Chegou ao fim a nossa sondagem sobre os bancos com encosto. Com 100 votos, sem qualquer rigor estatístico dada a artesanalidade deste tipo de sondagem, supostamente 88 pessoas gostariam de ver bancos com encosto nos referidos parques, mas 12 dos votantes não gostariam.
O tema foi levantado aqui, com o pressuposto errado de que não haveria bancos com encosto na Quinta das Conchas. Distracção minha, porque a verdade é que há. No entanto, pelo que nos foi dito por entidade oficiais, no projecto do Parque do Vale Grande, ou Parque Oeste, não estão previstos este tipo de bancos.
Todas estas questões são discutíveis, cada um há-de encontrar razões para a necessidade dos bancos com encosto, outros poderão achar que representam um perigo público ou um elemento dispensável na vivência do jardim. Mas é curioso ver a evolução que o mobiliário urbano tem tido nas últimas décadas, desde a abundância de oferta do Jardim da Estrela, à inexistência de bancos no Parque Oeste.
5 comentários:
Que giros! Estão presos ao chão? Imagino que sim... só é chato quando nos queremos aproximar para "fechar a roda" de amigos e não conseguimos. São tiques de conversas de café.
Bancos? sim! Para que não seja um mero local de passagem.
E também candeeiros decentes e não aquela iluminação ridícula vinda do chão. O parque oeste parece estar a ser feito só para ser olhado. São as "arquitecturices" em exagero. Aliás, basta ver o trabalho que os acabamentos estão a dar. O tempo passa e não há meio de estar aberto ao público. Estarão à espera que as árvores crescam?
Joana, tem graça que me perguntei o mesmo quando vi os banco. Fui envergonhadamente mexer num, a ver se arredava. Mas não, estão bem presos o que implica um conceito interessante, o do informalismo formal. Faz lembrar o teu post sobre o jogo da malha. Tenho que passar por lá no Verão para ver que uso têm estes bancos.
Pedro,também acho, como já escrevi diversas vezes, que os jardins devem ter múltiplas funções para além do desfrute visual. O "conceito" do Parque Oeste é um pouco estranho, e só na prática iremos ver se resulta. Se aquela ausência de bancos, aquela ausência de candeeiros, aqueles caminhos cruzados, longos para quem quer atravessar de um lado para o outro, propiciam uma vivência e usufruto total do jardim.
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