O social-democrata, Luís Filipe Menezes, considerou hoje que os resultados do referendo sobre o aborto foram "uma enorme derrota" para José Sócrates e "um cartão amarelo" à sua governação. Somando o "enorme absentismo" aos votos no "não", o autarca de Gaia e ex-opositor de Marques Mendes na disputa pela liderança do PSD considerou que "uma iniciativa política do primeiro-ministro é reprovada por cerca de 80 por cento dos portugueses".
Há 5 anos
3 comentários:
Eu dria que o absentismo pode ser lido como "façam o que entenderem", não? Logo somados aos votos do SIM.
Seja como for, fiquei contente com o resultado das vontades expressas. Eu votei SIM e fui de propósito a Évora votar por ser um SIM mesmo muito convicto. Já era tempo.
Em Évora vive a minha avó, que foi votar SIM comigo. Apesar de religiosa, não é padrista (aliás, como é costume no Alentejo). Elatb votou sim, acha que o aborto é pecado, mas que são contas para se prestar a Deus e não aos tribunais.
Este senhor em primeiro lugar devia de ir aprender a fazer contas pois se mais de 25% dos eleitores votaram sim como é que os restantes são 80%!
Em segundo lugar devia de explicar aos portugueses porque é que os 5 milhões de eleitores que, segundo ele, eram a favor do não, sabendo que as projecções apontavam para a vitória do sim, não foram votar!
Já agora poderia também dizer quantos pais de politicos portugueses sabendo o que sabem hoje não teriam abortado... :)
RS
Cada um puxa a brasa à sua sardinha!
Como os partidos de oposição não sabem reconhecer derrotas, inventam sempre forma de ficticiamente empurrarem a derrota para os vencedores.
Se houve tanta percentagem de abstenção, terá sido pela falta de incentivo que os Movimentos não incutiram nos eleitores, ou porque esses ditos eleitores não estavam minimamente interessados no assunto, ou porque, apesar das sondagens, ainda acharem que com o resultado do último referendo as pessoas não iriam mudar de opinião?
Pois esquecem-se que todos os anos há mais uma fornada de sangue novo de jovens eleitores, cujas mentalidades já não são tão retrógradas... (Não posso dizer que não o sejam de todo, porque de vez em qd ainda fico sem palavras ao ouvir certas e determinadas conversas!)
Tenho para mim que a vitória foi destes jovens eleitores!
Obrigada!
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