Ricardo Sá Fernandes confirma alusões ao PS
DN - Sábado, 25 de Fevereiro de 2006
Ricardo Sá Fernandes confirma: houve alusões ao PS nas conversas com Domingos Névoa. Contudo, apesar de admitir que o empresário falou sobre os vereadores socialistas, o advogado e irmão do vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, (alvo do alegado suborno) não quer revelar o conteúdo nem pormenores das palavras do empresário minhoto. "É melhor esperar que o processo deixe de estar em segredo de justiça para depois toda a gente poder conhecer o verdadeiro efeito das afirmações proferidas", disse ao DN.
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Ontem, o semanário O Independente noticiava que o administrador da Bragaparques, que alegadamente tentou corromper José Sá Fernandes, terá também garantido que os vereadores socialistas não seriam um obstáculo ao negócio dos terrenos da Feira Popular. O jornal, que se reporta à "transcrição das conversas gravadas pela Polícia Judiciária, entre Domingos Névoa, que foi indiciado pelo crime de corrupção, e Ricardo Sá Fernandes, que serviu de 'agente encoberto'", faz referência a afirmações de Névoa, segundo as quais o vereador do BE não teria que se preocupar com as tomadas de posição dos socialistas sobre a questão da venda dos terrenos da antiga Feira Popular porque, nas suas palavras, "o PS já está (...)".
De acordo com o Independente, o empresário terá reforçado a sua convicção junto de Ricardo Sá Fernandes evocando o negócio do Vale de Santo António. Recorde-se que este último negócio (de venda de lotes da EPUL a um promotor imobiliário) foi alvo da contestação da oposição camarária (BE, PCP, Maria José Nogueira Pinto) e de três dos cinco vereadores PS que em vão tentaram inviabilizá-lo. Dois eleitos socialistas acabaram por abster-se na votação que determinaria a rejeição das propostas da oposição e que ditou a prossecução destas negociações, apoiadas também pelo PSD.
Ricardo Sá Fernandes sublinha a "eloquência" das palavras do empresário da Bragaparques e assegura: "É bom que tais palavras possam vir a ser ouvidas já que estas gravações vão ter o mesmo efeito que as imagens do cemitério de Santa Cruz em Timor tiveram na política internacional". Segundo Ricardo Sá Fernandes, "naquelas conversas o senhor Névoa explica tudo, como é que se faz, onde é que se faz, está lá tudo", acrescenta Ricardo Sá Fernandes, que faz questão de sublinhar, "da nossa parte, minha e do meu irmão, não há qualquer acusação feita ao PS, que isso fique claro!". Entretanto, os socialistas de Lisboa rejeitaram liminarmente o conteúdo da notícia d'O Independente. Em comunicado, o PS diz que "a notícia se baseia em insinuações, constituindo um exercício de especulação jornalística", condena "a aparente violação do segredo de justiça que está na base desta notícia" e mais: "A notícia visa pôr em causa a honra e o bom nome do PS e da sua vereação na CML". Se houver suspeitas, diz o PS " investigue-se até ao fim, sem limites, sem demoras e doa a quem doer".
Contactado pelo DN, Dias Baptista, um dos vereadores do PS que se absteve na votação sobre o Vale de Santo António, rejeita "qualquer ligação" do seu nome com a questão. "Eu não conheço o senhor Domingos Névoa. A minha posição na votação sobre o Vale de Santo António, foi clara, segui uma prática anterior do PS em relação a questões semelhantes. Os outros vereadores do PS votaram de maneira diferente porque houve uma dessincronia na nossa bancada", disse.
DN - Sábado, 25 de Fevereiro de 2006
Ricardo Sá Fernandes confirma: houve alusões ao PS nas conversas com Domingos Névoa. Contudo, apesar de admitir que o empresário falou sobre os vereadores socialistas, o advogado e irmão do vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, (alvo do alegado suborno) não quer revelar o conteúdo nem pormenores das palavras do empresário minhoto. "É melhor esperar que o processo deixe de estar em segredo de justiça para depois toda a gente poder conhecer o verdadeiro efeito das afirmações proferidas", disse ao DN.
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Ontem, o semanário O Independente noticiava que o administrador da Bragaparques, que alegadamente tentou corromper José Sá Fernandes, terá também garantido que os vereadores socialistas não seriam um obstáculo ao negócio dos terrenos da Feira Popular. O jornal, que se reporta à "transcrição das conversas gravadas pela Polícia Judiciária, entre Domingos Névoa, que foi indiciado pelo crime de corrupção, e Ricardo Sá Fernandes, que serviu de 'agente encoberto'", faz referência a afirmações de Névoa, segundo as quais o vereador do BE não teria que se preocupar com as tomadas de posição dos socialistas sobre a questão da venda dos terrenos da antiga Feira Popular porque, nas suas palavras, "o PS já está (...)".
De acordo com o Independente, o empresário terá reforçado a sua convicção junto de Ricardo Sá Fernandes evocando o negócio do Vale de Santo António. Recorde-se que este último negócio (de venda de lotes da EPUL a um promotor imobiliário) foi alvo da contestação da oposição camarária (BE, PCP, Maria José Nogueira Pinto) e de três dos cinco vereadores PS que em vão tentaram inviabilizá-lo. Dois eleitos socialistas acabaram por abster-se na votação que determinaria a rejeição das propostas da oposição e que ditou a prossecução destas negociações, apoiadas também pelo PSD.
Ricardo Sá Fernandes sublinha a "eloquência" das palavras do empresário da Bragaparques e assegura: "É bom que tais palavras possam vir a ser ouvidas já que estas gravações vão ter o mesmo efeito que as imagens do cemitério de Santa Cruz em Timor tiveram na política internacional". Segundo Ricardo Sá Fernandes, "naquelas conversas o senhor Névoa explica tudo, como é que se faz, onde é que se faz, está lá tudo", acrescenta Ricardo Sá Fernandes, que faz questão de sublinhar, "da nossa parte, minha e do meu irmão, não há qualquer acusação feita ao PS, que isso fique claro!". Entretanto, os socialistas de Lisboa rejeitaram liminarmente o conteúdo da notícia d'O Independente. Em comunicado, o PS diz que "a notícia se baseia em insinuações, constituindo um exercício de especulação jornalística", condena "a aparente violação do segredo de justiça que está na base desta notícia" e mais: "A notícia visa pôr em causa a honra e o bom nome do PS e da sua vereação na CML". Se houver suspeitas, diz o PS " investigue-se até ao fim, sem limites, sem demoras e doa a quem doer".
Contactado pelo DN, Dias Baptista, um dos vereadores do PS que se absteve na votação sobre o Vale de Santo António, rejeita "qualquer ligação" do seu nome com a questão. "Eu não conheço o senhor Domingos Névoa. A minha posição na votação sobre o Vale de Santo António, foi clara, segui uma prática anterior do PS em relação a questões semelhantes. Os outros vereadores do PS votaram de maneira diferente porque houve uma dessincronia na nossa bancada", disse.
1 comentário:
´Vivemos no pântano...
E quanto a Grafittis o que acham?
Arte ou Vandalismo?
www.a-sul.blogspot.com?
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