Ter sido cravado para carregar um orgão de tubos para a Igreja de Nyons às 8h da manhã fez-se sentir no direito de me baldar a um ensaio previsível, chato e muito doloroso para as cordas vocais. Há pecados que vêm por bem. O Mercado de Nyons é uma festa de cores, sons e cheiros que me recarregou as baterias gastas com duas semanas de ensaios intensos.
Deixo aqui um video que mostra um pouco do ambiente. Está muito longo porque padeço ainda do mal de achar que é tudo muito interessante para exibir, mas quem resistir até ao fim poderá ouvir um dos melhores grupos de rua que já ouvi tocar: Gig Street. Ao vivo são muito melhores que em CD. Adorava vê-los nas Conchas, um dias destes!
Há uns anos, quando as televisões privadas chegaram a Portugal e a qualidade das emissões começou a ser questionada, falava-se muito na pescadinha-de-rabo-na-boca que era as televisões passarem o que o público gostava e o público aprender a gostar do que as televisões passavam. Este mercado de Nyons têm uma gigantesca variedade de artigos porque existe procura, ou esta nasce precisamente da oferta disponível? Lembro-me de já ter argumentado qualquer coisa parecida com um gestor dos frescos num hipermercado por não terem à venda mais ervas do que salsa ou coentros. Ele dizia que não havia procura que justificasse. Felizmente agora já vai aparecendo maior oferta.
Não sei se isto tem alguma coisa a ver com a Alta, mas estamos quase de férias e não vale a pena chatearmo-nos muito com isso. Quem vai à Feira das Galinheiras pode encontrar relações.
Deixo aqui um video que mostra um pouco do ambiente. Está muito longo porque padeço ainda do mal de achar que é tudo muito interessante para exibir, mas quem resistir até ao fim poderá ouvir um dos melhores grupos de rua que já ouvi tocar: Gig Street. Ao vivo são muito melhores que em CD. Adorava vê-los nas Conchas, um dias destes!
Há uns anos, quando as televisões privadas chegaram a Portugal e a qualidade das emissões começou a ser questionada, falava-se muito na pescadinha-de-rabo-na-boca que era as televisões passarem o que o público gostava e o público aprender a gostar do que as televisões passavam. Este mercado de Nyons têm uma gigantesca variedade de artigos porque existe procura, ou esta nasce precisamente da oferta disponível? Lembro-me de já ter argumentado qualquer coisa parecida com um gestor dos frescos num hipermercado por não terem à venda mais ervas do que salsa ou coentros. Ele dizia que não havia procura que justificasse. Felizmente agora já vai aparecendo maior oferta.
Não sei se isto tem alguma coisa a ver com a Alta, mas estamos quase de férias e não vale a pena chatearmo-nos muito com isso. Quem vai à Feira das Galinheiras pode encontrar relações.
4 comentários:
Este vídeo é uma pausa muito refrescante para quem ainda não foi de férias. Tudo apetece. As cores, os cheiros e o ar levezinho a lembrar passeios e descanso. Gente na rua, a cuidar de si, a entregar-se aos pequenos prazeres a que não podem dar atenção durante o ano. Faz lembrar Camden Town ou o mercado da Boqueria ou as ramblas de Barcelona.
Seria óptimo ver por cá os Gig Street, nas Conchas ou em qualquer avenida ou ruela da Alta. São fantásticos!
Acrescentava Portobello Road em Londres.e já agora a nossa Feira da Ladra??? :-)
Umm! Aqui está um vídeo cheio de luz, cor, som e a cheirar a férias!
A animação das ruas está perfeita.
Depois da feira até apetece dar um salto à montanha (que não deve ficar longe).
Off Topic
Ora aqui apresento um tema típico desta "silly season" que creio ter vindo é para ficar, graças à fantástica demagogia de algumas cabecinhas pensadoras.
...in Jornal de Negócios 1/8/2007:
"Construtores obrigados a vender 20% das casas em Lisboa a preços sociais
Os promotores imobiliários da cidade de Lisboa vão ser obrigados a vender ou arrendar 20% dos empreendimentos novos a preços controlados, ou seja, abaixo do preço de mercado. Esta é uma das principais condições impostas por José Sá Fernandes e que António Costa, que esta tarde toma posse como presidente da Câmara de Lisboa, aceitou, permitindo o acordo entre o Bloco de Esquerda e o PS."
É agora que ou os construtores mandam estes políticos da treta para "aquele sítio", ou têm juízo e decidem-se a não cumprir estas regulamentações estupidas.
Ou então, deixam de construir, ou imputam aos "outros condóminos "os custos das fracções "sociais"...
Alguém vai no logro?
Enviar um comentário