Destaco as intervenções de Paulo Quaresma, Presidente da Junta de Freguesia de Carnide, parceiro do Grupo Comunitário de Carnide, que mostrou uma paixão e entrega aos ideais subjacentes a este tipo de redes de intervenção que a gravação do seu discurso devia ser enviada para todas as Juntas de Freguesia do país. Para que não me acusem de pertencer a facções políticas, acrescento que só no final da intervenção perguntei a conhecidos da plateia por que partido tinha este Paulo Quaresma sido eleito.
Fui digerir as ideias e este entusiasmo todo para os magníficos jardins do Palácio dos Lilases e quando voltei ao Salão de Inverno tive o privilégio de ouvir a intervenção inspiradora da Paula Atouguia, da Rede Social de Loures, que nos desafiou a aprender a distinguir o trabalho que é realmente feito pelas pessoas da vaidade institucional de um estatuto tantas vezes vazio de correspondência com o real.
Somos todos seres de um imenso potencial para aproveitar. Uns desperdiçam-no em futilidades. Outros têm tenacidade para o desenvolver solitariamente. Mas é tão bom quando se encontra pessoas sólidas para formar equipas, onde o melhor de cada um de nós é aproveitado e explorado e os defeitos corrigidos para mais destaque terem as virtudes. Está ao alcance de qualquer um. Basta querer, ter vontade, e saber procurar.
6 comentários:
Noticia do DN:
http://dn.sapo.pt/2008/06/30/centrais/pedalar_sete_colinas_lisboa.html
será que não será apenas uma medida eleitoralista, a qual será facilmente deitada fora pela CML depois de decidido todo o processo?
Devo dizer que conheço esta fantástica ideia das bicicletas partilhadas, que já se usam há uns pares de anos em Paris, Viena, Londres ou Barcelona, e digo que é, de facto uma brilhante forma de circular na cidade -prática, cómoda, barata, ecológica e saudável.
(veja-se, o funcionamento em Barcelona, em http://www.bicing.com)
Falta a Lisboa apenas um pouco mais de kms cicláveis!
A Paula ainda anda nesta vida. Cresci com ela num bairro semelhante a Alta mas muito mais pequeno. Viviamos paredes meias com um bairro Social. Era um pouco mais velha que eu e ela organizava campos de ferias para jovens e criancas. Estes projectos eram financiados pela camara.
Nesses Veroes pintavamos parques infantis, regavamos jardins publicos, tomavamos conta de criancas cujas familias nao tinham 3 meses de ferias no Verao, aprendemos a coser e a bordar e outras coisas que agora valorizo imenso.
Outros tempos!
Em relacao as tuas afinidades politicas, nao te acuso de nada.
Mas acho graca tu te identificares tanto com uma determinada ideologia e nao admitires a ti proprio que assim sentes.
Em democracia podemos faze-lo. Podes mais tarde mudar de ideias. Crescer. Amadurecer.
Segundo Churchill ainda estas na fase dos que se nao sao de esquerda nao tem coracao!
Retiraste bem o sumo da sessão, Tiago. Realmente, as organizações são feitas por pessoas e são sempre as pessoas que fazem a diferença. Com o que fazem e com o que não fazem.
Ouvir o Paulo Quaresma e a Paula Atouguia foi uma delícia...
Para mim, funcionou como um "refresh" e lembrou-me a importância de saber distinguir entre o que é realmente importante e significativo daquilo que é acessório.
Lembrou-me ainda, que todos e cada um de nós somos motores e agentes de mudança. É só querer e estar disponível.
Gostava de deixar uma sugestão: um inquérito aos moradores da alta sobre a percentgem do seu rendimento que é gasta em casa, impostos municipais água e luz...só para mostrar aos senhores no poder o que estão a fazer à classe média.
olha que ideia engracada
era giro sim senhor
o drama e que a malta ja sabe, sao e burros e assim como nao sabem pintar passadeiras tambem nao sabem como resolver o problema!
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