terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A base da nossa economia

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A disponibilidade de recursos energéticos é a base da nossa economia. Se lermos com atenção esta notícia do jornal Público ficamos a saber que o preço da energia condiciona toda a vida económica (o negrito num dos parágrafos do texto é da minha autoria):


“Empréstimos estão mais caros, mesmo sem o BCE subir taxas
Custos de financiamento na Europa ao nível mais alto dos últimos seis anos e meio

04.12.2007 - 09h06
Por Sérgio Aníbal

O cenário de agravamento da crise nos mercados de crédito mundiais acentuou-se ontem, com as taxas Euribor a um e três meses a atingirem o seu valor mais alto dos últimos seis anos e meio.

Como consequência, famílias e empresas em toda a zona euro verão também o seu acesso ao crédito mais dificultado e mais dispendioso.

Mantendo a tendência que já se tinha verificado durante a semana passada, as condições de acesso ao financiamento nos mercados internacionais por parte das instituições financeiras continuaram a deteriorar-se. Assiste-se a uma situação em que, com os bancos à procura de liquidez para enfrentarem com mais tranquilidade a época do Natal e o fim de ano, o dinheiro disponível é mais difícil de encontrar e, por isso, se torna bastante mais caro.

Além disso, como ainda se está à espera da revelação por parte dos bancos de mais perdas relacionadas com o mercado imobiliário norte-americano, a desconfiança em relação a quem procura financiamento no mercado continua a ser tão forte como quando deflagrou a instabilidade nos mercados. "As pessoas estão com grandes suspeitas em relação às instituições que pedem dinheiro emprestado e querem saber porque é que precisam de financiamento e se têm algum tipo de problemas", explicava ontem um analista do mercado de crédito à agência Reuters.

É isso que explica que a Euribor a três meses tenha ultrapassado ontem os 4,8 por cento, ficando ainda mais distanciada dos quatro por cento a que o BCE coloca o dinheiro no mercado.

Para as famílias e empresas portuguesas, esta subida representa mais uma dificuldade para os seus orçamentos. Quem quiser agora pedir um empréstimo, terá de aceitar uma taxa de juro mais elevada, uma vez que os bancos vão fazer repercutir nos seus clientes o aumento do custo do seu próprio financiamento. E o efeito será também quase imediato para quem, por exemplo num crédito à habitação, tiver a sua taxa indexada à Euribor (como é o caso da maioria dos portugueses endividados).


BCE de mãos atadas?

A pressão sobre o mercado monetário, em que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros, é também acentuada pelo facto de estar agora muito complicado o acesso a outras fontes habituais de financiamento. Antes da crise, os bancos dispunham de muitas outras hipóteses, como a emissão de papel comercial ou de obrigações, mas agora, face ao clima de desconfiança que se vive, esses recursos ficaram ainda mais limitados.

Perante este cenário, o BCE dá mostras de pouco poder fazer para amenizar a situação. Na sexta-feira passada, decidiu duplicar o tempo de duração da sua habitual operação de refinanciamento dos bancos marcada para 19 de Dezembro. A medida, como se tem visto, não chegou para gerar muito mais tranquilidade nos mercados.

Uma descida das taxas de juro de referência, como a Reserva federal norte-americana tem estado a pôr em prática, ajudaria certamente a melhorar as condições de crédito na zona euro. O problema é que o BCE tem como principal objectivo a manutenção da estabilidade de preços no médio prazo.

Com o preço do petróleo perto dos 100 dólares por barril e a taxa de inflação homóloga a chegar aos três por cento no mês de Novembro, Jean-Claude Trichet e os seus pares ficam com pouco espaço de manobra para aplicarem uma política monetária menos restritiva.

De acordo com os analistas, da reunião do conselho de governadores do BCE marcada para a próxima quinta-feira não sairá qualquer alteração no nível das taxas de juro. E, segundo um inquérito realizado pela agência Reuters junto de especialistas, cerca de 40 por cento ainda acredita que as taxas de juro aplicadas pelo BCE não chegaram ao seu ponto mais alto neste ciclo económico.

Depois de dois anos de forte crescimento, a zona euro enfrenta em 2008 mais um teste difícil e cujo resultado será também decisivo para Portugal.”


Há quem diga que crescimento económico é igual a crescimento energético. Ora, se a fonte principal de energia nos alimenta é constituída pelo petróleo e seus derivados e sendo este recurso limitado, é natural que o modelo actual de crescimento económico esteja condenado, uma vez que não é possível continuar por muitos mais anos a consumir cada vez mais este recurso não renovável e cada vez menos abundante, sem que os preços disparem para valores incalculáveis (leia-se subida vertiginosa da inflação). Estamos, pois, metidos num ciclo vicioso.

Haverá alguma alternativa a este modelo económico?

10 comentários:

Tiago disse...

Apostar em bairros com habitação, comércio, serviçoes e escritórios, que, a médio/longo prazo, possibilitem que as pessoas trabalhem perto de suas casas, não as obrigado a deslocações demoradas ou incómodas.

Apostar no reordenamento do território, com estes princípios, é mais humano e sério do que taxar a entrada de automóveis nas cidades ou esventrá-las com auto-estradas.

Anónimo disse...

CRISE: o meu irmão queixa-se que o seu empréstimo de habitação, no centro de lisboa, mas em zona de restauro, aumentou 250 euros nos dois últimos anos (é professor, casado com funcionária pública, um filho).

A inflacção é o que se sabe. Os aumentos dos ordenados, o que se vê.

Ninguém põe mão na ganância dos bancos (é que o empréstimo, logo à cabeça, comporta juros que encarecem o custo do apartamento em grande %)...onde vai parar a classe média, que não tem subsídios, nem casa dada???
Há sociologos que falam na revolução dos trabalhadores terceários, como a prox revolução -equiparada à rev industrial...

Os custos de energia estão sempre a aumentar - daí o esquema da edp e gás: prestações mensais certas e acertos anuais (de DOER)...
E, sim, daqui a 40 anos já houve o oil peak.

Anónimo disse...

O petroleo em meados de 2007 esteve nos 60 dolares e agora esta para mais de 90. Nao acredito que estas variacoes se devam a mudancas na oferta ou na procura, antes tem a ver com bolhas especulativas causadas pelos investidores no mercado de futuros.

Um banco que cobra 0.5% ou 1% em cima da euribor nao esta a ser "ganancioso". Acho que e uma margem pequena quando comparada com o credito habitacao noutros paises ou com outros tipos de credito (cartoes, etc). E os clientes podem sempre ir para uma taxa fixa com um prazo definido para se protegerem da variacao da euribor.
PD

Anónimo disse...

ok. got it.thanks

Anónimo disse...

Why $100 Oil Can't Float
Justifications for the Price,
Like Supply and the Dollar,
Crumble Under Economics
By CYRUS SANATI
November 8, 2007; Page C14
With oil flirting with $100 a barrel, there seems to be no stopping the dizzying ascent of black gold. In such a frothy market, it may seem old-fashioned to talk about supply and demand. But they and other fundamentals give a clear message: The price is too high to be sustainable.

There are 10 solid reasons why:

1. Supply above ground is abundant. The amount of oil in storage tanks around the world is near all-time highs -- 4.2 billion barrels at the end of June in the industrialized countries of the Organization for Economic Cooperation and Development alone, according to the U.S. Energy Information Administration.

Falling inventories in the U.S. have received a lot of attention, and the EIA does predict slightly lower stocks by year-end. But this has more to do with inventory management than a lack of supply.


2. Supply below ground is abundant. The world's proven reserves are now at 1.4 trillion barrels, up 12% in the past 10 years, according to BP.

That's not even counting the estimated 1.7 trillion barrels of oil locked in Venezuela's Orinoco tar sands. Combined, that comes to a century of production at the current rate.

3. Production is set to increase. Sustained high oil prices have encouraged drilling. There are 45% more oil rigs in service today than there were three years ago. New rigs are more productive than old ones and new technology is helping to squeeze more oil out of old fields.

4. The cost of production is much less than $100 a barrel. Even with oil-services costs soaring, Royal Dutch Shell's lifting cost per barrel of oil equivalent in 2006 was about $9, according to energy research firm John S. Herold. Extracting oil costs Saudi Aramco, the Saudi Arabian producer, an estimated $4 to $5 a barrel.

The full cost of new production -- including both capital and operating-cost components -- in the most challenging oil fields, for example in Canada's oil sands, is perhaps $30 a barrel. Oil prices can fall heavily without making any of this production uneconomic.

5. Iranian exports aren't likely to be cut. The U.S. is in practice unlikely to take military action against an adversary three times the size of Iraq. And with oil exports accounting for 50% of Iran's gross domestic product and 90% of its hard-currency earnings, a self-imposed cut in exports would be self-destructive.

In any event, the world has the equivalent of nearly three years of Iranian production in storage, according to research from Oppenheimer. This risk shouldn't be a big factor in oil prices.

6. High prices are pulling back demand. Oil consumption in the U.S. fell by 1.3% in 2006 and world-wide demand grew a measly 0.6%, according to BP.

World-wide, demand this year is expected to be flat compared with last year. Exxon Mobil cut its long-term forecast for oil-consumption growth this week.

7. High prices are forcing governments to cut subsidies. Iran is rationing gasoline, and last week China ordered a 10% increase in oil-product prices. That should curb demand growth, too.

8. Energy from oil is looking expensive compared with energy from gas. Oil by the barrel has usually traded at six to 10 times the price of natural gas (measured per million British thermal units). It is currently at 13 times.

9. The weak dollar is a poor excuse for high oil prices. Since Aug. 22, the dollar is down by only 8% against a basket of currencies while the oil price has risen by 40%.

10. Speculation is artificially boosting prices. A speculator needs to put down only $4 per barrel as margin to bet on the oil price in futures markets. The net volume of open crude-oil contracts held by financial players is up 50% since August, when the credit crunch made it harder to make leveraged bets in some other markets. This looks like short-term, hot money.

• This column is by breakingviews.com, an online financial commentary site.

Anónimo disse...

How Economy
Could Survive Oil
At $100 a Barrel
Compared to 1980, U.S.
Is More Able to Handle
Once-Unthinkable Rise
By PETER FRITSCH and KELLY EVANS
September 29, 2007; Page A1
The world economy has managed, with some indigestion, to swallow the rise of oil prices past $80 a barrel. How well could it survive $100 a barrel?

The answer is quite well -- so long as several conditions still hold true. The price rise would probably have to be gradual. Inflation couldn't get so bad as to force big interest-rate hikes. Oil-rich nations would need to pump their profits back into U.S. and European economies.


All of this has happened so far. The happy confluence may continue, though fears remain strong that high energy prices will tip the U.S. into recession.

A host of factors, including tight oil supplies and a weak U.S. dollar, suggest that oil prices have further to rise. Some analysts continue to believe that oil is destined to reach an all-time high, as measured in today's dollars, of more than $101 a barrel. The record was set in 1980. On Friday in New York, the benchmark crude-oil futures price closed down $1.22, or 1.5%, to finish at $81.66, a little more than $2 off the all-time high, not adjusting for inflation.

High oil prices could lead to ugly consequences if they hit consumers' pocketbooks -- especially in the U.S., where the housing slump is already hurting the economy. Consumer spending has been the primary engine of growth in the U.S. in recent years.

Target Corp. was among the major retailers in the last week cutting sales forecasts. Target expects September sales at stores open at least a year to rise just 1.5% to 2.5%, down from an earlier expectation of 4% to 6% growth.

For all the concern, the world today is better equipped to swallow expensive oil than it was when Jimmy Carter was installing solar panels and a wood-burning stove in the White House.

The main reason has to do with what some call the Wal-Mart effect. For every extra dollar taken from drivers' pockets at the pump in the form of higher prices in recent years, low-cost exporters from China and elsewhere have put roughly $1.50 back in the form of cheaper retail goods. Even at today's near-record prices, U.S. households today spend less than 4% of their disposable income at the pump, vs. over 6% in 1980.

Current prices are also a reflection of a strong economy, not an oil embargo or war in the Middle East. Since a market-share war between Saudi Arabia and Venezuela flooded the market with oil and drove prices to below $11 a barrel in 1998, oil prices have risen nearly eight-fold. During that run, the global economy grew roughly 5% each year.

Strong growth in places like China helps take some of the edge off the oil-price blow for U.S. and European companies such as Detroit's Big Three auto makers. Many emerging markets are hitting a "takeoff" stage, where per-capita income reaches a level that sparks serious auto demand, says Ellen Hughes-Cromwick, Ford Motor Co.'s chief economist. Growth in emerging markets is a "structural development" that is "less sensitive to oil-price changes," she says.

"There's a more relaxed attitude now," said Daniel Yergin, a noted oil historian and chairman of Cambridge Energy Research Associates. At a recent event promoting Alan Greenspan's new memoir, Mr. Yergin asked the former Fed chief on stage if $80 oil was a concern. "He basically shrugged and said, 'Not so far,'" Mr. Yergin recalls.

Economists see global growth slowing but still chugging along at a relatively healthy 3% this year and next. High oil prices also mean more money for oil-producing nations such as Russia and Saudi Arabia to invest globally. "If resource owners are now getting a bigger piece of the pie to spend and invest, then $100 oil shouldn't be a problem" in the absence of a U.S. recession, says independent energy economist Philip Verleger Jr. "And that investment is happening."

Fundamental Shift

Such sanguine views, while they are far from universal, reflect a fundamental shift in economists' understanding of how energy prices affect the economy.

Historically, oil prices have doubled or trebled in a matter of weeks because of sudden and sharp supply disruptions, such as those in 1980 following the Iranian revolution and the outbreak of the Iran-Iraq war. That prompted the Fed to raise interest rates sharply in an effort to head off a spiral of inflation.

Current Fed chairman Ben Bernanke has spent a lot of time trying to understand such shocks. In 1997, he analyzed the effects of sharp rise in prices during the oil shocks of 1973-75, 1980-1982 and 1990-91 in the Brookings Papers on Economic Activity. His surprising conclusion: The Fed's cure for high oil prices was worse than the disease.

"The majority of the impact of an oil price shock on the real economy is attributable to the central bank's response to the inflationary pressures engendered by the shock," he wrote. Today, that view is fairly mainstream among central bankers.

Mr. Bernanke's Fed recently responded to the subprime mortgage crisis by cutting benchmark interest rates for the first time in four years. By implication, the Fed was saying it was more worried about the fallout from credit-market gloom than about the risk of inflation. At a time of record energy prices, that's a risky but educated bet.

Growing fuel efficiency could also blunt the blow of higher prices. James Barnes, a Union Pacific Corp. spokesman, says the railroad has bought more fuel-efficient locomotives and trained engineers to operate trains in ways that conserve fuel. "From a macro level, we would anticipate that rising oil costs will make us more competitive [with trucks] and potentially drive more business our way," Mr. Barnes says.

Engine of Growth

In China, the engine of growth on which many are counting, other energy sources can make up for oil. China uses oil for only 21% of its energy needs, with most of the rest coming from coal. Unlike in the U.S., where imported oil goes to fill people's gasoline tanks, China mainly uses oil in industrial settings, where coal may be an alternative. Greater coal use, however, would also exacerbate China's already serious pollution problem and speed up emissions of gases that contribute to global warming.

Still, some fear the impact of $100-a-barrel oil would be too powerful for the U.S. to overcome. "If we aren't already headed for a recession, it could push us in that direction," says Bill Zollars, chairman and chief executive officer of YRC Worldwide Inc., a large trucking company based in Overland Park, Kan. "With a very fragile economy like we have now, this could be another burden for the consumer and the business community."

Mr. Zollars says shipment volumes at YRC, which serves many retailers and manufacturers, have dropped to 2003 levels. "We are not seeing the kind of volume we would normally expect" ahead of the Christmas retail season, he adds.

Fall in Demand

Higher oil prices could hit the beleaguered auto and airline industries. Detroit is still digging out from the fall in demand for sport-utility vehicles caused by the climb in gasoline prices. Paul Ballew, General Motors Corp.'s top sales analyst, explained sluggish industry sales earlier this month by citing in part high fuel prices, which he called "effectively a tax on U.S. households."

For now, most economists expect oil prices will stay high through next year. An unexpected hurricane in the Gulf or a sudden disruption to oil flows from a big producer like Iran or Mexico could push oil to $100, they say.

Demand is chugging along. The Paris-based International Energy Agency sees world oil demand in the fourth quarter rising by 2.8%, or 2.3 million barrels a day from a year ago, to nearly 88 million barrels a day.

Of course, those forecasts could go awry if the U.S. economy tanks and brings Europe and Japan along with it. Then demand would likely ease, and oil prices could fall, perhaps significantly. And then, the world would have something else to worry about.

--Daniel Machalaba, Shai Oster, Susan Carey and Mike Spector contributed to this article.

Write to Peter Fritsch at peter.fritsch@wsj.com and Kelly Evans at kelly.evans@wsj.com

Pedro Veiga disse...

Claro que há muita especulação à volta dos preços do ouro negro. E há muita gente a ganhar dinheiro com isto.
Sabemos que a Terra ainda consegue "produzir" qualquer coisa como 85.000.000 de barris diários. Será que é possível aguentar um ritmo muito mais elevado, daqui a 10 ou 15 anos?
Atendendo ao cenário de quebra de produção de muitos importantes campos petrolíferos é de recear que o pico de produção esteja próximo. Assim, se actualmente a subida de preços já leva o avanço só com o efeito da especulação, o que será quando a este efeito se juntar o da escassez de recurso necessário para saciar a nossa sede?
O declínio de produção em determinadas zonas do mundo é tal que países como o Reino Unido ou a Indonésia já são actualmente importadores de petróleo.
O único efeito benéfico desta escalada de preços é o de levar as pessoas a reduzir os consumos e evitar desperdícios e, consequentemente, melhorar o ambiente atmosférico das grandes cidades. Fazer longas distâncias ou muitas viagens curtas conduzindo sozinho um veículo de elevado consumo (os tais SUV) são atitudes de um passado recente que a partir de agora têm que mudar.
Para o bem e para o mal a era do petróleo barato chegou ao fim. A partir de agora entrámos na segunda metade da era petrolífera que vai transformar por completo os nossos hábitos excessivamente consumistas. Oxalá que seja para um mundo melhor.

Anónimo disse...

Com estes tipos a língua portuguesa tem os dias contados.

Anónimo disse...

2 comentários:

1º a OPEP, que na prática é um carte,ao limitar as quotas de produção é a principal responsável pela situação de preços do crude que se vive e das suas repercussões a nível mundial.

2º As margens dos bancos não se reduzem aos spreads, uma vez que habitualmente incluem nos pacotes diversos seguros, cartões de crédito, domiciliações dos pagamentos, contas-ordenado, etc, etc. Essas sim com txs de rentabilidade muito mais elevadas. Por outro lado, os bancos nos últimos anos apenas publicitaram os empréstimos de taxa varíavel, uma vez que as txs. estavam anormalmente baixas e assim vinham seduzir os consumidores com a conversa da Euribor + x%. Para negociar um empréstimo de taxa fixa teria q ser qd. as txs de juros se encontravam em níveis baixos e não agora que se encontram bastante elevadas, i.e. se em 2005 tivesse negociado uma taxa fixa a 20 anos com o seu banco, certamente conseguiria empéstimos a 5%. Neste momento não o conseguirá por menos de 8%. Ainda acha q vale a pena ???

Anónimo disse...

Na CGD a taxa fixa a 5 anos esta em 4,53% + spread, seguros, etc. A euribor a 3 meses ficou hoje nos 4,89%. Mesmo a 20 anos fica bem mais baixo que 8%. Valera a pena ou nao dependendo da evolucao futura da euribor. Mas a tranquilidade de ter uma taxa e prestacao mensal fixa tambem vale dinheiro...