sexta-feira, 5 de maio de 2006

Parque Oeste (de novo)

Durante o último passeio de bicicleta pela Alta de Lisboa (dia 30 de Abril) foi possível observar os mais recentes avanços na melhoria das condições de vida deste novo bairro de Lisboa.

Fizemos uma tentativa de entrar no Parque Oeste que segundo previsões da UPAL deveria estar aberto desde Fevereiro último.

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Parque Oeste, Alta de Lisboa, 30 de Abril de 2006

Ao tentar abrir a grade que protege o perímetro do parque fomos logo impedidos de o fazer pelo segurança local. Contudo, segundo informação prestada amavelmente por este senhor, a primeira fase do Parque Oeste irá ser entregue à Câmara Municipal de Lisboa no próximo dia 6 de Maio! Será que dentro em breve os “excluídos” da parte norte da Alta de Lisboa vão finalmente ter um caminho pedonal decente de ligação ao centro da cidade? Vamos aguardar.

7 comentários:

Tiago disse...

Olha a minha bicicleta!

Tiago disse...

Este Parque é realmente um mistério. Em Agosto de 2005 falei com responsáveis pela obra que me garantiram que o Parque iria ser aberto ao público logo em Setembro de 2005. Que atrasos haveria só num imprevisto muito grande e nunca para mais de um mês.

Falta o caminho pedonal. O senhor que nos dissuadiu do usufruto dominical do jardim adiantou-nos também que a conclusão dessa parte do projecto iria ser entregue a outra empresa de construção. Não soubemos porquê. Mas como ainda é preciso finalizar uns 100 ou duzentos metros de caminho até ao Condomínio da Torre, bem podemos esperar mais um mês, pelo menos.

Não tinha custado nada terem feito logo o caminho, terem-no aberto ao público mesmo com o parque fechado, mas para quem vende só interessa agradar a quem ainda não comprou.

Ana disse...

O seguranca parece ter sido muito competente. Alias manter um parque com essas dimensoes fechado e sem vestigios de vandalismo parece-me um milagre. Qual a diferenca entre as paredes de um predio e o parque?
Que tal contratar mais segurancas como esse senhor para as nossas casas?

Em relacao ao parque, como ainda nao vivo ai, nao sofro as consequencias da sua vedacao.
A verdade e que a relva e as plantas estao a benefeciar de uns tempos sem o stress da sua utilizacao.
No Verao e sem muita agua, espero que que esse verde se mantenha.

Tiago disse...

Então se mantiverem o parque fechado mais três anos e com seguranças a toda a volta tenho a certeza que tudo se vai manter impecavelmente imaculado. Mas será que vale a pena?

Ana Louro disse...

No parque das Conchas não há grande destruição e a utilização é massiva. No 25 de Abril estava completamente lotado - a relva, os bancos, os equipamentos, tudo, toalhas de praia, esteiras, picnics, e também havia bastante gente na baixa (fui até lá de bicicleta com mais um grupo descer a Avenida da Liberdade e pelo percurso até lá - jardim do Campo Grande, Entrecampos, Saldanha, Alto do Parque Eduardo VII - encontrámos imensa gente a pé, e alguma de bicicleta - "o povo saiu à rua").
O presidente da Junta queixa-se do vandalismo que se "resume" às tags no muro junto à queda de água, mas não percebo como é que lá conseguiram desenhar aquilo, só saltando para dentro do parque à noite, porque com segurança não estou a ver (ou eles é que não viram). Infelizmente deixei de ver os guardas florestais a fazer rondas de bicicleta e espero que voltem brevemente porque em cima de uma bicicleta as pessoas ficam ainda mais simpáticas (e acho que ali é uma boa solução, deslocam-se mais rapidamente).

Pedro Veiga disse...

Os espaços públicos são para ser usufruídos e não para mera imagem de cartaz. Enquanto a SGAL e a UPAL insistirem nesta política do urbanismo disperso e não coeso a Alta de Lisboa nunca se desenvolverá harmoniosamente. A zona norte continua a ser um subúrbio de Lisboa! São os próprios vendedores da SGAL que o dizem e com razão!

Ponto Verde disse...

Na margem sul é um fartar betonizar!!! Não entendem que não é possível?