Lisboa e Tejo são indissociáveis. A beleza extraordinária do estuário, a imensidão que separam a costa de Lisboa da outra margem, Alcochete, Montijo, Barreiro, Seixal, Almada, fazem deste rio um ser com caraterísticas únicas que poucas cidades se podem gabar.
Roubá-lo à cidade, às pessoas que nela habitam, visitam e passeiam, é de uma boçalidade e insensibilidade atroz. Este blog não quer, não deve, nem pode cingir-se a assuntos relacionados com o Alto do Lumiar, apesar da sua principal vocação ser essa, porque a vida das cidades é o resultado de uma intrincada equação que não acaba nas fronteiras de cada bairro ou freguesia.
E porque amo a Lisboa onde nasci, a Lisboa onde sempre vivi desde há três décadas, mas que vejo transfigurada para pior em muitos pontos fundamentais que a faziam uma cidade diferente de todas as outras, não posso deixar de ficar preocupado com o que li no Céu, aqui e aqui.
E porque acredito que as pessoas, se quiserem, podem impedir atentados como este, acho que podíamos fazer alguma coisa por isto.
[Aqui jaz música]
[Aqui jaz música]
(O Homem na Cidade - Carlos do Carmo)
7 comentários:
Ò Tiago, julguei que ias colocar o a versão original do Carlos do Carmo... o multiculturalismo está muito bem, mas que diabo!... gosto muito do Lins mas esta versão é chocha como tudo!!!
:) Ok, vou por as duas. Gosto muito do Bernardo Sassetti, não achas o arranjo dele fantástico?
Já agora, alguém sabe onde posso alojar os mp3 para que não fiquem com estes cliques que me chateiam tanto?
Acho que ha um sitio qq chamado Castpost (http://www.castpost.com/) que é mesmo para essas coisas.
Vais passar a dar-nos música? :-)
Música e videos! Obrigado pela dica, Joana.
Onde é que arranjaste a foto? Este troço do porto é o tal que está aparentemente desactivado (mas vedado, claro).
Tirei-a no regresso das férias nos Açores, este Agosto.
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