Parece que a TIS fez um estudo de mobilidade rodoviária para a Alta de Lisboa. Um dos pontos altos da apresentação feita à UPAL foi, disseram-nos fontes oficiais, o funcionamento do modelo da futura Porta Sul, que ligará a Av. Santos e Castro à 2ª circular. Disseram-nos que a demonstração, feita em computador, com carrinhos fictícios a rolar segundo as condições impostas pelos técnicos, tinham escoamentos muito diferentes conforme havia duas ou três faixas de rodagem, semaforização das entradas, sinais de cedência de prioridade, entre outras possibilidades. Eu que gosto tanto de jogos de computador em que se pode brincar aos Deuses fiquei com imensa vontade de ver essa maravilha a funcionar, mas ainda não consegui.
O melhor que se arranja é este video filmado algures na Índia, onde não podemos interagir, mas que assuta pela interactividade vista.
O melhor que se arranja é este video filmado algures na Índia, onde não podemos interagir, mas que assuta pela interactividade vista.
4 comentários:
No Cairo tb é assim. Foi uma das coisas que mais me impressionou na cidade.
O que me impressiona neste filme, não é a ausência de acidentes - é a inexistência de engarrafamentos, apesar da aparente anarquia das prioridades e da entrada no cruzamento.
Donde se prova que a maior parte dos engarrafamentos em Lisboa é provocada pelos senhores de braçadeira vermelha no braço que se põem ali no meio a apitar e a dar aos braços e a enervar os automobilistas.
Só agora consegui ver (sem ADSL não dava). Incrível. Impressiona sim e há engarrafamento!. Talvez o principal responsável pela TIS (e coloco o nome para que não haja dúvidas - Prof. José Manuel Viegas) pudesse até aprender alguma coisa sobre mobilidade vendo este video (certamente até conhece o local). Também não sei qual a densidade de tráfego aqui por dia, mas até o ciclista se safou... E isto tudo para dizer que parece que o senhor ainda não está convencido que a utilização da bicicleta (que obviamente não tem nada a ver com este video) pode contribuir, em parte claro, para a diminuição de alguns problemas de tráfego, ambiente e saúde pública. Eu já não me espanto com as declarações dele (já se tornaram repetitivas) que continua a achar que promover a bicicleta em Lisboa ia ser catastrófico pois haveria muitas mortes (e isto sem explicar o que ele entende por promover, ou seja, se paralelamente se melhora as condições para uma circulação segura ou se mantem tudo na mesma). Técnico de transportes e mobilidade a pensar assim e dinheiro a ser gasto pela autarquia em estudos de mobilidade... E diz o senhor que o transporte preferido dele é o andar a pé. Também quero ver esse estudo da TIS (vou tentar consultá-lo junto da vereação da Dra. Marina Ferreira/Mobilidade). E quanto à TIS a minha crítica não vai ficar por aqui, pois já não tenho paciência. Ou não posso ser livre e escolher o meu transporte favorito e não tenho direito a fazê-lo em segurança?
Aproveito para mencionar que para mim técnico em transportes de referência é o Prof. Fernando Nunes da Silva (e não é só a minha opinião).
Peço desculpa, queria dizer: não há engarrafamento!
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