A Av. Santos e Castro será uma infraestrutura rodoviária essencial para Lisboa, permitindo a entrada e saída de automóveis entre a 2ª circular e o Eixo Norte-Sul, fazendo depois ligação à CRIL, o que consiste numa alternativa bastante mais fluida que a Calçada de Carriche. Também será fundamental para diminuir a utilização das vias internas da Alta de Lisboa.
Com um comprimento de 3,6 Km com três faixas de rodagem para cada lado, a Av. Santos e Castro teve o seu início de construção em 2003, nas primeiras obras de remoção de terras, mas arrancou de vez em meados de 2004. Os primeiros prazos apontados para a conclusão da obra, anunciados pela SGAL, a entidade responsável pela construção, foram para Dezembro de 2004, mas cedo se revelaram irrealistas. A verdade é que condições incontornáveis para a construção da avenida passavam pela aquisição de inúmeros terrenos que pertenciam a privados, a cargo da UPAL, organismo camarário que regula o cumprimento do PUAL. Dado o grande crescimento de população da Alta de Lisboa, a Av. Santos e Castro tornou-se cada vez mais urgente e tomou-se então a opção de iniciar a obra e tratar simultaneamente da compra dos terrenos.
Com um comprimento de 3,6 Km com três faixas de rodagem para cada lado, a Av. Santos e Castro teve o seu início de construção em 2003, nas primeiras obras de remoção de terras, mas arrancou de vez em meados de 2004. Os primeiros prazos apontados para a conclusão da obra, anunciados pela SGAL, a entidade responsável pela construção, foram para Dezembro de 2004, mas cedo se revelaram irrealistas. A verdade é que condições incontornáveis para a construção da avenida passavam pela aquisição de inúmeros terrenos que pertenciam a privados, a cargo da UPAL, organismo camarário que regula o cumprimento do PUAL. Dado o grande crescimento de população da Alta de Lisboa, a Av. Santos e Castro tornou-se cada vez mais urgente e tomou-se então a opção de iniciar a obra e tratar simultaneamente da compra dos terrenos.
A imagem acima apresenta a Planta de Coordenação do PUAL, com a Av. Santos e Castro a fazer a fronteira com o Aeroporto de Lisboa, na parte de baixo.
Existem ainda quatro ponto que atrasam a abertura da Santos e Castro:
Porta Sul, ou Nó de Calvanas
O último projecto de concepção e construção da Porta Sul está ainda em fase de aprovação. Preve-se o início da construção deste nó de Calvanas em Março de 2006 e conclusão nove meses depois. Esta obra, pela complexidade e implicações com a 2ª circular, poderá atrasar. Nesse caso, a inauguração da Santos e Castro não será adiada, encontrando-se uma solução provisória de ligação enquanto se finaliza a grande rotunda.
Terminal da Barraqueiro
O terminal de autocarros da Barraqueiro ficará onde está enquanto não se encontrar uma solução definitiva. Existe a proposta para que fique sediado junto à Porta Norte, uma grande rotunda a construir pelo IEP no âmbito do Eixo Norte-Sul, mas será uma solução de longo prazo. Ou seja, a curto prazo, ficará onde está, passando a ligação a ser feito por um viaduto que está em construção, acabando depois de escavar o que falta para a união da estrada. Prevê-se a conclusão para esta obra em Janeiro de 2006.
Rotunda Este
Um dos nós que falta ainda fazer, junto ao Aeroporto de Lisboa, servirá o trânsito interno da Alta de Lisboa. A continuação da Santos e Castro implicará neste ponto ainda um grande desnivelamento e remoção de terra.
Viadutos no Campo das Amoreiras
Faltam comprar duas parcelas de terreno, situação resolvida até ao final de 2005, o que permitirá concluir os viadutos que ficam a Norte do Campo das Amoreiras, ligando depois à Porta Norte, a maior rotunda alguma vez construída em Portugal, com mais de 100 metros de diâmetro.
Prevê-se assim que a Av. Santos e Castros esteja operacional no último trimestre de 2006.
Prevê-se assim que a Av. Santos e Castros esteja operacional no último trimestre de 2006.
4 comentários:
A ver vamos! Existem ainda alguns "ses".
Oxalá não abram nenhum troço do eixo Norte-Sul antes da conclusão da Santos e Castro.
Óptimo artigo Tiago.
As notícias é que não são tão boas.
Ainda menos se se pensar que ainda em Outubro, no número (12) do 'Alta em Jornal', se escrevia algo de tão promissor como:
Entre muitas infra-estruturas, destacam-se a nova Avenida Eng. Santos e Castro, terminada já este ano(..).
É pena a SGAL continuar a menosprezar o impacto que as suas afirmações produzem sobre os seus clientes. É péssimo alimentar falsas expectativas. Dêem-nos a verdade. Nós preferimos.
Bastante esclarecedor o post, Tiago. Ainda falta tanta coisa, mas quero acreditar que com alguma vontade política se possam agilizar as obras. Também espero que surja uma "nova" SGAL que veicule informação actualizada e deixe de fazer falsas promessas.
Nem mais Ana :)
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