domingo, 30 de setembro de 2007

Vandalismo na “Colina de S. Gonçalo”

Resultados do vandalismo diário sobre os lotes do empreendimento “Colina de S. Gonçalo” situado na Avenida Sérgio Vieira de Mello. As imagens falam por si:

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Não há estrutura por mais sólida que seja que consiga escapar a estas acções de vandalismo. Infelizmente, isto é um cenário muito comum em muitas áreas urbanas. Como domar estes bandos de malta jovem que só sabe destruir? Como educar esta gente?

9 comentários:

Anónimo disse...

Que trabalho de qualidade,tss,tss.Cabos pretos em paredes cinzentas,Urrrrghhh

Anónimo disse...

A Lara fica muitíssimo mal na fotografia... Espero que também tenha o proveito, coitada...

Anónimo disse...

vizinhos,
acreditem em mim, só existe uma solução: contratar os seguranças da noite do Porto para fazerem uns trabalhinhos, caso contrário terêmos que criar uns esquadrões da morte na Alat de Lisboa... sem pelo menos um exemplo não há remédio para nada disto...

Anónimo disse...

Educar esta gente é quase impossível.
A solução são camaras de vigilância. Servem para dissuadir e sempre que alguem vandalisse serve para identificar o mesmo e levá-lo a pagar pelo que fez.

Anónimo disse...

voltamos ao mesmo: onde pára a polícia paga com por todos nós?
Só aparece quando há futebol? Privatizem, mal por mal, poupamos nos impostos e pagamos antes à securitas, prosegur, segporto...

Anónimo disse...

Gueto, é gueto, e todos sabiamos onde estavamos a adquirir as habitações.
Onde esta a tao falada Associação Agan Kan que iria "ensinar" e "sociabilizar pessoas oriundas do realojamento e que como qualquer um de nos , tem direito a progredir enquanto ser humano e tornar-se civicamente melhor, contruibuindo para o desenvolvimento desta micro-cidade?
Os musgueirenses tem prazer em destruir o que é dos Outsiders, pelo puro prazer e pelo habito que foram aduirindo no meio em que cresceram.
Enquanto a vida lhes for facil, com rendimentos minimos, mas maximos que lhe faculte pequenos almoços diarios nos cafes, umas manhas sossegadas e umas tardes com exercico fisico ( entenda-se destruição de propriedade alheia), sem qualquer contribuição para o PIB,nada mudara.
Os otarios somos nos, que cedo começamos no stress do transito, um dia infernal a correr de uma lado para o outro , tentando sempre rentabilizar espaço, tempo e dinheiro, e descontar o maximo possivel para estas pessoas manter este nivel de vida, que carissimos temos que reconhecer com "qualidade"
Cumprimentos

Ana B. disse...

A Fundação Aga Khan e muitas outras entidades trabalham diariamente na Alta dando o seu contributo na perspectiva de uma integração saudável dos moradores. Os esforços que desenvolvem são muitos e suados, mas duvido que a perspectiva seja a de "ensinar" ou "educar esta gente". Que gente é esta? Provavelmente, é gente com menos oportunidades ou referências e o caminho passa por mostrar e possibilitar essas outras oportunidades e essas outras referências. Em última instância, as pessoas são livres de escolher o seu percurso. Todos nós. Mas é dificil escolher aquilo que não se conhece.

Mas a Alta é grande e tem muita gente e as instituições não chegam a todos nem fazem tudo. Teremos que ser todos, cada um à sua medida, a dar referências, transmitir valores, comunicar posturas. Em vez de esperar pela polícia, pelas câmaras de vigilância, pelos seguranças ou até pelos esquadrões da morte (!)(prefiro os cabos pretos em paredes cinzentas, mesmo assim), sugiro que cada um se pergunte o que já fez para evitar que isso aconteça e qual a razão para se auto-designar de Outsider. Outsider? Todos moradores. Talvez a Alta seja apenas um dormitório para alguns e a falta de outro tipo de relacionamento com a micro-cidade incomode os outros. A indiferença propositada e o receio injustificado é normalmente mal recebida, provocando a revolta de quem se sente menorizado. Não é sempre assim noutras situações da nossa vida?

Há muitos "otários" musgueirenses que trabalham árdua e honestamente todos os dias. Não gostarão certamente desta generalização.

Cumprimentos

Pedro Veiga disse...

Estes problemas são complexos e não é, certamente, com mais polícia ou armas que os actos de vandalismo irão diminuir.
O termo "esta gente" parece ter uma conotação depreciativa. No entanto, a minha ideia, era destacar negativamente as acções de destruição do património alheio. Eu sei que a grande maioria das pessoas com mais dificuldades económicas vive do seu trabalho e paga os seus impostos tal como eu. Mas também sei que há muito oportunismo na forma de viver à conta dos subsídios estatais.
Fico muito indignado ao ver uns jovens bem nutridos, vestidos e equipados com bons gadgets electrónicos do último modelo a atirarem pedras para todo lado só com o prazer de destruir os bens alheios adquiridos sabe-se lá com que sacrifícios. Eu acho que estes elementos, que se deslocam em grupos, já têm idade para trabalhar ou para aprender uma profissão. Por isso é que o trabalho das associações é fundamental porque a escola há muito que deixou, infelizmente, de ser um modelo de educação e de desenvolvimento harmonioso de uma criança nascida nos meios mais desfavorecidos.

Anónimo disse...

Mais uma vez fica evidenciada a oportunidade do Viver apresentar mais um trabalho sobre a questão da super-esquadra na Alta !!! alguém tem q fazer alguma coisa contra isto !!!