A SGAL entrou em 2007 com um vídeo publicitário que inclui, entre imagens dos arruamentos, parques e edifícios já existentes, projecções em 3 dimensões do que prevê que irá ser a Alta de Lisboa no final de toda a execução do projecto. O efeito obtido é entusiasmante, confirmando as motivações de todos os que vieram morar para esta parte nova da cidade de Lisboa que substituiu uma zona degradada e perigosa.
A publicidade tem sido um dos calcanhares de Aquiles da SGAL, que se tem preocupado mais em promover individualmente os seus empreendimentos esquecendo-se de os enquadrar nas virtudes urbanas do projecto, expondo a diferença em relação a tantas outras zonas da cidade onde se vai construindo prédios de habitação sem pensar na qualidade urbana envolvente. Neste sentido, o vídeo agora apresentado é um passo em frente na imagem que a SGAL pretende dar Alta de Lisboa. Mesmo assim, ainda lhe falta outro tipo de ousadia e aposta na comunicação com o exterior. Será necessário mais do que um vídeo bem feito na página principal do seu site.
Num ano de grande importância para o desenvolvimento e sucesso da Alta de Lisboa, cabe à SGAL, para seu próprio interesse, como investidor privado e parceiro da CML, divulgar o projecto, explicar sucintamente esta parceria, quais, dados os motivos que deram origem à Alta de Lisboa, as obrigações morais e contratuais que cada uma tem para com a cidade e para com as pessoas que acreditaram no projecto e que são a sustentação da sua viabilidade. Em tempos de tantas incógnitas e tanto pessimismo em relação ao mercado imobiliário, interessa a todos os que não gostariam de ver desvirtuado o desenho urbano traçado pelo Arq.º Eduardo Leira, contribuir o mais possível para o sucesso e viabilidade da Alta. Os próximos anos serão decisivos e é importante recuperar algum do tempo perdido. Os moradores deverão estar o mais alerta possível para garantir as condições que lhes foram prometidas pela SGAL e CML por inerência à compra de uma casa que faz parte deste enorme projecto da Alta de Lisboa. A SGAL, para sua sobrevivência, deve apostar fortemente num serviço de qualidade acima da média para com os seus clientes, exigir-se a si própria a excelência na construção, mas também procurar todos os meios para dar a conhecer este projecto desconhecido ainda de tanta gente.
Desde os grandes planos de urbanização de Duarte Pacheco, nos anos 50/60, Lisboa tem crescido de forma rápida, aleatória e sem critério urbanístico ou arquitectónico. Foram excepções Telheiras, Parque das Nações e Alta de Lisboa. Destes três, o único projecto que ainda se mantém fiel aos ideais da sua génese é a Alta de Lisboa. Por incrível que pareça, é também o menos conhecido dos três. Consequência e sintoma desta ignorância são as notícias relacionadas com a Alta que padecem, na sua grande maioria, de excesso de clichés fáceis, leitura simplista das questões e análise incompleta dos problemas. Cabe também aos moradores, mais uma vez para seu próprio interesse comunitário, procurar perceber na totalidade o projecto a que aderiram e exercer plenamente os seus direitos de cidadania.
Voltando aqui ao vídeo, e dando uma de Prof. Marcelo, proponho que se comente a questão enunciada e classifique alguns pontos de 0 a 10, tipo Jogos Olímpicos, para não ser tudo igual. Assim, atribuo à
Categoria Imagem Vídeo - 9 valores, sobretudo pelas imagens em 3D, apesar do mau exemplo de segurança rodoviária dado numa entrada “à maluco” num dos cruzamentos do Eixo Central, à passagem do 1’05’’.
Categoria Música - somente 3 valores. Concordo que a ligação entre o texto e o objecto de contemplação está bem conseguida, reconheço que até é capaz de ser eficaz para o grande público, mas estas melodias fazem-me lembrar demasiado o Menino Guerreiro.
Por fim, na Categoria Política Publicitária - 8 valores, pelo esforço da SGAL em mudar a imagem entrar em 2007 com uma dinâmica diferente. É uma nota a rever no futuro, mas também um voto de confiança. Se este vídeo for a única acção relevante durante o presente ano, a classificação obtida nesta categoria cairá substancialmente.
A publicidade tem sido um dos calcanhares de Aquiles da SGAL, que se tem preocupado mais em promover individualmente os seus empreendimentos esquecendo-se de os enquadrar nas virtudes urbanas do projecto, expondo a diferença em relação a tantas outras zonas da cidade onde se vai construindo prédios de habitação sem pensar na qualidade urbana envolvente. Neste sentido, o vídeo agora apresentado é um passo em frente na imagem que a SGAL pretende dar Alta de Lisboa. Mesmo assim, ainda lhe falta outro tipo de ousadia e aposta na comunicação com o exterior. Será necessário mais do que um vídeo bem feito na página principal do seu site.
Num ano de grande importância para o desenvolvimento e sucesso da Alta de Lisboa, cabe à SGAL, para seu próprio interesse, como investidor privado e parceiro da CML, divulgar o projecto, explicar sucintamente esta parceria, quais, dados os motivos que deram origem à Alta de Lisboa, as obrigações morais e contratuais que cada uma tem para com a cidade e para com as pessoas que acreditaram no projecto e que são a sustentação da sua viabilidade. Em tempos de tantas incógnitas e tanto pessimismo em relação ao mercado imobiliário, interessa a todos os que não gostariam de ver desvirtuado o desenho urbano traçado pelo Arq.º Eduardo Leira, contribuir o mais possível para o sucesso e viabilidade da Alta. Os próximos anos serão decisivos e é importante recuperar algum do tempo perdido. Os moradores deverão estar o mais alerta possível para garantir as condições que lhes foram prometidas pela SGAL e CML por inerência à compra de uma casa que faz parte deste enorme projecto da Alta de Lisboa. A SGAL, para sua sobrevivência, deve apostar fortemente num serviço de qualidade acima da média para com os seus clientes, exigir-se a si própria a excelência na construção, mas também procurar todos os meios para dar a conhecer este projecto desconhecido ainda de tanta gente.
Desde os grandes planos de urbanização de Duarte Pacheco, nos anos 50/60, Lisboa tem crescido de forma rápida, aleatória e sem critério urbanístico ou arquitectónico. Foram excepções Telheiras, Parque das Nações e Alta de Lisboa. Destes três, o único projecto que ainda se mantém fiel aos ideais da sua génese é a Alta de Lisboa. Por incrível que pareça, é também o menos conhecido dos três. Consequência e sintoma desta ignorância são as notícias relacionadas com a Alta que padecem, na sua grande maioria, de excesso de clichés fáceis, leitura simplista das questões e análise incompleta dos problemas. Cabe também aos moradores, mais uma vez para seu próprio interesse comunitário, procurar perceber na totalidade o projecto a que aderiram e exercer plenamente os seus direitos de cidadania.
Voltando aqui ao vídeo, e dando uma de Prof. Marcelo, proponho que se comente a questão enunciada e classifique alguns pontos de 0 a 10, tipo Jogos Olímpicos, para não ser tudo igual. Assim, atribuo à
Categoria Imagem Vídeo - 9 valores, sobretudo pelas imagens em 3D, apesar do mau exemplo de segurança rodoviária dado numa entrada “à maluco” num dos cruzamentos do Eixo Central, à passagem do 1’05’’.
Categoria Música - somente 3 valores. Concordo que a ligação entre o texto e o objecto de contemplação está bem conseguida, reconheço que até é capaz de ser eficaz para o grande público, mas estas melodias fazem-me lembrar demasiado o Menino Guerreiro.
Por fim, na Categoria Política Publicitária - 8 valores, pelo esforço da SGAL em mudar a imagem entrar em 2007 com uma dinâmica diferente. É uma nota a rever no futuro, mas também um voto de confiança. Se este vídeo for a única acção relevante durante o presente ano, a classificação obtida nesta categoria cairá substancialmente.
5 comentários:
Tiago,
Mais uma vez os meus parabéns por este texto acerca da Alta.
Lisboa cresceu muito rapidamente desde meados do século passado. Para além dos exemplos de Telheiras, da Expo e da Alta de Lisboa falta referir o exemplo dos Olivais que resultou também de um modelo de planificação urbana que ainda resiste hoje, apesar dos ataques da construção desenfreada que está a ter lugar na zona do centro comercial. O modelo dos Olivais tem a virtude de ter permitido a hierarquização de vias urbanas impedindo a existência de habitações em cima das vias mais movimentadas ou a ausência de passeios pedonais. Graças a isso hoje ainda é possível percorrer os Olivais a pé sem ter que andar a fazer ziguezagues entre os carros estacionados nos passeios. Todavia, o peso excessivo dado às habitações e não ao comércio deu a este bairro uma forte aparência de dormitório.
Neste aspecto, o projecto da Alta de Lisboa, está mais bem concebido ao querer induzir uma dinâmica de vida própria, através da implantação de vários tipos de comércio e serviços.
A Alta de Lisboa é um projecto ainda mal conhecido pelos portugueses facto que não será alheio aos débeis esforços feitos na sua promoção, pelo menos nos últimos 3 anos.
O vídeo é cativante, pois empurra a nossa imaginação para estas avenidas abertas, desanuviadas e cheias de árvores e de espaço para calcorrear! Mas não devemos esquecer o memento de civilização que vivemos, pois as condições de crescimento das cidades portuguesas não são as mesmas de há 20 ou 30 anos atrás. A nível mundial estamos no limiar de uma nova era que irá ser fortemente marcada pela alteração dos nossos hábitos de consumo energético. E como a energia é a fonte de tudo o que mexe, é natural que a vida das cidades mude também, nomeadamente no que se refere ao seu ritmo de crescimento. Mas a existência de um plano urbano com a qualidade do da Alta de Lisboa pode ser uma preciosa mais-valia porque pode permitir uma menos difícil adaptação às novas regras impostas pelos limites geológicos do planeta. Oxalá que todos nós, desde os moradores às entidades responsáveis, consigamos tirar partido desta oportunidade que é poder viver numa cidade (ou numa região metropolitana) equilibrada e segura.
Tens toda a razão, Pedro.
Houve quem me perguntasse que piadinha frouxa era aquela do Menino Guerreiro. Pois... Pensei para comigo: "lá se perdeu mais uma boa oportunidade para não tentar fazer piadas sem piada." Não pretendia qualquer trocadilho político com o Santana Lopes ou com a Sgal ou com outra coisa qualquer a não ser mesmo a alusão a alguns gestos musicais comuns às duas bandas sonoras. Outras músicas do género são as que a SIC utiliza nos seus spots publicitários, pelos menos nos de há uns anos. Não sei se o autor é o mesmo ou se estudaram todos no mesmo sítio. Mas lá que há pontos em comum, há. E não sei... não sou lá grande fã. São coisas minhas, que querem?
1) Acho que o spot esta longo de mais. Deviam fazer uma versao mais curta.
2) Esta demasiado focado no futuro. Mostram pouco daquilo que e bom e ja existe. P.ex. Parque Oeste, Cond. Parque e Jardins ja estao feitos e nao aparece nenhuma imagem.
3) Tive um bocado de medo quando a "camara" nao parou no vermelho e rasou o autocarro.
4) Espero que nao facam aqueles "3" encavalitados numa das rotundas.
5) Preferia o Bliztkrieg Bop como banda sonora...Hey ho, let's go ...
PD
O Spot está muito interessante. Ressalvo é que já não me cativa/anima ver o projecto "Alta de Lisboa" do futuro pois foi algo que me alimentou durante mais de meia década e saiu furado nos dias de hoje. Ainda não tenho razões para acreditar\sentir que o que está projectado irá efectivamente acontecer.
Prefiro olhar para a obra feita e centrar-me no dia a dia da evolução da nossa zona. Quanto ao futuro logo se vê pois já todos sabemos que o que foi projectado "ontem" ou "hoje" poderá correr grandes riscos de sofrer alterações "amanhã".
As inverdades e a máquina burocrática estão demasiado presentes no projecto da Alta de Lisboa e só espero que o ano de 2007 seja um ano de inicio de um novo cliclo e seja sinónimo de agilidade e dinamismo para este projecto. Um ano de alavanca pois para quem acredita neste projecto seria uma excelente notícia.
Mais uma vez sugiro que o projecto "Alta de Lisboa" se vire de uma vez por todas para os seus moradores. Quando é que disponibilizam o próximo número da revista "Alta de Lisboa"? Porque é que não publicam na revista os objectivos do projecto para o ano de 2007?
Cuidado com os aceleras ;)
è interessante, sim. Mas em 2007, com tantos estudos de segurança rodoviária, não me parece salutar enxertar uma via rápida (três faixas= alta velocidade) em pleno meio urbano. Era preferível - e mais cosmopolita - uma solução tipo EXPO: cada faixa um corredor estreito separado dos outros dois no mesmo sentido por canteiros verdes, para «obrigar» à redução da velocidade. Ou iremos ter mais atropelamentos de crianças e idosos. E menos altura na Alameda das Conchas - que fica a parecer um enclave.
De pequenas obras se faz A Obra. Arruamentos, passeios... Para quando o acabamento do final da Alameda das Conchas. O que acontecerá à EB S. José? Cadê Transportes Rodoviários?
Cadê a modernidade do projecto Porque não Metro de superfície ou teleférico - com energias mais amigas do ambiente?
E, URGENTE: para quando uma rotunda no entroncamento junto aos edifícios Dolce e Torre? É perigosíssimo cruzar a Alameda das Conchas. Só quando houver um
acidente feio???
Bom Ano 2007 - Keep dreaming
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