A entrevista já tem uns dias, e foi feita no decurso da visita feita ao Parque Oeste pela Vereação dos Espaços Verdes, que teve também a amabilidade de convidar este blog, para verificar os trabalhos entretanto feitos nos lagos.
Um repórter da Antena 1, João Carlos do Rosário, do programa "Portugal em Directo", estava de passagem, e aproveitou para entrevistar Pedro Soares, coordenador do gabinete de José Sá Fernandes, e também um dos representantes do Viver na Alta de Lisboa, no caso este que aqui vos escreve.
O registo audio só chegou hoje por termos tido um problema na parabólica do estúdio de audiovisuais da nossa sede. Mas depois do Sr. Joaquim ter trocado uns parafusos à antena, deu para receber o mail com o mp3 e aqui ficam então os registos para os nossos fiéis leitores poderem também ouvir. Uma primeira com a entrevista exclusiva do escriba do blog, transmitida no Canalta 17b, e depois, a peça que foi para o ar, do João Carlos do Rosário.
E aqui a reportagem sobre o Parque Oeste do Portugal em Directo, da Antena 1, de 11 de Janeiro de 2008:
Um repórter da Antena 1, João Carlos do Rosário, do programa "Portugal em Directo", estava de passagem, e aproveitou para entrevistar Pedro Soares, coordenador do gabinete de José Sá Fernandes, e também um dos representantes do Viver na Alta de Lisboa, no caso este que aqui vos escreve.
O registo audio só chegou hoje por termos tido um problema na parabólica do estúdio de audiovisuais da nossa sede. Mas depois do Sr. Joaquim ter trocado uns parafusos à antena, deu para receber o mail com o mp3 e aqui ficam então os registos para os nossos fiéis leitores poderem também ouvir. Uma primeira com a entrevista exclusiva do escriba do blog, transmitida no Canalta 17b, e depois, a peça que foi para o ar, do João Carlos do Rosário.
E aqui a reportagem sobre o Parque Oeste do Portugal em Directo, da Antena 1, de 11 de Janeiro de 2008:
4 comentários:
do Publico
Portugal com emissões de CO2 quase inalteradas
24.01.2008, Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
Comissão Europeia apresentou ontem pacote "histórico" de medidas para a protecção do clima
Portugal é um dos doze países da União Europeia (UE) - e o único dos "antigos" Estados-membros - que poderão aumentar o volume de emissões de CO2 até 2020 relativamente aos valores registados em 2005.
Ao mesmo tempo, o país terá de desenvolver as energias renováveis (solar, eólica, hidráulica, biomassa) de maneira a que representem 31 por cento do consumo total em 2020.
Estas duas metas foram fixadas pela Comissão Europeia no pacote "histórico" - segundo a expressão do seu presidente, Durão Barroso - que ontem apresentou aos governos da UE para permitir o desenvolvimento de uma economia pobre em gases com efeito de estufa, sobretudo dióxido de carbono (CO2).
As propostas, frisou, fornecem os instrumentos para permitir cumprir de forma equilibrada as metas fixadas em Março passado pelos líderes da UE: redução de 20 por cento das emissões de CO2 em 2020 face aos valores de 1990, aumento da parte das energias renováveis para 20 por cento do consumo total na mesma data e utilização de pelo menos 10 por cento de biocombustíveis "sustentáveis" nos transportes.
Barroso admitiu que as propostas terão custos (por exemplo através do aumento dos preços da electricidade), estimando-os em 60 mil milhões de euros por ano, ou 0,5 por cento do PIB comunitário. O que equivale, afirmou, a 3 euros por cidadão e por semana até 2020, ou três depósitos anuais de gasolina num carro médio. "Isto é um décimo do que custará não fazer nada. Se tomarmos o relatório Stern [sobre os custos das alterações climáticas], cada pessoa pagará entre 1500 e 3000 euros em resultado da inactividade."
O novo plano altera a estratégia europeia de combate às alterações climáticas concebida com base no Protocolo de Quioto (o acordo internacional de 1997 que vigora até 2012), assente na definição de planos de acção nacionais com metas quantificadas para a redução das emissões de CO2.
Ora aqui esta.
Comecam a sair os numeros de quanto vai custar "fazer algo" contra o aquecimento global. 3 euros/pessoa.semana. Para uma familia de 4: 624 euros/ano de aumento no preco da electricidade. (Em cima do ruinoso "defice tarifario" da EDP - que vamos pagar com juros Euribor 6 meses + 0.5% spread).
Agradecam as "verdades" do Gore e da sua pandilha...
PD
Assembleia censura redução de gastos com jardins de Lisboa
24.01.2008
A Assembleia Municipal de Lisboa exige que a câmara pare de pressionar as juntas de freguesia para reduzirem as verbas destinadas à manutenção dos espaços verdes. A recomendação foi aprovada quarta-feira com os votos favoráveis do PSD, PCP, "Verdes" e CDS-PP e os votos contra do PS e do Bloco de Esquerda (BE).
Descontente com a posição dos eleitos na assembleia municipal ficou o vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, que acusou as juntas de freguesia de "má gestão dos recursos públicos" na manutenção dos jardins à sua responsabilidade. Segundo o autarca eleito pelo BE, foram até detectadas empresas a "receberem metros quadrados de manutenção de espaços verdes que afinal não existiam", tudo porque no cálculo dos pagamentos eram contabilizados os passeios e caminhos exteriores aos jardins.
A posição da assembleia foi, contudo, aplaudida pelos presidentes de junta sociais-democratas, para quem a redução das verbas afectas à manutenção lançará o "caos" nos espaços verdes da cidade.
Sob as críticas daqueles responsáveis estiveram também os critérios definidos por Sá Fernandes para a atribuição de dinheiro aos jardins, até então unicamente baseada no facto de estes precisarem ou não de ser regados. Os presidentes de junta sociais-democratas apelidaram de "subjectivos" parâmetros como o tipo de plantas, equipamento ou mobiliário urbano existentes ou ainda a frequência ou as exigências de manutenção requeridas pelos espaços verdes.
O presidente da Junta de Freguesia de São José, João Mesquita, foi ainda mais longe, acusando o vereador de, nas reuniões que tem mantido com os autarcas, ter dito que conhecia empresas que fariam a manutenção dos jardins por menos dinheiro do que aquele que é actualmente cobrado. "Isto é lobby", censurou o social-democrata.
Aos jornalistas, os presidentes de junta laranjas denunciaram também que Sá Fernandes pretende reduzir as verbas da delegação de competências para a manutenção de jardins em "30 a 50 por cento".
Ainda que desfavorável à actuação da câmara, a posição assumida pela assembleia municipal não é vinculativa: trata-se apenas de uma recomendação, que poderá ou não ser adoptada pela autarquia. Lusa
Juntas de freguesia temem que menos dinheiro para os espaços verdes lance o "caos" nos jardins de Lisboa
PSD e PCP unidos pela continuação dos sacos "verdes" nas juntas... Ainda bem que alguém está a tratar desse assunto!
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