terça-feira, 28 de novembro de 2006

O bypass de Santos e Castro 2

Os acessos da Alta mudam provisoriamente inúmeras vezes antes da sua configuração final. É o custo de se construir tudo ao mesmo tempo, mas também é o resultado de não estarem a tempo construídas as vias circulares. Nestas mudanças, quando mesmo não falta, a sinalização é parca em esclarecimentos, causando essa falha naturais transtornos aos que experimentam o acesso provisório pela primeira vez ou que não circulam na zona as vezes suficientes para configurar o mapa mental desta cidade que cresce a norte de Lisboa.

Foi o que aconteceu ao Pedro, que regressava aqui à redacção após longas férias. Há uma qualquer mania de que os portugueses são pessoas empíricas, pouco dadas a tratados teóricos, daí talvez se preferir que conheçam becos e vielas pelo próprio pé do que por mapas ou sinalização no terreno. Aqui o blog tentou compensar esse ajuste dos moradores mostrando o video do bypass a Santos e Castro, mas, por ser de noite, alguns pormenores ficaram por revelar. Em mais um serviço à comunidade, aqui fica então o novo percurso com ida e volta desde o nó de Calvanas, já de dia, rodando os 180º hipnotizado por um undecaneto de um tyranossauro rex.


2 comentários:

susana disse...

Grande Produção!
Para variar fui tendo uns acidentes no percurso, quando filmavas outra coisa que não fosse o caminho à tua frente...

E pergunto eu que não costumo passar por aí:
Achas que esse novo percurso poderá aliviar o stress diário que tantas vezes foi aqui mostrado?
Ou será mais um "atirar estradas para os olhos" a ver se o pessoal se esqueçe que os acessos projectados estão longe de ser concluidos?

Pedro Veiga disse...

Eu penso que aqui há um pouco de tudo. Por um lado, a construção de novas vias provisórias associado ao esforço de melhorar um pouco a drenagem das águas superficiais pode significar que ainda vamos ter que esperar um tempo longo pela concretização do projecto definitivo (a menina do olhos da Alta de Lisboa). Por outro lado, a pressão exercida pelos moradores, pela comunicação social e pela internet (blogs e sites), obrigou a que os responsáveis fizessem alguma coisa por isto, mesmo que seja pouco. Seja como for, com este pequeno arranjo já é possível sair da zona norte da Alta de Lisboa e chegar à zona da Quinta do Lambert, na hora de manhã, nuns razoáveis 10 a 15 minutos, mesmo vindo de autocarro, o que corresponde a uma economia de tempo em cerca de 10 a 20 minutos em relação ao que era habitual. Separam-se duas linhas de tráfego que estavam absurdamente unidas numa ridícula rotunda da qual partia uma via substituta da Av. Santos e Castro por onde circulava todo o trânsito, quer fosse de atravessamento, quer fosse de origem local. Para além disso, suprimiu-se o mais absurdo, cretino e perigoso entrocamento jamais construído à face de um país civilizado: o entrocamento da Av. Helena Vieira da Silva com a estrada que fazia de Av. Santos e Castro. Vários foram os acidentes que ali ocorreram dada a falta de visibilidade que existia, isto para não falar das horas perdidas no pára e arranca!
As verdadeiras melhorias só chegarão quando se resolver o imbróglio das Calvanas, até lá tudo não passará de lindos projectos...