Ontem, na "Ordem do dia", na TSF.
Tenho normalmente o rádio ligado quando estou na cozinha. Muitas vezes não o ouço realmente porque me embrenho nos meus pensamentos ou no que estou a fazer. Mas ontem, na "Ordem do dia" as palavras do Arq. José António Bandeirinha resgataram a minha atenção. Um discurso lúcido que, penso, se vai fazendo cada vez mais. Espero que se vá ouvindo cada vez mais, também. Faço questão de o recomendar a todos. A ouvir aqui.
Tenho normalmente o rádio ligado quando estou na cozinha. Muitas vezes não o ouço realmente porque me embrenho nos meus pensamentos ou no que estou a fazer. Mas ontem, na "Ordem do dia" as palavras do Arq. José António Bandeirinha resgataram a minha atenção. Um discurso lúcido que, penso, se vai fazendo cada vez mais. Espero que se vá ouvindo cada vez mais, também. Faço questão de o recomendar a todos. A ouvir aqui.
2 comentários:
Ouvi com atenção e gostei muito. É de facto uma crónica que vai o encontro do nosso subdesenvolvimento urbano em matéria de transportes e mobilidade. Ainda nos guiamos pelo princípio de que é melhor estar sentado num "sofá" com rodas, rádio, leitor de CD e ar condicionado durante 45 minutos ou 1 hora, duas vezes por dia, no pára e arranca do que andar a pé, com a cabeça ao vento, respirando o ar que nos rodeia sentindo o pulsar do lado bom da cidade.
Em volta deste conceito as cidades portuguesas foram crescendo de uma forma caótica, em torno dos interessas imobiliários e da pujança da indústria automóvel e o resultado está à vista: quem não for atleta ou não possuir um automóvel está, automaticamente, excluído de se deslocar de forma agradável e com segurança na cidade. Que miséria a nossa!
Mas ainda acredito que um dia haja um ministro que venha deslumbrado com o que se está a fazer por aí em algumas cidades da Europa em matéria de circulação urbana...
Bem apanhado!
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