Num mundo ideal cada indivíduo preocupar-se-ia com a comunidade e com a forma como, pessoalmente, poderia contribuir para melhorar das condições de vida do seu bairro, da sua cidade, do seu país ou mesmo do mundo.
Não vivemos, por certo, num mundo ideal e o egocentrismo cada vez mais prevalece. Exigimos muito, criticamos, achamos que só temos direitos mas nunca pensamos que também há um outro lado, que há deveres. Seria importante que cada um de nós interiorizasse a necessidade de agir em prol da comunidade (seja a comunidade o mundo). O exercício da cidadania é mais que votar ou pagar impostos, é agir, é intervir, é ajudar, é reivindicar, é participar, é criar, é no fundo tomar consciência que há um mundo fora da nossa casa ou do nosso trabalho e que também necessita da nossa participação.
No nosso Bairro há muita gente que se preocupa, o “Viver” é um exemplo disso, tal como o pessoal do “Viver” há muitos indivíduos, instituições e associações que acreditam que vale a pena “sair de casa”. Seria importante que cada um à sua maneira agisse e acreditasse que pode fazer a diferença (por muito pequena que seja).
Acredito incondicionalmente no papel do blog “Viver” como instrumento de informação e intervenção. Admiro o empenho de quem todas as semanas dá horas do seu tempo para manter este blog actualizado e interessante, mas a minha participação (pouca nos últimos tempos) no “Viver” vai acabar. Não é possível estar em todas e neste momento a minha intervenção local vai ser feita exclusivamente através na ARAL.
A todos os visitantes podem encontrar-me na ARAL, aos colaboradores do “Viver” votos de que continuem o bom trabalho.
Há 2 meses
6 comentários:
João, obrigado pelo tempo de colaboração que dedicaste ao Viver ao longo destes últimos dois anos e meio. Tenho a certeza que, cada um à sua maneira e no meio onde melhor se sente, dará o melhor de si em prol da comunidade, passando a mensagem de que a cidadania está ao alcance de qualquer pessoa.
Muitas oportunidades de sinergias surgirão no futuro, e vontade de as aproveitar, espero.
Um abraço.
Percebo o João.
Depois de alguns meses a comentar posts, decidi pegar em mim e na prole e ir levar livros à escola básica 34.
Uma escola belíssima por fora (ar moderno, projecto de autor) mas pouo funcional e desadequada à função, como nos explicou uma auxiliar e a Coordenadora, Drª Fátima.
Fiquei com vontade de voltar, de agir, em vez de apenas assistir neste pc.
Gostei do ar forte, seguro e terno da Coordenadora,ficámos encantadas com os trabalhos dos alunos espalhados pela escola.
Vale a pena ir, estar com, em vez de apenas olhar pela janela do condomínio guardado.
Parece que a comunidade do viver esta viva. que bom!
nem imaginam a alegria que senti quando li estes ultimo comentario por um anonimo.
Obrigada Joao por tudo!
Cara Anonima fiquei ainda contente por ter identificado a Dra Fatima.
os professores nao sao anonimos. Tem nome e sao profissionais que devem ser identificados quando fazem trabalhos positivos ou negativos. e uma forma de responsabilizar as comunidades educativas.
Vai havendo umas redes... sim senhora.
E, apesar da cidade, tão difícil de viver em comunidade, estas existem para a salvar de não ser uma enorme comunidade.
Ainda bem que ainda há gente:)
João Tito,
É como dizes... a participação cívica faz-se de múltiplas maneiras e em inúmeros contextos. Devia ser mesmo a nossa segunda pele. Oportunidades não faltam, mesmo ao pé da nossa porta. Motivos para isso, também não. O empenho de todos move montanhas e sei que na ARAL, como no VIVER, vais continuar a "mover-te" por aquelas que são as causas de todos.
Que outros se mobilizem também...
Vamo-nos vendo por aí...
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