sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Passado recente e antigo da Alta de Lisboa

Em jeito de prenda de Natal aqui mostro algumas fotografias que retratam alguns aspectos da Alta de Lisboa nos anos de 2002 e de 2003.
Apesar de todos os contratempos e dificuldades a cidade nova tem crescido e ganho maturidade…

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Empreendimento Condomínio da Torre em acabamentos e parte da Rua Helena Vaz da Silva a ser asfaltada (12 de Outubro de 2003)

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Estrada da Torre com o respectivo condomínio ainda em acabamentos (12 de Outubro de 2003)



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Empreendimento Colina S. João de Brito e Rua Helena Vaz da Silva sem estabelecimentos comerciais abertos (12 de Outubro de 2003). Actualmente nos dias mais complicados, na hora de ponta da manhã, esta rua está frequentemente cheia de automóveis a caminho do centro de Lisboa.


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Monte de S. Gonçalo visto da Av. Krus Abecassis (22 de Junho de 2006). Estes terrenos estão actualmente ocupados pelos empreendimentos Colina de S. Gonçalo e Condomínio do Parque. Em último plano vê-se a escola primária do Monte de S. Gonçalo em construção.




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Terreno hoje ocupado pela escola da Misericórdia de Lisboa e pelo empreendimento Condomínio do Parque. Ao fundo vêm-se os edifícios do Plano Especial de Realojamento e o terreno delimitado destinado à construção do empreendimento Colina de S. Gonçalo (14 de Julho de 2002).




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Empreendimentos Colina de S. Gonçalo (em primeiro plano) e Condomínio do Parque (em segundo plano à esquerda). O empreendimento Jardins de S. Bartolomeu ainda não estava a ser construído. Vista do Monte de S. Gonçalo (4 de Maio de 2003).



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Imagem idêntica à anterior obtida a 13 de Julho de 2003



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Esta fotografia mostra os empreendimentos Colina de S. Gonçalo (primeiro plano), Jardins de S. Bartolomeu (em segundo plano ainda nos andares mais baixos), Condomínio da Torre (em terceiro plano) e ao fundo é visível o edifico do Hotel Sheraton - Picoas (27 de Julho de 2003).


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Empreendimento Colina de S. Gonçalo e a meio plano vê-se o estado de avanço dos Jardins de S. Bartolomeu (conjunto que é servido pelas ruas Melo Antunes e Tito de Morais). Fotografia de 16 de Novembro de 2003.


E recuando muito mais no tempo:

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Ostras do Miocénico (vertente num troço da nova Avenida Santos e Castro)

Que aprazível deveria ser este local há uns bons 15 a 20 milhões de anos. Esta imagem mostra ostras fósseis do Miocénico. Nesta altura a região de Lisboa estava a uma latitude inferior à actual e o clima era tropical. Agora imaginemos uma enseada amena de águas quentes transparentes a transbordar de vida. Praias e recifes de corais a perder de vista numa zona de estuário com franca influência marinha. Tudo isto sem qualquer vestígio de poluição… algo semelhante ao que hoje se vê naqueles catálogos a anunciar férias em locais tropicais longínquos acessíveis a umas horas de avião.

7 comentários:

Tiago disse...

Pois, é. Em relativo pouco tempo as coisas evoluiram e cresceram muito. Por um lado é óptimo, porque dá à cidade nova uma sensação mais acolhedora, por outro lado, o aumento de população põe a nú as consequências nefastas dos atrasos do projecto entrando este crescimento em colapso. E numa altura fraca de procura imobiliária há coisas que não vêm nada a calhar.

Pedro Veiga disse...

Atendendo à diminuição da procura de habitação em Portugal sentida nos últimos anos põe-se a questão de rever os PDM que prevêem um ritmo de crescimento de habitações completamente desajustado da procura. Será o próprio projecto da Alta de Lisboa executável, tal como está? Isto é, será possível nos próximos dez anos trazer mais 30.000 pessoas para a Alta de Lisboa? Se não for possível existe algum plano B que tenha como objectivo principal consolidar as zonas já edificadas melhorando de vez os seus acessos à parte mais antiga da cidade?
Qual é a palavra dos actuais 20.000 habitantes neste contexto?
São perguntas que não têm resposta por agora.

Anónimo disse...

Construam o centro comercial e façam acessos que permitam demorar menos tempo a chegar ao centro de Lisboa vindos da Alta do que do Cacém e as 30.000 pessoas que faltam vão aparecer num instante.
As fotos estão muito interessantes, mas o que mais me salta à vista é que a SGAL passou de 3 empreendimentos em construção para um! O que se seguirá?
RS

Tiago disse...

Pelo menos a malha 6, entre o Parque Oeste e o Condimínio da Torre, será lançada no próximo ano. Segundo me disseram, em Março.

Anónimo disse...

Por favor não continuem a confundir Alto do Lumiar com Alta de Lisboa em blogs que juntam tudo! O Alto do Lumiar está antes das Conchas e tem mais de 20 anos de existencia, incluindo parte da Agostinho Neto ao cimo do Hospital. O seu nome deve-se ao facto de estar num pé superior da Alameda de Linhas de Torres.
A Alta foi uma recente infelicidade de construção. Quem projectou não pensou que tanto PER por m2 seria uma bomba pronta a explodir de casos sociais e humanos. A semana passada no Jornal vinha um anuncio no Condominio da Torre de um habitante desesperado vendeu um T3 por 150.000 Euros!!! Quem quer ir para ali e a vizinhança??!! É bem mais preferivel o Alto do Lumiar à Alta de Lisboa!

Anónimo disse...

Calma, não desespere. Há muitos condóminos por este país que nem sabem o que é um PER e que vivem em situações de desespero por causa dos vizinhos. E muitos vivem em sítios onde ter a carteira vem recheada é um requisito.
RS

Pedro Veiga disse...

Caro (penúltimo) anónimo,

As bombas prontas a explodir correspondem aos muros dos condomínios privados que vão, infelizmente, ocupando aqui e ali a nossa cidade. Quanto mais alta for a pirâmide social mais problemática será a sociedade em que vivemos. A Alta não é "uma recente infelicidade de construção" é, antes pelo contrário, um projecto ainda não concluído com hipótese de se tornar numa referência para a cidade de Lisboa.