Imagino uma cidade (que tinhamos há poucos anos) em que os edíficios não estão forrados com publicidade. Imagino uma cidade (que tinhamos há poucos anos) em há locais próprios para a colocação de pequenos cartazes. Imagino uma cidade (que nunca tivemos) em que os governantes se preocupam com os pequenos problemas que há para resolver.
Há 5 anos
7 comentários:
Apesar da publicidade deu uma boa foto.
Mesmo. João, adorava ver mais fotografias tuas por aqui!
Anda bem que alguns de nós tiveram oportunidade de viver uma Lisboa assim.
Apesar de ser a minha cidade desde sempre, não posso dizer o mesmo.
Quanto aos pequenos cartazes, lembro-me de os ver colados em todo lado, desde fachadas de prédios até paineis de contenção de obras, passando por viadutos e igrejas. E ainda que me lembre de alguns placards colocados pela CML, a verdade é que não guardo deles a melhor opinião. Por um lado, contribuiram para agudizar a poluição visual, já que se somaram e não substituiram os restantes; por outro lado, a localização normalmente escolhida para a colocação dos referidos era tudo menos lógica (excepto do ponto de vista publicitário) complicando a leitura de sinais rodoviários e sinalética de orientação (já de si bastante má, aliás).
Quanto à publicidade a cobrir edifícios, é bem melhor, no meu entender, do que ver as obras em curso e apanhar com o pó por estas criado.
Não tenho nada contra a publicidade em fachadas em obras. Mas em Lisboa a proliferação de lixo visual está a ultrapassar todos os limites admissíveis. Nunca vi nada assim, nem aqui nem em lado nenhum. Toda a gente colabora, a começar pela CML, que parece querer vender cada centímetro disponível, e a acabar em todos os partidos políticos, passando pelos grafiteiros.
Concordo inteiramente com o João...
E como colocar os limites se os próprios serviços da câmara fazem o mesmo?
ò Pedro (Ornelas), olha que a poluição até está a diminuir, já se vão vendo prédios projectados por arquitectos!
Obrigado, Nuno.
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