quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Alterações Climáticas


Num relatório da Comissão Europeia apresentado no âmbito da Conferência sobre a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, que terminará amanhã em Montreal (Canadá), Portugal é referido como o país da UE que em 2012 será responsável pelo maior número de emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).

Os sectores dos Transportes e da Energia são os principais emissores de GEE no nosso país, onde não têm sido implementadas políticas de redução visando o cumprimento do Protocolo de Quioto nomeadamente através da promoção das energias renováveis. Paralelamente à necessidade de redução da dependência de veículos motorizados e da oferta/procura de formas complementares e sustentáveis de mobilidade como o andar a pé e de bicicleta (já abordada aqui), coloca-se agora a questão do consumo de energia nas habitações.

Nas nossas casas podemos contribuir para reduzir o consumo de energia (utilizando lâmpadas economizadoras ou desligando os stand by dos aparelhos eléctricos p.e.) ajudando a inverter a tendência climática global. Apesar da comunidade científica estar dividida sobre esta matéria a Seca que atingiu o país é um facto de que não nos devemos esquecer.

Na Alta de Lisboa os painéis solares para produção de energia poderiam ser uma solução a adoptar, com vantagens quer ao nível da poupança per si quer da economia das famílias. Considero que é uma opção a equacionar quer em futuros edifícios (pensada de raiz) quer nos prédios já construídos, onde face ao consumo brutal de electricidade com os sistemas de ventilação se poderiam diminuir os gastos dos condomínios após a amortização inicial do custo de aquisição e instalação. Lança-se assim a ideia e o desafio.

1 comentário:

Tiago disse...

A National Geographic de Agosto de 2005 traz uns artigos sobre energias renováveis que devíamos ler. E pensar até que ponto não valeria a pena os moradores propietários dos prédios investirem em painéis solares em vez de estoirarem fortunas por mês a pagar a empresas gestoras de condomínio que pouco fazem melhor que assumir a sua própria incompetência.