domingo, 14 de setembro de 2008

Parque Oeste - O estado das Palmeiras



Podemos verificar a ausência de 24 das 36 palmeiras que deveriam estar, de boa saúde, a enriquecer o muito querido Parque Oeste. Apenas 12 continuam de pé. Das sobreviventes, algumas apresentam um estado algo desolador, antecipando-se a sua remoção.

Mais uma vez, pergunta-se pela responsabilidade. Em todo o processo.

Por esta altura http://viveraltadelisboa.blogspot.com/2008/04/isabel-aguirre-autora-do-parque-oeste.html a Arqta. Isabel Aguirre, que projectou o parque, teve a oportunidade de nos informar (a quem esteve presente no CineCidade) que este tipo de árvores se dá bem numa diversidade de climas, nomeadamente em climas de latitudes ainda mais a norte que o de Lisboa.

Estando as árvores projectadas de acordo com o nosso clima, põe-se então a questão de todo o resto do processo da sua implementação: aquisição, controlo do estado da sua saúde, acondicionamento, transporte, armazenamento, implantação, manutenção, etc. E neste processo, há ainda a questão da passagem do equipamento Parque Oeste (de todas e de cada uma das suas componentes) do Promotor Imobiliário para a Câmara, com a respectiva problemática associada. Mas não precisamos de ser conhecedores de nenhuma novela e de todas essas tricas.

Mas precisamos de ter as 36 palmeiras de plena saúde, pelo que se saudará a CML se as implantar e se tiver os respectivos cuidados necessários da sua implantação e manutenção. E deseja-se que venha a acontecer, preferencialmente, sem termos de esperar mais três anos. E que o verbo esperar venha a ser cada vez menos utilizado.

3 comentários:

Tiago disse...

É uma pena, realmente. Todo o Parque Oeste precisa de ter vida à volta, aliás. Se as malhas envolvente estivessem já concluídas, a malha 6, a 17 do Arqº Carrilho da Graça, o Centro Cultural do Siza Vieira no topo, haveria outra vida no parque e uma consequente maior atenção da CML, talvez. E, volto a dizer, malhas residencias são insuficiente. É preciso terciário que fixe população durante o dia, que estimule o comércio. Mas os anos passam...

Pedro Veiga disse...

E é preciso que estes arquitectos paisagísticos e outros responsáveis se convençam uma vez por todas de que desenraizar árvores daquele porte é condená-las à morte!
Acho já chega o que fazem às árvores com a poda camarária...

Anónimo disse...

E as árvores que foram vandalizadas (não consigo perceber porquê...) e que nunca foram substituídas? E a barreira de cedros que abateu junto à rotunda, nas últimas cheias, que ainda não foi arranjada?
E o policiamento?

Se calhar é melhor irmos amanhã à tarde à assembleia municipal tentar fazer estas e outras perguntas.

Como por exemplo:

- Onde é que estão os polícias e os jardineiros da Câmara? Escondidos debaixo dum tapete?

- Porque é que a CML não escolhe, de vez, como é que quer funcionar?
Não pode ter milhares de funcionários e, simultaneamente, out-sourcing que não funciona, porque não é pago nem fiscalizado (um dia ainda se há de fazer a história de onde é que surgiu esta necessidade súbita e feroz de out-sourcing...)
- Existe alguma conta de solidariedade com a CML, estilo Operação Coração? Em caso afirmativo, qual é o NIB? Dá benefícios fiscais?

- Para onde é que vai o IMI que eu vou pagar no fim do mês? (Não digo o valor para não envergonhar a malta das Avenidas Novas e do Restelo)

E mais, muitas mais...