sexta-feira, 10 de março de 2006

A CIDADE IMAGINADA (VI)

Um dia, quando as cicatrizes não forem mais do que pequenas saudades na memória dos mais velhos,


quando há muito se tiver extinguido o ruidoso soerguer das relíquias voadoras que costumavam ser usadas para transportar as gentes entre dois pontos do Globo,


quando as oposições entre cidade e subúrbios, centro e arredores, rede ou radialidades tiverem sido substituídas por neologismos mais consonantes com as teorias vigentes.......


Haverá viajantes que

- passando pelo sítio que foi da Alta de Lisboa -


repetirão os mesmos gestos de hoje
de apreciação e desejo

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levando consigo e partilhando objectos tão do passado quanto este, linhas tão solenemente expostas, modos de ver e construir o espaço que, de tão postos em desuso, serão absolutamente referenciais.

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