terça-feira, 29 de janeiro de 2008

DN fala do movimento de moradores pela vinda do Lisboa Cantat para os Lilazes


A edição de ontem do Diário de Notícias trazia mais ecos do assunto Lisboa Cantat, desta vez referindo a carta aberta subscrita por várias associações que consideraram ser uma vantagem para a população a vinda do coro para o pavilhão de madeira da Quinta dos Lilazes.


Moradores da Alta de Lisboa querem Coral Lisboa Cantat

Lisboa. Coro diz que espaço na Quinta dos Lilases reúne condições favoráveis”

Associações de moradores da zona da Alta de Lisboa defenderam em carta aberta enviada no início deste mês ao vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, a atribuição do pavilhão de madeira (antigas Instalações da EPUL) da Quinta dos Lilases à Associação Musical Lisboa Cantat para aí localizar a sua sede e desenvolver o projecto cultural que Inclui uma escola de música, coro juvenil e do coro infantil, que aguarda há mais de dois anos por uma decisão da autarquia.

Segundo Tiago Figueiredo, dinamizador da Iniciativa que une seis associações e blogger do Viver a Alta de Lisboa, diz que “esta é um boa oportunidade para os políticos demonstrarem que a democracia é mesmo participativa e não se resume à altura das eleições. Neste caso, queremos ver se os nossos governantes são sensíveis às aspirações e anseios das populações”, sublinha.

Os signatários salientam que numa zona que integra bairros com uma das mais altas densidades populacionais da cidade a presença do Lisboa Cantat na Quinta dos Lilases pode ajudar “à criação de um ambiente saudavelmente vivido, com ofertas diversificada”.

Segundo os responsáveis do Coral Lisboa Cantat, o pavilhão da Quinta dos Lilases “reúne condições favoráveis às actividades propostas, difíceis de conjugar na cidade de Lisboa; área ampla capaz de albergar um coro de mais de 90 elementos, profundidade que permita realizar ensaios com orquestra, open-space facilmente moldável às necessidades dos vários projectos sem necessidade de investimentos avultados, tecto oblíquo que confere ao espaço condições acústicas mais favoráveis do que uma sala em cubo, localização afastada da habitação salvaguardando o sossego dos moradores”.

Conforme o DN noticiou, o Coral Lisboa Cantat, encontra-se instalado num armazém muito degradado. Além do problema logístico, a Associação Musical Lisboa Cantat está igualmente pressionada pelo facto de o espaço que actualmente ocupa estar prometido ao Clube Oriental de Lisboa, que pretende expandir os seus serviços.

LUISA BOTINAS

3 comentários:

Anónimo disse...

Já sei onde fica a futura sede da AMLC, na Quinta dos Lilázes no Lumiar, está assinalada em www.wikimapia.org

Anónimo disse...

isto está bonito ... a Cãmara é especialista em adiar ... talvez seja porque está na banca rota ... lamentável ...

Anónimo disse...

se fosse futebl ja estava...