"Desconfiai", já avisava Inácio de Voltruega, "daqueles que cultivam o hábito de escudar as suas acções nas grandes palavras". Sábio Inácio que, perdidos nas suas inquirições xadrezísticas teóricas, nos legou desprendidos conselhos como este.
Uma mulher foi apedrejada até à morte por uma corajosa matilha de mil homens cheios de honra mas absolutamente falhos de vergonha na cara. [ver aqui]
Indignação é palavra pouca para o que sinto perante esta barbárie. Ultraje. Vergonha. Descrença absoluta nos homens e nas religiões que professam e nas quais justificam estas acções dignas de animais.
Perante isto, todos os nossos problemazinhos de atrasos, de promessas não-cumpridas, de divergências exaltadas, valem o quê?
Há 5 anos
2 comentários:
Que pena tenho de não ter fé num Deus. Poderia perguntar-lhe: Porque permitis isto? Que vergonha tenho de pertencer a esta raça a que chamam "humanos".
Pois. Mas não vale ficar à espera que Ele resolve as nossas asneiras. Se liberdade temos é a do livre arbítrio.
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