Tudo acabou em bem. A
Meg foi encontrada para os lados das Galinheiras e já está ao pé do seu dono.
Podem conhecer com mais detalhes toda a história,
aqui.Adenda: O
Pedro alertou em
comment neste post sobre os detalhes desta "
aventura" a qual tive agora oportunidade de ler com mais detalhe ao final do dia. A forma como tudo se desenrolou é merecedora de reflexão...
6 comentários:
A Meg não foi encontrada. Os amigos do dono pagaram o resgate e os raptores devolveram-na. Parece-me o começo de um florescente negócio. (é claro que a alternativa para os canídeos com donos com mais juízo ou menos posses é servirem parceiro de treino aos pitbulls da região...)
Pedro, contrariamente ao que muita gente possa pensar, gostaria apenas de informar que existe um pequeno detalhe nesta história toda: não, os ladrões da Meg não o voltarão a fazer, na medida em que, pura e simplesmente, eu e mais 3 pessoas que me acompanharam ficámos conhecer demasiado bem o local onde esta gente vivia e onde tinha os cães para lutas (conforme poderás ler no meu blog), logo, a queixa na Polícia seria o mais certo.
Por outro lado, e de acordo com informação de outras pessoas que andam nestas andanças dos animais há mais tempo que eu, por várias vezes que estas situações já sucederam, e depois a coisa acalma.
De todo o modo, se não lhes tivéssemos dado o dinheiro, o dono da Meg (poderás ver a foto do senhor no meu blog) nunca mais a veria... foi o bairro todo que contribuíu. Retira daí as ilações que quiseres, mas, para mim, o facto de ter visto a alegria daquele homem e da cadela no sábado passado bastou!...
Não percebi bem esse teu comentário sobre "donos com mais juízo", mas depreendo que não estavas a falar do Sr. M, que nem sequer conheces!
Por "mais juízo" referia, por exemplo, uma ida à polícia... (não sei se resolveria alguma coisa, mas... suponho que é o que se deve fazer, não?)
Quanto à esperança em que situações destas não se repitam... conheces o dono do próximo cão que ´"desaparecerá" para lhe explicares a localização dos raptores e os procedimentos de pagamento? Ou vais tu directamente à polícia... como não foste agora?
E para que não fiquem dúvidas: que das minhas palavras não se depreenda uma censura à solidariedade que todos tiveram com o dono da cadelinha - nestes tempos de autismo social elevado é de louvar e apreciar! Só acho que, apesar da alegria que lhe proporcionaram, infeliz e involuntariamente contribuiram igualmente para o desenvolvimento de um negócio obscuro e pavoroso.
Muito obrigada pelo esclarecimento, Pedro!
Quanto ao juízo de uma ida à polícia desde o início, infelizmente, não o fizémos, porque o dono da Meg sofreu ameaças... e como se trata de uma pessoa sem-abrigo, tivemos algum receio por ele. Compreendes agora a situação?
Acho piada as pessoas falarem de boca cheia, sem sequer se darem ao trabalho de saber os pormenores de toda a história (que, por acaso, até se encontravam todos descritos no meu blog).
De qualquer modo, e apesar de não termos ido à Polícia, podes crer que tivémos muito mais coragem do que muita gente, ao metermo-nos no sítio em que nos metemos.
Há muita gente que fala e nunca entrou num desses bairros sem ser dentro de um automóvel!
Mas não vale a pena continuar a prolongar uma discusssão que não leva a lado nenhum!...
Alexa creio que levara a algum lado.
Ha muitas pessoas que compraram casa mesmo ao lado de sitios que tu descreves no teu blog.
Ha pessoas que escolheram este sitio para educar os seus filhos, trabalhar e envelhecer.
Reparaste que o crime nao foi cometido nessa mesma vizinhanca?
Os criminosos escolhem sitios onde nao vivem (ou entao a sua propria casa) para cometer a maioria dos crimes que cometem.
Eu concordo com o Pedro em relacao a ida a Policia. A Policia e um parceiro fundamental na criacao de condicoes de seguranca para todos.
Eu como tu visito/visitei muitas pessoas em bairros sociais (ha de tudo). Por isso temos obrigacao de proteger essas pessoas e nao ignorar as ameacas latentes.
Muito obrigada, Ana, pela tua opinião!
No entanto, e devido a tudo o que já disse (o dono da Meg é um sem-abrigo, logo está desprotegido), continuo a achar que o mais correcto, para este caso preciso, foi não termos ido à Polícia.
A questão do crime em si mesma é muito mais complexa do debate que aqui possamos ter, lamento dizer-te!
Trabalho há 6 anos em bairros sociais e sei do que estou a falar.
O realojamento social efectuado pelos diversos governos que temos tido em Portugal tem sido do mais inoperante possível.
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