quarta-feira, 21 de maio de 2008

Azinhaga da Musgueira já tem 4 faixas

Ver para crer! A Azinhaga da Musgueira, que durante anos esteve coxa, com o trânsito nos dois sentidos a fazer-se apenas em duas faixas, abriu hoje às 16h na sua plenitude, com as 4 faixas. Um polícia de trânsito esteve nas duas primeiras horas a ajudar os automobilistas cuja memória mecânica prevalecia à leitura da sinalética colocada na noite anterior. Os comentários de rua sugeriam a inclusão de semáforos no cruzamento com a Rua Helena Vaz da Silva, para evitar acidentes. O declive da Azinhaga da Musgueira, na descida para a Estrada da Torre, dificulta a visibilidade. O CanaLta 17b, de volta aos bons velhos tempos, sempre em cima do acontecimento, passou por lá e registou o momento.

38 comentários:

Anónimo disse...

:)
A Sea Symphony!

Anónimo disse...

Deveria ser "Aleluia"...

Tiago disse...

Parabéns ao leitor que identificou a obra. Falta alguém perceber a dicção do coro e perceber o que estão a dizer. O Aleluia servia bem, mas este não é pior. Oiçam lá com atenção. :)

Anónimo disse...

Obrigada! :)

"Finally shall come the poet worthy that name..."

Tiago disse...

Ena, ena!! Parece-me que anda por aí alguém do Lisboa Cantat. Quanto à letra a parte que me interessava era mesmo o "Finally", só que a música é entusiasmante e apetece ouvir o resto, não é?

Anónimo disse...

tenho uma duvida :

Estrada da Torre ou azinhaga da Musgueira?

Mr. Steed disse...

pá estive mesmo tentado a parar o carro e abraçar os senhores que estavam a botar o alcatrão...

Anónimo disse...

Assim como está, ficámos com um dos cruzamentos mais perigosos que conheço.

Quem desenehou a coisa devia achar que era uma recta planinha...

Tiago disse...

Pois é. Mas a Vereadora Margarida Saavedra terá isso em atenção e vai já incluir este cruzamento no "Livro Negro da Mobilidade de Lisboa" que o PSD prometeu para o início de 2008. Está atrasado, está. Não vale é a pena alguém que não eles levar esta questão a uma reunião de câmara porque a mesma vereadora dirá logo que a proposta não tem dignidade e sairá depois com os colegas de partido da sala para sabotar a votação.

É o lado mais patético da nossa democracia.

Ana B. disse...

Passei no cruzamento por volta das 21H00 e o Sr. agente já não estava lá para dar uma mãozinha e fazer de lembrete. Não foi um nem dois... foram vários os veículos que vi circular em sentido contrário. Recomendo vivamente que nos próximos dias circulem na faixa mais à direita ou poderão ser surpreendidos...

Anónimo disse...

é para isto que serve a divisão de trânsito... e a sinalética, que devia ter um reforço nestes dias

Anónimo disse...

EStrada da Torre ou Azinhaga da Musgueira?

alguem sabe responder

Unknown disse...

É Azinhaga da Musgueira, sim. A Estrada da Torre vira para dentro da Cruz Vermelha. Mas como fica tão directamente no seu seguimento, acho que acabamos sempre por cair neste erro.

E hoje fui eu que me meti em sentido contrário, não sabia de nada, e também tenho memória mecânica. Apanhei o carro da polícia pela frente. Já avisei todos os que conheço.

Agora falta a rotunda ao fim da Av. Vaz da Silva...

Tiago disse...

Olha, pois é! O Google Maps confirma. Vou já alterar o post. Obrigado pela correcção.

Tiago disse...

E até já me disseram que agora se chama Rua Carlos Paredes, mas não passei por lá a confirmar. Mas se for voltarei a alterar o post.

Carlos Moura-Carvalho disse...

Sinaléctica...
Há´pelo menos 3 anos que não temos nenhuma "inauguração" de ruas/avenidas na nossa Alta.
A comissão de toponimia aprovou há anos, varios nomes de vias (Carlos Paredes, Alvaro Cunhal, Eugénio de Andrade) e nãõ há forma de haver a colocação de placas municipais a indicar os nomes das artérias.
Qual a razao?
São fundamentais. Basta chamar um taxi, precisar de uma ambulância, ter alguém que vem jantar a nossa casa, para percebermos o quanto são importantes.
A SGAL apresentou, há 3 anos, um projecto fascinante ainda concebido pelo Prof. Daciano Costa, de mobiliario urbano e de sinaléctica que foi, numa primeira fase, elogiado, tendo sido proposto inclusivamente que servisse de mote e inspiração à colocaçao de mesma sinaléctica nas zonas da cidade perto da Alta (Alvalade, Telheiras, Campo Grande), mas que depois entrou no habitual esquema camarário da critica, do ajuste, do "a placa é vermelha mas podia ser castanha...", "o poste tem 1m85, mas devia ter 1m90 (!!!) e, ao fim deste tempo, o parecer final ainda não saíu da CML.
Ou seja, o projecto do Pof. Daciano Costa, o "pai" do design, o expoente máximo em Portugal do design no seculo XX, é bom, mas podia, para a CML, ser melhor.
Resultado: não há parecer final da CML, não ha coordenaçao, nao há liderança, não há sinaléctica.
Ficamos todos a perder.
A última vez em que em Lisboa se pensou num projecto concertado, articulado, de sinalectica foi na Expo. Há 10 anos. Era de Henrique Cayate. Interessante mas muito menos interessante do que o da Alta.
Dou o meu testemunho: o projecto da Alta é muito bom, diria mesmo exceptional.
E além de ser necessário, muito necessário, é uma enorme mais valia para valorizar e distinguir a Alta.
É pena que por burocracias, incapacidade de decisão, incapacidade de liderança e alguma má vontade, se prejudiquem projectos fundamentais para a Alta.
Já agora, será que os Vereadores que tanto falam de mobilidade, pontos ou livros negros, ciclovias, eixos pedonais conhecem as propostas da SGAL/ UPAL com a colaboraçao e acessoria da Tis.pt e que constam de um Documento sobre Mobilidade na Alta de Lisboa e que fundamentada e estruturadamente apresenta multiplas propostas importantes e necessarias para a Alta?
Era bom que conhecessem.

Anónimo disse...

Muito bem, Carlos.

Anónimo disse...

espero que haja lá sempre um polícia a comandar o trânsito. ainda agora apanhei um susto com uns tipos cá do burgo que conduzem um "tunning" (amostra Honda Civic cinzento que costuma estar estacionado na Luís Piçarra junto ao cond. Torre 15.5), a ir em sentido de contra mão e, como se não bastasse ainda desceu a rua a mais de 60km/H

assim não à segurança que aguente!

Pedro Cruz Gomes disse...

Carlos,

Arranje-nos lá uma cópia sff do projecto do Prof. Daciano Costa para o revelarmos urbi et orbi, para ver se a CML ganha vergonha por uma vez.

Hum... esqueça a segunda parte do parágrafo. Se não ganhou até agora, com todas as pato-farias que tem feito à zona, não será com certeza assim... Talvez se um vereador vier pra cá morar.. e precisar de um taxi... ou de uma pizza quente...

Pois, Carlos, faça-nos lá o favor para nos matar a curiosidade de quão bom tudo isto poderia - e deveria - ter sido e vamos esquecer os nossos concidadãos burocratas. Deles já podemos esperar nada mesmo.

Infelizmente.

Anónimo disse...

Tiago, Já que estamos em maré de sinfonias aquáticas, eu diria que se deve ser como a pedra em água mole. Fica garantido que se insiste, com dignidade, no óbvio. ;)

Carlos Moura-Carvalho disse...

Pedro,
Vou arranjar o projecto como sugere.
Sugiro até uma apresentação de alguém do Atelier do Prof. DC numa das próximas sessões do Cinecidade, escolhendo um filme (vg. Paris Texas do Wim Wenders, ou Fahrenheit 451 do Truffaut.
Terei, pois, muito gosto em mostrar como pode ser a nossa Alta...se quiserem, se quisermos.
Não posso esquecer os burocratas, não pode nenhum de nós, pois temos, todos aqueles que acreditaram neste projecto, o que em Direito se chama um "interesse difuso", um direito colectivo se serem respeitadas e cumpridas as expectativas criadas por esta parceria publico/privada.
Só mais uma coisa, soube pelos jornais que o Vereador Sá Fernandes tem pronta uma Rede de Ciclovias por toda a Lisboa.
Apesar de haver trabalho já feito, vontade, disponibilidade, interesse em que na Alta as ciclovias sejam uma realidade, não existe nenhuma ciclovia na Rede que vai ser apresentada pelo Senhor Vereador.
Falta de comunicação com a UPAL? Provavelmente...

Manuel João Ramos disse...

Que dizer? Fiz em princípio de Novembro do ano passado uma proposta na CML para melhorar a segurança rodoviária neste local: http://cpl.dev.simplicidade.com/index.htm?no=50400000884,049

A proposta foi aprovada por unanimidade, na sessão de Câmara de 21 de Novembro (apesar dos comentários da Arq. Margarida Saavedra, sobre a falta de dignidade desta e de outras propostas dos CPL para irem a sessão de Câmara, por serem "demasiado particulares").

Face à evidência, só resta propor que a Câmara encontre urgentemente mecanismos para concretizar as propostas aprovadas pelos vereadores.

Manuel João Ramos

Manuel João Ramos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Cruz Gomes disse...

Excelente sugestão, excelentes filmes. Registo a ironia do Fahrenheit - a que temperatura arderão os projectos inovadores para a cidade que na CML são consumidos em fogo lento?

Quanto às ciclovias, não percebi: o senhor Vereador, apesar das promessas feitas aos moradores da Alta, em público e perante as nossas humildes pessoas, esqueceu-se deste cantinho da cidade? Oh... Anda esquecido de nós o senhor Vereador. Até se esqueceu que aparentava nunca ter pensado em quiosques para os jardins como âncoras para a fixação de visitantes quando veementemente lhe sugerimos isso e a semana passada apresentou aos jornalistas a ideia como sua...

Ai, ai, venha o bombeiro do Truffaut.

Pedro Cruz Gomes disse...

Pois é, Manuel João, a estrutura é estática, são precisas mais alavancas para a transformar em máquina...

Tiago disse...

Pedro, que história é essa do Sá Fernandes ter apresentado como sua a ideia do quiosque para o Parque Oeste? É preciso ter lata! Podes colocar aí o link disso?

Anónimo disse...

E não é apenas nas ciclovias que esta CML se "esquece" da Alta. Publico de hoje:

Intervenções na rede viária de Lisboa no caderno de encargos da nova ponte
23.05.2008

António Costa diz que as prioridades da rede viária de Lisboa serão contempladas nos estudos da nova ponte
a As intervenções na rede viária de Lisboa reclamadas pela Câmara de Lisboa pela construção da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, constarão do caderno de encargos da ponte, disse à Lusa o autarca da capital. "O caderno de encargos incluirá a ponte, a zona de amarração e as intervenções na rede viária", afirmou António Costa.


As intervenções estão a ser definidas pelo grupo de trabalho constituído entre a câmara e o Ministério das Obras Públicas, um trabalho que estará concluído antes de Novembro, altura em será lançado o concurso.
António Costa tem vindo a reclamar que os "impactos" sobre a capital da nova ponte, ao nível ambiental e paisagístico, sejam compensados através de "intervenção num conjunto de vias circulares da cidade". O eixo da Av. dos EUA com ligação à Av. Gago Coutinho, o atravessamento de Entrecampos e o cruzamento do Hospital de Santa Maria com a Av. Álvaro Pais, o eixo da Av. de Berna na Praça de Espanha e a ligação das Olaias à avenida central de Chelas são algumas dessas intervenções.
António Costa tem apontado a necessidade de ser realizada uma alternativa à chamada "Circular das Colinas", "que aproveite o túnel do Marquês e as ligações do Marquês à Almirante Reis, onde serão incluídos sentidos únicos". O autarca prevê ainda uma "intervenção pesada" na ligação da Almirante Reis à Mouzinho de Albuquerque e uma variante à Baixa, que implicará mudanças no Terreiro do Paço.
Minimizar o impacto visual da terceira travessia está a revelar-se uma tarefa mais difícil, já que o estudo pedido por António Costa ao Ministério das Obras Públicas concluiu que a diminuição da altura do tabuleiro da ponte não deverá ser possível sem comprometer a navegabilidade do Tejo. A altura prevista de 47 metros só poderá ser diminuída ou para 42,5m, ou para 27m, comprometendo a navegabilidade do rio.
Neste contexto, relocalizar o terminal de granéis do Porto de Lisboa, a hipótese que António Costa chegou a equacionar para ser negociada com o Governo, não resolveria o problema.

Pedro Cruz Gomes disse...

Tiago, não foi bem isso que eu escrevi. É claro que quando lhe falámos do quiosque o fizemos no âmbito do Parque Oeste; ele é que generalizou e apresentou como sua a implantação de quiosques nos jardins da cidade. Digamos que é um stretch do que aqui escrevemos em Outubro.

Anónimo disse...

Carlos,
Aproveitando o balanço e a sua boa vontade, já agora, e para além dos projectos, não quer também ajudar a arranjar mais qualquer coisinha que não ficou lá muito bem arranjada?

Anónimo disse...

Até pode parecer irritante mas, “O importante é cada parte, cada um, cumprir aquilo a que está obrigado.”

Anónimo disse...

Acredite em nós! Contratualmente e Moralmente estão connosco e trabalharão para o projecto e para benefício de todos nós. E potenciarão muitas energias…

Luís Lucena disse...

Bom filme este!

Anónimo disse...

é uma merda isto tudo...
o cruzamento mais parece uma selva porque os portugueses não sabem fazer, por exemplo, perpendiculares, e então optam por cortar a direito... ontem bateram-me no carro por causa disso mesmo...

e o cigano não se deu por culpado...
tive que mostrar o meu posto de PJ e a arma que anda sempre comigo...
só assim é que ele se acalmou...

cabrão!

Anónimo disse...

Bendita Glock 9 mm.

Anónimo disse...

this is the hell... Musga's place!!!

Anónimo disse...

SEMPRE MUSGA ATÉ MORRER !!!

Esta é a nossa TERRA NATAL

Anónimo disse...

Apesar de contente por ver as 4 faixas abertas, acho um absurdo que se deixe aquilo daquela forma visto que é um claro convite ao acidente.

Têm de meter semáforos ali. Essas mentes brilhantes.

Pedro Cruz Gomes disse...

Mandem um mail à vereadora Margarida Saavedra. Ela é que, perante a "falta de dignidade" (qualificação dela) das propostas dos CpL para a resolução dos cruzamentos perigosos da Alta, se comprometeu a apresentar um livro negro dos cruzamentos de Lisboa até Janeiro de 2008. Devem ser tantos que ainda não acabou de os elencar.

gab.psd@cm-lisboa.pt (não disponibiliza mail pessoal na pag da CML)