terça-feira, 1 de abril de 2008

E quatro meses e meio depois...

No dia 12 de Novembro publicou o PS Lumiar, juntamente com a foto acima, o seguinte texto:

Os acessos à Escola EB 2,3 de D. José I na Azinhaga da Musgueira são degradantes.
O espaço fronteiro ao estabelecimento de ensino é misto: parte de asfalto já muito gasto e em terra batida.
São inexistentes os passeios. Em sua substituição há enormes blocos de betão, alguns já derrubados e imensas lixeiras, algumas de alcatrão que não foi removido quando procederam ao asfaltamento parcial daquela artéria.
Tampas de esgotos sobrelevadas.
Este é uma das situações em que as palavras não conseguem retratar a realidade. Só visto.
Não há passadeira de peões junto à escola o que não acontece em nenhuma outra e a Azinhaga da Musgueira tem intenso movimento automóvel.
Também há membros da comunidade escolar que desrespeitam a sinalização vertical, estacionando em zona proibida.

A CML/UPAL devem actuar no local com a maior brevidade de modo a proporcionar acessos condignos à comunidade escolar.

Todos merecem ter o mesmo tratamento e idênticas condições.


Mais de quatro meses e meio depois, recebeu o PS Lumiar a resposta do Gabinete do Vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes.

Exmos. Senhores,

Serve o presente para informar que a execução do cruzamento da Avenida Carlos Paredes com a Rua General Vasco Gonçalves encontra-se actualmente dependente da desocupação/aquisição de uma parcela de terreno, cujo processo está a decorrer no Departamento de Património Imobiliário. Acresce ainda que a situação aplica-se igualmente para o arranjo definitivo de todo o espaço público envolvente, incluindo a execução dos passeios.

Mais se informa que está a decorrer um processo de redefinição dos limites, entre a CML e a DREL, após o qual será possível proceder à construção definitiva de todo o espaço envolvente daquele equipamento escolar.

Não obstante, a Direcção Municipal de Gestão Urbanística solicitou à SGAL que procedesse à melhoria das condições de segurança de circulação de peões na envolvência da Estrada da Torre, incluindo os acessos à escola.

Vale a pena salientar ainda que o Gabinete do Vereador José Sá Fernandes continuará a acompanhar esta importante matéria, até à sua efectiva resolução.

Com os melhores cumprimentos,

Pelo Gabinete do Vereador José Sá Fernandes

Ana Sartóris


4 comentários:

Anónimo disse...

Ou seja, esperamos por:
1) desocupação/aquisição de uma parcela de terreno, cujo processo está a decorrer no Departamento de Património Imobiliário.
2)um processo de redefinição dos limites, entre a CML e a DREL, após o qual será possível proceder à construção definitiva de todo o espaço envolvente daquele equipamento escolar.
3)Não obstante, a Direcção Municipal de Gestão Urbanística solicitou à SGAL que procedesse à melhoria das condições de segurança de circulação de peões na envolvência da Estrada da Torre, incluindo os acessos à escola.

Traduzindo:
1) A CML não vai fazer nada excepto "negociar" (como na Santos e Castro, Porta sul, etc - "negociar", para a CML, é eufemismo para "não fazer nada" ) com entidades publicas e privadas.

2) A SGAL, tendo disponibilidade e se não for um grande incomodo, que proceda à melhoria das condições de segurança de circulação de peões na envolvência da Estrada da Torre, incluindo os acessos à escola.

Porreiro! Ainda bem que o Gabinete do Vereador José Sá Fernandes continuará a acompanhar esta importante matéria, até à sua efectiva resolução.

Anónimo disse...

Entretanto... desculpem por esta noticia, porque toda a gente que compou casa está mesmo farto de saber isto, mas aqui fica:

Mensalidade de um empréstimo de 150 mil euros aumentou 208 euros em três anos
01.04.2008, Rosa Soares

As médias de Março das taxas Euribor voltaram a subir substancialmente, interrompendo a descida que se verificou nos primeiros dois meses do ano face aos valores de Dezembro de 2007. A subida agrava o orçamento das famílias com empréstimos à habitação, que são revistos periodicamente, e de quem pretende contrair novos créditos indexados a estas taxas.
A média da Euribor a três meses fixou-se nos 4,579 por cento, contra os 4,362 por cento do mês anterior. A Euribor a seis meses, o prazo mais utilizado no crédito à habitação, ficou ligeiramente abaixo, nos 4,593 por cento, contra os 4,356 por cento atingido em Fevereiro. A 12 meses, um prazo menos utilizado pelos bancos portugueses, fechou o mês a 4,590, quando no mês anterior tinha ficado nos 4,349 por cento.


O impacto da subida das taxas nos encargos com juros dos empréstimos à habitação não pára de subir. Uma si-
mulação feita com a ajuda da Deco Proteste revela que um crédito de 150 mil euros, por 30 anos, com um spread (margem do banco) de 0,7 por cento, tendo por base a média da Euribor a seis meses apurada em Março, implica uma mensalidade de 832,31 euros.
Este montante representa um agra-
vamento de 21,94 euros face à mensalidade que resultaria se tivesse sido utilizada a média da mesma taxa em Fevereiro, que era de 810,37 euros. Para a mesma operação, mas aplicando a média da Euribor a seis meses de Março de 2007, verifica-se, todavia, que a prestação mensal era de 777,60 euros, 54,71 euros mais baixa que o valor actual.
De referir que a média da Euribor a seis meses estava em Março do ano passado nos 3,996 por cento. Nessa altura, a tendência já era de subida, mas agravou-se significativamente a partir do Verão, com a instabilidade nos mercados financeiros, desencadeada pela crise do crédito hipotecário de alto risco nos Estados Unidos.
O impacto da subida das taxas de juros nos encargos com juros é ainda mais dramática se se recuperar patamares mínimos que estas taxas atingiram. Em Março de 2005, o mesmo empréstimo de 150 mil euros, por 30 anos, com o mesmo spread de 0,7 por cento, implicava um mensalidade de 623,70 euros - menos 208,61 euros do que nos dias de hoje. Num ano, isso representa mais 2500 euros de encargos com o crédito.
A Euribor a seis meses mais do que duplicou face ao valor de há três anos, quando estava nos 2,192 por cento.
Taxas acima dos 4,7
As médias da Euribor de Março - que servem de referência para todas as revisões de contratos que ocorram a partir de hoje e para os novos empréstimos - não reflectem os últimos valores das taxas, que são substanciamente mais altos. Nos três prazos mais utilizados no crédito à habitação, o valor diário das taxas ultrapassa actualmente os 4,7 por cento, o que representa o regresso aos valores de finais de Dezembro de 2007.
As taxas estiveram todo o mês a subir, à excepção do dia de ontem, sendo que foi na última semana que se acentuaram as valorizações. No último dia de Março, a Euribor a três meses desceu 0,004 pontos, para 4,727 por cento. A seis meses, caiu 0,008 pontos para 4,725 por cento. A 12 meses também caiu ligeiramente, igualando o valor da Euribor a seis meses.
A subida do custo do dinheiro, que rapidamente se aproxima do valor máximo de Dezembro do ano passado, quando superou os 4,9 por cento, reflecte os receios que os bancos da zona euro têm face à conjuntura actual e a falta de liquidez no mercado. As sucessivas injecções de capital por parte do Banco Central Europeu têm tido um efeito limitado. Depois das grandes injecções de capital em meados de Dezembro de 2007, as taxas desceram substancialmente, mas as últimas operações de cedência de liquidez têm tido uma eficácia menor, verificando-se novo distanciamento entre as taxas de juro do mercado interbancário e a taxa directora do BCE, actualmente nos quatro por cento.
A percepção de novas perdas e des-
valorizações de activos, ainda no res-
caldo da chamada crise do subprime, e a subida da inflação, que reduz o campo de manobra do BCE para descer as taxas, pode significar a continuação de referenciais elevados no mercado interbancário.

Anónimo disse...

Ah pois é!!!
E ainda andam a construir mais Prédios!!!

Relativamente ao Post:
...será que a junta de Freguesia não poderá fazer nada???
É SÓ TACHOS E TACHITOS...!

VAMOS TODOS MOSTRAR EM 2009 CARTÃO VERMELHO A ESTE GOVERNO!!!

E, SE DEUS QUISER, QUE SEJA TB NAS LEGISLATIVAS!!!
ESTES SÓ QUEREM PANELÕES!!!

PNR

Anónimo disse...

Pois, a SGAL que faça, os cidadãos que paguem as reformas e a saúde (apesar dos descontos mensais), o zé povinho que se desenrasque e os bancos que engordem pois é um sector de prestígio e a CML que se dedique a dar tachos aos pedreiros livres que pululam...