Há uns largos anos perguntava-me se fazia sentido haver tantas versões gravadas de uma mesma obra musical. A minha teoria era que supostamente devia apenas haver uma verdade, uma única maneira possível de tocar correctamente uma obra idealizada pelo compositor e passada a papel para perpetuação no tempo. E, estupidamente, a versão "correcta" para mim era a que eu conhecia, por ter o vinil lá em casa. Quando ouvia uma versão diferente da que estava habituado, estranhava. Depois cresci, ouvi mais umas coisas, e troquei essa mania por outras.
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O que acontece é que o compositor ao passar uma obra musical, um objecto sonoro, para a codificação escrita, a partitura, está a transformar uma realidade tridimensional, com todas as nuances de fraseado, o equilíbro de planos sonoros, as oscilações de tempo, numa codificação bidimensional, com algumas indicações generalizantes como intensidades sonoras, acelerandos, stacattos ou mesmo sugestões poéticas de ambiente, mas que não conseguem ser 100% rigorosas na correspondência musical. No fundo, agarrar numa partitura, estudá-la e tocá-la, é como exercício de construção de personagem que os actores fazem quando aprendem uma peça de teatro. A partitura ou a peça escrita não são mais do que guiões conceptuais e na passagem desse objecto escrito para uma realidade viva, parte do mundo interior, das vivências e experiências de vida, da personalidade do actor ou músico, passam para a obra.
Claro que se podia sempre querer encontrar a forma correcta, a única e universal de materializar em som os gatafunhos escritos num papel. Mas não será sempre um exercício de especulação académica? Porque de facto, se o compositor imagina uma obra musical, conseguirá depois passar para o papel todas as formas e matizes do que ouviu? E suponhamos que existirá no futuro uma forma inequívoca de o fazer, não é possível um outro músico surpreender-nos com uma visão alternativa da obra?
Lembro-me de avaliar a qualidade de um concerto ao vivo pelo número de notas erradas e grau de semelhança com o modelo criado na memória pela única versão que conhecia da obra. Mas uma vez, estava com o meu pai numa manhã de Sábado a ouvir a Antena 2, quando entre dois programas passou um interlúdio musical que não foi identificado pelo locutor. Era o prelúdio em lá menor, de Chopin, numa versão tão mais dramática e intensa da que conhecíamos que nos obrigou a telefonar para a rádio e perguntar o nome do pianista. Ouvi então pela primeira vez, soletrado com alguma dificuldade, o nome Grigory Sokolov.
Chopin compôs 24 prelúdios, uma para cada tonalidade, à imagem dos dois cadernos de 24 prelúdios e fugas que o venerado J.S. Bach houvera escrito, cerca de 100 anos antes, para explorar as maravilhas do recente modelo de afinação temperada dos instrumentos de tecla. Chopin não se aventurou pela fuga, mas conseguiu reunir 24 miniaturas que mesmo não tendo sido compostas cronologicamente de forma sequencial, resultam num todo muito interessante. Comparar diferentes versões de apenas um prelúdio é um exercício que poderá resultar injusto para algum dos pianistas aqui expostos, precisamente por retirar da coerência de uma construção de uma obra de 24 peças apenas um momento que poderá ser redutor das qualidades de músico. Mesmo assim, proponho então comparar o prelúdio nº14, em Mib menor.
Na linha de alguns prelúdios de Bach, Chopin adopta uma fórmula rítmica constante, deixando à harmonia o papel de destaque da música. No entanto, Chopin usa aqui a mesma técnica já utilizada no 4º andamento da sua 2ª sonata: as duas mãos tocam exactamente o mesmo à distância de uma oitava. As harmonias, não sendo tocadas em acordes mas divididas em tercinas, não deixam mesmo assim de se ouvir por ficarem a ressoar pelo uso do pedal, e ganham movimento e fluidez pela constância do movimento rítmico. Cada pianista opta por salientar ora as notas mais agudas, ora as mais graves, ou ambas.
O prelúdio tem uma exposição nos compassos 1 a 4, um desenvolvimento nos compassos 5 a 10. O clímax do prelúdio coincide com a reexposição, no compasso 11, que se vai desvanecendo até ao início do compasso 17. Daí em diante, são-lhe acrescentados dois compassos que sublinham o final e repousam o prelúdio. Esta secção costuma chamar-se coda, que significa cauda em italiano, língua muito utilizada em termos musicais.
A versão de Pollini é sem dúvida a mais sóbria de todas aqui apresentadas. Com uma técnica robusta, Pollini procura mostrar a obra da forma mais púdica possível, acrescentando o mínimo de si próprio. Um opção humilde que lhe é característica.
Já Evgeny Kissin tem uma opção mais musculada, mais nervosa e brusca, dando maior destaque às notas agudas do prelúdio.
Martha Argerich foge ligeiramente à construção proposta por Chopin, optando por levar o crescendo até ao final do prelúdio, antes da coda. Reparem como a opção aqui é salientar o movimento do baixo, as notas graves, bem evidente na extraordinária sonoridade conseguida no início do prelúdio.
Grigory Sokolov tem como idiossincrasia a gestão orgânica da pulsação, ora acelerando, ora retardando, aumentando a tensão emocional da música. Isso é evidente logo no início da peça, onde a pulsação começa lenta e vai acelerando com oscilações. Surpreendentemente, sem que exista qualquer indicação para isso na partitura, Sokolov opta por uma sonoridade praticamente sem pedal, em pianíssimo, no desenvolvimento, antes da reexposição, criando um vale escuro e frio para novamente voltar a atacar furioso o tema até final. Do ponto de vista estrutural, esta é talvez a versão mais ousada das até aqui apresentadas. Comparado com a versão rigorosa de Pollini, dir-se-ia que há muito de Sokolov neste prelúdio.
Ivo Pogorelich tem como imagem de marca a busca de opções jamais tomadas pelos colegas de profissão. Venerado por uns, desprezado por outros, o pianista croata apresenta sempre versões que surpreendem e mostram algo de novo em cada obra tocada. Esta sua execução do prelúdio em Mi b menor é assim a que mais se afasta dos cânones chopinianos. Abandonando a construção do prelúdio proposta pelo compositor, com o clímax no compasso 11, Pogorelich faz a peça de forma absolutamente frenética, sem pedal, realçando por vezes o baixo que mantém audível para além do que está escrito, criando um plano sonoro adicional à obra.
Finalizo com Claudio Arrau, um dos grandes pianistas do séc. XX, um romântico por natureza. As suas versões são carregadas de dramatismo, de lirismo, repletas de poesia. Arrau abdica neste prelúdio de competir com a velocidade e ferocidade dos exemplos anteriores. Não por não conseguir, mas por opção estética, por a idade avançada também lhe dar outra visão do mundo, mais contemplativa, com uma sensação de tempo diferente.
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O que acontece é que o compositor ao passar uma obra musical, um objecto sonoro, para a codificação escrita, a partitura, está a transformar uma realidade tridimensional, com todas as nuances de fraseado, o equilíbro de planos sonoros, as oscilações de tempo, numa codificação bidimensional, com algumas indicações generalizantes como intensidades sonoras, acelerandos, stacattos ou mesmo sugestões poéticas de ambiente, mas que não conseguem ser 100% rigorosas na correspondência musical. No fundo, agarrar numa partitura, estudá-la e tocá-la, é como exercício de construção de personagem que os actores fazem quando aprendem uma peça de teatro. A partitura ou a peça escrita não são mais do que guiões conceptuais e na passagem desse objecto escrito para uma realidade viva, parte do mundo interior, das vivências e experiências de vida, da personalidade do actor ou músico, passam para a obra.
Claro que se podia sempre querer encontrar a forma correcta, a única e universal de materializar em som os gatafunhos escritos num papel. Mas não será sempre um exercício de especulação académica? Porque de facto, se o compositor imagina uma obra musical, conseguirá depois passar para o papel todas as formas e matizes do que ouviu? E suponhamos que existirá no futuro uma forma inequívoca de o fazer, não é possível um outro músico surpreender-nos com uma visão alternativa da obra?
Lembro-me de avaliar a qualidade de um concerto ao vivo pelo número de notas erradas e grau de semelhança com o modelo criado na memória pela única versão que conhecia da obra. Mas uma vez, estava com o meu pai numa manhã de Sábado a ouvir a Antena 2, quando entre dois programas passou um interlúdio musical que não foi identificado pelo locutor. Era o prelúdio em lá menor, de Chopin, numa versão tão mais dramática e intensa da que conhecíamos que nos obrigou a telefonar para a rádio e perguntar o nome do pianista. Ouvi então pela primeira vez, soletrado com alguma dificuldade, o nome Grigory Sokolov.
Chopin compôs 24 prelúdios, uma para cada tonalidade, à imagem dos dois cadernos de 24 prelúdios e fugas que o venerado J.S. Bach houvera escrito, cerca de 100 anos antes, para explorar as maravilhas do recente modelo de afinação temperada dos instrumentos de tecla. Chopin não se aventurou pela fuga, mas conseguiu reunir 24 miniaturas que mesmo não tendo sido compostas cronologicamente de forma sequencial, resultam num todo muito interessante. Comparar diferentes versões de apenas um prelúdio é um exercício que poderá resultar injusto para algum dos pianistas aqui expostos, precisamente por retirar da coerência de uma construção de uma obra de 24 peças apenas um momento que poderá ser redutor das qualidades de músico. Mesmo assim, proponho então comparar o prelúdio nº14, em Mib menor.
Na linha de alguns prelúdios de Bach, Chopin adopta uma fórmula rítmica constante, deixando à harmonia o papel de destaque da música. No entanto, Chopin usa aqui a mesma técnica já utilizada no 4º andamento da sua 2ª sonata: as duas mãos tocam exactamente o mesmo à distância de uma oitava. As harmonias, não sendo tocadas em acordes mas divididas em tercinas, não deixam mesmo assim de se ouvir por ficarem a ressoar pelo uso do pedal, e ganham movimento e fluidez pela constância do movimento rítmico. Cada pianista opta por salientar ora as notas mais agudas, ora as mais graves, ou ambas.
O prelúdio tem uma exposição nos compassos 1 a 4, um desenvolvimento nos compassos 5 a 10. O clímax do prelúdio coincide com a reexposição, no compasso 11, que se vai desvanecendo até ao início do compasso 17. Daí em diante, são-lhe acrescentados dois compassos que sublinham o final e repousam o prelúdio. Esta secção costuma chamar-se coda, que significa cauda em italiano, língua muito utilizada em termos musicais.
A versão de Pollini é sem dúvida a mais sóbria de todas aqui apresentadas. Com uma técnica robusta, Pollini procura mostrar a obra da forma mais púdica possível, acrescentando o mínimo de si próprio. Um opção humilde que lhe é característica.
Já Evgeny Kissin tem uma opção mais musculada, mais nervosa e brusca, dando maior destaque às notas agudas do prelúdio.
Martha Argerich foge ligeiramente à construção proposta por Chopin, optando por levar o crescendo até ao final do prelúdio, antes da coda. Reparem como a opção aqui é salientar o movimento do baixo, as notas graves, bem evidente na extraordinária sonoridade conseguida no início do prelúdio.
Grigory Sokolov tem como idiossincrasia a gestão orgânica da pulsação, ora acelerando, ora retardando, aumentando a tensão emocional da música. Isso é evidente logo no início da peça, onde a pulsação começa lenta e vai acelerando com oscilações. Surpreendentemente, sem que exista qualquer indicação para isso na partitura, Sokolov opta por uma sonoridade praticamente sem pedal, em pianíssimo, no desenvolvimento, antes da reexposição, criando um vale escuro e frio para novamente voltar a atacar furioso o tema até final. Do ponto de vista estrutural, esta é talvez a versão mais ousada das até aqui apresentadas. Comparado com a versão rigorosa de Pollini, dir-se-ia que há muito de Sokolov neste prelúdio.
Ivo Pogorelich tem como imagem de marca a busca de opções jamais tomadas pelos colegas de profissão. Venerado por uns, desprezado por outros, o pianista croata apresenta sempre versões que surpreendem e mostram algo de novo em cada obra tocada. Esta sua execução do prelúdio em Mi b menor é assim a que mais se afasta dos cânones chopinianos. Abandonando a construção do prelúdio proposta pelo compositor, com o clímax no compasso 11, Pogorelich faz a peça de forma absolutamente frenética, sem pedal, realçando por vezes o baixo que mantém audível para além do que está escrito, criando um plano sonoro adicional à obra.
Finalizo com Claudio Arrau, um dos grandes pianistas do séc. XX, um romântico por natureza. As suas versões são carregadas de dramatismo, de lirismo, repletas de poesia. Arrau abdica neste prelúdio de competir com a velocidade e ferocidade dos exemplos anteriores. Não por não conseguir, mas por opção estética, por a idade avançada também lhe dar outra visão do mundo, mais contemplativa, com uma sensação de tempo diferente.
18 comentários:
Fantástica comparação Tiago! Tenho mais afinidade pela interpretação do Pogorelich, mas a riqueza que brota desta comparação ultrapassa qualquer uma delas individualmente.
Bravo.
A Antena 2 poderia começar a pensar-se como serviço público formativo a partir deste exemplo de apresentação de uma obra e do trabalho de leitura da mesma - que ultrapassa em muito a supressão das dificuldades técnicas a que também eu (como tu bem sabes) julgava quase resumir-se a interpretação de um trecho musical - em vez de andar a promover imbecilidades vespertinas.
è por aqui que vamos levar esta Alta?
Ai que lá se somem os que procuram saber em que estado está a rua que lhes vai passar à porta...
(e com o vinagre esqueci-me de escrever o resto...)
Eu sou apreciador em absoluto do Sokolov (amor recente) e do Pogorelich (amor antigo) em parte porque, por formação de juventude, estou sempre muito receptivo a novas visões, a inovações, a golpes de asa, mas tambem porque considero as versões de ambos olhares quase geniais e "visionários" sobre matérias que há muito tinham sido passadas a lugares comuns (isto é assim porque toda a gente toca assim e porque assim é que está bem).
Mas o Arrau!... Deve ser por estar a ficar velho, fiquei completamente rendido à leitura do Arrau.
E lá vou eu rebuscar no meu baú as edições múltiplas que por lá jazem que incluam o senhor para comparar mais coisas. E compreender mais coisas...
tiago, sou quase "surda" e por isso nao dou por 1/1000 das coisas que descreves.
mil obrigadas pelo insight e pela partlha de conhecimentos
Vou ter que arranjar uns novos "headphones" para poder acompanhar melhor estes posts musicalmente muito formativos!
Gosto da forma como tornas descreves e distinguesas diferentes formas dos pianistas de tocar uma peça como esta. Fico curiosa em saber o que tu farias com ela, técnica à parte, que tipo de interpretação darias tu ao prelúdio...
Pois é, só falta mesmo conhecermos a tua interpretação... E que tal podermos assistir a uma sessão de piano no Parque das Conchas este Verão? Acho que não é impossível (vou propô-lo ao presidente da Junta e aceito sugestões). E para quem quiser saber o estado das ruas e de outras coisas, que passe por cá ou consulte posts anteriores, porque infelizmente as coisas não mudaram muito... excepto o parque infantil no meu back yard, que já começou a ser limpo. Obrigada à CML por isso.
Inês, a tua questão está ligada a uma observação feita pelo Pedro. Tocar a este nível não implica apenas o domínio motor da mecânica instrumental, mas também uma íntima relação com audição. Ou seja, não depende apenas de dos dedos, mas também da capacidade de raciocínio musical, velocidade a que se ouve interiormente. Depois disso, sim, vem toda a sensibilidade e talento para lidar com os sons e manipulá-los. E aí, respondendo ao Pedro, acho que hoje em dia há milhares de pianistas com meios técnicos para tocar este repertório sem qualquer dificuldade, muitos mais do que há 100 anos atrás, pela massificação do ensino, pelo aumento da população e pelo advento das gravações que fizeram subir os parâmetros de exigência virtuosística, mas poucos deles tê depois a chama que os torne verdadeiramente artistas. E aí é curioso ouvir gravações da primeira metade do séc. XX, quando havia uma diversidade de facetas artísticas enorme e um rigor técnico muito menos apertado do que agora.
Consigo imaginar uma versão minha do prelúdio, aliás, várias. Mas acho que qualquer um de nós consegue. O problema é que entre ouvirmos uma mancha, ou uma obra com todos os detalhes e depois ainda a conseguirmos traduzir em movimentos vai uma grande distância.
Quanto ao Arrau, é um dos meus músicos preferidos. Só com ele e com o Rachmaninoff, enquanto pianista, sinto às vezes que a música lhe sai das mãos como a naturalidade e espontaneidade como se estivesse a ser inventada naquele momento. Porém a minha vontade de o ouvir varia com os dias e com o meu estado de espírito. Toda aquela maneira de fazer música é muito pesada e dolorosa e há dias que me apetece ouvir uma forma mais leve e fresca de tocar. Aconselho-te a ouvir os estudos de execução trancendental de Liszt, os concertos de Brahms, o concerto de Grieg, para começar. Na verdade tudo vale a pena, mas esta pode ser uma boa forma de começar.
Ana, não faço ideia se és surda ou não, mas experimenta ouvir várias vezes apenas uma versão, decorá-la, e depois compara-a com outra.
Obrigado a todos pelas palavras!
Tiago,
E por falar em surdos cá apareço eu :)...A Música clássica, é algo que me escapa na sua essência "muito por culpa" da similaridade (ouvida por um surdo) e da complexidade dos sons, tons e notas. Como deves calcular ser surdo não têm só vantagens, pois também há algumas desvantagens inerentes...tal como esta. :))
Resolvi escrever hoje (para além do facto de se ter falado em surdos), pois fascina-me a forma como tu interpretas e falas sobre as músicas e as consegues transportar para outras dimensões.
Darias concerteza um contributo muito interessante ao CCAL ;)
coff coff...
(obrigado pela sugestão, Rodrigo! :-) )
Pela 1ªvez no "Viver na alta de Lisboa"...
Gostei preferencialmente de 3 das versões apresentadas: Argerich, Sokolov e Arrau. É complicado escolher uma delas mas cá vai!!
Claudio Arrau! Uma interpretação madura e dramática, tal como "vejo" este prelúdio!!
Obrigada pela apresentação
Não há dúvida que és mesmo stor.
De todas estas versões escolho 3 para estados de espírito diferentes ou estações diferentes.
A da Martha e do Sokolov que me lembram o Inverno, o vento e a chuva num reboliço não constante, e a do Arrau, que amei, porque parece conseguir-se ler e envolver nos sentimentos de um personagem quasi dramático.
As versões mais frenéticas davam bons temas para dança contemporânea, em que os bailarinos passam toda a coreografia a correr de parede a parede como loucos sem decidir para onde querem ir.
Gostei das musicas =)!foram muito bem escolhidas.posso não ser grande apreciadora de musica classica mas gostei de ouvir porque depois de um dia de escola sabe bem ouvir este tipo de musica.Deixa-me relaxada =D
simplesmente fantastico...
BJINHO JOANA MELO
A versão de que eu gostei mais foi da ultima por ser mais calma
Isto sim sao musicos...
espero vir um dia ser como eles...
lindo...
Bravo professor Tiago!
Das interpretações aqui referidas, a que mais me "tocou" foi a versão do G. Sokolov (considerado por si o maior artista vivo, pelo menos em 2003). Uma coisa que tenho tentado fazer nas aulas de FM é ganhar essa maneira de "sentir" para além das notas...Coisa que o professor mostra, nas selecções que faz nas aulas,focando os aspectos mais essenciais do que é "estudar música".
Já agora, este ano, a música que o prof. mostrou que mais escuto (a que mais me cativou) foi o "Et in Spiritus Sanctum" da missa em Bm do Bach!
Daniel
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