domingo, 4 de novembro de 2007

Afogamento no Parque Oeste

Uma criança afogou-se hoje num dos lagos do Parque Oeste, pelas 15h30. Quando os bombeiros, INEM e polícia chegaram, retiraram-na da água. Esteve largos minutos a ser reanimada, como se vê na fotografia, e foi depois metida numa ambulância. Não percebi se sobreviveu. Talvez amanhã saibamos, pelos jornais. Também não consegui saber o que aconteceu. Umas pessoas diziam que escorregou ao abeirar-se do lago, outros faziam constar que a tinham empurrado.

Fez-se um parque urbano muito aprazível ao olhar, com lagos, num contexto urbano de realojamento social. Dirá muita gente que os lagos foram feitos para ser vistos e não usados, que existem até uma placas a proibir mergulhos. Mas não era previsível que os miúdos ali quisessem brincar? A CML substituiu o vigilante, que durante meses cumpriu a sua missão sem mácula, por uma empresa de segurança privada que não põe cá os pés.

Este blog incitou os leitores a enviar emails ao Vereador José Sá Fernandes para que tomasse conhecimento acerca do estado de abandono que se verifica no Parque Oeste. Muitas medidas são necessárias, novos equipamentos que tragam pessoas para o espaço (que aumenta naturalmente a segurança em casos de acidente como o ocorrido hoje e se torna também elemento dissuasor para o vandalismo já registado), uma nova filosofia menos arrogante perante o utente (bancos com encosto, iluminação nocturna), e vigilância real, com pessoal do bairro. Nenhuma resposta aos vários emails enviados por este blog a Sá Fernandes chegou à redacção.

E hoje o Zé fez falta.

Quem ainda tiver esperança naquele que fez das causas dos lisboetas a sua bandeira eleitoral, ou quiser apenas manifestar o seu desagrado, pode enviar novamente um mail...


36 comentários:

Anónimo disse...

Inacreditável e muito triste. Toda a gente que tem filhos sabe que só existe segurança preventiva, não serve de nada acreditar que a criança não escorrega, não cai, não se debruça, não arrisca ou que há sempre um adulto por perto a vigiar. A própria inclinação do terreno junto aos cursos de água do parque oeste fazem temer o pior.
E onde está o ZÉ QUANDO FAZ FALTA???

Tiago disse...

Uma criança de cinco anos está a lutar entre a vida e a morte, depois de ter caído no lago do parque do Vale Grande em Lisboa. Os moradores acusam a Câmara Municipal de não fazer a manutenção do lago e de não colocar protecções no recinto.

A criança brincava com mais dois irmãos quando acidentalmente cai para dentro de água. O lago é pouco profundo, mas cheio de limos que prendem os pés. A criança tentou nadar mas só saiu de água já inconsciente nos braços de um polícia. Os moradores acusam a Câmara Municipal de Lisboa de não fazer a manutenção do lago.

A criança foi assistida no local durante mais de uma hora, mas com fracos sinais vitais. A criança foi encaminhada para o hospital Dona Estefânia onde se encontra agora a lutar pela vida.

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=875014

Tiago disse...

Email enviado para o Vereador José Sá Fernandes, com o conhecimento do email do munícipe (municipe@cm-lisboa.pt):


Exmo Sr.

Venho por este meio demonstrar o meu repúdio pelo seu desempenho como Vereador da CML, não respondendo a emails, ignorando os apelos dos seus munícipes, contrariamente ao que prometeu no período eleitoral.

Hoje ocorreu um grave acidente num espaço verde que, segundo consta, está sob sua responsabilidade. Queira actuar em conformidade com a missão que aceitou desempenhar, bem como inteirar-se do estado de saúde da criança.

http://viveraltadelisboa.blogspot.com/2007/11/afogamento-no-parque-oeste.html


Tiago Figueiredo
Viver na Alta de Lisboa
www.viveraltadelisboa.blogspot.com

Anónimo disse...

Porque há-de ser Sá Fernandes responsabilizado? Não existe uma Câmara em funções? Este Sá Fernandes, é bombeiro? Provedor? Tem um PBX?

Anónimo disse...

Só para lembrar que negligência também é crime...

Tiago disse...

Caro Mário Matos,

Só para lembrar que existe uma Câmara em funções, que Sá Fernandes é Vereador dessa mesma Câmara, que tem o pelouro dos Espaços Verdes e que já tinha sido avisado pelos leitores deste blog para o que se passava no Parque Oeste, sem ter dado, no entanto, qualquer resposta.

Pelas perguntas do Mário Matos deduzo que considera que é mais responsável pelo acidente de ontem um qualquer bombeiro, um provedor ou mesmo uma telefonista. Então nesse caso não percebo para se há de pagar o ordenado ao Vereador Sá Fernandes. Ou dá jeito para fazer aprovar a colocação de esculturas na Av. da Liberdade?

Tiago disse...

Notícia do Correio da Manhã (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=264545&idselect=21&idCanal=21&p=200)

Um menino de 5 anos caiu ontem à tarde num lago na Alta de Lisboa, tendo sido retirado da água já sem respirar. Uma equipa médica que se deslocou ao local conseguiu reanimar a criança, que se encontrava ontem à noite em perigo de vida no Hospital de Dona Estefânia.



O alerta foi dado pelas 14h34. Um menino tinha-se afogado no lago do Parque do Vale Grande, na Avenida Nuno Krus Abecassis, na zona conhecida como Alta de Lisboa. Quem telefonou para o INEM adiantou que a criança se encontrava no fundo do lago e não se conseguia avistar do exterior.

Para o local deslocaram-se de imediato uma ambulância e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM, elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e da PSP.

Os bombeiros, em colaboração com alguns polícias, conseguiram resgatar o menino da água, mas este encontrava-se já em paragem cardio-respiratória, disse ao CM fonte do INEM. A equipa médica do VMER, que chegou ao local três minutos após o alerta, conseguiu fazer a reanimação da criança, que foi transportada ao Hospital de Santa Maria.

Mais tarde o menino foi transferido para o Hospital de Dona Estefânia. Contactado pelo CM, um responsável desta unidade hospitalar apenas disse que “o menino está internado nos Cuidados Intensivos”.

Após este incidente a população que habita junto ao Parque do Vale Grande acusou a Câmara de Lisboa de não colocar protecções no lago.

Ana B. disse...

Caro Mário Matos,

Existe uma Câmara em funções, sim, e Sá Fernandes é o Vereador responsável pelos Espaços Verdes. Isto faz dele o senhor a quem se informa e alerta, mas a quem também se pergunta e pede contas: pelo que se faz e pelo que não se faz nesta área. É isso que é ser Vereador. É ter um pouco de poder (atribuído pelos eleitores) para conseguir fazer mudanças, alterar estados de coisas.

Neste caso em particular, este blog e inúmeros moradores da Alta enviaram emails informando do estado de abandono a que foi votado o Parque Oeste e da falta de segurança do mesmo, devido à falta de vigilância. Informaram e alertaram. Não receberam qualquer resposta nem reacção. Chegou a hora de perguntar a razão pela qual não se actuou. Será que há uma diferença de perspectiva do Sr. Vereador sobre a solução para o problema? tem uma solução diferente que ainda nao conseguiu implementar? ou foi inércia?

Sou curiosa e gostava de saber. Por isso, eu também já mandei um email ao Dr. Sá Fernandes. O segundo.

Ana B. disse...

Não tinha visto o comentário do Tiago, mas fico contente com a sintonia. Fico contente por saber que há mais quem pense que todos temos direito a estas respostas.

Anónimo disse...

E quanto à responsabilidade dos pais ? Os pais são responsáveis pela segurança e bem estar dos seus filhos. Assim, evitavam-se fatalidades como esta.
Infelizmente, muitas crianças ficam o dia inteiro "fechadas" na rua e entregues a si próprias.

Tiago disse...

Não querendo refutar a sua opinião, porque tem razão no que diz, relembro no entanto que desconhecemos porque estavam sozinhos os miúdos no parque. O miúdo que se afogou tem 5 anos, mas estava acompanhado pelo irmão, de uns 8 anos, e por um amigo um pouco mais velho.

Talvez seja habitual nalguns meios deixar as crianças ir brincar para a rua. Eu ia bastantes vezes, e a minha mãe até era muito protectora para os cânones da época. Fui brincar muitas vezes para a rua, corri riscos, é certo, mas se calhar fez-me bem aprender a lidar com eles. Se calhar fez-me melhor do que se tivesse ficado super-protegido pelos meus pais, enfezado, mimado, medroso.

Não sei se é o caso, no Brasil e nos EUA isto está mais do que relatado, mas há pais que por terem empregos precários e mal pagos, precisam de encontrar um 2º emprego. Isto rouba obviamente tempo para estar com os filhos, deixando-os, como diz, "fechados" na rua.

Mesmo assim, parece-me que o importante da discussão é a segurança do espaço público. Este acidente podia ter acontecido na presença dos pais. A principal causa de morte em crianças é o afogamento, muitas delas em piscinas particulares. Basta uma desatenção, cinco minutos.

O cerne da questão é que nesta zona de Lisboa há efectivamente muitas crianças a andar sozinhas na rua. E a cidade deve estar preparada para isso, ser segura. Ou preferimos ter a frieza necessária para achar que a morte de crianças é uma eficaz estratégia de aprendizagem para os pais que consideramos pouco zelosos mudarem de hábitos?

Anónimo disse...

No meu caso, com o email desta manhã, já vou no 3º para o Zé. Enviei-lhe um primeiro a 25/9 a alertar para a degradação do Parque Oeste e para a situação de abandono, devido principalmente à inexistência de infraestruturas de apoio. No dia 8/10 remeti-lhe o 2º e-mail, no qual fiz questão de anexar as fotos q foram publicadas aqui no Viver, com as palmeiras secas, o lago "pantanoso" e a vegetação por tratar. Até à data não recebi qq resposta, apesar de me ter disponibilizado para um reunião na CML. Uma vez que o senhor marcava presença aos finais de tarde no DocLisboa e como o festival já terminou há uma semana, pode ser q agora já tenha mais disponibilidade para nos atender...

Qto. aos aspectos das crianças andarem sozinhas, só nos últimos anos é q surgiu essa "doença" de enfiar com as crianças à frente do computador e da TV. No meu tempo passava o dia na rua a brincar aos cowboys, a jogar futebol, a andar de skate e a chatear o sapateiro lá da rua (q às vezes até nos atirava com o martelo !!). Agora criou-se essa moda de super-protejer as crianças !!! Se o parque fosse vigiado, ou se existissem bar e cafés/restaurantes, certamente que este tipo de casos não se verificavam ou o seu risco era muito mais reduzido.

Qto. à responsabilidade do Vereador, é mais do que evidente que em última instância, e uma vez que foi alertado para o facto por diversas vezes, que é o principal responsável. Relembro que aquando do acidente de Entre-os-Rios ou do túnel do Terreiro do Paço, os ministros tb. não trabalhavam nas obras de capacete e martelo pneumático em punho e demitiram-se das suas funções. Só num país como Portugal é que os munícipes podem achar que a responsabilidade morre solteira.

FX

Anónimo disse...

é com agradável surpresa que hoje sei que o miudo sobreviveu, ou pelo menos pode sobreviver... eu e a minha irma ontem resolvemos ir passear no parque e reparámos em algo de estranho que se estava a passar! pessoas mais velhas a olharem de longe para a água e um miudo aflito a não querer sair dali enquanto os amigos lhe diziam para ele se ir embora. Julgámos que tinha caido algo à água, só pela aflição do miudo que não saia de pé da água é que percebemos que era algo de grave e que afinal o que estava dentro de água era mesmo uma pessoa...
Estou até agora sem acreditar na passividade de quem sabia e que por ali estava e preplexa do valor (tão pouco) de vida que existe em pessoas que vivem ao nosso lado... É a sociedade que temos, que leva a que miudos fujam (medo da policia talvez...)qdo vêem um amigo a afogar-se, que leva a que pessoas mais velhas não tenham o discernimento de chamar por ajuda...
enfim... ligámos para o 112 incredulas e (devo confessar) com mto pouca esperança que alguma vez o miudo se safasse! Afinal, o velho ditado da esperança ser a última que morre é mesmo assim.
É INCRIVÉL A CAPACIDADE DE SOBREVIVENCIA DAS PESSOAS

Anónimo disse...

Caros,

Só qd surgem tragédias nos jornais é que normalmente eles resolvem responder:

aqui está a resposta ao meu 3º e-mail ..

Exmo. Senhor

Na sequência do grave acidente ontem ocorrido, vem o Gabinete do Vereador José Sá Fernandes informar que já está em curso um processo de investigação policial, no sentido de averiguar as possíveis causas do acidente, sabendo-se que o processo encontra-se igualmente em acompanhamento na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa.

Até à data desconhecem-se as condições em que ocorreu este lamentável acidente, sendo que as condições de segurança do Parque Oeste estão a ser avaliadas, por forma a serem apurados mecanismos mais eficazes de segurança de todos os utilizadores deste espaço verde da cidade.

Com os melhores cumprimentos,
O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes

FX

Anónimo disse...

e como não uma sem duas:

o Departamento de Tráfego tb respondeu à minha queixa relativa à falta de passadeiras na Av. Vaz da Silva e do bloco de cimento no cruzamento da Estrada da Torre:

Em resposta ao seu email de 17 de Outubro de 2007 informamos que:
- em relação às passadeiras, o assunto já foi tratado através de um outro processo e aguarda-se apenas a execução; foi dado conhecimento à Junta de Freguesia;
- quanto ao bloco de cimento a SGAL já foi contactada para substituição do referido bloco.

Com os melhores cumprimentos,
O Departamento de Segurança Rodoviária e Tráfego.

FX

Anónimo disse...

Sem pôr de parte a possibilidade de haver negligencia familiar (aceito o acidente mas não posso aceitar que os pais não estejam logo ali para saltar para a água e salvar o filho), não compreendo a falta de cuidado que há naquele parque. Sem esplanadas, sem sombras, sem policiamento, sem gente, sem protecção mínima aos lagos, é uma acidente à espera de acontecer. Espero que o miudo vença a guerra que está a travar e que possa perdoar a negligência dos adultos.

Anónimo disse...

De facto, se houvesse bancos com costas, haveria certamente ais gente a frequentar o parque (seniores, domésticas, etc) e a lá permanecer, ocupando e assegurando, com a sua presença, alguma da segurança que falta. Aquele parque é um deserto, nem bonito: só verde.
Espero que a paisagista não tenha remorsos, nem os responsáveis da CML.
Quanto aos pais, quantos de nós não brincámos sem adultos por perto na nossa infância? Devemos criar um ambiente seguro. Culpar os pais não basta. A cada um o seu quinhão.

Anónimo disse...

Não consigo conceber que, estando uma criança a afogar-se no lago, as pessoas optem por telefonar para o 112 e esperar que chegue ajuda, em vez de saltarem imediatamente lá para dentro e tirarem a criança.Será que estavam com medo de se molhar e acharam melhor serem outros a resolver o "problema"? O lago nem sequer é fundo, um adulto não precisa de saber nadar para tirar uma criança.
Uma criança afoga-se ou fica com danos irreversiveis em poucos minutos.Não se pode ter "sangue frio" e esperar que alguém chegue.

Anónimo disse...

O vereador Sá Fernandes é responsável pelo pelouro de Espaços Verdes. E então? Que histeria é esta que envia para o responsável político o caso de irresponsabilidade dos pais? Talvez devesse existir outra política, mas não uma de "coração ao peito" que quer todas as indemnizações e correcções a quente. Não existiam avisos no parque? Há lei, ou não há lei? Se sim, foi desrespeitada? Foi Sá Fernandes que a desrespeitou? Esta personalização, que chega à vigilância dos festivais cinematográficos a que atende Sá Fernandes é insustentável.

Pedro Cruz Gomes disse...

Aparentemente o lago até é fundo - o policia que se atirou à água tinha água até ao pescoço - e perigoso - foram precisas duas pessoas para o tirar de lá, pois estava preso nos limos.

Quanto à "histeria" é apenas filha da histeria mediática que o senhor vereador exibiu durante os vários anos de providências cautelares pré-eleitorais.

E não é a irresponsabilidade dos pais. É o facto do senhor ter sido alertado por inúmeros mails para a situação de potencial perigo e nada ter feito - uma resposta era o mínimo que a educação e a ideologia exigiriam.

E se o responsável político não é isso mesmo - responsabilizável - o que é que lá anda a fazer? Falta?

Anónimo disse...

Mas alguém duvida que o que move estes politico é nada mais que a sua agenda e impacto... politico?

O que andou este senhor "Zé" a publicitar antes de chegar ao poleiro onde está?
O que este senhor "Zé" fez desde que lá chegou?

Confirmo a "boa" opinião que já tinha deste senhor... ou então as coisas são sempre vistas de outro prisma quando se sobe um pouco na hierarquia...

Quando cá estava "em baixo", o tal senhor fartou-se de espernear contra tudo e contra todos, usando a seu bel prazer o impacto mediático que lhe quiseram dar.

Pena é que não se lhe consiga fazer provar um pouco do seu próprio veneno.
É curioso como o tal senhor irá agora aparecer nos jornais (vide http://dn.sapo.pt/2007/11/06/cidades/alta_lisboa_lago_vigiado.html)
como o "salvador da pátria" ao propor (per si?) o reforço da vigilância no referido parque...

A responsabilização politica apenas aqui advém da falta de resposta às promessas feitas aos eleitores, nem que seja a promessa velada de plo menos os escutar...

Anónimo disse...

quem não percebe que se opte por pedir ajuda é mesmo porque não esteve lápara perceber o que se passou que era incompreensivel para quem chegou e tudo ja tinha acontecido há N tempo sem que houvesse qualquer espécie de reacção por parte de quem viu...
fácil "ser-se" heroi assim sem ter passado por o que quer que seja!

que nada disto se volte a repetir e que o miudo se safe é mesmo o que importa aqui

Anónimo disse...

Um louvor à PSP, na pessoa do polícia que estava lá E AGIU. Devemos premiar também, não é só dizer mal de tudo e todos.
Um vigilante em permanência teria efeito dissuasor, claramente.

Anónimo disse...

Ao Mário Matos,

Aqui ninguém anda a espiar a vida de ninguém, simplesmente se você já tivesse remetido 2 e-mails no espaço de 2 semanas (um dos quais com imensas fotografias do pântano, da degradação e da vandalização do espaço) e até essa data, aliás até ontem, não tivesse obtido uma resposta - nem q fosse que ia analisar o caso e depois responderia (afinal para q servem os 11 assessores que detém ???)

Só por esse motivo é que ao vê-lo frequentemente na Culturgest às 19:00 deu-me uma vontade enorme de o questionar acerca dos hábitos de não responder às questões colocadas pelos lisboetas e para o qual pôs à disposição da população um endereço electrónico.

Só para lhe dar um exemplo, da quase totalidade das reclamações q tenho remetido à CML, da totalidade recebi a confirmação de recepção e da intenção de averiguação da situação e posteriormente - num prazo de 1 a 2 semanas - recebi sempre a resposta definitiva. e estou a falar de resposta via e-mail assinadas por Directores de Servilço e Chefes de Divisão. Ora no caso do Dr. Sá Fernandes fui tratado com total desprezo, bem ao jeito que ele criticava de boca aberta durante a campanha eleitoral e mesmo na sua fase pré-vereação. Estou equivocado ou o lema era "vamos dar voz aos lisboetas ???"

Anónimo disse...

O que eu não percebo é que quem viu não tenha feito nada.

Anónimo disse...

Quando falarem em PRACE não se esqueçam da limpeza que um dia terá q ser feita ao nível da Administração local, esse sim o maior cancro da situação económica nacional !!!


Staff do "Zé"

CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS - 11 PESSOAS

Nome - Função/Origem/Contrato - Categoria/Vencimento (euros)

Alberto José de Castro Nunes - Assessor (50%) Renovação - 1.530 ,00

Ana Rita Teles do Patrocínio Silva - Secretária (100%) Renovação - 2.000.00

António Maria Fontes da Cruz Braga - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00

Bernardino dos Santos Aranda Tavares - Assessor (100%) Renovação - 2.500,00

Carlos Manuel Marques da Silva - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00

Catarina Furtado Rodrigues Nunes de Oliveira - Assessora (100%)Renovação - 2.500,00

Maria José Nobre Marreiros - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00

Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares - Coordenador do Gabinete (50%) Renovação - 1.730,00

Rui Alexandre Ramos Abreu - Secretário (100%) Renovação - 2.000,00

Sara Sofia Lages Borges da Veiga - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00

Sílvia Cristóvão Claro - Assessora (100%) Renovação - 2.500,00


Comentário: o "Zé" faz falta !!!!

Anónimo disse...

É lamentável o oportunismo de quem aproveita uma situação pessoal dramática, ainda por cima de uma criança, para a luta partidária. O Sá Fernandes tem o pelouro há dois meses. Encontrou a generalidade dos espaços verdes e miradouros da cidade sem tratamento e abandonados há cerca de um ano pela anterior vereação. Mandou pagar e reactivar os contratos de limpeza e tratamento dos espaços verdes. Pediu aos serviços para estudarem soluções para vários espaços, nomeadamente para o parque aqui em causa. Esse trabalho ficou pronto há uma semana. O Vereador já declarou publicamente que vai pôr em prática essas medidas de modo a melhor as condições de segurança. Pois bem, perante isto tudo, é vergonhosa a campanha que estes senhores estão a fazer. Fica tudo dito, quando até utilizam uma pretensa lista de assessores que é falsa e já foi desmentida. É uma vergonha, meus senhores, porque misturar baixa política com problemas sérios é de quem não tem escrúpulos.

Anónimo disse...

Ao Manuel Sousa,

Para que não fiquem dúvidas em relação a esse blá blá do oportunismo político, votei no Zé nas penúltimas eleições !!!! e volto a repetir: o Sr. Vereador Sá Fernandes ignorou 2 e-mails remetidos por mim nos dias 25/9 e 8/10, o último dos quais com mais de 10 fotografias da situação de total abandomo do Parque Oeste - incluíndo imagens do lixo e limos existentes no lago. Desses 2 e-mails nunca obtive uma única resposta, ao contrário de outras situações reportadas à CML nas mesmas datas, como sejam a falta de passadeiras e da esquadra da Alta de Lisboa, as quais obtive feedback nos dias seguintes e posteriormente respostas dadas após a averiguação e análise dos factos comunicados.

Ora no caso do Sr. Vereador Sá Fernandes não obtive nada, zero, sabe o que é isso ?? A única resposta que obtive foi a um e-mail remetido esta 2ª F, no qual anexei um link do blogue com as fotos do acidente, mais uma vez alertando para o desprezo a que tinham sido votadas as minhas mensagens anteriores. E curiosamente nesse mesmo dia, poucas horas após o envio da minha msg, recebo uma resposta da parte do Gabinete do Sr. Vereador a informar-me que havia sido aberto um inquérito ao acidente e blá blá...

Desculpe perguntar-lhe, não lhe parece muito estranho que só obtenha uma resposta após a situação em causa, a qual poderá por em causa a imagem do Vereador Sá Fernandes Fernandes ? não terá sido esse o único motivo da sua apressada resposta ? salvar a pele...

Por último queria deixar dois comentários. O primeiro referente ao artigo hoje publicado no jornal do Metro em que o Gabinete do Vereador nega que não responda aos e-mails dos munícipes o que me deixa profundamente indignado pq. afinal o "Zé" tb sabe mentir qd é preciso !! e em 2º lugar quais os reais intereses destes comentários a pretender desacreditar os depoimentos de diversas moradores referindo que o Vereador só está em funções há 2 ou 3 meses e que a culpa não é sua .... Isso para mim é irrelevante !!! o q se trata aqui é da comunicação com os munícipes !!! se tivesse recebido uma resposta aos meus e-mails a mencionar que o Sr. Vereador já tinha criado uma equipa para analisar o assunto reportado (face ao nº e tipo de queixas julgo que se impunha)certamente não estaria aqui a reclamar, até pq. muitas das queixas apresentadas não se resolvem em 2 dias. No entanto volto a sublinhar que algumas das queixas podiam perfeitamente ter evitado esta situação, independentemente da criança ter caído ao lago ou ter ido tomar banho deliberadamente:

- Vigilância no parque;
- Limpeza dos detritos e limos no lago, uma vez que o próprio agente da PSP que foi responsável pelo salvamento teve dificuldade em sair do lago.

Reumindo: alguém anda no Viver a fazer contra-informação e asseguro-lhes que não sou eu !!!

FX

Anónimo disse...

+ Avaliação do Risco
+ Prevenção
=
+ Segurança

-Politiquice
-Demagogia
=
+Cidadania

Anónimo disse...

Para q não fiquem dúvidas qto à veracidae das minhas anteriores afirmações, publico no Viver o teor dos meus e-mails remetidos ao Sr. Vereador Sá Fernandes e desafio os "apoiantes" ou o staff a provarem que respoderam a todas as reclamações que receberam, tal como hoje dizem no jornal do Metro, designadamente as que constam abaixo:

Por outro lado, e como todos podem constatar no 1º e-mail, disponibilizei-me para uma reunião com o Sr. Vereador, juntamente com outras entidades, designadamente ARAL e J.Freguesias, com o intuito de procurar ajudar na melhoria da qualidade de vida dos moradores da cidade de Lisboa, ou seja, já que a CML não resolve os problemas à sociedade civil, é esta que intencionalmente se oferece para ajudar a solucionar os problemas, recebendo como resposta o puro desprezo da parte das pessoas que ocupam cargos públicos destinados a servir o cidadão !!!

para jose.sa.fernandes@cm-lisboa.pt
data 25/09/2007 11:11
assunto Degradação preocupante dos espaços verdes na Alta de Lisboa
enviado por gmail.com

Exmo. Senhor Vereador,


Venho por este meio alertar V. Exa. para a situação preocupante que se vive com os espaços verdes existentes na área vulgarmente conhecida por Alta de Lisboa.

Com efeito, quer no que se refere ao Parque das Conchas e Liláses, quer do Parque Oeste, a situação é de total abandono, insegurança e degradação, pelo que sugeria a V. Exa. uma visita aos referidos locais, ou na sua impossibilidade, uma consulta ao magnífico blog constituído por moradores desta zona da cidade, o qual tem realizado uma papel pró-activo digno de referência ( http://viveraltadelisboa.blogspot.com/).


Permita-me no entanto alertar V. Exa. para alguns aspectos que me deixam perplexo:



O primeiro aspecto prende-se com o facto de ser incompreensível que, após um recente e elevadíssimo investimento da CML na criação e renovação destes espaços, os mesmos estejam votados ao mais completo abandono e degradação. No caso do Parque das Conchas, a relva em alguns locais tem cerca de 20 cm de altura, os lagos e zonas de água encontram-se secos ou com as águas estagnadas (e com mau odor) e a polícia florestal - que habitualmente se encontrava nesse local - pura e simplesmente desapareceu, verificando-se diversos casos de assaltos a utilizadores desse local.


Relativamente à Quinta dos Lilases, após cerca de 6 meses em relação à data da sua inauguração, encontra-se no mais completo abandono, verificando-se que a água do lago central não é renovada, totalmente verde e mal cheirosa, sendo que face à má selecção de espécies verdes plantadas e à inexistência de irrigação e tratamento, mais parece que nos encontramos numa mata do que propriamente num parque com uma finalidade de lazer para a população.


Por último, no que se refere ao Parque Oeste, é desolador verificar que foram descurados aspectos tão importantes como a segurança, as infra-estruturas de apoio (café/esplanadas), e a má drenagem das águas pluviais cujo o destino não é assim aproveitado para a represa criada para o efeito e o seu aproveitamento na irrigação dos espaços vedes. Também neste local a represa se encontra transformada num pântano com algas à superfície. Para além desse aspecto, como V. Exa. poderá confirmar no blog acima mencionado, é desolador verificar que as dezenas de palmeiras plantadas não passam de simples "troncos mortos" deixando um panorama desolador em toda essa paisagem. Por outro lado, as grafittis e diversos actos de vandalismo, decorrentes da fraca utilização do parque, completam o cenário que no curto prazo transformará este local, cuja a sua finalidade era servir de área de lazer às populações, num deserto sem qualquer capacidade de utilização.



Caso V. Exa. esteja interessado em realizar uma visita "guiada" a todos estes locais, eu e os membros da Associação de Residentes do Alto do Lumiar ( http://aralumiar.wordpress.com/), estaremos à sua inteira disposição.



Com os melhores cumprimentos e aguardando um comentário da parte de V. Exa.,



e ainda ...



jose.sa.fernandes@cm-lisboa.pt
cc

info@jf-lumiar.pt,
geral@jf-ameixoeira.pt,
daev@cm-lisboa.pt
data 08/10/2007 11:50
assunto Fwd: Degradação preocupante dos espaços verdes na Alta de Lisboa
enviado por gmail.com

Exmo. Senhor Vereador,

Na sequência do meu e-mail do passado dia 25 de setembro, cuja cópia anexo, venho por este meio apresentar a V. Exa. um conjunto de imagens obtidas no passado fim-de-semana e que retratam por completo as queixas por mim anteriormente apresentadas, designadamente as situações respeitantes ao estado de abandono do Parque Oeste na Alta de Lisboa e da Quinta das Conchas.

Relativamente ao Parque das Conchas foram criadas infraestruturas de apoio, nomeadamente um café/pastelaria e ainda um restaurante/buffet o que consegue fixar as populações a esse espaço, além, de um parque infantil e numerosos bancos de jardim. No que respeita ao Parque Oeste verifica-se o oposto, i.e. para além de não existirem sequer bancos de jardim, também são inexistentes pontos de apoio como cafés ou restaurantes, de modo a incentivar a sua utilização pela população. Como tal entra-se num ciclo sem fim em que os utentes não se deslocam a esse local por se encontrar sempre vazio,ao abandono e com problemas de segurança. Para além desse aspecto, os serviços de segurança que neste momento existem são prestado pela Prosegur, com 2 rondas diárias, quando em boa verdade deveriam ser prestados por elementos da população residente designados para o efeito, aliás como anteriormente era regra e cujos resultados eram francamente mais satisfatórios.

Por último não último não resisto a transcrever as afirmações da Divisão de Matas ao blog Viver sobre este assunto:

A conversa que o Viver teve com as funcionárias da Divisão de Matas da CML ajudou a esclarecer alguns pontos relativamente ao Parque Oeste:

1. A CML abandonou o modelo de vigilância herdado da obra, com pessoal oriundo do bairro, por um mais moderno e sujeito a concurso público. A empresa Prosegur passou desde Julho a fazer vigilância ao Parque Oeste, com duas rondas diárias e entrega semanal de um relatório escrito com todas as ocorrências e danos patrimoniais registados.

2. Segundo as funcionárias, nenhum dos relatórios até agora entregues referiu os inúmeros actos de vandalismo e roubos registados entretanto.

3. As funcionárias dizem-se conscientes das diferenças de eficácia entre o antigo e o novo modelo de vigilância, assegurando ter já relatado a situação aos seus superiores hierárquicos.

4. Garante também a mesma fonte que existem vários erros de projecto no Parque Oeste, sendo um dos mais graves a deficiente drenagem dos solos. O projecto da arq.ª Isabel Aguirre Urcola aproveita a configuração em vale do terreno para recolher as águas das chuvas nas bacias distribuídas em vários planos. No entanto, por má drenagem de algumas zonas, a terra fica ensopada afogando as árvores.

5. A arq.ª aceitou que algumas espécies de árvores fossem trocadas por outras mais resistentes. Não foi o caso das palmeiras plantadas no topo do parque, que já foram substituídas duas vezes. A arq.ª responsabiliza os técnicos florestais pela morte das palmeiras alegando terem sido mal plantadas.

6. Reconhecem também as técnicas municipais que o Parque Oeste peca pela ausência de mais equipamentos e mobiliário para os utentes, escudando-se porém no projecto da arq.ª. Relembram que nem as papeleiras faziam parte do projecto e que só foram colocadas pela CML depois da obra ter sido entregue. Lamentam pouco poder fazer para contrariar a situação e propõem que os moradores enderecem cartas à CML para pressionar as alterações.



Há aqui coisas que não fazem qualquer sentido. Uma autarquia falida não pode ficar refém dos caprichos de uma arquitecta. Quando se projecta um parque urbano ou um edifício de habitação deve pensar-se não só nos custos de execução da obra mas também nos de manutenção. E se o Parque Oeste está a sair caro à CML há que fazer o diagnóstico da situação e encontrar soluções.

Um parque sem variedade de oferta para os utentes arrisca-se a ser pouco frequentado, ficando à mercê do vandalismo. Fazem falta bancos confortáveis, um café com esplanada, um parque infantil, um anfiteatro para realizar eventos culturais e uma pista de skate, por exemplo, para que mais gente ocupe, usufrua e viva este espaço verde.

Mesmo assim, isto não seria ou será suficiente para acabar com o vandalismo. Poderá atenuar, dissuadir, na melhor das hipóteses. É preciso intensificar todo o trabalho que algumas instituições fazem já com a população jovem do bairro que nalgumas horas desocupadas não encontra nada mais interessante do que plantar destruição. É necessário dar-lhes oportunidades de ocupação, mostrar-lhes outras formas de afirmação e intervenção cívica. Pouco interessa fazer juízos de valor; de nada serve às árvores que ainda não foram atacadas. É mesmo mais útil que se ponha os olhos no que a Mediateca do Centro Social da Musgueira faz, por exemplo, para se perceber que existem formas de canalizar para actividades muito criativas e produtivas a energia dos adolescentes. E um projecto como a Alta de Lisboa, que assume desde o início a integração de famílias problemáticas numa malha urbana renovada, devia encarar de frente o problema em vez de sonhar que basta construir prédios para a integração ser bem sucedida.

Leva décadas este trabalho. Por isso, enquanto isso, seria também sensato voltar ao modelo de vigilância anterior, aproveitando os bons vigilantes que foram empregues e são citados no vídeo e retratados em diversos posts sobre o Parque Oeste neste blog, de preferência pagando-lhe a CML directamente, sem intermediários. Adequava-se melhor ao plano de contenção orçamental necessário para a CML e poupavam o ridículo de serem enganados com relatórios feitos com copy paste.

Por fim, se os relatórios das funcionárias municipais de nada servem e se é necessário o protesto dos moradores, façamo-lhes a vontade. Envie-se emails em barda para o Vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes.


Aguardando mais uma vez uma resposta e comentário da parte de V. Exa.

Anónimo disse...

Alguém tem mais novidades do menino?

Anónimo disse...

Eles estão mais preocupados com o Zé e com o circo politiqueiro.
Do menino pouco se saberá...

Anónimo disse...

O menino continua nos cuidados intensivos.
E o Zé esteve hoje no parque com os técnicos da câmara.

Anónimo disse...

acho piada... a culpa desta situação é criada pelos que frequentam o parque!!! eu vi tudo e tenho assistido a criação da piscina em que os miúdos do bairro teimam em ter ali. A CULPA É DOS MIÚDOS QUE ACHAM QUE AQUILO É PARA MERGULHAR... FILMEI O QUE ESTAVAM A FAZER E TENHO O FILME DA TRAGÉDIA COMIGO... NÃO A DEI A NINGUÉM... QUERO DIZER COM ISTO QUE NÃO HOUVE ACIDENTE NENHUM: OS MIÚDOS É QUE ACHARAM QUE ESTAVA CALOR E DECIDIRAM DAR UNS MERGULHOS... ALIÁS, OS PRÓPRIOS BOMBEIROS E AUTORIDADES DEVEM TER CONSTATADO ISSO POIS O MIÚDO EM QUESTÃO ESTAVA DE CUECAS...(ou será que a pobreza é tal que não há roupas...???)

POUPEM-ME!!!
A CULPA É DOS PUTOS!!! QUE ACHAM QUE O PARQUE É UM ESPAÇO RADICAL PARA ESTAGAR!!! ASSIM COMO SE ASSISTE EM TODOS OS BAIRROS...

Ass: FN -

Anónimo disse...

concordo com o que afirma o FN...embora não seja partidario desse partido politico (frente nacional) e o discurso xenófabo me deixe um pouco apreensivo... acho que de facto quem não está na lei deveria ir embora... é muito fácil atirar as culpas à CML... Os "putos" aproveitam o facto de haver um lago e mergulham!!! e depois acham que a culpa é da CML!!!???

Anónimo disse...

A criança so estava no sitio errado. Aquilo não é sitio pra brincar. É um lago. Se calhar os pais é que são responsaveis por nao terem vigiado a criança. Esses sim, deveriam ser responsabilizados. Agora a câmara? Tem culpa de tudo nao? Já é um bocado a atirar pro abuso nao? Claro que a camara tem responsabilidades de limpeza, mas isso so podiam vir-se queixar se numa cheia de século, a bacia de retenção não tivesse comprido o seu dever. De resto ... Nada há a imputar à camara.