quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Boas ideias para 2007 - Desbloquear imbróglio Armazéns Ruela


As parcelas de terreno ocupadas pelos Armazéns Ruela são fundamentais para a conclusão de obras consideradas outrora estratégicas e de importância capital para a cidade de Lisboa. A Av. Santos e Castro é a mais mediática delas. Esta compra de terrenos por parte da CML para os ceder à SGAL, ao abrigo do contrato que deu origem à Alta de Lisboa, tem estado na gaveta do Vereador Fontão de Carvalho, depois do acordo prévio conseguido entre UPAL e proprietários dos terrenos. Chegou a assumir-se que a Santos e Castro não era para concretizar em 2007, agora fala-se novamente em negociações com alguns acertos de pormenor. Dê por onde der, o tempo foi passando, e seis sétimos da Av. Santos e Castro estão já construídos. Não se percebe porque se avançou até aqui, gastando recursos que poderiam ter sido utilizados noutros lados, para se deixar agora a obra apodrecer. A produtividade de um país é medida nestas coisas também. Se a CML não queria avançar já com a Santos e Castro podia ter dito mais cedo, e canalizava a SGAL os recursos para outro lado que fizesse também falta. Assim, por enquanto, foi um esforço financeiro em vão.

Também da compra dos terrenos dos Armazéns Ruela depende em parte da construção do Centro de Mercadorias projectado, outro equipamento considerado importante para o sucesso urbano da Alta de Lisboa, trazendo empresas, escritórios e emprego para a zona.

Vejamos se é em 2007 que se avança com isto, podendo assim concluir-se a Santos e Castro e o Centro de Mercadorias. Seja com Fontão de Carvalho ou alguém que o substitua, era uma boa ideia.

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