quinta-feira, 3 de maio de 2007

O Biber foi à Imbicta


Isto não tem nada a ver com a Alta, mas como o blog é resultado das cinergias, afectos e motivações pessoais de moradores, aqui ficam umas imagens de uma cidade linda que fica a norte de Lisboa.

Continuar a ler
Os dias luminosos alternaram com outros deprimentes, de céu plúmbeo.


No Porto há um roteiro de capelinhas a percorrer pelos turistas: as caves, os Clérigos, o Magestic, a livraria Lello e Irmão. Só fui aos dois últimos. Está-se bem na livraria; há café, mesas para conversar, poltronas para ler e ver uma casa rara.


Outro "must" da cidade invicta é o Mercado do Bulhongue. Infelizmente os varandins estão em obras e apenas o piso térreo está a funcionar. Mas o ambiente continua o mesmo. Ó menino, olhe-me estes moranguinhos! Ó freguês, veja estas tripas acabadas de cozer!





Se pudesse fazia disto vida: passear o dia todo, almoço e jantar pagos, ensaios à noite, concerto ao Sábado. Já agora, foi um concerto memorável. A Orquestra Nacional do Porto, tornada gigantesca com inúmeros reforços, dirigida por Martin André, e dois coros juntos, o Coral de Letras do Porto e o Lisboa Cantat, que perfaziam mais de 100 vozes a cantar uma Cantata de Prokofiev, com textos de Lenin e Stalin, composta na altura do 20º aniversário da Revolução de Outubro de 1917. Um pequeno excerto de um ensaio:

7 comentários:

Pedro Veiga disse...

Excelente texto com ilustração musical! Faz-me lembrar outros tempos quando parte da minha vida era preenchida por esta nobre actividade que aqui descreves. Tenho muitas saudades desse tempo...
Penso que quem aparece na imagem ainda não sabia que ia ficar "online", ou não?

Pedro Veiga disse...

Perdão, ou sim?

Tiago disse...

Não sabiam, não... :)

Pedro Veiga disse...

Mas a vida é feita destes bons momentos que passam muito depressa.
No entanto, o granito do Porto,essa rocha sólida e muito resistente, fica para sempre. Sobre ele assentam as nossas frágeis e insignificantes vidas...

Meow disse...

Espera lá! Aquilo era o Carlos a trautear, não era? :)

Tiago disse...

Ou é ele, ou sou eu. Mas acho que é ele, sim. Esta cantata tem tantas melodias em leitmotiv que quando uma aparece é fácil ficarmos com reflexos pavlovianos.

Meow disse...

Digo-te eu que é ele!! Eu conheço aquele som em boca fechada!! Esper que tenha sido um bom concerto.