de entre não sei que mais, de tudo de que nada sei.
Não tenho vontade de coisa alguma porque muito trabalho daria.
Absurdamente existisse e teria de pedir desculpa por existir, pois que não fui convidado a estar nem me sei apresentar.

Absurdamente tivesse iniciado existência e logo me teria arrependido, já que existência e o que sou não sendo são incompatíveis.

Mas já se sabe que não sou. Não tenho culpa de ser assim não sendo. Os culpados seriam sempre, por absurdo, outros que existem, pensam e fazem.
Não sabendo, sei que sempre se esquecerão de mim, pois nada faço para ser lembrado ou esquecido.
Em nome de nada, nada proponho; atrás da nada, nada confronto; se fosse gente confrontaria sem coragem que é coisa de gente que é, diria se existisse.
Não assumo porque não sou, porque me falta a opinião e não tenho a vontade e, ainda que a tivesse, me daria trabalho que não posso assumir.

Não sou: logo - se pudesse afirmar - não existo, não tenho alma, não tenho nome.

No mundo do absurdo, se fosse 007 meu nome seria Nónimo, Anónimo. Se fosse marca, seria branca. Na adição seria 0. Na multiplicação, 1. Em democracia, seria uma abstenção. Se fosse um mamífero, um papagaio; uma cor, incolor. Se fosse uma proposição, seria falsa; uma equação, impossível. Apenas no mundo do absurdo.

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Cité Radieuse - uma exposição da Maumaus

Organizada pela Maumaus e com o apoio da SGAL realiza-se a partir de hoje a Exposição Cite Radieuse na Alta de Lisboa.

Será de Terça-Feira a Domingo das 15h às 19h até dia 22 de Dezembro e depoisde 4 a 25 de Janeiro 2009

Na Galeria Alta de Lisboa, Rua Tomás del Negro, Lote 15-3 Bloco C1750-105 Alta de Lisboa





Cité Radieuse
uma exposição da Maumaus – Escola de Artes Visuais

Exposição
11 a 22 de Dezembro 2008 e de 4 a 25 de Janeiro 2009
Galeria Alta de Lisboa
Rua Tomás del Negro, Lote 15-3 Bloco C
1750-105 Alta de Lisboa

Galeria aberta ao público de Terça-Feira a Domingo das 15h às 19h


Ana Luísa Antunes, Beatrice Catanzarro, André Catalão, Tomás Colaço, Sarah Crowest, Agostinho Gonçalves, António Leal, Patrícia Leal, Magali Marinho, Susana Pedrosa, Eduardo Petersen, Luís Pinheiro, Diana Simões, Cristina Vieira

A exposição reúne trabalhos de artistas que partiram de uma análise à condição urbana da Alta de Lisboa em relação a modelos de habitação anteriores. Paradigmas da arquitectura moderna dos anos 50/60, conceitos de cidade-jardim e de arquitectura-vertical, aparecem como pano de fundo para uma reflexão sobre a contemporaneidade. Apresentam-se trabalhos que combinam uma diversidade de meios plásticos que rompem com noções normalizadas de um objecto de arte e o da sua exposição. Variações do elemento plinto enquanto suporte expositivo, em alguns casos alternativas ambíguas, revelam os interesses de cada artista e, simultaneamente, anunciam uma ideia de galeria de arte para o exterior.

Os trabalhos podem ser vistos do exterior, a partir da montra da galeria, e nos dias em que a galeria está aberta ao público, das 15h às 19h de 11 a 22 de Dezembro 2008 e de 4 a 25 de Janeiro 2009.


Transportes
Autocarro Carris: no. 77,108, paragem Rua Helena Vaz da Silva
Metro Estacão: do Lumiar (saída Estrada da Torre)

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ora bolas

A instalação destas bolas luminosas com publicidade a uma empresa privada na praça mais importante da capital, para além de me parecer um crime de lesa património (Que tal pendurar um "m" de hamburguer nos Paços do Concelho? Que tal condecorar com um autocolante de marca de queijo a fachada da Assembleia da República? Porque não colocar um pai natal insuflável da empresa que o inventou a subir o mastro da bandeira gigante do alto do parque?) reforça a atitude desta Câmara de se vender (barato?) a quem lhe oferecer o maior prato de lentilhas. Há legitimidade neste aluguer da coisa pública?

Não sei se é só a mim que acontece, mas quando vi estas bolas pensei no diálogo travado entre uma menina recatada e um senhor intuitivo que lhe perguntava se por um milhão de euros aceitaria fazer sexo com ele. "Por um milhão... acho que sim..." "E por 20 euros", insistia ele. "Ora, quem é que o senhor pensa que eu sou???" "Quem a menina é já ficou estabelecido na primeira pergunta; agora estamos só a acertar o preço..."

Mutatis mutandis...

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Há algo a fazer

Enquanto a Malha 6 avança, o LX Condomínio continua parado, por embargo estúpido e indecente da CML, contradizendo agora o que aprovou por sua iniciativa anos antes.

A Av. Santos e Castro apodrece há anos, esperando que Lisboa e Loures decidam um pilar, e que a CML cumpra finalmente o acordo com os Ruela.

O Eixo Central vai avançando aos poucos, construído pela SGAL, a medo, escaldada com a Santos e Castro, vendo perigosamente aproximar-se terrenos onde não pode ainda construir, que aguardam mais uma vez acção da CML. Lembrando-se também que mesmo depois de todo o Eixo concluído, faltará a ligação à 2ª circular, na Porta Sul. Mais uma vez a CML a empatar.

E o Centro Social da Musgueira ainda isolado num morro, quase 8 (oito) anos depois de ver a última barraca a ser demolida e de ter deixado de ser o centro urbano da Musgueira, mas resistindo ainda às contingências da vida (algumas impostas por quem mais o devia defender e à sua população), continuando a ser o Centro da vida de grande parte da população, fazendo um trabalho exemplar. CML, UPAL, algo a dizer?

Uma pista de atletismo que já foi inaugurada duas vezes mas que pouca gente viu ainda ser utilizada.

A Malha 5, aquele projecto do Arqº Tomás Taveira, que teria um Centro Comercial e Escritórios, fundamental para dar vida ao bairro durante o dia, criando emprego, fomentado comércio, fixando população para que a Alta de Lisboa se tornasse mais cidade e menos dormitório, adiado e adiado e adiado. Porquê? Quem investe com a falta de acessibilidades?

E o Centro de Mercadorias da DHL? Lembram-se? Mas como é possível sem Av. Santos e Castro nem os terrenos dos Ruela?


É esta a Alta de Lisboa que querem, moradores? Foi este o projecto que vos convenceu a vir viver para a Alta? Se todos dermos cinco minutos por dia das nossas vidas para tentar mudar alguma coisa acham que ajuda?

Querem sugerir acções simples que estejam ao alcance de todos?

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Instituto Piaget condenado a indemnizar vítima de praxe

Ora até que enfim um tribunal condena uma Instituição de Ensino por conivência com esta coisa de grunhos. Esperemos que mais juizes tenham a decência de fazer cumprir a lei. A notícia completa, aqui.

Via TELOS.

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Portugal já o 3.º país europeu nas renováveis

Do lado das boas notícias, o Expresso noticia que Portugal já é o terceiro país da UE com maior índice de produção de energia através de fontes renováveis.


Ainda há muito por onde crescer neste campo mas, de qualquer modo, é uma excelente notícia.

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Road to nowhere

Entrada directa para a galeria das "melhores autarquias de Portugal": a Câmara Munipal de Vila Franca de Xira com o seu "viaduto para nenhures".

Basta dar uma voltinha pelo município de Vila Franca para ver como, ao longo dos anos, aquela zona foi um paraíso para os construtores civis.

Quem quiser construir um dossier com o tema "desordenamento urbano" tem por ali muitos exemplos.

Este caso do viaduto para nenhures é a cereja no topo da balda nesta zona à saída de Lisboa.

De ir às lágrimas a frase de Maria da Luz Rosinha, a presidente, que se refere ao exotismo do problema como "deficiências de implementação".

É mesmo engraçada esta senhora!

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Programa Local de Habitação I


A nomeação da Arq.ª Helena Roseta para coordenar o grupo de trabalho encarregue de elaborar o Programa Local de Habitação foi uma boa notícia: finalmente, mais do que um político, teremos como responsável por uma área... técnica, um técnico (mais propriamente alguém com formação técnica a que acresce a sensibilidade política).

Já a constituição da Unidade de Projecto sob cuja égide se elaborará este Plano trouxe alguma desilusão, especificamente na anunciada decisão de se recorrer exclusivamente à “prata da casa” para o preenchimento da mesma.

Presume-se, numa óptica de aproveitar os recursos humanos existentes e de contenção de despesas. É um bom princípio, se considerarmos que habitam a autarquia excelentes profissionais, com grande capacidade de trabalho (ao contrário da ideia generalizada, especialmente veiculada pela experiência da maioria dos munícipes no contacto com os serviços municipais) e vontade de produzir, para além de assumirem como sua a ideia de serviço e de bem comum inerentes à actividade pública. Infelizmente, também não é menos verdade que, por terem seguido uma carreira quase ou exclusivamente municipal, todos terão uma visão parcial da realidade: a visão do Dono de Obra pública que trabalha com poucas ou nenhumas restrições orçamentais (o que é decidido realizar politicamente é para concluir independentemente de orçamentos ou adicionais) nem tem como objectivo dos projectos a produção de mais-valias; a visão do trabalhador que continua a ter rendimentos, independentemente do resultado das suas sugestões, do sucesso ou insucesso dos projectos que sugere, promove ou gere.

A um técnico camarário poucas implicações financeiras pessoais traz o resultado do que produz. No mundo “real”, uma asneira tem repercussões, um falhanço implica muitas vezes a falência, nos casos mais graves, a ruína (se não a própria, do seu financiador).

Ora sendo uma área com ramificações tão profundas no tecido empresarial português (a área da construção é responsável por perto de 30% da produção de riqueza neste país), a sua abordagem não deverá ser feita de ânimo leve (o que acredito não se fará), nem deixando de ter sempre presente as implicações económicas a montante e jusante (leia-se em todas as áreas ligadas directa ou indirectamente à habitação, desde o desemprego no sector que a falência de promotores vai originar à desvalorização dos apartamentos hipotecados da classe média) bem como a falta de agilidade do sector imobiliário para digerir ou responder rapidamente a mudanças urbanísticas gizadas a partir de teorias mais ou menos bondosas, mais ou menos desligadas de uma visão global.

É por isso que, se me é permitida a intromissão, sugiro a inclusão de alguns técnicos oriundos do sector privado na futura Unidade de Projecto. Técnicos com experiência, tempo de vida e, sobretudo, uma visão diferente que irá complementar e funcionar como contraponto às boas ideias que os sectores público e político já enformam. Numa frase concisa, que tragam um pouco de realidade à teoria. Paguem-lhes o valor de mercado. O país e a comunidade só terão a ganhar com as sinergias que a sua colaboração produzirá. E do caro se fará barato.

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Venda de artesanato local

Uma boa oportunidade de contribuir para o crescimento da comunidade do local onde habitamos e vivemos (não é bem a mesma coisa, pois não?) é aproveitar esta iniciativa do K'Cidade e ver a montra de produtos artesanais feitos por moradores da Alta de Lisboa.

Uma óptima ideia para prendas de Natal.

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Margarida Saavedra (PSD) pretende reunião com Viver na Alta de Lisboa - BI cívico?

Recebemos há meses um contacto do Gabinete de Vereadores do PSD, na pessoa de um representante da Sra. Vereadora Margarida Saavedra, mostrando interesse num encontro com o Viver na Alta de Lisboa. Foi a 23 de Julho. Solicitavam um encontro com representantes do Viver para discussão da evolução urbanística da Alta de Lisboa, destacando o Parque Oeste, a Avenida Santos e Castro, a Esquadra da PSP, o terminal da CARRIS e o nó das Calvanas. Pediam também o reenvio por email do questionário enviado para todas as forças políticas da CML meses antes, alegando um impedimento no sistema informático para então não ter tido acesso.

A resposta foi pronta, no dia seguinte, a 24 de Julho. Enviámos os documentos solicitados e marcámos encontro para depois das férias.

A 26 de Setembro o Viver reiterou interesse no encontro e perguntou pelas respostas aos questionários pedidos.

O PSD respondeu a 30 de Setembro depois a "confirmar a vontade e disponibilidade dos Vereadores do PSD em reunir [connosco] e fazer uma visita às zonas já referenciadas." Acrescentava ainda que os documentos enviados tinham resposta já redigida para ser "entregue em mão pela Senhora Vereadora".

A 11 de Novembro, o Viver perguntou novamente pela data pretendida para o encontro e pediu, dado este protelamento, se as respostas ao inquérito podiam ser enviadas por email para as pudessemos dar a conhecer à população.

Nenhuma resposta foi dada pelo Gabinete de Vereadores do PSD.

A 27 de Novembro voltámos a insistir. Estamos mesmo com muita curiosidade em conhecer as ideias do PSD sobre a Alta de Lisboa.

E os leitores?

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vem aí o Pai Natal!

O Natal está a chegar e com ele as tradicionais iluminações de Boas Festas que darão mais luz e alegria às rotundas da Alta.

Foi pena terem tirado aquela feita por moradores. Ficaria tão bonita com luzinhas...

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