segunda-feira, 13 de março de 2006

Árvores abatidas


Não sei se é verdade que a reabilitação do Parque das Conchas representa o início do fim do parque pela destruição das raizes das árvores e pela interrupção de lençóis freáticos com a construção dos caminhos e estruturas em cimento, como foi dito em comentário no post anterior, mas é verdade que as árvores que aqui estavam há dezenas de anos foram recentemente abatidos por razões fitossanitárias, como indica um pequeno cartaz que a divisão de matas da CML lá pôs.

3 comentários:

Unknown disse...

Eu tb não sei se é verdade, mas até vou puxar o assunto para ver se me dão mais do que uma opinião vaga.

De qq modo, os eucaliptos são uma espécie exótica, proveniente da Austrália. É de crescimento rápido e muito exigente no que diz respeito a água e nutrientes. Isto implica consequências negativas para as outras espécies de arvóres plantadas por perto, que ficam com muitos menos recursos disponíveis. Por isso, na generalidade, não sofre protecção, antes pelo contrário. Eu não quero estar-me a aventurar demais em terrenos que desconheço (apesar de bióloga, esta não é a minha área). Não sei quais as razões fitossanitárias que justificaram o corte dos eucaliptos, mas não me parece que seja uma coisa excepcional, ou rara. Normalmente cortam-se para proteger outras árvores.

Seja como for, custa-me sempre um pouco ver uma árvore assim decepada.

Sérgio disse...

O Parque das Conchas é um espectáculo.

Para algo completamente diferente - já sabem da notícia do site da Alta sobre o Serviço de Apoio e Vigilância 24 Horas - aqui.

Cumps

Ana Louro disse...

Julgo que já discutimos a questão da impermeabilização aqui. No início também fiquei com algumas dúvidas quanto à forma como visualmente se "abusou do betão" e principalmente na zona da mata. Mas agora que a relva já cresceu e o verde ocupou bastante o espaço acredito que as opções tomadas tenham sido as melhores, e espero que o ciclo da água esteja a funcionar bem. Quanto às árvores doentes é uma pena, como se já não bastasse as que foram arrancadas por maldade, por causa do condomínio do Parque das Conchas, agora os cedros ficaram doentes.