Os blogs têm sido um local fértil de intercâmbio de ideias e conjugação de esforços. Sinto pessoalmente uma enorme motivação em pensar, reflectir e agir na Alta de Lisboa, meu futuro bairro, actual bairro de muita gente com vidas provavelmente diferentes das nossas, com quem iremos coabitar nos próximos anos.
Sempre me seduziram projectos criados de raiz pela possibilidade de planeamento prévio de todas as infrastruturas e acessibilidades para que a vida das pessoas seja de qualidade, para que estes anos que passamos por cá sejam mais felizes e saudáveis. Poderá este discurso parecer pateta para alguns, mas para mim isto faz imenso sentido... Portugal deu-nos ao longo da sua longa História inúmeros exemplos de desvirtuamento e corrupção de excelentes intenções iniciais.
Acho que vivemos também, fruto da nossa história mais recente, tempos de silêncio conformado, de desalento, frustração e impotência perante entidades abstractas. José Gil faz uma magnífica explanação deste medo de existir, de falar e gostar de viver no seu recente livro Portugal, hoje.
Daí que me comova sempre que as pessoas se juntam para reivindicar ou projectar algo que irá melhorar a vida de todos. Acredito que é possível uma via que nos leve a um mundo melhor, e apesar de ser um lugar comum dizer-se que não se consegue mudar o mundo sozinho, acho que podemos sempre juntar-nos e começar por melhorar o nosso bairro.
A experiência cívica da crítica construtiva, da mobilização positiva, é extremamente gratificante e regeneradora. Acho que todos passámos por experiências deste tipo nas nossas vidas. Infelizmente, experimentámos também a tristeza e frustração das empreitadas mal sucedidas, mas é precisamente isso que gostaria de evitar num bairro que está a nascer e crescer e onde podem ser evitados os erros graves que vemos demasiadamente banalizados pela cidade.
Sempre me seduziram projectos criados de raiz pela possibilidade de planeamento prévio de todas as infrastruturas e acessibilidades para que a vida das pessoas seja de qualidade, para que estes anos que passamos por cá sejam mais felizes e saudáveis. Poderá este discurso parecer pateta para alguns, mas para mim isto faz imenso sentido... Portugal deu-nos ao longo da sua longa História inúmeros exemplos de desvirtuamento e corrupção de excelentes intenções iniciais.
Acho que vivemos também, fruto da nossa história mais recente, tempos de silêncio conformado, de desalento, frustração e impotência perante entidades abstractas. José Gil faz uma magnífica explanação deste medo de existir, de falar e gostar de viver no seu recente livro Portugal, hoje.
Daí que me comova sempre que as pessoas se juntam para reivindicar ou projectar algo que irá melhorar a vida de todos. Acredito que é possível uma via que nos leve a um mundo melhor, e apesar de ser um lugar comum dizer-se que não se consegue mudar o mundo sozinho, acho que podemos sempre juntar-nos e começar por melhorar o nosso bairro.
A experiência cívica da crítica construtiva, da mobilização positiva, é extremamente gratificante e regeneradora. Acho que todos passámos por experiências deste tipo nas nossas vidas. Infelizmente, experimentámos também a tristeza e frustração das empreitadas mal sucedidas, mas é precisamente isso que gostaria de evitar num bairro que está a nascer e crescer e onde podem ser evitados os erros graves que vemos demasiadamente banalizados pela cidade.
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