O Público decidiu, em boa hora, referendar os - no conceito dos seus leitores - 7 piores horrores arquitectónicos de Portugal.
A lista de candidatos, com a sua subjectividades, a sua provocação, a sua incoerência, poderá ser vista aqui. Relevo para a presença maciça de obras de Tomás Taveira (incluindo o estádio da filial do Paços de Ferreira em Lisboa) - talvez o arquitecto que todos adoram odiar mas que terá dos maiores volumes de encomendas entre os seus pares -, para muitas das obras religiosas de maior frequência no país (onde está patente um aparente divórcio entre a Igreja católica portuguesa e o bom-gosto que os templos de Teotónio Pereira e Siza Vieira vieram desmentir), para muita da arquitectura novo-rica que os anos 80 inventaram para o país (centros comerciais, centros empresariais, hoteis, escritórios...). Ausência relevante só a do arranjo da Praça do Areeiro com o monumento aos mortos da revolução francesa... e todos os edifícios de arquitectura civil que preenchem as paisagens suburbanas deste país.
Alegrem-se no entanto: nenhum edifício da Alta de Lisboa foi contemplado com uma nomeação. Se por serem considerados "bons" arquitectonicamente ou não suficientemente "maus" é que já não sei.
28 comentários:
Se a intenção é manter um blogg minimamente sério e útil, mantenha-se à margem de comentários do género "filial do Paços de Ferreira em Lisboa", que podem ter graça lá na sua roda de amigos, mas que não devem ter aqui lugar. É que de outra forma isto pode descambar rapidamente para dicussões e trocas de piropos que pouco terão a ver com arquitectura, mamarrachos e muito menos com a Alta de Lisboa. Fica feito o reparo, faça com ele o que entender...
É interessante notar como, 34 anos depois, ainda subsiste o espírito salazarista na cabeça de tantos... o blog deve ser isto, o blog não pode ser aquilo, se diz desta maneira o seu lugar não é na Alta...
Ó senhor! Deixe-se de ser sisudo! Não percebeu que só um sportinguista magoado com aquele amarelo é que poderia achar que aquela aberração é mais Paços de Ferreira do que Sporting Club de Portugal? Quer discutir arquitectura? Já experimentou o estádio? Já passou pela desagradável experiência de, nas escadas, bater com a cabeça na laje de cima porque o projectista se enganou no pé-direito? Já andou aos esses naqueles percursos mal pensados que ligam o estacionamento aos elevadores? Jé tentou perceber que razões arquitectónicas levaram o arquitecto a empregar aquelas cores, aqueles efeitos decorativos no exterior? É que eu só encontro razões de ego e auto-promoção da imagem criada. Infelizmente o estádio do meu clube está na lista do Público. E ainda mais infelizmente porque é merecido.
O que é interessante ( e lamentável) notar é que cada vez que alguém discorda com algumas das baboseiras que agora deram em publicar num blog supostamente sobre a Alta de Lisboa é apelidado de salazarista ou então muitas vezes os comentários nem sequera aparecem... Será que há censura????
Francamente este blog perdeu a utilidade e mais parece gerido por um grupo de tontos!!! E é uma pena!!
Joana Silva
Ficou feito o meu reparo, em tom educado e isento de ofensas, relativamente aos flagrantes desvios ao tema (Viver na Alta de Lisboa, não era?) que por aqui cada vez mais ocorrem, que em nada contribuem em prol da seriedade de um espaço, ao que julgo, com aspirações a ter alguma capacidade de pressão e influência. O facto de um comentário construtivo e pertinente resultar numa resposta em que sou mimoseado com adjectivos tão carinhosos, diz muito sobre a categoria do escriba de serviço, e do caminho que este blog leva.
Caro Pedro, a blogosfera está aí, à disposição de todos, o que não falta é gente a escrever (com audiências consideráveis) sobre tudo e mais alguma coisa, mas fazem-no com talento, e sem fachadas que atraem leitores ao engano. Quer dissertar? Óptimo! Mas deixe-se de "boleias", faça-se à estrada e crie o seu próprio blog.
Sinceramente, desperdiçar o capital de influência e credibilidade, de que este espaço granjeou em tempos, com dissertações galhofeiras em tom de brejeirice, ao nível da mais corriqueira conversa de café, sobre temas tão "ao lado" do que deveria ser essencial para quem aqui vem procurar alguma informação, é no mínimo lamentável...
Também acho que sim. Este blog já esteve mais fixe agora está a passar por uma "crise de meia idade" uma beca estranha... Pá se querem falar de outras coisas criem outro blog, net não falta. Se o pessoal está chateado é porque se sente um bocado desiludido, traído... afinal este "era" o único sítio na net que verdadeiramente sentíamos ser uma voz de todos nós... O "viver na alta" foi mencionado na imprensa, por políticos, conquistou um estatuto e se isso aconteceu não foi apenas porque os seus bloggers sabem escrever bem, mas também pelo que as dezenas de pessoas que diariamente o visitam nele depositam de si próprias, e isso dá-vos uma grande responsabilidade.
Se tantos anónimos têm feito reparos ultimamente é porque se preocupam e porque sabem o quão importante é o "viver na alta", senão estavam-se nas tintas.
É preciso que este seja um blog sério que defenda os moradores da Alta, se não for possível mais vale fecharem-no do que fazer-nos assistir a uma morte lenta e degradante.
PS: Acho o canal 17b uma idiotice (pronto já disse!) mas se vocês se divertem a fazê-lo, força! Mas para outros temas... abram um blog paralelo para a palhaçada e ponham aqui um link, por exemplo.
Sinceramente vosso
Nuno Martins csg22a
Pois eu acho que este blog está muito mais divertido agora, e é preciso ter lata para exigir aos viznhos que escrevam conforme o gosto de cada freguês. Por acaso isto faz parte das obrigações deles enquanto moradores? Que contributo deram no passado todos os que criticam agora? Há coisas que podiam ser melhores, há outras que já foram melhores, e outras que já foram piores. Quem critica que se apresente e crie uma alternativa. Francamente!!!
Andreia Simões
Nunca comentei neste blog mas sinto-me tentado a isso agora. Não sou grande frequentador de blogues sendo que venho a este só de vez em quando mas devo dizer que acho louvável o esforço que os seus criadores tem tido para estar sempre actualizado. Não prometo vir muito mais vezes porque a minha vida não o permite mas quero deixar o meu apoio para não se deixarem abater por meia dúzia de pessoas que nada faz e só sabem criticar.
Servem estas linhas para esclarecer alguns leitores que este blog não tem a presunção de representar mais alguém para além das pessoas que o criaram e nele escrevem. Os leitores são bem-vindos, a sua participação é bem-vinda, gostaríamos até que fosse mais assídua, esclarecida e participativa. Não tem este blog a pretensão de gerir as vossas vidas, de conduzir os vossos destinos, e, evidentemente, friso que as linhas editoriais do que escrevemos são ditadas pela nossa vontade e motivação. Felizmente, não temos contas a prestar a quem quer que seja, não somos patrocinados por nenhuma entidade, não estamos constituídos como associação. Somos nove, uns mais assíduos, outros menos. Cada um com a sua disponibilidade e motivação individual. Escrevemos o que nos apetece, com base nas nossas experiências e vivências de viver na cidade (que não acaba nas fronteiras da Alta de Lisboa). Somos livres, e felizes assim. Como vós sois de visitar, de participar, de propor, de colaborar, ou de dizer que não gostam do que lêem ou vêem.
Mas uma coisa é dizer que não se gosta, outra coisa é arrogar-se em chefe de redacção e decretar o que estes vossos vizinhos devem ou não escrever, podem ou não dizer, e como o devem fazer. E aí é o início da confusão. Se uns dizem que a blogosfera é livre e vasta e propõem que migremos para outras bandas ou trasfeguemos “flagrantes desvios ao tema” para outro blog deixando para o Viver apenas os assuntos “sérios, que pressionem e influenciem”, porque não se enchem de brio e inteligência e fazem o seu próprio blog para poderem dar o exemplo positivo? O que vos falta, inteligência ou brio? Acresce dizer que o que faz o blog ter pressão e influência é a resposta dos leitores aos posts sobre os assuntos urgentes a serem resolvidos; e deixem-me dizer-vos que a adesão a alguns temas foi uma enorme desilusão. E assim, não vale muito a pena levar as coisas a sério…
Outros incomodam-se sempre que o tema não diz respeito exclusivamente à Alta de Lisboa (um pouco curta e estanque esta maneira de ver o mundo), mas quando diz e aponta uma imperfeição clamam que o blog lhes está a arruinar o investimento. Não podemos escrever sobre assunto exteriores à Alta, mas quando escrevemos sobre a Alta só podemos dizer bem?
Ora cabe-nos reforçar que temos como conceito de cidadania mais a participação do indivíduo no colectivo, pugnando pelo harmonia de todos, pela vida em comunidade, pela defesa do interesse da população, do que pela mera preocupação individual do investimento feito. Mais importante do que o valor do T2 no mercado é a real qualidade de vida da zona. O que desvaloriza uma cidade, um bairro, uma rua ou uma casa é muito mais o mau urbanismo, o lixo nas ruas, a degradação do espaço público, a falta de fruição dos espaços. Muito mais a coisa em sim do que o que depois se diz dela. Muito mais do que umas pessoas escrevem depois num blog. Não seria a opinião de ditador vencedor de concursos de televisão, mas é a nossa. O que é pior, o eixo pedonal estar em terra batida e enlameado em dias de chuva ou dizer-se isso num blog? E por uma vez na vida tenhamos todos a noção do ridículo: que mossa poderá fazer um blog com 300 visitas diárias a um bairro que espera 65000 moradores?
Terminando, para não parecer apenas reactivo:
- Se alguém vos deve algo na cidade onde optaram morar é a SGAL e CML. Sentem-se bem informados e servidos por estas duas entidades? Não sentem ter direito a mais com tudo o que já pagaram e ainda vão pagar?
- O Viver é feito por pessoas iguais a vós. Fazem-no por sua vontade, sem nada ganhar com isso mais do que a satisfação de participar na comunidade. É de acesso livre, não têm de pagar nada para o ler. Fazer um blog é divertido e fácil. Se não gostam do Viver, atirem-se a isso: façam um blog, dêem o exemplo, mostrem o que valem nesse campo.
Em suma: gostamos muito da vossa visita, estamos abertos a sugestões de temas, a propostas de notícias, e aceitamos que discordem dos nossos pontos de vista ou que exprimam desagrado pelo que lêem, mas, desculpem lá qualquer coisinha, prezamos muito o nosso livre arbítrio. Não gostam de o ter também?
E depois do comunicado oficial, passo a interagir directamente com os leitores. Começo pelo Nuno, que não tenho o prazer de conhecer pessoalmente, mas com quem já tenho dialogado por aqui. Concordo contigo que o CanaLta 17b não é fácil de aderir à primeira, acho-o de mau gosto, mas isso foi assumido de início, numa press conference. Considerá-lo uma idiotice é que me surpreende. Se te ficares por aí, pela análise minimalista, só terei de respeitar, mas gostava sinceramente que me pudesses explicar mais detalhadamente o teu ponto de vista para eu próprio possa perceber se estou a ver o mundo de forma torta. Quanto à propriedade intelectual do blog e direitos editoriais que os leitores têm, penso que a resposta foi dada no comentário acima. Se isto fosse uma SA e vcs fossem accionista, corriam connosco daqui. Mas não é, lamento. Não é o blog que me paga o ordenado e os meus hobbies sou eu que decido quais são.
Tem graça que nos momentos mais polvorosos do blog aparecem sempre comentários assinados por pessoas que nunca cá apareceram. Há fenómenos nos comentários que me transcendem. Refuto veementemente a acusação de haver comentários apagados aqui. Só apagamos SPAM, o resto tem ficado sempre. Mais precisão e justiça da próxima vez, cara Joana Silva. Andreia Simões e Francisco Monteiro: obrigado pelas visitas, pelo apoio, mas não é necessário chatearmo-nos todos. Todos temos em comum querer viver felizes em cidade confortáveis e práticas. Vemos é os caminhos para lá chegar de forma diferente e àz vezes alguns acham que podem forçar a velhinha a atravessar a rua quando ela não quer.
Quanto ao anónimo do 1ª e 4º comentários, folgo em vê-lo mais uma vez por aqui. Dantes assinava, fico com alguma pena que não o faça agora. Tenho imensa pena que os únicos argumentos sobre arquitectura tenham sido apresentados pelo Pedro e que ninguém os tenha querido discutir. Como tenho pena que não tivessem participado nos posts sobre Lisboa. Não foram escritos em tom galhofeiro nem primavam pelo mau gosto. Ainda vão a tempo de os ler e comentar. Também tenho pena que ninguém tivesso dito nada sobre o post do Pedro Veiga sobre as bicicletas, há muitos poucos dias atrás.
Caro Tiago, tem toda a razão quando afirma que o blog é vosso e publicam o que querem, como querem e quando querem. Também tem razão quando diz que quem não gosta pode criar outros blogs da maneira que mais gostar.
No entanto entendam isto: há cerca de um ano e meio existiam cerca de 10 blogs/sites activos sobre a Alta com "noticias" sobre este empreendimento e que funcionavam como a fonte de informação que a SGAL, CML, etc... eram incapazes de dar. O que é facto é que agora este é o único blog activo sobre o tema.
Sobre o tema? Talvez já não. Fico com a ideia que de vez em quando alguém se lembra da génese do blog e lá escreve qualquer coisa sobre a zona. É natural que quem visita o blog se sinta algo defraudado com esta situação e, ou ignora a coisa e deixa andar, ou se exprime. Não podem levar a mal qualquer das atitudes.
Pessoalmente tenho saudades do tempo em que havia quem pulasse cercas para tirar umas fotografias a umas obras que ainda decorriam, das foto-reportagens do tipo isto era assim e agora está neste estado e do foi-me assegurado por não sei quem que isto fica pronto em tal data, etc… Quem aqui se lembra da última vez que viu uma foto da nova Santos e Castro? E do eixo Norte-Sul? Não, o post das obras a meio da noite não conta!
Talvez esteja na altura de mudar o nome do blog para Visões e pensamentos de quem (por acaso) vive na Alta de Lisboa. Não levem a mal, é o pensamento de quem por acaso vive no Alto do Lumiar…
Uma vez que a arte da escrita não me flúi pelas mãos vou-me ficando por vir cá de vez em quando para ver se há novidades. Gostei de saber que já abriu a extensão do centro de saúde. É daquelas coisas que espero ver quando cá venho.
Continuem a divertir-se e quando possível digam qualquer coisa sobre a Alta,
RS
Ok, ok, se calhar o meu post não foi grande ideia mas mesmo assim talvez tenha sido útil para esclarecer as coisas mesmo que me tenha tocado o papel de vilão.
Como hei de explicar? A minha opinião sobre o blog não é tudo aquilo que escrevi, o que eu fiz foi um exercício para tentar compreender o porquê dos comentários anónimos que cada vez mais vejo aqui a mandar a baixo o blog de forma, às vezes, brejeira.
De certeza que alguns de vocês estão agora a pensar "pois, pois, o gajo agora agora que viu que fez porcaria tá a inventar ..."
Espero que entendam isso. Não sei se explicar melhor, se soubesse talvez me dedicasse às letras e abrisse eu o meu blog, talvez me falte o tal brio e a inteligência (eheh), não sei. seja como fôr não foi com más intenções que o fiz, acreditem. Quanto ao canalta17b se eu disse idiotice num sentido diferente daquele que foi interpretado, pá não sei como adjectivá-lo... talvez o tivesse chamado "tonto", sei lá... Pá eu fartei-me de rir quando vi, por exemplo o filme de 5 minutos de uma câmara a espreitar pelo buraco nos tapumes do eixo ali ao pé do parque do JSB, acho que a minha reacção foi "estes tipos tão a gozar ou a sério?" porque eu todas as semanas vou ali ver o (não) avanço da obra, mas secalhar há quem só tenha visto nesse filme. Pá eu ainda tenho cassetes VHS do flying circus dos Monty Pyton gravadas quando eu tinha uns 12 anos da rtp2; adoro nonsense, mas volto a dizer a minha intenção foi partilhar uma tentativa de compreender o que leva o pessoal a fazer os tais posts anónimos que, isso sim, não faz falta nenhuma aqui. Pá eu aprendi com isto, espero que outros também. Fiquem bem.
nuno martins
Caro Tiago,
O "anónimo do 1.º e 4.º comentários" tem a dizer-lhe o seguinte:
- Começando pelo que menos interessa, já houve de facto tempos em que andei mais por aqui, mas sem nunca me identificar. Sempre fui anónimo (embora sem nunca me esconder atrás do anonimato para ofender quem quer que seja) e prefiro manter-me assim. Significa isto que se equivocou no seu palpite relativamente à minha identidade, mas também, como já lhe disse, é o que menos interessa...
- Quanto aos supostos tiques de "chefia de redacção" patentes nalguns comentários (é muito óbvio a quem se estava a referir), é mais um sinal da vossa má convivência com a crítica. Repare que me limitei a fazer-vos uma crítica construtiva, pertinente e sem ofensas. É expectável (e compreensível) que isso suscite reacções dos "donos da bola", mas, volto a sublinhar, deviam usar de alguma contenção com os termos que empregam para adjectivar os vossos críticos e com o tom que emprestam às vossa respostas - "salazarista", "ó senhor", "arrogante", etc. - não me parecem os termos nem a forma adequada de se dirigirem a quem gasta algum do seu tempo livre a visitar-vos, ainda que depois manifeste o seu desagrado e até dê o tempo por mal empregue.
- Finalmente, a não ser que o Tiago seja o mano mais velho, digo-lhe que é uma pena que não tenha sido o Pedro a responder-me.
Os meus cumprimentos.
Já agora, uma palavra ao Nuno Martins: Desculpe, mas foi patético. Pegando nas suas palavras (antes do comovente acto de contricção), parece-me que também o Nuno "já esteve mais fixe agora está a passar por uma 'crise de meia idade' uma beca estranha...". E se gosta dos Monty Python, permita-me que lhe dirija o mesmo cumprimento que o guarda da ponte (no fabuloso "Monty Python and the Holy Grale") dirigiu ao Rei Artur: "Chicken!". Espero que encaixe uma brincadeira melhor do que os nossos anfitriões encaram uma crítica. Cumprimentos.
Ao menos este chicken assina, anónimo. Patético é falar escondido atrás de um "anónimo". Acho mesmo que demonstra covardia e falta de carácter. E foi exactamente isso o que originou tudo isto. É preciso ter lata para depois disto continuar a mandar boquinhas como um rato na sombra. Ridículo! Patético é mesmo você, pá! eheh! Seja homem e assine os seus comentários ou esteja caladinho. Você diz "sem nunca me esconder atrás do anonimato para ofender quem quer que seja". Então o que é que acabou de fazer, ó esperto? Que pindérico! Tssc, tssc. Tavas bom pa político.
O post acima é meu. Enganei-me e pus as letras da verificação no sítio da assinatura. Não foi por ser um covarde arrogante.
Pois é, o Nuno Aoamxu Martins é muito ligeiro a abrir as hostilidades, mas quando levou de volta já não gostou... Com uma diferença, o meu comentário, que no seu acto de contricção apelidou de brejeiro, realmente não o foi, tanto que você até o subscreveu. Agora, o seu golpe de rins, o pedido de desculpas por ter ousado discordar, tudo culminado com um "Pá eu aprendi com isto, espero que outros também. Fiquem bem"... Se isto não é patético, o que é que é patético, diga lá?
Nunca pensei dizer isto mas:
"talk to the hand, dude".
Só uma nota: eu não apelidei o seu comentário de brejeiro, apelidei de brejeiro os comentários chungas e bota-abaixo que têm aparecido aqui no blog assinados por anónimos (mas pelos vistos enfiou a carapuça) mas agora já percebi que esses anónimos todos são um único cromo.
Outra coisa: se eu fiz o primeiro comentário foi para perceber o que o (agora já sei que é sempre o mesmo) motiva a agir assim. Por isso pus-me ao seu lado. Se você não percebeu isso também não sei como lhe explicar. Agora vamos deixar de encher isto de lixo, ok?
E veja lá se começa a assinar e se começa a ter uma atitude mais positiva, pelo menos em relação a este blog.
Você insiste que eu sou patético, claro que sou um bocado patético, com muito gosto, sou humano, emociono-me, revolto-me digo babuseiras, ainda ontem tropecei e caí na rua, lol (ainda tou à rasca do pé)e isso tudo sou eu.
Agora tristes, tristes somos todos nós quando não nos permitimos sê-lo.
Peço desculpa aos founders, bloggers e vistantes por terem tido que levar com esta novela que por mim acabou aqui, mesmo que o anónimo me pique muito.
Caro anónimo,
só um ego rechonchudo poderia pensar que a minha resposta lhe era exclusivamente dedicada. Se não transler como de costume as coisas poderá chegar à conclusão o que disse se aplica a quem quiser enfiar a carapuça. Nem vim aqui falar em nome de ninguém a não ser do meu. Quem lhe der importância como eu lhe dou pela última vez poderá responder. Quem tiver coisas mais interssantes com que se ocupar naturalmente deixá-lo-á a falar sozinho.
Não me parece fácil discutir consigo alguns conceitos. Duvido sinceramente que cheguemos alguma vez a um consenso. A sua susceptibilidade é desproporcionada face aos motivos invocados, a vitimização é patética e infantil. Lamento se acha isto ofensivo, mas eu também acho ofensivo que nos venha aqui dizer o que acha que o blog deve ser, sobre o que deve e como deve escrever. Tal como dizer se uma pessoa tem ou não o direito a escrever neste blog. É ofensivo mas contive-me a vitimizar-me nos seus moldes. Tentei apenas chamar à razão quem quer ser chamado, e explicar que se a internet é livre, basta-vos massa cinzenta para criar uma alternativa ao Viver. Pelo tom das críticas não será difícil fazer melhor. A não ser que a mão de obra seja fraca.
Considerar salazarista as veleidades censórias é um pormenor. Se isso o ofende, azar. Mas que lhe noto em si tiques de tiranete, ai isso noto. O que faria se tivesse o poder de fechar o blog? Ou de punir de alguma forma os escribas, como lhes chama, conforme o que lesse?
Há muito disparate neste blog, sim. Assumido. Como também há muita coisa séria. Se não gosta nem de uma nem de outras, perde realmente o seu tempo a cá vir. Se as coisas sérias não lhe interessam e só comenta os disparates, isso diz muito da sua personalidade. Da que aqui revela, note-se. Não tenho a pretensão de lhe traçar um perfil psicológico. Não perderei tempo com isso. Mas ter ares de púdico e criticar um exercício efémero como um blog, onde os seus criadores e colaboradores dão a cara, assinam os textos, decretando o que devemos ou não fazer, moralizando o tom dos txtos, e sem ter sequer estatura para assinar é um mau começo para se dar o exemplo.
Acredite, o problema não é a crítica. É legítima, as caixas de comentários estão abertas também para isso. Mas como lhe hei de explicar isto? Se calhar não vamos mesmo lá...
Tiago, antes de mais, permita-me citá-lo e rebater algumas afirmações suas, que li com um sorriso nos lábios e até com uma ou outra gargalhada:
Passo então, com a devida vénia, a citá-lo: "(...)acho ofensivo que nos venha aqui dizer o que acha que o blog deve ser, sobre o que deve e como deve escrever (...)". Isto é que é espírito de abertura à participação! Portanto, é suposto que as pessoas cá venham em peregrinação acender umas velinhas e "rezar" uns elogios, caso contrário vão pregar para outra freguesia. Já tinha reparado, mas não contava que o admitisse de forma tão explícita. "(...) tal como dizer se uma pessoa tem ou não o direito a escrever neste blog". É falso, era o que faltava, mas não deixa de ser engraçado da parte de quem questiona a minha legitimidade de aqui omitir opiniões. Agora a minha preferida: "O que faria se tivesse o poder de fechar o blog? Ou de punir de alguma forma os escribas, como lhes chama, conforme o que lesse?". Bem, para quem não ser queria vitimizar, esta está de fazer chorar as pedras da calçada! Portanto, quem de alguma forma vos contraria ou critica, demonstra uma intenção velada de vos fechar a porta e vos dar tau-tau? É lindo... Isto dava um tesourinho deprimente de chorar a rir...
Bom, um bocado mais a sério, deixe-me que lhe diga que é uma pena que não redireccione a sua agressividade e dotes literários e argumentativos (e até os seus dotes de humorista, ainda que involuntário) para onde eles poderiam eventualmente ser úteis, em vez de se perder em sarcasmos a roçar a má-criação só porque não gostou de algum comentário.
Quanto ao grande pecado que, ao que parece, é vir aqui debaixo de anonimato, não preciso de lhe explicar que pode restringir a participação num blog apenas a comentadores inscritos, de modo que se aqui há anónimos (essa gentalha...) a culpa é exclusivamente sua. Mas sucede que aqui, ser anónimo só é crime se for para dizer mal, se for para vos passar a mão no pêlo é indiferente. Adiante…
Como já disse anteriormente, este blog foi, em tempos idos, uma fonte de informação útil, bem escrito, uma voz incómoda e pressionante que mantinha os senhores da UPAL e da SGAL muito atentos ao que aqui se passava. Depois...
Bom... Depois, o Tiago começou a ser recebido naquelas entidades para grandes conversas (o que até se pode compreender), criou relações, ouviu conselhos (uns melhores do que outros), teve interlocutores hábeis, a agressividade foi-se amansando e o espírito crítico esvanecendo, e deu lugar a públicos e rasgados elogios... Em português corrente, e para não dizer pior, foi metido no bolso... O senhor que-é-da-SGAL-mas-já-foi-da-UPAL até deixou de aqui vir comentar anonimamente e passou a frequentar este espaço em nome pessoal (o ambiente já não lhe era tão hostil, pelo contrário)... Lembro-me inclusivamente que assistirmos a uma troca de ideias que enchia várias folhas A4, em que abundavam esmerados elogios recíprocos... E foi aí, Tiago, que isto começou a perder a graça.
Até há por aí, veja lá, quem se vanglorie de ter posto ordem nisto, sabe... Mas deixe lá, se calhar são só bazófias...
Descanse que não me vou alongar mais por este caminho. Mas olhe que não é por falta de assunto...
Caríssimo e muitíssimo engraçado Nuno Aoamxu Martins: "Outra coisa: se eu fiz o primeiro comentário foi para perceber o que o (agora já sei que é sempre o mesmo) motiva a agir assim. Por isso pus-me ao seu lado. Se você não percebeu isso também não sei como lhe explicar." AH,AH,AH,AH,AH,AH,AH,AH,AH,AH!
Delicioso... Você bem avisou que tinha sentido de humor...
Parece-me que há aqui um problema de atitude... Um momento... Reflictamos...
E quem é que tem medo do Lobo Mau,quem é?
Anómimo,anónimo mas como bem diz o ditado "pela boca morre o peixe".
Não é preciso identificação explícita para reconhecê-lo no estilo.
Eu a pensar que ia ler 23 comentários sobre arquitectura. Estou pasma...
Pessoal,
Proponha a criação de um blog para discutir a filosofia do Viver!! Poderia talvez chamar-se "viver a vida do viver na Alta de Lisboa" e assim já poderiam todos dissertar indefinidamente com conversas da treta sobre esse assunto, que tal ??? não tem mais nada para fazer q não seja argumentar e rebater argumentos de terceiros ? que tal enviarem umas cartinhas de reclamação para a CML, JFLumiar, UPAL e afins, propondo soluções para diversos problemas q afectam esta zona da cidade ? se calhar era mais útil... e quem vos fala já escreveu diversas reclamações e já esteve inclusivamente presente em reuniões da Junta...
Não é nada bom baixar o nível nos comentários!
Por vezes são aqui escritos textos de grande valor para a nossa cidade mas que, infelizmente, não têm qualquer comentário! Serão demasiado complexos? Difíceis de compreender? Era bom saber isso.
Penso, que em geral, este blog tem contribuído para melhorar a nossa cidadania por isso deve continuar.
Colocar barreiras aos textos dos autores é destruir uma forma livre de comunicar. Tal como diz o Tiago, como não somos pagos para fazer isto, somos livres para expressar os nossos pensamentos. Isto é bom, é sempre muito bom!
A Arquitectura é uma arte pública, e, por isso, todos têm legitimidade para pôr em causa a qualidade deste ou daquele edifício, desta ou daquela urbanização, etc. As críticas negativas que, desde o primeiro momento, tenho vindo a ouvir relativamente ao Estádio José de Alvalade, têm, contudo, a ver com o peso que a Escola de Arquitectura do Porto continua a ter nas elites culturais portuguesas. Isto, dito por outras palavras, significa que para essas elites, toda a arquitectura que não seja “branca e baixinha”, ao melhor estilo de Siza Vieira e Souto Moura, é uma arquitectura desqualificada. A qualidade arquitectónica do EJA, tem sido profusamente elogiada, nas suas vertentes estética e funcional, por inúmeros arquitectos e críticos, sobretudo de países do centro e norte da Europa, onde a multiplicidade de cores de um determinado objecto de Arquitectura é encarada com mesma naturalidade com que se olha para um edifício “branco”. Esta abertura à cor, própria dos países desenvolvidos, não está, claramente, ainda ao alcance do provincianismo de alguma “intelectualidade periférica”, ao bom estilo de um Sousa Tavares e, pelos vistos, da massa pensadora do jornal “Público”.
A Alta «AINDA» não foi nomeada, esperem pela construção da malha 5, vai ser a atracção arghhhhkitectural de lisboa...está no tal canalzinho o vídeo da SGAL (porque só ...vídeo!)
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