Ontem, eu e o João Tito, fomos ao núcleo da Fundação Aga Khan na Rua Luis Piçarra. Vai abrir no próximo dia 4, com pompa e circunstância, e quisemos saber o que vêem afinal trazer ao nosso bairro. Confesso que eu, pessoalmente, fiquei muito bem impressionada. Mais do que com os projectos concretos, com a ideia subjacente que não é de “fazer” mas de “capacitar a comunidade para fazer” o que entender que deve/pode/gostava de ser feito. É, aliás, essa ideia que dá nome ao programa para a Alta de Lisboa e Ameixoeira - K’Cidade (leia-se “capacidade”). Mas a conversa deu pano para mangas e não é de ontem para hoje que conseguimos organizar uns posts.
Para já, e só porque está mesmo em cima da hora, quero dar conta de um pequeno projecto de empreendorismo de um grupo de jovens músicos da Alta de Lisboa, já apoiado pelo K’Cidade e pela associação Freestylaz. O resultado do projecto está aqui, vale a pena ler. O que começou com uma iniciativa local, transbordou as fronteiras do bairro e culmina no próximo Domingo dia 26 com uma festa de lançamento do cd demo “No bairro”, na Galeria Zé dos Bois no Bairro Alto. A entrada custa 5 euros, com direito a almoço de gastronomia cabo-verdiana e ao cd. Para além dos concertos durante a tarde, vão ser exibidos, logo a seguir ao almoço, os documentários Outros Bairros de Vasco Pimentel e Inês Gonçalves e Um Pantera Negra em Portugal de Rigo 23 e Luis Tranquada.
Eu acho que vou lá almoçar. Mais do que com uma conversa, não há melhor maneira de perceber realmente o que pode ser o K’Cidade do que com um pequeno projecto concreto, já resultado do trabalho desenvolvido junto da nossa comunidade. E não há melhor maneira de perceber, também, do que a nossa comunidade é capaz e tem para oferecer. Neste caso, no contexto musical. É claro que um programa como este, que se propõe a trabalhar connosco por um período mínimo de 10 anos não pode, obviamente, ser resumido na festa de Domingo. Mas há que começar por algum lado.
Para já, e só porque está mesmo em cima da hora, quero dar conta de um pequeno projecto de empreendorismo de um grupo de jovens músicos da Alta de Lisboa, já apoiado pelo K’Cidade e pela associação Freestylaz. O resultado do projecto está aqui, vale a pena ler. O que começou com uma iniciativa local, transbordou as fronteiras do bairro e culmina no próximo Domingo dia 26 com uma festa de lançamento do cd demo “No bairro”, na Galeria Zé dos Bois no Bairro Alto. A entrada custa 5 euros, com direito a almoço de gastronomia cabo-verdiana e ao cd. Para além dos concertos durante a tarde, vão ser exibidos, logo a seguir ao almoço, os documentários Outros Bairros de Vasco Pimentel e Inês Gonçalves e Um Pantera Negra em Portugal de Rigo 23 e Luis Tranquada.
Eu acho que vou lá almoçar. Mais do que com uma conversa, não há melhor maneira de perceber realmente o que pode ser o K’Cidade do que com um pequeno projecto concreto, já resultado do trabalho desenvolvido junto da nossa comunidade. E não há melhor maneira de perceber, também, do que a nossa comunidade é capaz e tem para oferecer. Neste caso, no contexto musical. É claro que um programa como este, que se propõe a trabalhar connosco por um período mínimo de 10 anos não pode, obviamente, ser resumido na festa de Domingo. Mas há que começar por algum lado.
3 comentários:
Boa, Joana! É esta ligação entre pessoas que é precisa para percebermos o que faz uma Fundação num bairro como a Alta de Lisboa. Este post e os outros que prometes fazer vão certamente ajudar-me a ter uma ideia mais clara dos objectivos e do trabalho de campo a realizar.
Boas notícias. O bairro a mexer. Por acaso já tinha visto o cartaz a preto e branco e tive pena da festa não ser aqui, pois poderia levar à participação de mais moradores. Pode ser que não falte muito para termos na Alta de Lisboa espaços onde seja possível realizar este tipo de iniciativas. Estou tentada a ir.
São realmente boas novas para a Alta de Lisboa.
É interessante a abordagem da Aga khan: "Mais do que com os projectos concretos, com a ideia subjacente que não é de “fazer” mas de “capacitar a comunidade para fazer” o que entender que deve/pode/gostava de ser feito.".
Sinto é que a abordagem indicada anteriormente, deve ser (de acordo com o tecido social existente na Alta) sempre complementada com uma componente de ensinamento. Passará essa componente por outras organizações\instituições que poderão eventualmente trabalhar em parceria com a Aga Khan?
Os m eus votos são que a fundação Aga Khan tenha muito sucesso na Alta de Lisboa!
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