quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Novidades na CML

4 comentários:

Anónimo disse...

Vai ser interessante ver o Movimento Cidadão por Lisboa degladiar-se contra os interesses do anti-lisboeta vereador do Urbanismo e, ao mesmo tempo, engolirem os sapos por se terem vendido ao bandido, na esperança de um maior tacho nas eleições!

Pedro Cruz Gomes disse...

Os CpL só têm a perder se capitularem no jogo político com o PS. Tacho? É não compreender como se passam as coisas. A partir de agora a linha de sobrevivência sobre a qual o movimento caminhará tornou-se muito mais delgada. E eu temo que, mesmo o trabalho da vereadora Helena Roseta no programa da habitação resultando excelente, se tenha aberto a porta para a irrelevância nas urnas. Ao eleitor mais informado não escapará o paradoxo de o mesmo só ter sido possível com o beneplácito e o apoio logístico do PS - e se é o PS quem, por um lado manda e tem a perspicácia de colocar as pessoas certas em lugares chave, porquê votar em quem não terá força para ser maioria? Se, por outro lado, o trabalho realizado se tornar demasiadamente "visível" o PS terá sempre a oportunidade de, subtilmente, retirar o tapete à vereadora, deixando-a com um nado-morto nas mãos e o capital político negativo resultante para gerir nas eleições.

Uma "no-win situation"?

Anónimo disse...

Politólogos???
Aqui????
Uau...que chique.

Anónimo disse...

Se até mesmo um objecto concreto é visto de formas tão diferentes, dependendo dos olhos que o observam, o que não se poderá ver neste acordo?
Entre os Cidadãos por Lisboa vemos os riscos eleitorais, vemos todos os aproveitamentos políticos e congeminações que daqui decorrem, mas vemos, sobretudo, uma hipótese concreta de fazer o que andámos 1 ano a dizer que devia ser feito. E a isso não podemos fechar os olhos. Olhar para o lado, era ser a tal oposição que sempre dissemos não querer ser.
Que se saiba, até 2007 não havia memória de um grupo de Cidadãos serem eleitos para a câmara de Lisboa. Agora já há. Só isso, será já memorável, exemplar de uma nova forma do eleitorado escolher o executivo. Tudo o que se consiga fazer mais, é sempre mais valia.
Que grande sapo não teriam os nossos eleitores de engolir se agora nos recusassemos a trabalhar, em nome de uma melhor estratégia política?