quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dia dos Vizinhos

O próximo Sábado, dia 31 de Maio, é Dia dos Vizinhos.

Este dia será marcado por uma iniciativa do KCidade. Uma óptima sugestão!

Não deixe de participar. Passe na Alameda da Música prove um petisco de um seu vizinho (veja lá se tem coragem para concorrer no concurso de gastronomia!) ou participe em algumas das variadas actividades propostas.

Alargue as suas relações pessoais. Vai ver que se pode divertir mesmo à porta de sua casa e com aqueles que lhe estão mais próximos: os seus vizinhos.

Aqui fica a comunicação do evento da iniciativa da KCidade
"A Comissão de Gestão do Centro de Inovação Comunitária do K’Cidade, constituída por um conjunto de moradores na Alta de Lisboa, reúne periodicamente com o objectivo de pensar, criar e organizar actividades para a Comunidade Local, como o “Dia dos Vizinhos”, que terá lugar no dia 31 de Maio, entre as 10h00 e as 20h30, na Alameda da Música, ao Condomínio da Torre, na Alta de Lisboa.

Considerando que as Cidades são hoje um aglomerado de pessoas com fracas relações sociais, comunitárias e de identidade entre si – onde o “nosso” vizinho é um estranho, as ruas são mais para “andar” do que para “estar” e os espaços públicos são mais para “usar” do que para “encontro” –, esta iniciativa é organizada por um conjunto de moradores na Alta de Lisboa com o apoio do K’Cidade e pretende, por um lado, promover actividades com vista à criação de interacções positivas entre vizinhos num território que apresenta diferenças sociais, culturais e económicas muito diversificadas e, por outro, ser assim um contributo para que a Alta de Lisboa progressivamente se torne um espaço socialmente coeso e seguro.

As inscrições, além de poderem ser feitas no K’Cidade, podem ser realizadas em vários locais, nomeadamente, no Snack-Bar Bacano (Alameda da Música ou R. Tomás del Negro), nas EB 1 N.º 34 (R. José Cardoso Pires) e EB1 N.º 91 (R. Maria Margarida), no Café do Sr. Camira (R. Vasco da Gama Fernandes), na Engomadoria e Costura Poupa Tempo (Av. Sérgio Vieira de Melo), ou através do e-mail altadelisboa@kcidade.com.

As actividades são muito variadas. De manhã, um Concurso de Gastronomia dirigido a famílias e singulares, actividade que conta com o contributo do Snack-Bar “Bacano” e com a presença do conhecido cozinheiro Michel no júri.

Ainda de manhã, uma Feira de Trocas, Velharias e Artesanato onde cada morador poderá trocar ou vender os artigos/objectos que trouxer. É importante referir que nesta Feira não são permitidos MONOS e cada “feirante” deverá trazer a sua manta para dispor os seus artigos/objectos, além de deixar o local arrumado.

A partir das 15h00, teremos vários ateliers, como dinâmicas para famílias e seus bebés, dança, ginástica, cerâmica, trabalhos manuais, pinturas faciais e com café, origami, jogos ambientais, freestyle hip-hop e o jogo “memórias com glória” em tabuleiro gigante.

Ao final da tarde, haverá um Concurso de Bandas Hip-Hop da Alta de Lisboa – espectáculo que decorrerá em cima de um atrelado – a partir das 18h00, e cujo vencedor além de outros prémios, irá fazer a abertura do Festival Altas Lx 2008, previsto para Setembro, organizado por uma produtora de eventos."

Apareça!

13 comentários:

Anónimo disse...

foi um fiasco!!!
era só ciganada!!!

Anónimo disse...

Ainda gostava de perceber estes sentimentos em relacao aos ciganos?
Expliquem-me por favor!

Anónimo disse...

são uns tipos porreiros, pá!
não pagam impostos, têm casas ao preço da uva mijona, reclamam e ninguém lhes toca, fazem o que querem, a polícia tem medo deles, roubam à "força" toda o pequeno comércio (mercearias e pequenas outras lojas), aproveitam-se da ilegalidade para conduzirem carros sem seguro e, muitos deles sem carta de condução, não têm nacionalidade portuguesa e, contudo, tem as mesmas ou mais regalias que certos cidadãos que nascem em Portugal...

quer mais...?
quer exemplos concretos...?
quer situações em que a polícia após ter sido comunicada da ilegalidade de uma certa pessoa de étnia cigana não fez rigorosamente nada porque não foi em flagrante delito...?

digo isto porque tive um acidente de carro com um vizinho de étnia cigana... não tinha seguro, não tinha carta de condução, carro não estava inspeccionado, foi às 2h00 da manhã... ninguém viu... a polícia foi chamada... o fulano estcionou o carro à porta (abandonou o local do acidente)... fiquei a arder pois o cigano negou tudo!!!

É a alegria deste pais!

Anónimo disse...

ex.mo anónimo, mais uma vez não sentimos a sua falta na festa!
continue assim, continuaremos a não sentir a sua falta!!!!

Anónimo disse...

partilho da opinião do anónimo das 14h43m; não pelos mesmo motivos , mas porque realmente acho que é uma pena e uma injustiça certas pessoas terem coisas que não merecem e nós, que pagamos impostos, "damos" a estes fulanos as tais coisas que nos saem dos bolsos!!!

Anónimo disse...

Mas Todos os ciganos são assim?


Quanto ao senhor acidentado:
como é que sabe que o condutor não tinha carta, nem seguro se este abandonou o local do acidente?

Se não são cidadãos, podem ficar na rua é?

Eu detesto chupistas mas não os confundo com uma étnia.

Quanto ao senhor/a que esteve no encontro, gostou?

Anónimo disse...

ciganos???
acidentado???

o que tem isto a ver com o encontro de vizinhos???

palhaços!!!

João Tito Basto disse...

Eu estive lá, e ao contrário do que diz o imbecil que escreveu o primeiro post esteve lá mesmo muita gente. Quem não foi, não sabe o que perdeu, o ambiente esteve bem animado e a cachupa estava excelente.

Ciganos por acaso nem os vi lá, não compareceram, tal como não compareceram os moradores dos apartamentos de venda livre (salvo 2 ou 3 excepções).

Deixo aqui a pergunta:
Quem é que se exclui?, Quem é que mostra mais vontade de dar o primeiro passo e respeitar as diferenças, independentemente do extracto social a que pertence, nível económico ou diferença cultural ou étnica?

Anónimo disse...

Elementos de um e outro grupos. Porque as pessoas são assim.
O medo do desconhecido e o instinto de protecção do que é seu são superiores ao simples prazer de aprender coisas novas.

Ana B. disse...

Concordo contigo, João Tito.

Eu também não vi ciganos, embora gostasse que eles tivessem aparecido. Porquê? Porque são vizinhos. Porque também são vizinhos, e esse era o único requisito da Festa de Sábado. Não era uma festa de brancos, pretos, ciganos, ricos ou pobres. Era a festa do Dia dos Vizinhos.

E tal como tu, também dei pela falta de muitos outros e estranhei, no mínimo, a falta de curiosidade. Houve concurso de Gastronomia com a avaliação do Chefe Michel, ateliers, venda de pequenos trabalhos feitos pelas crianças, concurso de hip-hop... e tudo à porta de casa... Foi mais difícil não ir do que participar. Custa-me esta falta de naturalidade nas coisas, este propósito firme do "não nos misturamos".

Talvez um dia as coisas mudem e o encontro, casual ou não, possa ser de Vizinhos. Não precisam ser amigos do peito. Basta sermos Vizinhos.

Anónimo disse...

e qual era o mal de serem amigos do peito?
denoto preconceito...
ehehehe

como vê, ele está inerente até mesmo quando não se espera!

Ana B. disse...

Não tinha mal nenhum, antes pelo contrário. Só não era absolutamente indispensável.

Quanto ao seu palpite... não alvitre nada sem me conhecer. Arrisca menos, é mais seguro e posso não ser o exemplo ideal para consubstanciar a sua teoria.

Anónimo disse...

filosoficamante falando em pseudoportugueses bem falantes, o que entende por consubstanciar?
é que neste momento e na obstante de um obstáculo epistemológico que me encerra o dogma denoto algum pejo nas suas alvíssaras palavras escritas...
e esta, hem!?