Esta é uma daquelas "simples", que não depende de expropriações de terrenos, nem da sincronização de várias entidades, nem de verbas massivas que, afinal, já (ou ainda) não existem. Depende da vontade da CML. E não acontece porque a limpeza das ruas da Alta de Lisboa não é uma prioridade para o director da UPAL, segundo refere uma reportagem do Público em Agosto passado.
Pessoalmente, acho isto uma vergonha. É das coisas que mais me custa ver quando passo nas ruas. Das coisas que mais me custa, também, que os outros vejam, quando recebo amigos em casa: cacos de vidro no chão, ecopontos a transbordar, sacos plásticos a esvoaçar em dias ventosos, qual cidade fantasma, abandonada.
Não sou concerteza a única pessoa desgostosa com a situação. Já foram feitas várias acções de limpeza levadas a cabo pelos moradores. Como esta, e esta. E, ainda assim, a situação parece perpetuar-se, sacodindo-se a água de sucessivos capotes, ou porque os espaços não estão entregues, ou não estão recepcionados, ou não vale simplesmente a pena porque está tudo em obras e vai sujar-se de novo. Gostava que, em 2007, se alterasse esta mentalidade. E, ainda que não seja responsabilidade da SGAL, eu trocava a empresa de segurança privada, por uma empresa de limpeza privada. Fica a ideia.
Pessoalmente, acho isto uma vergonha. É das coisas que mais me custa ver quando passo nas ruas. Das coisas que mais me custa, também, que os outros vejam, quando recebo amigos em casa: cacos de vidro no chão, ecopontos a transbordar, sacos plásticos a esvoaçar em dias ventosos, qual cidade fantasma, abandonada.
Não sou concerteza a única pessoa desgostosa com a situação. Já foram feitas várias acções de limpeza levadas a cabo pelos moradores. Como esta, e esta. E, ainda assim, a situação parece perpetuar-se, sacodindo-se a água de sucessivos capotes, ou porque os espaços não estão entregues, ou não estão recepcionados, ou não vale simplesmente a pena porque está tudo em obras e vai sujar-se de novo. Gostava que, em 2007, se alterasse esta mentalidade. E, ainda que não seja responsabilidade da SGAL, eu trocava a empresa de segurança privada, por uma empresa de limpeza privada. Fica a ideia.
2 comentários:
Concordo consigo mas gostava de acrescentar que este não é apenas um problema de falta de limpeza por quem a deve fazer mas também de excesso de sujidade por quem a não deve fazer. Os exemplos estão bem à vista e nem é preciso sair da porta dos prédios para os ver: dejectos de cão nas garagens, sacos do lixo espalhados à volta dos contentores, garrafas de vidro espalhadas pelas casas do lixo quando não existe recolha porta a porta deste tipo de material, publicidade a decorar o chão e o cimo das caixas de correio nas entradas dos prédios. Concordo consigo quando diz que é preciso limpar, no entanto, primeiro, é preciso não sujar.
RS
A sujidade das ruas é das coisas que mais me chateia em Lisboa e na Alta de Lisboa. Apesar de todas as diligências que se faz continua tudo na mesma.
Neste caso o Razzie vai não só para quem não limpa mas acima de tudo para quem diáriamente patrocina para a sujidade das ruas.
Porque é que custa tanto às pessoas meter o lixo que geram nos caixotes? Para mim era multa certa para quem fosse apanhado a deitar o lixo no chão.
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