segunda-feira, 20 de março de 2006

Grafittis, tags, riscos, códigos


(Amesterdão, Agosto de 2005)

Não fazia ideia do que era a cultura urbana Hip Hop, mas diz-se que tem regras próprias. Haverá uma ética Hip Hop? Estará contemplada nesse livro de estilo a não invasão abusiva do espaço público e privado? Ou prevista a utilização exclusiva de paredes degradadas para pintar?
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Parece-me que nos pintadores de paredes há claramente grupos com motivações e gostos distintos, e não se pode associar a cultura Hip Hip a muitos dos rabiscos que vemos crescer nas paredes dos prédios. O grafitti da fotografia em cima agrada-me, também por ter sido realizado num espaço vazio, num parque de estacionamento, mas desagradam-me os riscos, assinaturas, o que for que invada de forma anárquica as paredes dos prédios e monumentos.

A questão é: o que fazer? Como evitar? Como prevenir? Como impedir? Como dissuadir?

Será a repressão a única, mais eficaz e exequível maneira de acabar com os rabiscos nas paredes, estas formas medíocres de grafitti? Como resolver esta questão sem recorrer à violência, sem dizer disparates "à machão", sem optar por uma solução dispendiosa?

3 comentários:

Rodrigues disse...

Holanda? :)

Tiago disse...

Não parece grande proeza dizer Holanda quando a legenda diz Amesterdão. Mas, Rosa, conseguiste faz o comentário mais rápido da história deste blog. Pus a fotografia com o Hello e fui a correr colocá-la em draft para não ficar visível, mas não fui a tempo. Não havia qualquer indicação do local, na altura. Parabéns! O que te fez acertar? Conheces esta parede?

Rodrigues disse...

Não. Mas conheço Amesterdão. ;)