quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Jaime Lerner sobre a revolução dos transportes em Curitiba


Aqui fica a entrevista integral do Jaime Lerner no Pessoal e Transmissível da TSF. Quem não tiver grande vagar para a ouvir agora pode fazer o download do ficheiro mp3 aqui e ouvi-lo depois, no carro, por exemplo, enquanto espera numa fila de trânsito.




Sobre a necessidade de transportes colectivos rápidos, eficientes e confortáveis, Jaime Lerner relata a experiência de Curitiba, onde foi Prefeito, ou como nós cá chamamos, Presidente da Câmara.



2 comentários:

Pedro Veiga disse...

Olha um 31 antigo! Que saudades dos de dois andares. O pior é que eram barulhentos e muito poluentes, mas lá em cima via-se a cidade na sua vida agitada.Foi com estes veículos que comecei a conhecer Lisboa!

Tiago disse...

Eu tenho muitas saudades destes autocarros. O 39 partia de S. Bento, junto à Assembleia da República e ia até Moscavide, a zona industrial da cidade, cheia de depósitos, torre flamejantes e pequenos pipelines. Era uma paisagem quase futurista.

Mas há mais de 25 anos, tinha eu 4, numa altura complicada da sociedade portuguesa em que o meu pai atravessou algumas dificuldades, o 39 serviu de aventura para uma tarde de Sábado. Morávamos perto de S. Bento, e apanhávamos o autocarro no início da linha, subíamos ao 1º andar e íamos a viagem toda no banco da frente. Uma longa tarde em que o meu pai me falava das coisas que íamos vendo e me contava histórias. Depois fazíamos o percurso inverso, ao fim do dia. Lembro-me dos ramos das árvores na Barata Salgueiro a bater no tecto do autocarro. E também dos passageiros terem de sair do autocarro e subir a R. da Palmeira a pé para voltar a apanhar o voltar a apanhar porque o motor não aguentava a subida.