O grande eixo pedonal da Alta de Lisboa está em fase de construção. Com a inauguração da 1ª fase do Parque Oeste (ou do Vale Grande), em Julho do ano passado, tudo levava a crer que este caminho (ou parte dele) iria ficar terminado em breve. Mas ao fim de vários meses de utilização esta via continua inacabada…
Parque Oeste, 1 de Maio de 2007
Uma deficiência deste caminho, no troço que atravessa o Parque Oeste, é a falta de iluminação pública vertical. Dado que é um caminho utilizado diariamente por muitas pessoas carece, obviamente, de iluminação adequada. Será que as entidades responsáveis ainda não chegaram a esta brilhante conclusão?
Alguns terrenos ainda livres de construção estão a ser vedados. Há locais em que a vedação é feita por gradeamento o que evita a sensação de uma cidade entaipada. Contudo, há sítios em que o uso exclusivo de tapumes opacos, torna os caminhos circundantes mais fechados o que faz aumentar a sensação de insegurança. É o que se passa no caminho pedonal do lado sul do Parque Oeste.
Parque Oeste, 1 de Maio de 2007
Para quê a pressa em fechar este terreno se a construção dos edifícios só começará, na melhor das hipóteses, daqui a ano e meio?
Há 5 anos
7 comentários:
Eu concordo com a colocação dos tapumes pois dá uma imagem mais limpa e ordenada da zona.
Deveriam colocar tapumes por todos os terrenos baldios que estão incluidos no projecto para dessa forma se evitar a lixarada e a sua má utilização.
Seria Interessante (imagino que não seja barato) colocar nos respectivos tapumes uma (ou várias) imagem com fotografias do futuro edificio e/ou equipamento que irá dar lugar nesse espaço. Seria mais uma forma de promoção da zona. Fica aqui mais uma sugestão :-)
Eu não tenho é a certeza que a as obras da malha 6 arranquem só daqui a um ano. Pensei que fosse já, ao mesmo tempo do lançamento comercial. Não é?
O lançamento comercial da malha 6 e o ínicio da construção estão previstos para este Verão, provavelmente Setembro.
Não é, pois, exacta a informação de um ano e meio para o ínico da construção e desconhece-se a sua origem.
Estão a ser estudados tapunes, nomeadamente para o Eixo Pedonal e para o Eixo Central, com imagens dos projectos a ser desenvolvidos.
Pensamos que muito em breve, logo que a ideia esteja mais consolidada, a SGAL possa anunciar publicamente essa iniciativa.
Carlos
Estou a ver que a malha 6 ainda não começou a ser comercializada. De Março, para Abril e de Abril para Setembro...
Isto não é bom...
Em primeiro lugar, penso que nen todos os lotes da Alta de Lisboa estão transmitidos para a SGAL, e como tal não me parece que a SGAL possa vedar terrenos que não são sua propriedade. O que é pena, pois o ideal era ter de fato todos os lotes devidamente vedados. A interpelação do Rodrigo Bastos é pertinente, mas talvez devesse ser dirigida à CML.
Em segundo lugar, segundo sei, o atraso no lançamento da Malha 6 prende-se com atrasos da CML no aprovamento do respectivo projecto.
Ó Sushi, não é bom para quem? Se calhar, em primeiro lugar, para o promotor que quer rapidamente rentabilizar o investimento, não será? Isso já não é um bocado a teoria da conspiração?
Eu também vivo na Alta e não gosto de ver muito do que aqui é escrito, que tem falta de rigor e muitas vezes até é injusto e especulativo, e só resulta na desvalorização do meu património. Ou será que as pessoas não entendem que estão a "cuspir para o ar" e que um dia, quando quiserem vender as casas, vão ouvir dos potenciais compradores o mesmo tipo de argumentação que ajudam a propagar? As críticas justas e com o objectivo de promover a resolução dos problemas associados, são úteis. Tudo o resto é terrorismo, e muitas vezes em causa própria, o que no mínimo é estupidez.
Caro anónimo,sendo este blog feito por moradores, a informação que nos chega é a oficialmente veiculada. Já foi amplamente debatida a questão dos canais de informação, já foi desafiada a SGAL a alterar a sua postura em relação à informação. Sendo assim, não sabemos porque não avançou a malha 6 em Março, em Abril, como foi sendo anunciado pelos vendedores da SGAL, nem sabemos porque está agora adiada para Setembro. É óbvio que não será para o interesse da SGAL, muito menos dos actuais moradores que terão de conviver mais uns meses com um terreno baldio, com poeira, com uma cidade adiada.
Em nosso entender devia a SGAL e a UPAL explicar publicamente as razões dos sucessivos e constantes atrasos de um projecto arrojado e interessante que cativou tanta gente. Sim, porque muitas das pessoas que compram casa apostam não no presente, mas no futuro do projecto. E se nos falam do projecto, das coisas fantásticas que teremos ao dispor na cidade, adiantando prazos, se calhar era bom que explicassem quando se dá um adiamento. Se existe prurido de parte da SGAL em denunciar publicamente a lentidão ou incompetência da SGAL, é pena. Porque quem acaba por ser prejudicado é a SGAL e os cidadãos, e a CML não tem sido propriamente um exemplo de idoneidade nos últimos tempos.
Quanto aos danos que as opiniões aqui veiculadas, ora nos posts, ora nos comentários, serem prejudiciais à valorização do seu investimento, parece-me redutor. Somos lidos por uma enorme minoria. E os danos que causam as nossas opiniões serão certamente menores do que os terrenos baldios, os atrasos, as placas partidas ou os lixos nos espaços públicos.
Há meses li uma entrevista do director financeiro da SGAL que atribuia como principal mérito da Alta de Lisboa os preços das casas serem baixospara compensar a convivência com os bairros sociais. Quando é a própria SGAL a falar assim do seu próprio projecto, sinto-me muito pouco qualificado para falar de tiros no pé.
Quanto a todas as suas outras insinuações de terrorismo em causa própria, por mais que me esforce, não consigo entender.
Em resposta ao anónimo:
.não é bom para o promotor, que vê adiada a facturação;
.não é bom para o cliente que espera meses por uma comercialização e que com tantos adiamentos acaba por desistir;
.não é bom para os actuais moradores, porque vêem o fim das obras ser cada vez mais adiado.
Não se trata de conspiração, mas sim de querer combater a inércia na tomada de decisões e fomentar a aposta em iniciativas mais arrojadas.
sushi
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