Descobri esta estatística na Internet (http://www.worldwatch.org/node/4057 -“Matters of Scale - Bicycle Frame”) e não resisti em adaptá-la para a língua portuguesa.
Número de bicicletas por 1000 habitantes (em meados da década de 1990):
EUA: 385
Alemanha: 588
Holanda: 1000
Percentagem de percurso urbano feito por bicicleta (ano de 1995):
EUA: 1%
Alemanha: 12%
Holanda: 28%
Percentagem de adultos obesos (ano de 2003)
EUA: 30.6%
Alemanha: 12,9%
Holanda: 10,0 %
Percentagem do produto interno bruto em gastos com a saúde (ano de 2002):
EUA: 14.6%
Alemanha: 10,9%
Holanda: 8,8 %
Pessoas por hora que “one meter-width-equivalent right-of-way” pode albergar em diferentes modos de transporte (não consegui traduzir este termo):
Automóvel no meio de trânsito misto (ligeiros e pesados): 170
Bicicleta: 1500
Autocarro em trânsito misto (ligeiros e pesados): 2700
Peão a andar a pé: 3600
Comboio suburbano: 4000
(Não há referência ao metro urbano mas presumo que deverá ter um valor idêntico ao comboio)
Energia utilizada por passageiro por milha (em calorias; 1 milha≈1,6 km):
Automóvel: 1860
Autocarro: 920
Transporte por carris (comboio e metro): 885
Deslocação a pé: 100
Bicicleta: 35
Agora, caros políticos e decisores executivos, digam lá o que se deve fazer nas nossas cidades?
Devem ser implementadas políticas de gestão do trânsito citadino que evitem este desperdiçar diário de energia que vem, sobretudo, de um recurso finito e não renovável – o petróleo (cada dia que passa o mundo queima 85 milhões de barris de petróleo).
Deixo aqui um link que serve para abrir as nossas consciências face às inevitáveis leis da natureza. É um alerta para tornarmos a vida do nosso dia-a-dia mais racional do ponto de vista do consumo energético. O autor, Richard Heinberg, é um especialista na área da ecologia e do desenvolvimento sustentável. Autor do recente livro: “The Oil Depletion Protocol: How to Avert Oil Wars, Terrorism and Economic Collapse”. É interessante conhecer as opiniões deste especialista, independentemente das nossas convicções políticas. Eu penso que hoje muitos dos problemas que afectam a humanidade estão relacionados com o limite geológico do planeta no que se refere aos recursos energéticos e materiais. A nossa sobrevivência como espécie está dependente da forma como gerimos estes recursos.
Há 5 anos
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